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História Seu Pecado - XIII - Não quero pagar esse preço por meu pecado.


Escrita por: JulisBW_

Notas do Autor


Bom, mais um capitulo para voces <3 GENTE 43 FAVORITOS <3 O QUE É ISSO <3 VOCÊS SÃO MUITO LINDAS MESMO.

LEIAM AS NOTAS FINAIS
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LEIAM AS NOTAS FINAIS
LEIAM AS NOTAS FINAIS.

O CAPITULO AINDA ESTÁ SEM REVISÃO, PORQUE ESTOU MORRENDO DE SONO.

Capítulo 13 - XIII - Não quero pagar esse preço por meu pecado.


Fanfic / Fanfiction Seu Pecado - XIII - Não quero pagar esse preço por meu pecado.

- Srta Haruno, sua vez. – O juiz falou dando a voz a Sakura, para entrevistar o homem no banco de testemunhas.

- Sr. Inuyasha, o senhor presenciou o despejo do material tóxico no rio Hudson? – O senhor gelou, era apenas um supervisor da da empresa que Sakura estava processando, e provavelmente perderia o emprego se falasse o que não devia.

- Bom, eu tenho a vista meio alterada, posso ter confundido. – Ele tentou argumentar.

- Senhor, devo lhe lembrar que você está sobre juramento, e que a pena por perjúrio em segundo grau é de 1 a 4 anos? – A mulher imponente contestou a resposta, intimidando o homem sentando a sua frente.

- Mas eu não posso afirmar com certeza. – Ele gaguejava enquanto tentava escapar daquela situação.

- Sim ou não, Sr. Inuyasha? – Sakura perguntou mais uma vez, dessa vez elevando o tom de voz.

O homem no entanto ficou calado, e a mulher foi obrigada a apelar para o poder do juiz para obriga-lo a falar.

- Sr. Inuyahsa, responda à pergunta. – O homem sentando na cadeira maior o martelo na mão falou com a voz soberana.

- Eu uso a 5ª emenda. – Sakura sentiu todo o seu corpo ferver de raiva, aquele homem era uma das únicas chances de vencer o caso que trabalhara duro por muito tempo, sua reputação de invicta iria por água a baixo, e um dos seus melhores clientes iria a falência com o preço da multa, e aquele homem resolve usar a emenda que o impede de testemunhar pois pode ser prejudicial a ele próprio.

- Tudo bem, vamos reformular, a quanto tempo trabalha para Shining Co? – Ela respirou fundo, e virou-se para o homem.

- Seis anos. – Ele respondeu prontamente.

- E a quanto tempo está no seu atual cargo? Que é de? – Ela deu a deixa para que ele continuasse, pois mesmo que já soubesse o cargo, queria ver o júri absorver a reação.

- Supervisor de lapidação, 3 meses. – Ele respondeu, e Sakura ia aos poucos conseguindo o que queria

- O senhor tem três filhas? Uma delas com uma grave doença cardíaca, certo. – Ela perguntou e imediatamente o advogado dele retrucou.

- Objeção, relevância? – Ele praticamente gritou para o juiz que não o encarou com bons olhos pelo barulho desnecessário na corte dele.

- Senhorita Haruno? – Ele deu a palavra a mulher, para que se explicasse.

- Quero mostrar ao júri a relação do senhor Inuyasha com a empresa, e a importância do cargo na vida pessoa dele.

- Protesto negado. – Sakura respirou aliviada, podia seguir com a sua linha de raciocínio. – Sr. Inuyasha responda a pergunta.

- Sim, tenho três filhas. – Ele respondeu a contragosto.

- Qual era o seu cargo anterior? – Perguntou diretamente.

- Motorista de minérios especiais. – Ele explicou.

- Então, três meses atrás, quando a empresa alegadamente teria despejado lixo tóxico no rio Hudson, o senhor foi promovido a um cargo com altas regalias e um salário. – Sakura pegou uma folha com informações e finalizou. – Cinco vezes maior que o seu anterior, me parece um pouco suspeito.

- Protesto, argumentação. – Toneri argumentou, e Sakura estava realmente saindo do sério, mas o protesto dele tinha até fundamento.

- Concedido, Srta Haruno, a pergunta. – Ele pediu, me olhando feio, o Juiz Dodges não gostava de sessões longas, e aquela já tinha se arrastado por cerca de 3 horas.

- Tudo bem, o senhor foi ou não pago pela Shining Co para encobrir o despejo ilegal? – Sakura foi direto ao ponto, ele não podia mais usar a quinta emenda, e dessa vez ela iria pega-lo.

O homem, no entanto, ficou mudo, e ela resolveu jogar uma das suas cartas na manga, talvez a última, quando um dos seus assistentes entrou no tribunal com uma pasta na mão. – Eu gostaria de submeter a corte, prova de exibição Nº 32, um extrato das transações bancárias do Senhor Inuyasha, nos últimos três meses ele vem recebendo um pagamento mensal de uma conta na suíça, de cerca de meio milhão de reais. – Ela conseguia fazer Toneri se irritar profundamente em seu lugar.

– Meritíssimo, não fomos apresentados com nenhuma nova evidência. – Ele alegou, completamente fora de si, ele não se arriscaria perder, principalmente para Sakura.

- Meritíssimo, como pode ver, fui introduzida a esta evidência, solicitei acesso aos registros bancários do senhor Inuyasha, desde o início desse processo, fui privilegiado com evidências apenas agora. – Sakura disse, soando irônica.

- Advogados, aproximem-se. – O juiz pediu, e eles seguiram.

- Srta Haruno, esse não é o procedimento padrão, mas por ter sido solicitado com meses de antecedência, vou aceitar. – Ele argumentou em defesa da mulher, que sorriu de canto para o homem à sua frente, completamente derrotado.

- Sr Inuyasha, quem faz esses pagamentos? – Sakura voltou-se para sua testemunha.

O homem estava suando, completamente nervoso, estava em um beco sem saída, se fosse preso, suas filhas não receberiam tratamento, e se denunciasse a empresa, ficaria sem trabalho, mas ele já tinha uma boa quantia em dinheiro referente aos três meses, mas ainda assim, não sabia do que aqueles homens seriam capazes, mas estava decidido a fazer a coisa certa.

- Shining Co. – Sakura sentiu a felicidade correr por todo o seu corpo ao ouvir aquela resposta, enquanto Toneri se remexia em sua cadeira, inquieta e puto.

- E por que eles fazem esse pagamento? – Sakura finalizou com imponência.

- Para que eu não conte que os vi despejando lixo tóxico indevidamente no rio Hudson. – Após isso, o julgamento foi por água a baixo para o lado da empresa de mineração, a punição pelo despejo tinha sido aumentada depois do depoimento de inúmeras pessoas que foram prejudicadas no quesito saúde pela água contaminada.

O júri tomou sua decisão algumas horas depois, e como Sakura não podia sair do tribunal, ligou para Sasuke buscar sua pequena.

- Sasuke, oi? – Ela falou gentilmente ao telefone, desde a briga pela manhã, não queria ser fria com ele.

- Oi. – Mas dessa vez, a frieza partiu da parte dele, e Sakura queria se sentir ofendida, mas por algum motivo não conseguia.

- Eu estou em corte, estou esperando o veredicto, não vai dar tempo, pode buscar a Sarada? E ficar lá em casa com ela? – Pediu com a maior das calmas. – Ela tem a chave.

- Posso busca-la, mas vou leva-la para minha casa, acabei de comprar um condo, no prédio vizinho ao seu. – Sakura arregalou os olhos com aquela informação, mas antes que pudesse dar uma resposta, seu assistente a chamou, pois o júri tinha tomado a decisão.

- Tudo bem, me mande por mensagem o prédio e o número para que eu possa busca-la. – Sakura aceitou contrariada, não tinha muita opção.

Ela entrou confiante e saiu ainda mais, ao lado do CEO da empresa, Tobirama Senju, ela sorria radiante, era um dos maiores casos da sua carreira, e podia dizer orgulhosa que saiu vitoriosa, a empresa Shining Co foi obrigada a pagar aos ambientalistas, uma multa equivalente a 800 milhões, e ainda arcar com as despesas médicas da população prejudicada.

- Bom julgamento, Haruno. – Toneri saiu da sala, com aquele sorriso arrogante que Sakura tanto detestava, as vezes sentia-se complemente suja ao lembrar que transara com aquele cara.

- Não posso dizer o mesmo Toneri. – O segundo nome dele era extremamente complicado, então as pessoas o tratavam formalmente pelo primeiro.

- Sempre confiante demais, um dia essa crista cai. – Ele disse, enquanto caminhava em direção a saída do tribunal.

- Ele acabou de me chamar de galinha? – Sakura semicerrou os olhos, e o encarou, fazendo um bico que arrancou uma risada sorrateira de Tobirama, chamando a atenção dela.

- Acho que ele não reconhece a derrota para uma bela dama. – Ele era um senhor bastante atraente, Sakura tinha que reconhecer aquilo, ele tinha um olhar misterioso, e até sexy, pensou a garota. – Aceitaria sair para jantar comigo para comemorar? – A mulher corou na mesma hora, ficou sem acreditar que ela realmente a estava chamando para sair.

Não, não, era só para você ficar na minha imaginação. Tobirama tinha um físico excelente para sua idade, Sakura mesmo com o salto alto, ficava apenas a altura do queixo do homem, e ele poderia facilmente envolve-la, ou pega-la pela cintura, joga-la contra a parede, e... Sakura nesse momento arregalou os olhos com o tipo de pensamento que estava tendo, fazia apenas algumas semanas desde que Sasori tinha ido embora e sua vida tinha virado de cabeça para baixo.

- Ah, Sr. Senju, teremos que remarcar, já me atrasei para buscar minha filha, não serei bem recebida se demorar mais. – Sakura disse, tentando se livrar daquela situação, apesar de não saber se realmente queria.

- Com esse corpo, ninguém diria que já é mãe. – Comentou de uma maneira cavalheira. – Perdão, se isso pode lhe ofender, e a mulher sorriu, e disse que não se importava. – Mas é casada com o pai da menina? Nunca a vi de aliança. – Poucas pessoas fora do trabalho e o circulo mais próximo sabiam de Sarada, tentava esconder a menina da mídia, e de todos, justamente por causa de Sasuke. – Não, somos separados. – Disse eloquentemente.

- Tudo bem, srta. Haruno, aceita então, uma carona para casa? – Ele continuava sendo extremamente cavalheiro, e talvez aquilo devesse incomodar Sakura, mas estava gostando tanto de ser cortejada por um homem como aquele, a garota sabia que tinha seus atrativos, mas não se achava linda, muito menos sensual como alguns insistiam em dizer que ela era.

- Vou ter que recusar novamente, meu carro está lá fora, e tenho que passar na casa do pai da minha filha para busca-la, seria abusar muito da sua boa vontade. – Ele riu, e ela corou novamente, Tobirama estava sendo um ânimo perfeito para seu ego.

Conversaram um pouco mais até a saída da corte, seguiram para seus carros, e seus caminhos diferentes, só depois de tudo, e uma boa música, Sakura se divertia ao som de Panic at The Disco! Quando finalmente lembrou da mensagem de ajuda de Ino, mandou uma mensagem para Sasuke dizendo que demoraria mais um pouco, e seguiu para a casa da amiga.

Chegou ao prédio onde Ino morava, viu que a luz da sacada do seu apartamento estava apagada o que não era comum para aquela hora, procurou a chave reserva do apartamento que ela tinha, e não achou, mas como achou que a loira estaria em casa com um pote de sorvete na mão assistindo Grey’s Anatomy, e sonhando com um romance estilo Meredith e Derek, e chorando. Ela subiu, estava muito feliz por ter ganho o caso, mas não podia jogar na cara dela, pelo menos não agora. Chegando no andar, ela saiu do elevador, bateu suavemente na porta e ouviu o barulho de vidro quebrando.

- Ino, é você. Sou eu, Sakura, abre aqui. – Ela pediu, mas não ouviu resposta, nem som de passos, nada vindo de dentro do lugar. – Ino, Ino. – Ela continuou a bater incessantemente na porta, na esperança da amiga atender e nada, pegou o telefone e ligou para a garota, ligou pelo menos umas quatro vezes antes de entrar em pânico, tentou então outra pessoa, e discou outro número.

- Shikamaru? – O moreno atendeu rapidamente, o que era estranho.

- Oi, você ainda a chave mestre do apartamento da Ino, ela está mal, e não me atende, estou com medo dela ter desmaiado ou coisa do tipo, porque eu ouvi um barulho de vidro quebrando, e não dá tempo de ir na minha casa procurar a minha, e como você mora aqui perto. – Falei, explicando rápido demais, mas Shikamaru era bem inteligente, então me entendeu

- Então, eu não tenho mais, mas posso ir até aí ver se ela atende por minha voz, ou pelo menos para derrubar a porta. – Shikamaru era o melhor amigo de Ino, a família dele se mudou para o Canadá alguns anos da de Ino vir para os Eua, e eles se conheceram na faculdade, e se deram super bem, chegaram até a namorar por um curto tempo, mas eram muito incompatíveis, ou melhor, até os irmãos Sabuku aparecerem na vida deles.

- Tudo bem, eu vou ligar para o Deidara então. – Falar com o irmão de Ino não seria o problema, e sim com a parte dele que era melhor amigo do homem que Sakura tinha quebrado o coração, então, sentiu-se mal em ter que o incomodas, apesar de se gostarem muito, desde que terminou com Sasori, não teve chance de falar com ele.

Discou o número, e até hesitou, mas ao bater na porta de Ino e não obter nenhuma resposta, sentiu o desespero tomar conta da hesitação, e ligou, esse demorara a atender, e só veio responder na segunda tentativa. – Oi Sakura. – Ele falou calmo.

- Deidara, eu estou aqui na porta da Ino, e ela me mandou uma mensagem pedindo ajuda, mas eu estava no tribunal e não pude atender, e agora ela não responde a porta, ouvi um barulho de vidro quebrando e estou com medo de que tenha acontecido alguma coisa com ela, você ainda tem a chave reserva? – Deidara parecia calmo até Sakura terminar sua fala

- Tenho sim, tenho, estou indo para aí, continua batendo, estou na casa do Tobi, não demoro a chegar. – Ele desligou o telefone, parecendo afobado ao fim da ligação, Sakura não sabia mais o que fazer, o prédio não tinha porteiro, por isso não poderia pedir por uma chave, e aquela maldita porta parecia ser muito resistente, e para piorar, Ino era a única que morava no andar

Alguns eternos minutos depois, Shikamaru chegou com um molho de chaves, e com ar ofegante, parecendo que tinha vindo correndo, ele começou a tentar uma por uma, mas nenhuma parecia entrar na merda da porta, Sakura estava começando a perder a paciência, e já queria ligar para um chaveiro, mas não conhecia nenhum, e provavelmente eles estariam fechados a essa hora.

Deidara finalmente chegou com a chave da porta, mas para a infelicidade de todos, a chave não era mais aquela, Ino tinha trocado a fechadura algumas semanas atrás, e agora todos estavam preocupados do lado de fora da porta, tentando incessantemente derruba-la mas daí me veio um pensamento meio louco na cabeça, ela provavelmente me odiaria por isso depois, mas lembrou de mais outra pessoa que poderia ter essa chave, pegou novamente o telefone e discou o número de Sai. O albino não demorou a atender o celular e pareceu genuinamente surpresa.

- Sakura, se isso for uma tentativa estúpida da Ino de falar comigo, diga que ainda não estou disposto. – A rosada sentiu irada naquele momento, quem ele pensava que sua amiga era, uma desesperada qualquer, ele nem valia tudo isso.

- Não. – Disse fria e pausadamente. – Ino se trancou no apartamento, o que eu imagino tenha algo a ver com você, não atende ninguém, e eu ouvi vidro quebrando dentro da casa. – Sakura respondeu.

- Talvez ela não queira falar com vocês. Acho que deveriam respeitar isso. – Respondeu irônico, mas isso só fez Sakura explodir

- Olha aqui seu idiota, eu não estou com paciência para você agora, ela fez merda, fez, mas ela está precisando da minha ajuda, e pouco me importa o que ela quer, e muito menos o que você acha, agora você pode trazer a merda da sua chave aqui? – Sakura esperneou pelo outro lado da linha, de uma maneira assustadoramente intimidante, e Sai respondeu apenas com já vou.

Eles continuavam insistindo na porta, e sem resposta, o que frustrava Sakura cada hora mais, chegando a dar chutes na desgraçada. – Arg, porque merda ela tinha que pôr uma porta tão resistente. – Sakura pigarreou, chutando ela de novo.

- Minha irmã é meio insana com isso de segurança. – Deidara respondeu. – Mas quando se trata de homens é um caso perdido. – Disse o loiro enquanto Sai se aproximava, e o recebia com o sorriso falso assustador dele.

- Já não era sem tempo. – A rosada reclamou.

- Desculpa, não achava a nova, achei que só tinha a antiga. – Ele se prontificou a abrir a porta, e por alguns segundos, teve um vislumbre de uma das piores cenas da sua vida, Ino estava caída no chão sobre um vaso de flores quebrado, com pedaços penetrado o corpo dela, e o sangue escorrendo pela sala.

Sai correu em direção da namorada, virou o corpo dela com cuidado, analisou desesperado toda a cena, e Sakura já começava a chorar. – Liguem para ambulância, agora, pelo amor de Deus. – Ele pediu em pânico. Deidara se aproximou e tentou afasta-lo devido ao extremo que ele se encontrava, mas o albino não quis se afastar.

- Merda, isso é minha culpa, porra, o que eu fiz? – Ele se crucificava, e tentava ajeitar o corpo de Ino ao seu lado, enquanto fazia torniquetes para o sangue parar de jorrar, o curso de primeiro socorros que fizeram juntos no verão tinha sido de muita utilidade.

Deidara decidiu parar de impedi-lo e começou a ajuda-lo, juntos pegaram o corpo e desceram o elevador e até Shikamaru que era extremamente calmo, perdeu a calma naquele momento, ligou para emergência naquele instante, e eles pediram 2 minutos para alcançarem. Sai colocou a mulher nos braços, enquanto Deidara seguiu para buscar o carro, ele estava visivelmente abalado, e Sakura no meio das suas lágrimas  podia perceber o pedido de perdão dele no ouvido de Ino, mas a cabeça dela girava, pegou o celular da loiro, e as chaves, fechou e desceu em seguida.

A ambulância não demorou muito, e todos seguiram em seus carros para o hospital, exceto Sai, que ficou dentro da ambulância junto com ela.

A chegada no hospital foi um pouco dramática demais, pois Ino acordou dentro da ambulância, devido as paramédicas e começou a gritar para que Sai se afastasse, mas o albino não tinha para onde ir, quando desceram na porta do hospital, ele saiu, e ficou do lado de fora esperando os outros.

- Ela acordou. – Disse para o irmão da garota que foi o primeiro a chegar no lugar, enquanto Sakura e Shikamaru o seguiram lentamente e ele ficou do lado de fora, enquanto ela era atendida na sala de emergência mesmo, aparentemente, tinha sido apenas cortes superficiais, mas pela quantidade deles, o sangue que jorrou era admissível, nenhuma veia ou artéria tinha sido atingida. Sai estava agoniado do lado de fora, esperando por respostas.

Sakura foi a primeira a sair, e o encarar. – Bom, não foi nada grave, apenas um susto, ela desmaiou por causa da bebida, e não percebeu os cortes, nada muito sério. – A rosada explicou e ele finalmente pode respirar aliviado. – Eu não sei o que você fez com ela, mas ela não quer te ver nem pintado de ouro, e eu sei do que aconteceu, e de quanto ela estava se sentindo culpada, e para isso ter virado de lado, deve ter sido alguma merda bem grande. – Sai chorou, e era a primeira vez na vida que Sakura pode ter a visão daquilo, conhecia o cerca de seis meses, conheceu-o primeiro que Ino, e ele sempre mantinha aquela pose séria com o sorriso falso, mas nunca o viu triste, ou abatido, e em um dia, tinha presenciado duas facetas completamente desconhecidas.

- Eu fudi com tudo, eu sei. Mas ela também fez merda, eu sei que o erro dela não anula o meu, mas porra, ela podia ter morrido, pode dizer isso a ela não é? Que não importa a merda que ninguém faça, a vida dela é mais importante – Evidentemente transtornado e se mexendo de um lado para o outro, Sai retrucava.

- Ela não tentou se matar Sai, calma, eu já vi a Ino em piores situações. – Sakura tentou acalma-lo.

- Mas eu não porra, eu detesto ver sangue, eu detesto ver as pessoas machucadas, e daí, eu abro uma porta e vejo a mulher que eu amo desmaiada em uma poça de sangue, e para piorar, eu sou o culpado disso, porra, meu irmão tem razão, eu sou um merda mesmo. – Sai se contorcia em agonia, e a rosada estava começando a se assustar

- EI, FOCO. Ela está bem, não quer te ver, mas o fato dela estar bem, tem que te acalmar, ok? SE ACALMA, eventualmente, vocês vão conversar, e vão se acertar, sabe que eu sou Time Sai né, sempre achei o relacionamento dela com o Gaara meio doentio, mas até eu saber o que você fez, não posso justificar minhas decisões. – Sakura o pegou pelos ombros, olhou fundo nos olhos dele, que parecia meio perdidos, e tentou fazê-lo recobrar a noção.

- Eu dormi com a primeira que me apareceu em um bar, no dia que terminamos, um dos meus amigos me disse que Ino tinha ido até a boate onde o Gaara fica, e eu não sabia que ela tinha me traído, e ainda assim fiz isso, mas agora, eu realmente estou pouco me fudendo que ela me traiu Sakura, só quero vê-la. – Ele confessou olhando fundo para mim. – Eu a amo Sakura, não quero perde-la, ela é praticamente a única coisa boa que eu tenho na vida.

- Tudo bem, que merda você fez, mas ela também não está no lugar de te julgar o pior ser do mundo, mas vocês dois são incríveis. – A Haruno comentou rindo. – Vou falar com ela.

- Obrigada Sakura. – Ele disse, e depois disso, a rosada só viu ele ir ao chão com um soco desferido por Deidara.

- Isso é culpa sua, seu idiota, disse para não machucar minha irmã não foi. – Ele gritava, e uma enfermeira já corria em nossa direção.

- Ouch, eu mereci isso. – Sai falou, ajeitando a mandíbula. – Certo, foi em parte minha culpa.

- Não vai nem se defender? – Deidara parecia aqueles lutadores de MMA movendo-se de um lado para o outro com os punhos erguidos.

- Nop, foi minha culpa Dei, sua irmã estava muito bêbada para reagir, e isso foi minha culpa, mas devia perguntar a ela a história toda antes de me socar, apesar de que admito merecer o soco. – Ele comentou e deu um dos seus sorrisos falsos horripilantes.

- Ela me disse que você dormiu com a primeira mulher que viu quando terminaram. – o loiro cuspiu a fala sobre o albino. – Ela mentiu?

Sai acenou negativamente, e o segundo soco veio em sua direção, mas dessa vez, ele foi mais rápido. – Ei, chega. – Shikamaru entrou na situação, e disse que Ino estava chamando Sakura, mas a rosada ficou preocupada em deixar as “crianças” sozinhas. – Pode ir, eu olho os dois. – Disse o moreno de cabelos espetados.

Sakura caminhou até a sala onde Ino estava, e deu um sorriso irritado para loira, que deu de ombros sem graça. – Muito bonito, eu não atendo uma ligação, e você tenta se matar, isso é o que eu chamo de desespero por atenção. – Sakura comentou risonha.

- Desculpa, eu bebi muita e passei mal no sofá, juro que te ouvi gritar meu nome, e quando tentei levantar, bom, isso aconteceu e eu não lembro mais de nada. – Ela falou apontando para as pernas cheias de pontos. – Minhas lindas pernas vão ficar com um monte de cicatrizes.

- Cicatricure amiga, duas semanas e você estava pronta para praia de nudismo. – Sakura comentou arrancando uma risada sapeca da loira. – Mas o que aconteceu Ino? O Sai me contou a versão dele, mas eu quero ouvir a sua.

- Bom, eu fui toda cheia de mim contar para ele que tinha dormido com o Gaara, e ele me jogou aquela bomba que dormiu com a primeira que passou, eu me senti um lixo. – Ino comentou.

- Mas você acha que está no direito de julga-lo? Ino, eu entendo o lado dele, transar com seu ex, pelo qual talvez ainda tenha sentimentos é pior do que dormir com uma qualquer, não que ele esteja certo, mas... – A mulher encarou os olhos azuis da amiga, completamente marejados.

- Sabe, o Sai era puro, diferente, sempre me tratou com carinho, era romântico e as vezes eu tinha que ensinar as coisas para ele, tipo como se comportar em certos casos do nosso relacionamento, não conseguíamos nem sustentar uma briga direito, porque ele voltava parecendo uma criança perguntando: E agora, nós fazemos o que? Não estou mais com raiva, e eu me derretia toda. – Ino discorria sobre tudo. – Mas quando ele me disse que tinha dormido com outra, tão friamente, de maneira tão insignificante, ele não era mais o Sai, era o.

- Era o Gaara, então o problema não é ele ter te traído, e sim, como ele fez isso? – Perguntou tentando entender.

- É. – Ino disse envergonhada.

- Então, se ele estiver lá fora, desesperado, querendo te ver, com um futuro olho roxo de presente do seu irmão, você está disposta a dizer isso para ele, e tentar consertar as coisas? – Sakura perguntou, segurando a mão da amiga.

- Talvez. – E ela respondeu com a mesma vergonha estampada nas bochechas.

- SAI. – Ino nem tinha visto quando Sakura se afastou e só percebeu quando ela estava na porta da sala. – De vida amorosa complicada, já basta a minha Ino, que estou lidando com o amor da minha vida como o cara que mais odeio, dê uma chance para o seu.

Sai chegou na porta da sala, estava com a blusa manchada de sangue, e com as mãos nos bolsos, os olhos vidrados nos dela. – Oi. – Ele disse baixinho.

- Oi. – Ino respondeu. – Ainda não te perdoei. – Retrucou em seguida.

- Eu também não. – Ele seguiu com a resposta, imponente.

- Mas eu quero conversar.

- Eu também quero conversar, mas você primeiro. – Sai falou enquanto caminhava se aproximando da cama, puxando a poltrona para sentar ao lado dela.

- Eu... Eu sei...- Ino tinha os olhos marejados e a voz embargada, sentiu sua mão sendo acariciada pela dele, e se acalmou um pouco. – Eu sei que estraguei as coisas indo atrás do Gaara, mas não é ele que eu quero, e eu só descobri isso depois daquela noite, mas hoje, quando eu entrei na sua casa, e você me disse aquilo, eu me senti novamente presa a ele, porque aquela não era a sua atitude, era a dele. Transar de maneira diferente, não te faz igual ao Gaara, te faz um homem muito melhor com ele, porque você está se esforçando para ser melhor para mim, para nós, e eu sou eternamente grata, e se você quiser continuar fazendo papai e mamãe comigo pelo resto da vida, contanto que me faça gozar, eu topo. – O discurso improvisado dela fez com Sai caísse na risada, e ela escondesse o rosto de vergonha.

- Ino, quando eu saí da sua casa naquele dia, eu queria voltar no mesmo instante, mas eu senti que precisava daquele tempo, eu sabia que gostava de você, mas não sabia se seria o suficiente para você, não como ele foi, e tive medo de perder, sem saber que já estava te perdendo, quando eu dormi com aquela mulher. – Ino fez uma careta na mesma, não queria imagina-lo com outra, e virou o rosto, mas ele segurou com as duas mãos e focou nos olhos azuis dela. – Eu só queria você, eu só queria estar com você, mas quando você me disse que tinha dormido com Gaara, meu chão se abriu de novo, e eu tremi na possibilidade de perder você, mas depois de hoje, quando te vi jogada naquele chão, quando eu te peguei tão frágil, eu não me importava de ficar longe de você, contanto que você estivesse viva, e feliz, porque merda, eu te amo demais para querer que algo ruim caia sobre você.

Ino já sentia seu coração palpitar, eles tinham trocado os seus primeiros eu te amo no meio da briga pela manhã, mas agora, ele fitou em seus orbes azuis e disse novo, e ela estava aliviada, não queria ficar longe dele. – Eu também te amo, e eu não quero ficar longe de você.

- Vamos começar de novo, do zero, vamos ficar sem sexo, vamos sair em primeiros encontros, vamos fazer tudo certo. – Sai pediu, beijando a mão dela gentilmente.

- Vamos fazer tudo certo dessa vez. – Ino puxou a gola do homem e o beijou, sentindo novamente o sabor tão maravilhoso dos lábios do homem que amava.


Notas Finais


Para felicidade de alguns, eu terminei a história da Ino, por enquanto. Hoje foi só um capítulo complemento, preparatório, talvez tenha outro entre amanhã a sexta, logo com a família da Sakura, vou tentar fazer um bem grande, tipo de 8 a 10 mil palavras, porque eu quero fazer um jantar de natal bem especial e cheio de tretas e já estou cheia de ideias.
Quis mostrar também que daqui para frente, eu vou tratar a Sakura o mais EMPODERADA E FODA possível, tipo, o Sasuke vai realmente se arrepender de ter deixado ela para trás, e vai ralar muito.

Vamos ter uma grande surpresa sobre quem é a mulher do Kakashi, algum papite?

OBRIGADA DE NOVO PELOS FAVORITOS E COMENTÁRIOS <3 AMO VOCÊS.


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