1. Spirit Fanfics >
  2. Seu olhar, teu sorriso. >
  3. Cumprimentando um velho amigo

História Seu olhar, teu sorriso. - Cumprimentando um velho amigo


Escrita por: Lira-nee

Notas do Autor


- fiquei numa matéria então meh pra minhas ferias, mas ta aí mais um capítulo.
- como tou sem tempo peguei essa imagem que é mais ou menos um trecho da história
- é isso ae

Capítulo 3 - Cumprimentando um velho amigo


Fanfic / Fanfiction Seu olhar, teu sorriso. - Cumprimentando um velho amigo

Uma música familiar está tocando e o sonolento esqueleto pega seu celular e o abraça pensando ser sua adorável e confortável trouxa no formato de sua amada.

— Frisk… — sussurra sonolentamente.

— S-Sans?

— ah… como é bom ouvir sua voz… faz tempo… que não escuto…

Frisk ficou quieta, era a primeira vez que Sans falava algo do tipo para ela. Ficou pensando no que responder até que ouviu um pequeno ronco que confirmava que ele havia atendido o telefone dormindo. Ela ficou rindo já que era raro pegar ele com a guarda baixa.

— sentiu saudades… de mim? — arriscou fazer uma pergunta esperando alguma resposta, mas apenas ouvia o silêncio e o leve som do respirar de Sans. Era curioso, já que ele não tinha pulmões para respirar.

—… claro… ouvir sua voz… sempre me deixou feliz. — ele a interrompe de seus pensamentos, pegando-a desprevenidamente com essa declaração verdadeira, talvez. Ouvir isso fazia seu coração bater mais forte e a vontade de querer mais a motivou.l

— Também sinto isso Sans… faz bastante tempo que não conversamos… como você está ? — responde sussurrando, provavelmente evitando que alguém a ouvisse.

— deitado… versando… comcê.

— hahaha… bobinho.

— inho? Heh… só se for… por…cê — e beijou o celular sem fazer nenhum barulho— Seria bom… se a gente… ísse um dia… desses…

— sair…?

— im…

— Pode ser… eu queria comprar um presente para a mamãe.

— Toli?

Frisk se espocou de rir, não esperava que ele respondesse assim.

— sabia que eu… era uma Sanssaçãozendo… cê rir… sim. Pena… qui não…tou endo.

— hehe não se preocupe,da próxima vez vamos nos divertir juntos.

— cê… promete...

—Claro… isso se você não se esquecer também.

—… que não… vai… abandonar… que… vai ser… só… minha?

—… companhia? — completou sem jeito.

—… pre…

Frisk não entendeu o que Sans havia dito no final e como ele apagou de vez ela achou melhor desligar o celular, mas de certa forma estava feliz por ter ligado para ele.

Na manhã seguinte Sans acordou muito melhor do que esperava, parecia até que tudo que havia acontecido ontem tinha sido um sonho ruim… já que havia ouvido uma declaração de sua amada em seus sonhos.

Sabia que não deveria alimentar esse tipo de sentimento, mas seus sonhos não ajudavam muito principalmente porque dessa vez ele havia chamado para passear e ela aceitou.

Seria tão bacana… nos iríamos para waterfall procurar um jóia muito bonita que combinasse com ela, com seu sorriso. — pensou até que sua alegria tinha sido desmanchada.

— Uma chamada recebida de madrugada… de Frisk? — resmungou baixinho, até se tocar que a sensação de ter falado com ela de verdade foi real… e que ele deveria ter falado alguma besteira. 

— Merda, merda, merda, merda… Será que eu convidei ela pra sair?! E ela aceitou de fato? — ligar para ela e perguntar é muito rude e poderia magoa-la… mas se não for buscá-la… vou ser considerado um insensível… Que eu faço?

Sans se arrumou rapidamente e foi atrás dela, conhecendo Frisk do jeito que era já teria ido para waterfall sozinha e isso iria dar problemas já que a regra era sempre alguém acompanhando ela para evitar possíveis problemas e…

*um grito baixo *

— Fris- pirralha!?

Ela estava bem na frente de sua casa pronta para bater na porta, o susto fez com que os dois se encarassem, ninguém estava pronto para se encontrar.

— Seu saco de ossos idiota!! Você assustou ela!

— não era minha intenção… não sabia que… vocês estariam aqui na porta.

—… aconteceu alguma coisa? Você parecia nervoso. — perguntou Frisk

— Nope, impressão sua… e você, por que você veio aqui?

— Está insinuando o que? Por um acaso você não quer a gente aqui?! — Respondeu Flowey entre o cabelo de Frisk, parecendo ser um acessório muito fofo.

Você seria o único que eu não gostaria de ver agora… meu caro Floweyfuzilou ele com seu olhar sinistro.

— Claro que não, a casa dos esqueletos está sempre aberta para Frisk, entendeu… Flowey? Além disso queria saber se ela não precisava de ajuda… — Merda falei demais…

Ajuda? — Ambos de indagaram.

—errr…. Exato… ajuda com o presente da Tori.

— Nossa, por um acaso você é um vidente Sans? Era exatamente isso que eu vinha te pedir. — respondeu incrédula.

— Co-como você sabia disso? — Flowey perguntou pasmo.

— Sentido de esqueleto. — respondeu piscando, um pouco aliviado pelo fato do sonho ter ajudado, mas um pouco triste porque tinha sido apenas outro sonho.

— te ferrar com seu sentido de esqueleto… — Ele se arrumou nos cabelos dela não querendo ver a cara do Sans.

— Não sabia que vocês esqueletos tinham essa habilidade de prever as coisas… — Frisk estava muito empolgada, claro aprender coisas novas sobre os monstros a deixava muito feliz principalmente sobre esqueletos e Sans sabia disso e se aproveitava.

— Nope~ Mas você está duvidando do meu sentido? Posso sentir que você vai ter um momento feliz agora. — e se aproximou dela enquanto Iam caminhando para Waterfall.

— como você sabe disso? — Perguntou Frisk com uma cara de deboche e Flowey odiou isso e começou a fazer suas “balinhas da amizade” em um sinal de “Caia fora”

Sans ignorou e a levou para uma pedra mais próxima deles e subiu em cima ficando um pouco mais alto do que ela.

— Ora, porque sua saúde está melhor ao ponto de vir me visitar e me convidar… — falou enquanto fingia que ia tirar algo de seu cabelo e bateu de leve no Flowey — para ajudar a procurar o melhor presente… — sua mão estava quase acariciando ela quando percebeu que outros monstros estavam olhando — para a Toriel. — Finalizou olhando de volta para waterfall e continuou caminhando na frente.

— Seu esqueleto mald-

— Opss parece que um inseto ia devorar você Flowey… por sorte eu peguei ele e agora vou soltar… Isso mesmo amiguinho, voe para bem longe e não coma coisas estranhas novamente.

Flowey sempre teve a magia de tirar ele do sério quando estava perto dela e Sans odiava isso já que sempre ia fazer uma brincadeira além dos limites de seus sentimentos.

Como estava sem coragem de olhar para Frisk ele foi andando bem rápido na frente dela que não conseguiu acompanhar ele. Bem a frente algo chamou sua atenção e o puxou na direção da parede.

— Que mer- — e uma gosma preta começou a rodear ele impossibilitando de falar ou se mover.

Essa não! Essa gosma vai me consumir… — pensou desesperado e tentou atacar com seus ossos, no entanto a gosma pegou sua alma, desfez tudo e finalmente prendeu todo seu corpo não dando oportunidade de respirar, ver ou sentir algo.

Quando se deu conta estava num local todo escuro, solitário e agonizante. Do chão começou a brotar um líquido negro pegajoso que prensava seus ossos, tornando tudo doloroso em cada ossinho de seu corpo.

Quando aquilo chegou em sua cabeça perdeu a consciência definitivamente no meio da escuridão total.

.

.

.

— Seu saco de ossos inútil! Resolveu dormir no meio do caminho?! — Flowey mexia seu corpo com as folhas de seu corpo. — sem resposta… ENTÃO VOU ACERTAR MINHA BALAS EM VOCÊ SEU ESTÚPIDO HAHAHHAHAHAHAH— e um monte de balas se formaram ao redor de Sans

— estranho… nem mesmo assim… ele respondeu…

— Achou ele Flowey ? — vinha Frisk do outro lado do corredor.

— Sim… mas ele ta desacordado.

— ele não ta dormindo?

— Nah, já testei e mesmo se tivesse dormindo… ele teria acordado com minha ameaça.

— Haha acho engraçado como vocês se dão tão bem… já que se conhecem para caramba.

É engraçado porque você não percebeu os sentimentos dele e ele não os aceita… ainda bem, pelo menos para mim por enquanto. — pensou em responder, mas achou melhor ficar quieto e olhar pro esqueleto encostado na parede.

— não gosto dele…

— hm… ciúmes? Hahaha você sempre foi possessivo.

— claro… PORQUE VOCÊ A MINHA- — uma sensação estranha veio de Sans que fez o Flowey parar e mover-se para perto de Frisk que estava uns 2 metros de distância  

Sans começou a mover lentamente seus dedos e depois de uns segundos levou sua mão ao rosto.

— S-sans? — Arriscou Flowey sabendo que tinha algo de errado.

Ele virou o rosto na direção da jovem e da flor, mas seus olhos não brilhavam tornando tudo mais sinistro.

Merda… Frisk não pode correr e nem enfrentar “ele”… e mesmo que eu consiga algum tempo… “ele” vai pegar ela…. Flowey pensava num plano o mais rápido possível.

Sans começou a levantar-se desajeitadamente se apoiando pela parede.

— EU SEGURO ELE! AGORA FUJA! — Gritou Flowey preparando suas raízes para atacar ele, mas Frisk ficou imóvel em seu lugar o deixando desesperado. — Não é hora para você ficar congelada de medo! Saia logo! 

Mas ela apenas sorri para Sans deixando a flor nervosa ao ponto de usar suas raízes envolta de Frisk para retirar de lá.

— Pequena flor… temo que você não vai fazer isso. — e Sans paralisa Flowey.

— F-Frisk…

— Não se preocupe, ele não vai me machucar.

E então “Sans” libertou Flowey que estava super confuso, não era o saco de ossos sorridente de sempre porque nunca o chamou de “pequena flor”, mas era alguém que ela conhecia.

— Pirralha… não sabe como comprimentar um velho ami- —E Frisk se jogou num grande abraço e ambos caíram no chão.

— hahahah acho que quem é o pirralho agora é você! — Ela levantou o pequeno esqueleto em seu colo o deixando um pouco aborrecido — me diga como é a experiência de ser um baixinho? — e acariciou a cabeça dele como se fosse uma pequena criança.

—… é bem irritante… mas de certa maneira confortável?

— hahaha suas respostas são sempre hilárias Doutor Gaster.

— E você continua adorável como sempre, pequena Chara.


Notas Finais


Flowey e leitores: Whaaaat


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...