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História Seu Mordomo 6 anos depois - O passado que nos une


Escrita por: Yaoizada6

Notas do Autor


*Voltei...

Capítulo 26 - O passado que nos une



   -Aonde pensa que vai demônio ?!- Ciel estava na porta do quarto de Sebastian enquanto o mesmo parecia se preparar para uma guerra.
   Ciel estava extremamente irritado, primeiro: o mordomo não aparece para acordá-lo, segundo: Ele fica sabendo através de Bard que Sebastian irá sair sem previsão de voltar e muito menos sem pedir sua permissão, era o cúmulo do abuso, depois que eles tiveram aquela inesquecível "primeira vez", Ciel esperava que pelo menos mudasse alguma coisa na relação deles, mas não. Lá estava Sebastian arrumando suas coisas como se estivesse com pressa de sair dali e Ciel extremamente irritado e ao mesmo tempo magoado com a insensibilidade do mordomo.
   -Muito esperado de um demônio!- a voz ecoou  pela cabeça do azulado.
   Ciel parecia concordar com o que a voz dizia, tanto que apenas deu de ombros e virou de costas para o quarto de Sebastian.
   -Vá, mas fique sabendo que se arrependerá quando voltar e se voltar!- caminhou a passos duros até seu escritório e se trancou.
   Desabou em lágrimas frias que pareciam queimar seus olhos, lágrimas tão sofridas. Já Sebastian não poderia fazer nada em relação a isso, se sentia culpado por deixar seu Bochan em meio a um rio de tristezas, mas tinha que resgatar Amélia primeiro e se ele tentasse falar para Ciel que iria resgatar sua mãe consequentemente receberia um riso sarcástico e debochado do jovem seguido de um tapa por achar que ele estava mentindo.
   Porém antes de partir, ele escreveu uma carta e a deixou sobre a cama caso acontecesse algo com ele Ciel estaria livre para desfazer o contrato, era o mínimo que ele poderia fazer. Saiu da mansão dando de cara com Claude o esperando.
   Ciel queria poder matar Sebastian com apenas um tiro, mas sabia que não seria possível, ao ver a cena de Claude e Sebastian juntos uma raiva o sucumbiu.
    -Não é óbvio? Eles estão juntos!- a voz disse enfurecida.
   Ciel apertou fortemente as cortinas as fechando, tinha tanto ódio que planejava a tortura mais dolorosa para Sebastian caso o mesmo voltasse.
******
   Amélia estava aguardando seu possível julgamento, Grell não lhe dera nenhuma notícia agora ela estava sozinha, mas suas noites pareciam ser de tormenta os sonhos que a lhe confundiam se era real ou não, tudo estava tão sombrio.
   Mas era um alívio saber que todos os dias ou horas que passaram Henry não apareceu para tornar seu pesadelo pior do que já estava. Era incrível como o fim de sua vida seria tão patético afinal: morrer em uma masmorra, tendo sonho perturbadores e se sentindo estranha, realmente era irônico para Amélia pensar que aqui que era o "inferno".
   -Venha Amélia Michaelis- para seu azar Henry estava na porta a esperando- O conselho à espera.
   O sorriso de Henry era malicioso e maldoso, Amélia não poderia sentir nada além de nojo e ódio desse homem, mas se perguntava se o tempo havia passado, se seus filhos haviam a esquecido e Richard estaria casado ou se divertindo por aí, simplesmente não conseguia se lembrar do castelo e nem de seus empregados, só conseguia lembrar daquela parede escura encardida a qual via todo santo dia. Henry a levou pelos enormes  corredores da masmorra, Amélia havia rasgado seu vestido por ele  ser muita longo e correr o risco de rasgar ou ficar encardido e fez um pequeno bordado nas pontas como havia aprendido com Alaya tornando o vestido até suas coxas e com detalhes mínimos nas pontas.
   Ao chegar no destino Henry abriu a porta dupla e empurrou Amélia para dentro trancando a porta em seguida. Todos a olharam com desprezo e sorriram da sua desgraça, no entanto Amélia os encarou com seu olhar inexpressivo e deu um sorriso debochado mostrando que não se importava.
   Um deles tossiu e mudou sua posição para um séria.
   -Vamos começar!- um deles disse.
******
   Era realmente o cúmulo, Richard havia dito milhares de vezes que não queria que seus filhos se metessem , mas lá estava os dois e mais Hannah e Alice. Realmente como ele invadiria o lar dos shinigamis com esse monte de demônios?
   Seu plano era simples: pegar Amélia de volta, fazer dela um demônio, mas antes claro se casaria com ela. No entanto ao ver todos tentando ajudá-lo se sentiu um completo inútil.
   Ele simplesmente fazia de conta que eles não estavam lá e ao abrir o portal todos entraram em um biblioteca.
   -Nossa vocês vieram!- Grell desceu com um livro na mão, antes estava na escada ao lado da prateleira de livros.
   -Poupe-me de seus comentários idiotas Grell- Richard estava impaciente.
   -Hum...- o ruivo bota o indicador sobre os lábios- Ela está sendo julgada melhor agirem rápidos antes que os shinigamis sintam suas presenças- advertiu.
   Os demônios assentiram e entraram em uma espécie de corredor, era silencioso, Richard estava ao lado de Alice, Claude e Sebastian logo atrás. O silêncio era terrível e corredor parecia nunca ter fim, sempre atentos e não achariam estranho se algum shinigami os atacasse de todos os modos eles vieram preparados.
   -Não sabia que demônios poderiam entrar aqui- Henry apareceu encostado na parede encarando os demônios com um olhar de deboche.
   -Também não me agrada ficar ao lado de shinigamis, mas creio que vocês tem algo que me pertence por isso estou aqui, quero-a de volta- Richard disse seco.
   -Fala da humana? Que irônico um demônio arriscar sua própria vida por uma reles humana- Henry ponderou por um tempo- Pensando bem, Amélia está sendo julgada agora então vocês vieram por nada.
   -Ela ainda não morreu, então ainda temos chance- Alice se manifestou.
   -E acha mesmo que eu permitirei tal coisa?!- Henry ergue um enorme machado e ataque para os quatro.
******
   Amélia nem sequer ouvia o julgamento, seus pensamentos estavam nos seus filhos, por algum motivo ela estava preocupada com eles.Quando de repente uma pessoa entra desesperada pela porta dupla.
   -Ei o quê aconteceu?- um dos juízes pergunta.
   -Estamos sendo atacados!- gritou desesperado.
   Os juízes saíram todos sobrando apenas dois para tomarem conta de Amélia.
   -Não deixem ela fugir!- ordenou o último que saiu.
   Amélia riu sarcástica deles.
   -Por quê está rindo?- perguntou um deles.
   -É muito engraçado o modo como se desesperam quando estão tão perto da morte, agem como pássaros  enjaulados.
   Os dois a fitaram com desprezo e Amélia retribuiu o olhar.
   -Se eu matá-la aqui não fará nenhuma diferença, afinal você vai morrer de qualquer forma mesmo- disse um deles sarcástico.
   -Mas acho que viverei tempo suficiente para ver a morte de vocês dois- a morena põe o dedo indicador sobre os lábios- Mas acho que será bem rápido.
   Os dois suaram frio, sabiam que aquele era apenas o jogo de Amélia, mas mesmo assim tinha um certo medo por ela, afinal ela era mulher de um demônio pode até não ter seus poderes mas tinha a astúcia e inteligência de virar o jogo ao seu favor.
******
   -ESSE FOI SEU MELHOR GOLPE?!- Henry dizia com deboche enquanto partia pra cima de Sebastian.
   -Creio que eu ainda  tenha mais uma carta na manga- Sebastian responde sorrindo e com sua velocidade demoníaca aparece bem atrás de Henry.
   Henry sua frio e tenta acertar Sebastian que desvia com destreza. Os outros demônios lutavam contra sete shinigamis, enquanto Sebastian lutava contra Henry, Richard acaba por decepar a cabeça de um dos shinigamis.
   -Realmente aqui está chato!- disse rindo diabolicamente.
   Richard sai do local sendo seguido por dois shinigamis que incrivelmente foram mortos por Alice. O moreno sorriu vitorioso e andou com certa pressa no corredor onde tinha a sala de julgamento que supostamente Amélia poderia estar.
   Se ele ainda tinha esperança de que Amélia ainda estivesse viva provavelmente não, o que ele faria se não conseguisse resgatá-la à tempo provavelmente voltaria para seu castelo agora destruído e viveria sua eternidade sozinho, mesmo assim ele ainda lutava com todas as suas forças para resgatar sua Amélia.
******
   Amélia e os outros dois shinigamis só ouviam os gritos de quem estivesse lá fora. Eles estavam com medo e Amélia sabia disso, ela adoraria vê-los morrer lentamente, por sorte deles ela ainda não poderia fazer tal coisa, afinal estava presa na cadeira.
   -Melhor irmos ajudá-los!- um deles disse.
   -Não! Eles nos mandaram ficar aqui!- o outro disse.
   -Não importa se ficar aqui ou lá fora, iremos morrer da mesma forma talvez até pior- riu maleficamente a morena.
   Amélia nesse momento tinha uma espécie de clipe nas mãos e estava o usando para abrir sua algemas, é lógico que ela também estava com medo e por isso estava tentando se soltar e ir o mais longe possível e assim salvar sua própria vida.
   Sorriu ao finalmente sentir seus pulsos livres, o clipe que tinha era pequeno e um pouco afiado, Amélia sabia que estava lidando com shinigamis novatos, portanto só esperou uma distração e saiu em disparada na direção deles( já que estavam frente a frente), cortou a garganta de um deles e fez o mesmo com o outro que parecia se tremer de medo da morena.
   Usou o mesmo clipe para abrir a porta e saiu correndo pelo corredor. Ouviu uma certa movimentação e acabou por esbarrar em alguém.
   -Onde pensa que vai?!- Henry a puxa pelos cabelos.
   Amélia reage dando um soco que Henry  desvia com rapidez.
   -Humana inútil!- grita ele em seguida aperta o pescoço de Amélia com bastante força.
   Ela começa a perder a consciência aos poucos, mas de repente algo atinge Henry e ele cai se contorcendo de dor, soltando Amélia. 
   -Richard...?- sua voz saiu como um sussurro sofrido.
   Richard correu na direção de Amélia a pegando no colo, a morena estava quase inconsciente, seus olhos estavam quase sempre vida, sua pele gelada ao poucos e sua adição estava quase sumindo, não ouvia praticamente nada. O quê aquele shinigami havia feito consigo?
   Uma mancha negra se formou em um de seus braços, era horrível sentia um dor estranha como se algo a tivesse matando pouco a pouco. Ela queria gritar, se espernear, pedir para que tudo isso parasse, mas algo que a fez sentir mais dor ainda.
   De repente Amélia ver uma enorme espada esfaquear Richard, quando ergue seu olhar ver Henry sorridente enquanto forçava cada vez mais a espada no moreno.
   Amélia sentiu uma vontade enorme de chorar ao sentir sua mão ser tocada pela mão gélida de Richard e as últimas palavras sussurra das por Richard foram essas:
   -Eu te amo Amélia...- ele fechou os olhos pouco a pouco.
   E como fosse as últimas forças restantes de Amélia, ela gritou com todas as suas forças enquanto agarrava o corpo sem vida de Richard.
   Uma dor a atingiu, ela olhou para Henry e seu  sorriso psicótico, era terrível, sentiu sua respiração parar e com todas as forças gritou fazendo todos os vidros do local quebrarem.
   "Descubra sua verdadeira natureza, sua verdadeira forma, seu verdadeiro demônio!" A voz de Alaya ecoou pela cabeça de Amélia.
   Dito essas palavras, os olhos de Amélia mudam de cor horrivelmente para um forte vermelho demoníaco. A dor, a tristeza, a amargura. Tudo  que um dia ela sentiu em cada fase de sua vida estava a atingindo como milhares de facas em seu corpo.
   "Eu lhe dou o meu poder!"
   -Hahahaha!- começa a rir diabolicamente e suas unhas se transformam em garras negras enormes.
   Henry ao ver a transformação da morena fica horrorizado, pega a espada que usou para esfaquear Richard e parte para cima de Amélia que desvia sorrindo do atrevimento do homem.
   "Ele acha que pode 'nos' vencer?!" Riu sarcásticamente. 
   E como um pausa no tempo, Amélia se ver lutando com Henry mas ela não estava lá, "aquilo" não era ela. Mas ainda conseguia ver o corpo de Richard sem vida no chão frio, teve vontade de morrer com ele, mas sabia que isso seria impossível.
   "Tenho algo para te contar." Falou calmamente e Amélia se viu em um jardim de rosas brancas e mais a frente estava Alaya com um vestido branco e os cabelos longos soltos.
   A morena se aproxima da ruiva e a mesmo vira sorrindo para ela.
   -Onde estamos?-  a morena pergunta.
   -Em sua própria dimensão, não se assuste primeiro comece pela pergunta que você quis fazer desde do dia que me conheceu.
   -Eu? Por quê?- Amélia sempre quis fazer essa pergunta, mas lhe faltava coragem.
   -Bom primeiro: Você nunca perguntou para seu pai sobre o passado da família Michaelis?
   Amélia estranhou a pergunta negou com a cabeça um pouco desconfiada e Alaya continuou.
   -Muito antes de você ou seu pai nascer a família Michaelis sofreu uma terrível maldição- Alaya suspirou- Foi  a ira do próprio Satanás que queria algo que só essa família tinha.
   -E o quê seria?
    20.000 anos atrás
   A família Michaelis era composta por sete filhos, sendo duas mulheres e cinco homens, sua vida e estabilidade financeira era boas, no entanto seus filhos viviam bebendo e se divertindo com prostitutas, mas isso nem de longe era o pior dos problemas, durante algumas aposta Liel o filho mais velho acabou perdendo boa parte de seu a herança e ainda ficou devendo para o apostador, mas ao contrário do que ele imaginava a pessoa a qual perdeu a aposta propôs uma oferta um tanto estranha.
   Ele disse: Quero sua irmã mais pura.
   Logicamente Liel recusou e então a pessoa desapareceu por um longo tempo voltando depois de cinco anos parou Liel quando o mesmo estava com uma prostituta e lhe disse: Se não me der a sua irmã mais pura, eu amaldiçoarei seus irmãos.
   Liel sentiu um medo e um calafrio descomunal, saiu correndo sem rumo deixando a prostituta sem entender o que havia acontecido. Ele achou que não poderia ser pior, até que começou a ter sonhos tão bizarros assustadores quando essa mensagem. E toda ela acabavam em "o seu tempo está acabando!"
   Liel não sabia mais o que fazer, já no topo da loucura, sonhos, mensagens em sangue no seu quarto, afim de acabar com seu sofrimento se jogou de um penhasco dando fim em seu própria vida.
   O patriarca da família ao saber da tragédia, seu coração se abalou, ele não sabia o "por quê" de seu filho ter acabado com a própria vida, mas rezava para que não acontecesse com os outros que se encontravam muito doentes, mas infelizmente para a tristeza do Sr. Michaelis, seus filhos morreram um a um, até só sobrarem Lukia e Marie, suas únicas filhas mulheres, no entanto começou a ter sonhos estranhos, todos eles diziam:" a dívida agora é sua, quero sua filha mais pura!"
   E ele que pensava que nenhuma desgraça faltava mais acontecer, mas em uma noite fria Marie acordou com sintomas estranhos, ela rosnava enquanto se remetia na cama, sua pele estava mais branca que o normal é seus olhos estavam vermelhos vivo, o homem estranhou mesmo assim ousou aproximar-se da menina e a mesma lhe desferiu um tapa no rosto. Começando a rir diabolicamente enquanto dizia: Quero sua filha mais pura. 
   E não restou dúvida, Marie estava sofrendo uma possessão demoníaca, era algo quase impossível na época que estavam, o homem tão desesperado aguentou isso por três meses, mantendo sua filha presa na cama, sem comer, porque a mesma não queria e aos poucos ele viu que Lukia estava ficando desnutrida  e quase desfalecendo e o demônio sempre dizendo: Quero sua filha mais pura!
   Mas será que ele poderia abrir mão de sua filha? De uma de suas únicas filhas? Ele estava dividido, ao mesmo tempo que tentava manter sua própria sanidade.
   E como como um apelo ele perguntou ao demônio:Como faço para dá-la a você?
  O demônio riu e estendeu um papel mofado para o homem onde havia uma espécie de ritual, explicou como era feito e em seguida sumiu, o homem como fora orientado fez o ritual e deu a sua filha mais pura:Lukia.
   Lukia quis se revoltar, chorar de ódio e de raiva por ter sido dado ao Diabo, mas nada podia fazer, seu destino foi exatamente esse: a rainha do inferno e mãe do filho de Satanás. 
   E quanto  a família Michaelis, o patriarca acabou tirando a própria vida em desgosto e quanto a Marie, ela preservou os bens da família e deu continuidade a linhagem.
******
   -Mas o quê você tem haver com a minha família?!- Amélia pergunta indignada.
   -É simples, eu sou a "filha mais pura" e meu  nome de humana era Lukia Michaelis, portanto somos parentes minha querida Amélia.
   -AHN!?- Amélia quase caiu para trás com esse confissão.
   Alaya por outro lado riu e caminhou até Amélia.
   -Eu ainda não terminei ainda, falta a sua segunda pergunta- A ruiva veste um sorriso cínico.
   -Err...queria saber se você estava comigo esse tempo todo, digo dentro de mim...?
   -Bom, você já ouviu falar que todos merecem um segunda chance?
   A morena negou várias vezes.
   -Eu li em alguns livros que passado é passado, não adianta tentar repetir nada, acaba no mesmo resultado- Amélia deu de ombros.
   -Eu...quero me tornar humana novamente, reencarnar para ser mais específico....No entanto eu preciso passar meus poderes demoníacos para um humano e eu escolhi você... Pronto pode fazer a terceira pergunta.
   -Eu queria saber sobre....a empregada  do castelo...
   -Alice...- Alaya se entristeceu um pouco- Bom eu a conheço desde o dia que eu me tornei um demônio, então ela sempre esteve ao meu lado.
   Amélia tentava decifrar as expressões  de Alaya, parecia um pouco triste, mas também feliz ao lembrar de Alice.
   -Você a ama- sussurrou para si mesma.
   -Como?- Alaya corou no mesmo instante se entregando.
   -Sabe que ela sempre esteve conosco, mas eu acho que ela é muito solitária.
   -O quê quer dizer com isso?
   -Que você quer reencarnar com ela, mas se sente insegura se ela gostaria de encontrar você em outra vida- a morena concluiu.
   -Err...
  -Não precisa  sentir vergonha, afinal amar não é pecado.
   Alaya sorriu satisfeita e empurrou Amélia para que a mesma voltasse para a dimensão atual. A morena viu que ainda estava com Richard em seus braços, mas parecia tão silencioso,  Henry estava imobilizado por Claude e Sebastian.
   Amélia suspirou e acariciou a face de seu amado, tão pálido, tão belo. Todos a olhavam com curiosidade.
   -Mas como eu não pude perceber!- Amélia exclama e em seguida olha diretamente para o moreno.
   Botou as duas mãos na testa do moreno e fechou os olhos fortemente:
   -Duranda la durandara, sirios me- disse de forma melódica.
   Richard não respondeu,as contrário do que Amélia esperava,  uma luz dourada brilhou da ferida do moreno.
   "Cure, feche, regenere, torne-se carne impenetrável!" A voz de Alaya era presente no feitiço.
   "O meu feitiço foi silencioso, ele é muito poderoso para  ser dito em voz alta!"
   "Agora és um demônio junto ao seu dono, Amélia Michaelis!"

 



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