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História Seu Pecado - XIV - Jantar digno de Pecadores


Escrita por: JulisBW_

Notas do Autor


Alo alo, graças a Deus; Não consegui postar o capítulo até sexta, estava trabalhando na minha primeira marca <3 Como boa futura publicitária que sou. GOSTARIA DE AGRADECER, GENTE, A FIC TA UM SUCESSO E ISSO É TUDO GRAÇAS A VOCÊS, E ISSO QUE ME MOTIVA, A ESTAR AQUI AS 5 DA MANHÃ DE UM SÁBADO, POSTANDO CAPITULO PARA VOCÊS.

NINGUEM ACERTOU QUEM ERA A ESPOSA DO KAKASHI, MAS AGORA VAI SER UM CHOQUE PARA VOCÊS

Capítulo 14 - XIV - Jantar digno de Pecadores


Fanfic / Fanfiction Seu Pecado - XIV - Jantar digno de Pecadores

Hoje era o dia que a família de Sakura chegava, a rosada esperava ansiosamente no portão de embarque número 3 do JFK, pessoas indo e vindo, o barulho confortável e familiar de Nova Iorque que era completamente audível ali, aquela que era a cidade centro do mundo, e só naquele lugar recebia pessoas de todos os cantos do planeta, sempre que visitava o aeroporto, a mulher de longos cabelos rosas sentia-se pequena diante da multidão que cruzava seus olhos e em instantes mudava de forma, cor e tamanho.

Sakura perdia-se nos seus devaneios, em seus pensamentos estranhos, até que um sorriso tão saudoso, e carregado de felicidade invadiu seu campo de visto, os cabelos brancos distintos, como sua marca registrada, definitivamente vinha de uma família de excêntricos. O perfume de Kakashi ia aos poucos sendo exalado pela mulher, que naquele instante se sentiu menina, a mesma menina que ficou por meses, até anos esperando o irmão voltar para casa, que ficou na janela esperando o seu velho Impala estacionar na garagem da casa deles, mas que nunca veio.

Seus sentimentos estavam confusos, estava profundamente feliz por finalmente ver seu irmão, mas por outro lado, a decepção também era evidente em seu olhar, quando o homem ficou a centímetros de distância, ele parou e era como se esperasse uma reação vinda da irmã, mas ela não veio, Sakura ficou parada, atônita, o encarando. A mulher revirava todas as suas memorias por lembranças deles, lembranças felizes, qualquer coisa que fizesse-a sentir mais grata por ele estar diante de si agora, mas a rosada só visualiza o adeus inacabado, junto com um abraço folgado e um beijo distante, que marcaram sua despedida, e quando ela fitou seus olhos, seu único movimento foi um formigamento estranho na mão ao desferir o mais forte dos seus tapas sobre o rosto pálido e em parte coberto pelo cachecol que ele trajava, apesar de ser pleno verão em Nova Iorque.

- Seu idiota. – Sakura envolveu seus braços no pescoço de Kakashi, que reagiu de imediato e retribui, aconchegando a pequena mulher em seu corpo. – Você tem ideia de como eu senti sua falta? – Ela tentava esconder as lágrimas, mas as pequenas gotículas de água salgada insistiam em cair, e escorrer pela camisa preta do irmão.

- Desculpa por ter demorado tanto, irmãzinha. – Ele proferiu, e Sakura se derreteu em seus braços, sua voz era tão calma, tão necessária naquele momento, como o timbre daquele homem fez falta na vida dela, por algumas vezes chorou por achar que esquecera de como ele falava com ela, como as brigas se desenvolviam, porque ela simplesmente não conseguia lembrar da voz do irmão.

Sakura não conseguia largar o irmão, e aquele abraço de poucos segundos, pareceu uma eternidade, as mãos do homem de cabelos brancos passeava pelas costas dela, e afagavam seus cabelos, enquanto ela ainda chorava sobre o ombro dele. – Eu também senti sua falta. – Ela falou rindo, e Sakura reagiu instantaneamente.

- Não ria, você não tem direito de rir seu idiota, você sumiu por oito anos, por oito anos seu merda, que tipo de irmão faz isso com a irmã? – Sakura reclamou, o encarando com a pior das expressões. – Eu tenho alguma maldição, porque aparentemente os homens que eu mais amo na vida sempre me deixam por um longo período de tempo, e voltam como se nada tivesse mudado. – Ela gritou com o irmão, que aceitou tudo de maneira silenciosa, ela precisava desabafar, e ele precisava ouvir aquilo

- Você foi injusto comigo Kakashi, me deixar daquele jeito, por que você queria o que? Curtir o mundo? Não podia ter sequer ligado? Ter dado notícias, sei lá, podia ter aparecido no natal ou qualquer coisa. – Sakura deixava as lágrimas rolarem, era um misto de raiva com emoção, que ela talvez não conseguisse descrever.

Ela se movia sem necessidade, e apontava o dedo na cara dele, que escutava atentamente. – Sabe quantas coisas aconteceram comigo? Sabe quanto eu precisei de você em certos momentos? Eu tive uma filha, sozinha, sem meus pais, sem você, sem o pai, sem ninguém, e eu queria te ligar e contar como ela era linda, mas eu não tinha seu número, e quando ela pegou uma foto no álbum de família e perguntou quem você era, eu menti, porque não queria criar esperanças sobre alguém que sempre decepciona. -  Aos poucos, as pessoas paravam para ver a cena que Sakura dava, ela sinceramente estava pouco se importando com quem via aquilo, sabia que talvez se arrependesse, mas precisava dizer na cara daquele estúpido, tudo que o sentia.

- Mamãe uma vez me disse que você só pode odiar alguém, se você realmente o amar. Essa frase ficou na minha cabeça por muito tempo, eu tinha 18 anos, quando você embora, eu ia entrar na faculdade, e essa frase só veio fazer sentido no dia que eu percebi que você não ia voltar, e que talvez a minha última lembrança sua fosse o abraço e o beijo que você me deu no meio da noite, enquanto eu estava semi adormecida, que aquele seu boa noite seria a última vez que me agraciaria com sua voz, eu te odiei, mas só porque eu te amava demais. – Talvez essas palavras significassem mais para Sakura do que um dia significariam para seu irmão, pois ele não era o único para quem ela queria desabafar dessa maneira.

E então ela se calou, ficou estática novamente, e seu corpo parecia querer abraçar a si próprio, e a mulher parecia lutar uma batalha interna, Kakashi encarou a irmã e deu um sorriso, ela ainda era aquela menina cheia de si, e independente, que sonhou com tudo planejado na vida, e teve um vendaval, Sakura tinha medo da vida quando pequena, mas aquela mulher diante de si, já traçava o perfil que ele tinha orgulho de dizer que ajudou a desenvolver quando adolescente.

- Eu estava preso. – Kakashi proferiu, e finalmente atraiu o olhar curioso e raivoso dela.

- O que? – Ela murmurou baixinho, meio sem acreditar. – Como? Quando? Onde?

- Eu me meti em  um esquema bem pesado de apostas e jogo ilegal, e fui condenando na corte de Singapura, era onde eu estava pelos últimos quatro anos e meio, eu tinha envolvido as contas dos nossos pais no meio, e se eu entrasse em contato com vocês, poderiam dizer que estavam envolvidos e você não podia ficar sem os pais, mas podia ficar sem um irmão, então eu cortei relações e fiquei sozinho também, durante esses seis anos, mas sozinho de verdade Sakura, você teve o apoio de todo mundo, e eu sinto muito por você ter se envolvido com outro babaca que também largou você, mas você tinha os seus amigos e pelo que soube, um médico até legal como namorado. – Sakura se envergonhou com o depoimento dele.

- E por que não voltou? – Ela o interrogou curiosa. – Depois que foi solto.

- Para que? Mamãe e Papai provavelmente deviam achar que eu estaria vadiando pela Europa ou coisa do tipo, e não iriam querer saber de mim, e você já estava em Nova Iorque, eu não me sentia mais parte da família, não achei que merecia vocês. – Ele se explicou, e o coração dela aos poucos foi desacelerando.

- Você não devia ter tomado essa decisão sozinho, nós estaríamos com você, te apoiaríamos, apesar da raiva que sinto, nada supera a saudade que senti Kakashi, e se não se sentia parte da família, por que voltou agora então? – Sakura o envolveu em um abraço novamente, dessa vez mais apertado, queria segura-lo para sempre, queria sentir o conforto dele por tanto tempo que nem imaginou.

- Karin. Minha esposa. – Ele disse apenas, e chamou a atenção da mulher em seus braços. – Ela me obrigou a voltar para vocês, ou melhor, ela me deu uma escolha, ela e vocês ou ninguém, não tive muita chance, ela me fez enxergar o quão egoísta eu tinha sido, e que as únicas pessoas que poderiam me julgar merecedores eram vocês, tinha que dar essa chance. – Ela falava com tanto amor, daquela mulher que já tinha ganhado muito afeto e consideração da rosada.

- Preciso conhecer essa boa samaritana que te trouxe de volta para mim. -  Sakura comentou rindo, e uma voz familiar surgiu no recinto.

- Mas você já me conhece. – A mulher de cabelos vermelhos espetados e sardas no rosto surgiu por trás de Kakashi, e diante dos olhos verdes da rosada, arregalados pela surpresa, logo após soltar-se dos braços do irmão, correu para os da velha amiga.

- AI MEU DEUS, KARIN. – Ela gritou e novamente chamou atenção das pessoas no aeroporto, ela correu em direção a mulher, que fez o mesmo movimento, até se encontrarem um abraço apertado e cheio de saudade. – Você casou com o meu irmão? Nos somos irmãs agora, meu deus. – Sakura não conseguia conter a felicidade estampada em seu rosto, enquanto seu irmão as encarava confuso.

- Vocês já se conhecem? O quê? – Ele gesticulou, enquanto se aproximava das mulheres.

- Kakashi lembra daquele acampamento de verão que eu fiz uma amiga e que não parava de falar dela por semana, nos comunicávamos por internet e que a Ino ficou super enciumada com isso? Pois então, eu lhe apresento Karin Uzumaki, prima do Naruto. – Sakura não parava de sorrir, enquanto ela e a ruiva trocavam gritos de felicidade.

- Foi difícil esconder isso dele, mas sabia que valeria a pena para ver essa carinha confusa quando nos encontrássemos. – Karin comentou, enquanto encarava o marido, ela segurou a mão dele, e Kakashi só soube rir daquilo tudo.

- Que coincidência da vida, você ter casado justo com meu irmão, ai, eu quero ouvir todas as histórias, como se conheceram, como foi o pedido de namoro e de casamento, estou tão animada. – Sakura parecia uma criança que tinha acabado de ganhar o presente que queria no Natal. – Ah, e eu vou ser tia. – Ela gritou, ao perceber a saliência, mesmo quase imperceptível na barriga dela.

- E eu não vejo a hora de te contar tudo. – Elas deram um último abraço, até que os pais de Sakura e Kakashi surgiram no portão, carregando mais malas que um carregador de hotel em dia cheio.

- Oi mãe, pai. – A rosada seguiu para abraças os mais velhos que a cumprimentaram felizes e seguiram para reclamar.

- Como assim, você não trouxe a minha neta, eu passo quase um ano sem vê-la e você sequer se dá ao trabalho de trazê-la ao aeroporto? – Kizashi reclamou com a filha, que apenas ouvia e tentava-se explicar.

- Mas pai, ela tem aula, ainda tive que pedir para a Ino ir busca-la, caso o voo atrasasse. – Sakura quase disse que quem na verdade iria buscar a menina, era o pai, mas seu velho não precisava saber disso por enquanto.

- Rum, então podemos ir busca-la? Quero vê-la logo, trouxe vários presentes. – Disse o homem, praticamente bufando.

- Vamos espera-la no apartamento, tudo bem? – Ela falou, e abraçou o pai novamente para “conforta-lo”.

Por sorte, eu estou sem vizinhos, e consegui que o sindico do meu prédio alugasse para vocês, o apartamento em frente ao meu, então ficaremos próximos. Ele tem dois quartos, e como estão em casais, não será preciso mais que isso. – A mulher ficou feliz em explicar isso, seguia conversando entusiasmada com a ruiva até entrarem no carro.

- Olha ai um benefício, se Sarada tivesse vindo, teríamos que ir em carros separados. – Sakura comentou pirraçando o pai.

- Como ela é Sakura? – Foi a vez de Kakashi ter a palavra.

- Bom, ela é uma menina muito doce e gentil, faz amizade fácil, mas quando se embirra com alguma coisa, saiam da frente, ela tem muito do gênio difícil do pai, mas acabou herdando meu entusiasmo e parte do meu jeito escandaloso, por fora disso, ela é uma cópia perfeita do Sasuke, com os cabelos negros e os olhos mais negros ainda, com as feições emburradas que só ele tem, e o jeito impiedoso de brigar comigo, as vezes não sei com quem estou falando, se é com a minha filha de cinco anos, ou com o pai dela. – Sakura se empolgou ao falar da menina, que nem percebeu que o nome de Sasuke fora citado vezes demais para o gosto do pai.

- Vocês estão juntos? – Karin perguntou do banco de trás. – Você e o pai da menina?

- Não Karin, nós ficamos separados muito tempo, ele só veio conhecer Sarada, tem pouco mais de um mês. – Sakura explicou.

- Podia ter ficado sem conhecer. – Seu pai comentou desgostoso.

- Pai, você gostaria de jamais ter me conhecido? Eu só percebi meu erro com Sasuke depois que o vi com a filha, ele é o melhor pai que ela poderia sonhar. – Sakura comentou para infortúnio de Kizashi.

Mebuki fora quem se manteve calada por quase todo o percurso apenas quando chamada pela filha, ou filho, aparentemente, ela e Kizashi não estavam se falando, e Sakura já imaginava o porquê, quantos problemas aquele Uchiha ainda podia causar da sua vida, e a resposta veio quase de imediato, quando encarou o homem parado na frente do seu prédio ao lado do carro.

Sakura estacionou o veículo e saiu em direção ao homem. – Adivinha quem arranjou problemas na escola hoje? – O moreno comentou sorrindo para ela.

- O que ela fez? – Ela retrucou preocupada, mas tudo se dissipou ao encarar a pequenina com um sorriso sapeca e uma fantasia de fada e um coração na mão.

- SURPRESA – Sarada gritou e a rosada fingiu um susto, junto com Sasuke. – Ah papai, você não vale, era só a mamãe que tem que tomar o susto. – Sarada bufou irritada com o homem.

- Ei, eu te ajudei. – Ele retrucou em resposta e menina pensou por um segundo e abriu um sorriso.

- Está perdoado, papai. – Ela deu um beijo do rosto do homem, que não ainda não tinha percebido que a pequena cena na frente do prédio tinha uma plateia bem curiosa, e metade desconhecida para ele, Sasuke reconheceu apenas os pais de Sakura, Mebuki, que o olhava carinhosamente. E Kizashi emburrado aparentemente com apenas a presença dele. – Oi para vocês. – Sasuke acenou para as pessoas, e todos menos Kizashi acenaram de volta.

- Bom, eu vou indo, lembre-se de entregar o cartão para mamãe, tudo bem. – Ele se abaixou novamente, abraçou a filha, levantou e cumprimentou Sakura com um gesto simples, um beijo rápido no canto da boca, e entrou no carro. – Te vejo amanhã, meu amor. – Ele falou olhando para as duas ao mesmo tempo, e Sakura pisou um falso e deu adeus para ele.

- Toma mamãe. – Sarada esticou os pequenos braços e deu um cartão em forma de coração para a mulher, que ainda estava um pouco estática com a ousadia de Sasuke em beija-la, a menina então reparou na presença dos avós e correu em direção deles, deixando Sakura ali parada, observando o carro de Sasuke tomar distância.

- Vovô, Vovó. – O casal abriu os braços para receber a pequenina que corria entusiasmada para o encalço dele, a menina foi extremamente mimada por eles, ali mesmo na porta do prédio, enquanto Karin seguiu para Sakura e tocou seu ombro a tirando do seu transe.

- Não estão juntos, sei. – Ela comentou e Sakura a fitou.

- Não estamos, somos apenas uma mulher e um homem cuidando da nossa filha separadamente. – Ela fez questão de ressaltar, e voltou seus olhos a sua pequena envolvida completamente por seus pais, e seu irmão afastado, talvez com um pouco de receio dela, pensou a rosada.

- Bom, Sarada. – Ela chamou a filha. – Sabe quem é esse aqui? É o irmão da mamãe, o tio Kakashi. – As feições da menina se fecharam, ela semicerrou os olhos e encarou o albino de cabeça a baixo, ela curiosamente passeava sua visão por todo ele, como se o fosse conhecer apenas com aquilo, e depois do rápido reconhecimento, a menina se jogou nos braços do homem, que rapidamente se mexeu para recebe-la.

Sarada conquistava qualquer um, e com Kakashi não seria diferente, as pequenas mãozinhas dela passeavam pelo rosto dele. – Oi Tio Kakashi, eu sou Sarada, prazer um conhece-lo. – As palavras proferidas pela pequena arrancaram gargalhadas de todos os presentes, que se sentiam cada vez mais apaixonados por ela.

Entraram no prédio, a menina não quis descer do colo do tio, e Kakashi sinceramente estava gostando daquilo demais para deixa-la descer, Karin se apresentou para a menina, e beijou sua bochecha com carinho, fazendo ela corar.

- Tia Karin me deu um beijo mamãe. – Ela relatou para a mulher a sua frente que respondeu prontamente.

- Então dê um beijo na tia Karin. – Disse Sakura, enquanto entravam os 6 no elevador, e seguiam para o andar do apartamento deles.

Sakura entrou em casa, pegou a chave que seu sindico tinha dado pela manhã e abriu a porta do apartamento a frente, completamente mobiliado, e praticamente idêntico em tamanho ao seu, com diferença apenas na decoração, e algumas mudanças feitas pela mulher durante sua estadia, por exemplo as adaptações para Sarada em todo canto.

- Bom, eu vou deixar vocês tomarem um banho e se alojarem e vou preparar o jantar para todos vocês, e dar um banho na minha moleca, vamos Sarada. – Ela chamou pela pequena que estava super entretida brincando de alguma coisa com o Tio.

- Agora mamãe? – A menina colocou em sua cara mais manhosa, e encarou a mulher parada na porta te esperando. – Só mais cinco minutos.

Sakura olhou profundamente para a criança, que a ainda encarava com o rostinho tombado para o lado, um sorriso sapeca e um olhar suplicante, que a mulher de cabelos róseos simplesmente não pode resistir. – Você tem cinco minutos para entrar no chuveiro mocinha. – Ela retrucou por fim, deu um beijo nos pais, e seguiu para o apartamento da frente.

Sakura estava um poço de emoções, desde quando Sasuke agia tão casualmente e intimo com ela? Na última semana, ele tinha seguido à risca todas as ordens de ficar longe ditadas por ela, não tinha se aproximado, nem feito movimentos ousados, nem tentando beija-la, estava agindo como ela queria, mas porque isso passou a incomoda-la tanto? Se ela não queria que ele se aproximasse, porque a distância a incomodava tanto? – Droga Sakura. – Ela praguejou, entrou no quarto, trocou de roupa e se pôs a preparar o jantar.

Enquanto isso no apartamento em frente, Sarada se divertia com o tio. – Tio Kakashi, por que você não veio me visitar antes? Você também não sabia onde eu morava, como o papai? – A menina perguntou inocente, e Kizashi fechou a cara para neta, que o olhou estranho, mas logo voltou a sorrir.

- Não, meu anjo, eu sabia onde vocês moravam, mas o tio Kakashi é meio burro, e foi preciso que a Tia Karin o lembrasse disso. – Ele segurava a menina em seu colo, acomodado no sofá e sacudindo-a como se estivesse em um cavalinho.

- Você é bonito, titio. – Ela acariciou a face do homem, que lhe devolveu o carinho fazendo cócegas, e arrancando gargalhadas desesperadas dela. – Para, para, para, vovô me ajuda. – Ela gritou, e o homem se prontificou rapidamente a pega-la, e fazer um avião com a menina em seus braços.

- Ela é apaixonante. – Karin disse, sentando-se ao lado do marido, que passou o braço por cima dela, acariciando seu ombro, depositou um beijo na sua testa, e colocou a outra mão sobre o ventre da esposa. – Será que ele vai ser assim também?

- Vai ser uma menina. – Kakashi abaixou o rosto e começou a falar com a barriga. – Não é mesmo? Vai ser a princesinha do papai, igual a sua priminha Sarada.

Sarada virou seu rosto, ao ter seu nome mencionado, e estranhou a cena do seu tio conversando com a barriga da sua tia e perguntou curiosa. – Por que você está falando com a barriga da titia?

- É porque o seu priminho está aqui dentro de mim, e o seu Tio Kakashi gosta de conversar com ele. – Karin explicou, pegando a menina no braço.

- E por que você colocou o meu priminho aí dentro? – Só então, eles perceberam a enrascada que estavam se metendo, como explicariam a Sarada, aquela situação se tornaria uma bola de neve em instantes, mas a ruiva não se assustou.

- Quando um homem e uma mulher se amam muito, e eles ficam juntos, acontece uma coisa mágica, e uma sementinha nasce na barriga da mulher, e ela cresce até se tornar um bebê, e nascer. Foi assim que você foi feita, e assim que seu priminho foi feito. – Sarada parecia bem satisfeita com a explicação da tia, ela desceu do colo da mulher, e a puxou para fora.

- Vem Tia Karin, vamos contar para mamãe que ela e o papai se amam, por isso eu fui feita. – Todos arrancaram uma gargalhada, pois aparentemente Sarada só estava interessada na parte que lhe convinha, Karin deixou ser levada até o apartamento na frente, onde Sakura já cozinha com um fone de ouvido e dançando.

 – MAMÃE, MAMÃE. – Sarada gritou, e a rosada se assustou, tirou imediatamente os fones e olhou preocupada para filha. – A Tia Karin me contou de onde os bebês vem. – Sakura arregalou os olhos, e fitou Karin prestes a ficar furiosa.

- Eu contei sobre quando um homem e uma mulher se amam, e a sementinha mágica. – Karin no mesmo instante a tranquilizou, e viu Sakura suspirar aliviada.

- Então mamãe, você e o papai se amam, já podem começar a namorar. – Ela falou, e Sakura sorriu, como o mundo era fácil diante dos olhos de sua pequena, a mulher se aproximou da menina.

- Meu amor, eu já te disse, que eu e seu pai é muito complicado para você entender, nós dois nos amamos durante um tempo, mas hoje...- Sakura hesitou, não queria mentir para filha. – Bom, não sentimos na mesma intensidade, e não vamos voltar a namorar, mas saiba que nós dois te amamos muito, e isso basta por agora, tudo bem? – A menina que antes trazia um grande sorriso nos lábios, o converteu em uma carinha decepcionada, e saiu para o seu quarto, saindo da vista das mulheres.

- Odeio ter que fazê-la passar por isso. – Sakura praguejou irritada. – Detesto ver aquela carinha triste, antes do Sasuke aparecer, isso não acontecia. – Ela encarava Karin, que observava atentamente a sua cunhada.

- Você não disse para ela que não o amava. – Ela apontou, e a mulher de cabelos rosas voltou para o fogão.

- Não queria mentir. – Sakura estava aos poucos se destruindo com aquela situação, foram muitas emoções para um dia, primeiro ver seu irmão, segundo aquela atitude inesperada de Sasuke, e agora sua filha com isso.

- Então se ainda o ama, porque não voltam? – Pronto, outra pessoa que achava que o mundo era assim fácil, Sakura respirou fundo e olhou para mulher.

- Porque, assim como Kakashi, ela também me deixou, a diferença é que ele é o amor da minha vida, Kakashi é meu irmão, é mais fácil perdoa-lo. – Ela sentiu sua garganta embargar ao falar aquela frase. – Eu estava grávida da Sarada, e no dia que ia contar, ele me chutou, casou com outra e foi viver a vida dele no Japão, enquanto eu vim para os Estados Unidos, grávida e sozinha.

- Uau. – Ela proferiu. – Que história, mas como ele soube da menina, então, você contou? – Karin acomodou-se em um dos bancos altos perto do balcão divisório.

- Você já deve saber que o Naruto dirigia uma firma de advocacia no Japão, pois então, uma secretária maluca do Sasuke conseguiu afundar a empresa por falsificar provas para absolvição de casos, então depois de longos quatro meses de julgamento, eles tinham duas escolhas, transferir a empresa para outro país, fundindo com outra, ou declarar a falência, e como a empresa é o legado da família de ambos, eles não podiam deixar a falência ser uma opção, então Naruto e eu fizemos um acordo, e eu aceitei em absorver a Senju-Uchiha e eles se mudaram para cá, e com isso, o Sasuke também veio.

- Nossa, que complicado a vida do meu primo, faz tanto tempo que não o vejo, minha mãe é bem renegada na família, ela me teve muito nova, e fugiu com meu pai, então o vovô Jiraya não viu isso com bons olhos, apesar dele ser super liberal com todo mundo, com as filhas a história é outra., então me conte, como foi o reencontro de vocês, quanto tempo passaram separados? – Karin estava empolgada e curiosa demais com a história.

-Cinco anos longe um do outro, então, Sarada tem uma saúde bem frágil, não hoje, mas ela já teve seus momentos. – Sakura se absteve, não queria se aprofundar, naquilo que foi o pior momento da sua vida. – E um dia de domingo, eu tinha acabado de terminar meu relacionamento de quase dois anos com o médico que fez o parto dela, Ino me liga dizendo que ela teve uma reação alérgica, pronto, eu surtei e corri para o hospital, no meio do caminho, eu atropelei o Sasuke. – A ruiva levou a mão a boca, e arregalou os olhos de susto

- Você tentou mata-lo? – Ela imediatamente perguntou.

- Por que todo mundo me pergunta isso? Não, foi um acidente, eu prestei socorro, e fui com ele até o hospital, ele foi operado e eu fiquei com o coração na mão, não queria que ele morresse, passei a noite acordada me dividindo entre ele e nossa filha, até que pela manhã, ela acordou, tivemos uma conversa e Sarada apareceu na porta do quarto, foi uma grande cena. – Sakura contou com uma lágrima simples descendo pelo rosto

- Que reencontro lindo, mas e vocês como ficaram? – Ela falou rapidamente, com os olhos maravilhados.

- Como assim? – Sakura já estava terminado de preparar os temperos, tinha feito uma refeição simples, tinha preparado um lombo recheado antes de ir para o aeroporto, agora só faltava o arroz, e já estariam servidos, ela terminou de coloca-los na panela, e se voltou para a amiga.

- Se beijaram, rolou alguma coisa? Sei lá, cinco anos é muita coisa, aposto que esse coraçãozinho fica apertado toda vez que o vê, eu fico assim, toda vez que o Kakashi viajava para tirar foto.

- É diferente, vocês estão juntos, eu e Sasuke tivemos um fim muito abrupto, e um recomeço nada agradável, não é como se toda vez que nos encontrássemos rolasse uma química absurda que mal podemos tocar um no outro, sem nos desejar. – Mas Sakura mentiu descaradamente.

- E porque eu sinto, que é exatamente isso que acontece? – Karin comentou astuta, vendo a mulher na sua frente, corar violentamente, e ficar igual a um tomate. – Vocês ainda se amam, acho que não é justo com vocês, e nem com a sua filha, nem ao menos se darem a chance de tentar consertar esse erro, falo isso, porque muito do que Kakashi passou para voltar para vocês, Sasuke pode ter passado, essa dúvida sobre ser merecedor o suficiente, ela casou com outra não foi? O que aconteceu com ela? Ainda estão juntos? – A ruiva a bombardeava com perguntas.

- Eu não sei Karin, ele me machucou demais, tenho medo, e sim, ela casou, com a ex do irmão, Itachi morreu em um acidente de barco, e deixou a mulher grávida, e o menino que é simplesmente adorável, e que eu achei durante todos esses anos fosse filho dele, ai como eu o odiei por isso, então, Konan, esse era o nome dela, morreu devido a uma complicação no parto. – Karin ficou triste no mesmo instante, aquela notícia não era exatamente bem-vinda, diante da sua situação.

- Que triste, morrer sem nem conhecer o filho, aí que Deus me livre disso. – Ela falou apertando a barriga.

- Oh amiga, me perdoa, esqueci disso, mas chega de falar sobre mim, agora eu quero me conte tudo sobre você e Kakashi, enquanto você me ajuda a colocar a mesa. – As duas seguiram pela sala de jantar, pondo os talheres e pratos nos lugares. – Ah, pode colocar os oito lugares, chamei o Naruto e a família dele, ele não vê a hora de te ver.

- Sério? Ai Sakura, obrigada, também estou com saudades daquele loiro escandaloso, ele já tem uma família, quem diria.

- Verdade, um menino adorável, igualzinho a ele, quase na idade de Sarada, um pouco mais velho que ela, coisa de meses, e uma menininha linda com um ano e pouquinho.

- Estou louca para conhece-los, então, voltando a mim, eu estava cursando Enfermagem, e o Kakashi trabalhava em um bar que eu sempre ia com algumas amigas, nós começamos a conversar, e depois de um tempo, eu percebi que era a única das minhas amigas que ainda frequentava o bar, e era por causa dele, seu irmão consegue ser muito charmoso quando quer. – Ela confessou, e arrancou um sorriso simples da rosada.

- Então, eu fiquei impaciente, demorou três meses para o babaca ter coragem de me chamar para sair, e para onde me leva? Para um bar. Eu quase o degolei, depois de alguns encontros frustrados, ele levou até uma cabana no interior, disse que gostava de floresta e coisas do tipo, me levou em uma cachoeira linda, e me pediu em namoro, eu claro, aceitei, e nossos problemas começaram aí, seu irmão é um orgulhoso do cacete, mas eu consegui obriga-lo a entrar na faculdade, ele escolheu publicidade, e terminou o curso em três anos, mas isso não vem ao caso agora.

- Nossa primeira vez, Sakura, foi um desastre, não era segredo nenhum que eu não era virgem, nunca escondi isso dele, mas eu não imaginava que o seu irmão fosse um depravado, literalmente depravado, Sakura ele queria tentar as coisas mais estranhas do mundo comigo, e na nossa primeira vez. Foi difícil convence-lo a ficar no básico, pelo menos naquela vez, Deus, como eu sofri, fiquei até um pouco arregaçada depois das noites de sexo selvagem. – A rosada que ouvia a tudo e ria, arregalou os olhos, e tapou a boca da mulher imediatamente ao ver sua pequena trajando seu pijama bem atrás dela, mas a menina parecia muito triste para ligar para qualquer coisa.

- Mamãe, eu não estou com fome, vou dormir cedo. – Ela coçava os olhinhos, e se agarrava ao seu urso, fingindo uma cara de sono que não enganava ninguém.

- Mas meu amor, seus avós estão loucos para jantar com você, e o tio Naruto, a tia Hinata também vem para cá, junto com Boruto, que está louco para te ver. – A menina olhou para mãe, pensou um pouco, mas voltou a fingir estar com sono.

- Não mamãe, eu quero dormir. – Ela se voltou em direção ao quarto, e Sakura soltou em uma tentativa desesperada de capturar o interesse da filha.

- Seu pai vem também. – E como num passe de mágica, o sono da menina passou, e ela correu para o quarto, e um minuto já estava trajando um vestidinho azul e uma sapatilha.

- Pensando bem, mamãe, meu sono já passou, vou jantar com vocês. – Sakura colocou as mãos na cintura e fingiu indignação.

- Espertinha, vou ligar para ele agora. – Sakura fingiu uma cara pirracenta, e Sarada fez uma careta em resposta.

- Karin, você espera só um segundo para terminar de me contar essa história. – A rosada pegou o telefone, e discou o número de Sasuke, o qual já sabia de cor, o moreno não demorou muito para atender.

- Está muito ocupado? – Sakura mordia o lábio, enquanto Sasuke ouvia a pergunta com um tom de surpresa.

- Não muito, por que? Aconteceu alguma coisa com a Sarada? – Sempre preocupado, pensou Sakura.

- Eu estou fazendo um jantar, queria que você viesse. – A mulher não revelou o motivo, mas esperava que ele perguntasse.

- Seus pais estão aí, acho que seu pai não está no melhor dos humores comigo. – Ele disse, e Sakura riu baixinho.

- Não me faça implorar, sua filha está requisitando sua presença.

- Então, só a Sarada me quer aí, contra quantas pessoas que não me querem? – O moreno reclamou irônico, e Sakura já estava a ponto de desligar de tão envergonhada, mas sabia que sua filha desistiria ao saber que o pai não viria.

- Eu também te quero aqui, agora você poderia por favor vir? – A rosada sentiu-se no pior nível ao ter que pedir para ele daquele jeito, mas no fundo não mentiu, queria a companhia dele.

- Tudo bem Sakura, eu já ia aceitar no primeiro pedido, mas assim, foi melhor. – Ele murmurou e desligou, não deixando que ela lhe desse uma resposta adequada, e Sakura ficou indignada encarando o telefone.

- Agora, termine de contar a história. – Ela se voltou para Karin, que terminou de bom grado de contar tudo sobre sua história de amor e sexo nada convencional com Kakashi.

- E vocês se casaram, assim de repente? – Sakura perguntou o que mais queria saber.

- Bom, foi uma coisa de cartório, assim que o Kakashi descobriu que estava grávida, ele quis fazer tudo oficial, para não dar mais desculpas a sua mãe, e ter um filho fora do casamento, mal ele sabia que a irmãzinha dele já tinha feito isso.

- E quando você soube que ele era meu irmão, porque não contou para ele que já nos conhecíamos?

- Eu queria fazer uma surpresa para ambos, mas ele se mostrou uma foto sua recentemente, apesar de que vivia falando de você, eu tinha minhas suspeitas, mas só tive confirmação acho que há uns três meses atrás quando finalmente convenci a ele a voltar para vocês.

- Obrigada por isso. – Sakura envolveu a ruiva em um abraço caloroso, e ficaram ali até Kakashi surgir na porta.

- Atrapalho? – Perguntou, enquanto as duas mulheres se separavam.

- Oi amor, sua irmã está me agradecendo por ter trazido de volta par ela. – Sakura sorriu para o irmão, que retornou com o mesmo gesto.

- Eu que te agradeço. – Ele beijou a ruiva dos lábios e Sarada da sala assistia tudo, ficou quietinha na sua, quando na verdade fazia altos planos para mais tarde, e iria usar Boruto para isso.

Kakashi levou Karin para se arrumar, e em menos de 30 minutos, quase todos os convidados já estavam na casa, com exceção de Sasuke.

O reencontro de Karin e Naruto foi regado de gritos de felicidade, abraços calorosos, perguntas desnecessárias e sorrisos dados até para o vento, ele e Karin passaram muito da infância juntos, e foram separados bruscamente, e tinham encontros resumidos a jantares de aniversário ou feriados.

- Naruto, você pode ligar para ele, e perguntar se ele vai demorar muito ainda. – Sakura pediu baixinho.

- Ah Sakura, por que você não liga, ele não vai me atender, mas uma ligação sua, ele não recusa. – O loiro respondeu e de imediato recebeu um cascudo da esposa. – Ai Hina, o que foi?

- Seja mais educado com a Sakura, ligue logo para o Sasuke. – Hinata olhou irritada para o marido, que prontamente atendeu seu pedido, e recebeu um sorriso falso da amiga parada feito um poste na sua frente.

Ele não atendeu, e Sakura bufou frustrada, todos já estavam na mesa e seu pai comentou – Por que não estamos jantando? Já estão todos aqui.

- Não vovô, ainda falta o meu pai. – Sarada disse, e o avô a olhou sério.

- E por que você convidaria aquele traste para um jantar em família? Ele não faz parte dessa família. - Kizashi praguejou

- Não fale assim do meu papai, vovô. – Sarada reclamou encarando o homem do seu lado com sua pior careta, e o Kizashi não se rendeu.

- Desculpa minha netinha, o vovô não vai mais falar nada. – No fundo Kizashi queria difamar o homem de todas as maneiras possíveis, mas não correria o risco de machucar sua filha e muito menos a sua neta.

Antes que alguém pudesse reclamar novamente, a campainha tocou, Sakura seguiu até a porta de imediato, abriu a sem mais delongas, não se importou em perguntar quem era.

O movimento brusco da peça de madeira foi interrompido ao encara-lo, ela congelou no lugar, e parecia que nada a sua volta tinha mais importância, ele estava impecável, com um sorriso safado estampado nos lábios, trajando uma camisa de mangas longas azul marinho, enroladas até o cotovelo, com os botões entre abertos, deixando a vista um pouco do peitoral dele, ele sabia como Sakura o amava naquele tipo de roupa, os cabelos molhados, bagunçados, e alguns fios soltos pelo rosto, com um perfume amadeirado praticamente penetrando os sentidos de Sakura, a rosada que trajava apenas um vestido azul bebe simples, de alcinhas, sentiu-se envergonhada, e ainda assim o ônix dos olhos de Sasuke brilhavam apenas com o vislumbre dela, era impossível não sentir seu coração bater errado apenas ao olha-la, era perturbador, o efeito daquela mulher sobre ele, o homem que queria surpreender, trazia em suas mãos um buque de Sakuras, flor favorita dela, afinal de contas, a nomeava, ela fixou os olhos verdes naquele pedaço de vegetação nas mãos dele, e pareceu genuinamente surpresa com o gesto.

Uma tosse de Kizashi conseguiu fazer com que a filha saísse do transe que se encontrava, e ela gesticulou com a mão para que o homem entrasse, ele por sua vez, não se afastou muito dela, a situação não era a mais confortável de todas, mas ao ver os pequenos olhinhos brilhantes de sua filha, não resistiu e seguiu na direção da menina.

- Oi minha princesa. – A menina desceu da cadeira aos tropeços e seguiu para os braços do pai, que prontamente a ergueu, depositou um beijo carinhoso na testa dela, e a apertou em um abraço.

- Papai, eu descobri de onde vem os bebês. – Sasuke não evitou de ter a mesma reação anterior de Sakura, mas ela o tranquilizou com um olhar, e ele voltou-se para a filha.

- Foi mesmo meu amor, imagino que seja uma história fascinante, papai está louco para ouvi-la. – Ele confessou, enquanto colocava a menina no chão novamente, pois ela já se sacudia inquieta em seus braços.

E antes que levantasse, Kakashi já estava em pé diante dele. – Prazer, Kakashi Haruno, irmão mais velho da Sakura. – Sasuke já podia sentir a hostilidade no tom de voz do albino, e tentou responder sem esconder nada, mas ainda assim, o gesto de estender a mão para um aperto aliviou o clima.

- Sasuke Uchiha, pai da Sarada, ex-namorado da sua irmã. – Disse honestamente, e encarando a mulher a qual se referia por último. – Imagina que não tenha boas referências minhas. – Mas ele não conseguiu se conter por muito tempo.

- Não exatamente. – Eles ainda sacudiam a mão. – Espero que possamos ter um vislumbre das suas novas referências hoje. – Sakura riu internamente, e se condenou por pensar besteira justo naquele momento de seriedade, e Sasuke como que por conexão entendeu o motivo da risada baixinha dela, e devolveu um sorriso sacana, soltando a mão de Kakashi, eles puderam todos se sentar, e Karin se apresentou no meio da situação, não deixando que seu marido o fizesse.

- É um prazer, Karin. – Sasuke respondeu, enquanto se acomodava ao lado de Sakura, ele virou para se aproximar do ouvido dela, fingiu estar ajeitando alguma coisa em si, quando sussurrou – Eu sei o que você pensou, Haruno. – Em um tom completamente safado e imprevisível.

Sakura sentiu todos os pelos do seu corpo arrepiarem naquele instante, e segurou a respiração por um milésimo de segundo, colocou sua mão sobre a coxa dele, a apertou, e o fuzilou com olhos, fazendo com que Sasuke entendesse o recado, e se recolhesse no canto dele.

A mulher serviu o jantar, colocou o prato dos pequenos em uma mesa separada. – Sasuke onde está o Deisuke? – Ela só veio se dar conta da ausência do menino agora, e chegou até a se sentir mal por isso.

- Ficou com minha mãe, ele passou o dia com ela, e o novo namorado dela. – Sasuke comentou com um tom meio debochado.

- Hum. – Ela o respondeu, e a mesa inteira percebeu como ambos estavam entrosados um com o outro.

A noite prosseguia mais tranquila do que Sakura imaginava, Naruto e Sasuke conversavam entre si sobre coisas aleatórias, algumas até que Kakashi sentiu-se confortável o suficiente para se envolver, e rapidamente a péssima impressão passada por seu pai de Sasuke tinha caído por terra, ele não sabia muito sobre toda a história, mas achou que o homem realmente parecia amar sua irmã, pois falava dela com uma devoção imensa na voz.

Kizashi e Mebuki por outro lado, permaneciam calados durante todo o jantar, a mãe de Sakura parecia se conter diante de tudo aquilo, ela sentia-se feliz por sua neta, e até por sua filha, mas seu marido estava possesso, simplesmente com a presença do homem, que nem comer direito conseguia.

- Sakura, por favor, olhe o estado do seu pai. – Ela comentou baixinho perto da filha

- O que houve mamãe? – Ela respondeu, se afastando da conversa com as meninas na mesa.

- A presença de Sasuke, isso deveria ser um jantar feliz em família, e seu pai está ali, comendo apulso.

- Ah mãe, o papai tem que aceitar, que ele é pai da Sarada e que para ela, eu e Sasuke somos as pessoas mais importantes do mundo, e ela quer dividir a felicidade com nós dois.

- Eu já entendi Sakura, você prefere esse bastardo que lhe largou grávida ao seus pais. – Foi a vez de Kizashi ter a voz, mas o homem não falou baixo, pelo contrário, praticamente gritou.

- Hinata, leve as crianças para o quarto. – Sakura pediu, e encarou o pai, ela observou sua amiga prontamente se levantar e puxar as crianças, mesmo a contragosto para o quarto dela.

- Papai, eu não estou escolhendo ninguém, Sasuke sabe o que fez, mas se Sarada o quer aqui, eu não tenho escolha. – Ela rebateu e viu o homem explodir em sua frente.

- Mas parece que você esqueceu o que ele fez, esse homem não merece estar aqui, e você está agindo como se ele merecesse estar com sua filha, SAKURA, ele não merece ser o pai dessa criança. – Ele gritou com a mulher, que nesse momento se sentia pequena, nunca tinha visto seu pai dessa maneira, em 26 anos de vida, nunca tinha sequer levantando a voz para ela. – Eu não te criei para ser estupida desse jeito. – Foi a última frase dele, e antes que o homem se levantasse para sair, foi a vez de Sasuke tomar a palavra.

- Senhor Kizashi, eu sei que você me odeia, mas eu também sei perfeitamente a merda que eu fiz com a sua filha, porque foi minha escolha fazer o que fiz, e eu estou pagando caro por isso, passei os últimos cinco anos em completa miséria emocional, tirando meu filho que era minha única alegria, eu estava sem a mulher da minha vida, e ainda perdi cinco anos com nossa filha, e eu não vou ficar sentado enquanto você ofende uma e diz que eu não sou merecedor de outra. Eu posso não ter sido o melhor dos homens para com a Sakura, mas eu com certeza sou o melhor  o pai para Sarada, eu estou dedicando a minha vida a recuperar o tempo perdido, e eu sinto muito , mas muito mesmo se isso te incomoda, porém nesse momento, você vai ter que me engolir, porque eu vou ser parte da vida da Sarada, você querendo ou não. – O homem dos olhos negros se impôs, e Sakura sentiu-se emocionada, e aliviada por não ter que ser ela a enfrentar a fúria do seu pai, mas não durou muito.

- Olha aqui, moleque. - O pai de Sakura retrucou com desdém.

- Moleque não, me trate com o respeito que eu sempre lhe tratei, você é o pai dela e o avô da minha filha, e não tenho motivo para lhe faltar com respeito, mas eu te peço, não me ofenda ou a Sakura. – Sasuke se pôs diante da rosada, como se a quisesse proteger.

- Mebuki, vamos sair daqui, estou muito decepcionada com os filhos que tenho para continuar com esse jantar.

- Pai não, você não tem direito de fazer isso com a Sakura, olhe para ela, está assustada, ela é a sua menininha e você está a julgando por escolher o amor da filha ao invés do orgulho do pai, pode mesmo culpa-la por isso? - O homem de cabelos brancos resolveu intervir

- Kakashi não me venha com seus discursos morais, você estava preso, por suas merdas, não poderia ter me dado mais desgosto na vida, e agora voltou como se nada tivesse acontecido. - Cuspiu Kizashi, fazendo o filho se encolher 

- Então é isso, vai soltar a raiva em todo mundo agora, no Kakashi, em mim, quem é a próxima vítima, a mamãe?  Pai eu sofri calada, durante os últimos cinco anos, eu estava feliz, mas estava incompleta, e a minha filha estava incompleta, ele não estava aqui, mas eu fiquei quieta, porque eu nunca quis decepciona-los, eu escondi a gravidez por algum tempo porque não queria te decepcionar, eu vivi a minha vida pisando em ovos, só porque eu tinha um medo absurdo de te decepcionar, então não é justo, que eu não mereça a mínima chance, quer saber, eu ... – Sakura estava prestes a chorar, seu pai já estava de pé contra a porta, parado ouvindo todo o seu discurso. – Eu tinha orgulho de ser a sua filha, mas agora estou com vergonha, porque se um pai não pode aceitar as decisões da filha, mesmo que não concorde com elas, talvez ele não seja tão bom pai assim e o senhor sabe o quão bom eu te considerava. – Ao terminar a ultima palavra pausadamente, as lágrimas já rolavam, e Sasuke imediatamente se aproximou e a envolveu em um abraço para consola-la.

- Sakura, você sabe como seu pai te ama, mas para ele é difícil te ver com o homem que te machucou tanto, tente entende-lo. – Mebuki interviu.

- Não mãe, não o defenda, eu sei o quanto Sasuke me machucou, fui eu quem sofri com tudo isso, não ele, eu. Fui eu quem o Sasuke deixou, mas também sou eu quem lido com isso, quem lida com o homem que ama, mesmo sendo obrigada a amassar meus sentimentos e ficar longe dele porque ainda não o perdoei. – Sakura deu para trás, já tinha saído dos braços de Sasuke, mas ele continuava a sua frente, e tinha ouvido cada palavra do seu discurso.

Ele sabia que ainda não era hora de questiona-la sobre isso, então se manteve calado, e deixou terminar a situação com seu pai

- Mas você é meu pai, devia me amar apesar de tudo. – Sakura chorava, enquanto caminhava em direção ao seu velho, colocou os braços por trás dele, e abraçou. – Eu ainda sou sua menininha, mas eu estou crescendo e também estou fazendo escolhas difíceis, e assim, como você sacrificou muito por mim, eu sacrifico também pela minha filha, pai. – Ela chorava encostada na camisa do pai, que já estava encharcada pelas lágrimas

Kizashi queria ser forte, estava tão irritado com ela, mas ver sua menina tão indefesa, chorando daquela maneira, sabendo que ele era o culpado, cortava o coração dele e esse não o deixou resistir, ele se virou e abraçou sua menina, enxugou suas lágrimas e entre elas também pediu desculpas.

- Oh minha filha, o seu pai é um velho turrão, mas entenda que é difícil engolir este homem depois de tudo que ele te fez passar, Sakura eu ouvi seus telefonemas desesperados por meses, anos, e tudo por culpa dele, todas as coisas que você passou sozinha com a sua filha, toda a sua luta, eu simplesmente não posso ignorar que ele te largou, mas me perdoe por ter te feito chorar.

- Eu sei, eu sei que você não pode perdoa-lo, mas não é seu trabalho fazer isso, é meu. O pecado foi cometido contra mim, sou eu quem precisa perdoa-lo.

- Eu estou trabalhando muito para isso, eu já fiz a sua filha chorar demais, acredite, ela também me arrancou os melhores momentos de mim, mas Kizashi, você pode me odiar com todas as suas forças, mas eu estou lutando para ela me perdoar, para fazê-la feliz, mesmo que não seja comigo, mas nós temos uma filha, filha essa, sua neta que imagino que você ame e venere, porque ela é simplesmente adorável. E eu amo a Sakura com todas as minhas forças, e eu te prometo que eu vou usar tudo que eu tenho em mim para nunca mais fazê-la chorar. – A promessa de Sasuke, com intuito de atingir Kizashi tocou o coração de todos na sala, mas especialmente o da rosada, que ainda permanecia nos braços do pai, mas com um desejo ardente de se jogar contra os de Sasuke.

- Ainda não te engulo mole ...Sasuke, porém você é o pai da Sarada, e a minha neta te ama, e aparentemente não é só ela, mas não pense por um segundo que se um dia tiver o perdão de Sakura, também terá o meu. – Ele disse com uma cara séria, e em apenas em olhares, ele o antigo genro parecerem se entender.

- Uou, que jantar emocionante, acho que mais alguém merece um pedido de desculpas não é Kizashi. – Disse Mebuki dando uma cotovelada no marido.

- Oh. Kakashi, me desculpe meu filho, não falei querendo, estava estressado.

- Só isso, você faz um discurso desse para Sakura e eu só ganho isso? E ainda diz que ama os dois igualmente. – Kakashi reclamou amargo e irônico.

- Deixe disse Kakashi. – Sakura largou os braços do pai, e seguiu para os do irmão. – Eu também te amo, nós todos te amamos, e daqui a pouco você vai ter alguém que vai te amar infinitamente.

A briga da família se acalmou, Karin parecia maravilhada com toda a cena, as crianças, no entanto dormiram no quarto mesmo em meio a briga e o barulho, Naruto tinha ido acompanhar a esposa e ninguém sequer percebeu quando ele saiu. A família de Sakura seguiu para o apartamento da frente, Naruto e Hinata se despediram, em meio a um pedido de desculpas meio esfarrapado de Sakura por eles terem que presenciar toda aquela cena. E Sasuke seguiu para o quarto da filha, enquanto Sakura se despedia de todos.

A menina ainda estava com os olhos abertos, e assim que o pai abriu a porta, ele fingiu estar dormindo, mas não o enganou por muito tempo.

- Não precisa fingir meu amor, não vou brigar. – Ele disse, enquanto se sentava ao lado dela na cama.

- Papai, porque o vovô não gosta de você? – Ela perguntou ainda sem olhar diretamente para ele, e o homem ficou um pouco preocupado, não sabia bem como responder aquilo.

- O seu avô não gosta de mim porque eu fiquei tanto tempo longe de você e da sua mãe. – Ele explicou da melhor maneira que conseguia

- Mas o senhor tinha se perdido da gente, não era culpa sua. – Ela falou, o encarando manhosa.

- Eu sei meu amor, mas é coisa de adulto, nada que você precise se preocupar. – Ele se aconchegando a cabeça da menina em seu colo, ainda com ela virada na posição contrária.

- Quando o vovô estiver aqui, você não vai poder vir? – A menina queria cobrir todas as hipóteses, ficar longe do seu pai, não era algo que ela queria.

- Não é bem assim meu amor, eu posso vir e nós podemos sair, o que você acha? Amanhã, nós podemos ir ao shopping, falamos com a mamãe e talvez ela venha também. – A menina se virou imediatamente, e fitou o pai com um sorriso de orelha a orelha.

- Mesmo? Mesmo, mesmo papai? – Ela estava eufórica, e se remexia no colo dele.

- Vamos tentar, agora durma. – Ele começou a acariciar os cabelos dela, e a menina aos poucos foi cochilando em seu colo, e pegou no sono, alguns instantes depois.

Sasuke a depositou com cuidado na cama, e saiu do quarto, Sakura estava sentada no sofá com um olhar direcionada para vista maravilhosa que o apartamento tinha da cidade.

- Ainda me ama? – Ela soltou ao perceber a presença dele, quebrando O silêncio perturbador que ali estava

- Nunca deixei. – Respondeu Sasuke

- Então por que não veio atrás de mim? A voz embargada de Sakura era o mais aparente,  ela não conseguia controlar, estava magoada,  sentia assim o peso das palavras

- Não é tão simples quanto parece.-  Sasuke, que parecia se conter para falar a verdade,  sentia que suas palavras não seriam suficientes para revelar a verdade contida em seu peito.

- O que tinha de difícil em pegar um avião e me procurar? - Sakura resmungou enquanto se levantava do sofá ainda sem encará-lo,  tudo que ela queria era uma resposta, uma resposta para toda,  toda aquela mentira, todo aquele tempo em que ela só queria que ele tivesse vindo atrás dela.

- Eu não te mereço, nunca te mereci, você sempre foi boa demais para mim, até quando estávamos juntos, eu duvidava que você fosse real, eu sempre fui o galanteador que pegava uma ou outra, mas nunca se aquietava e você, você foi um furacão de novidades e surpresas na minha vida, você me deu uma família. - As palavras de Sasuke apesar de sinceras, não convenceram. Sakura queria mais que isso, merecia mais que isso 

- Você não tinha o direito de se auto julgar, eu quem deveria dizer se você era merecedor, por dois anos eu fiquei esperando você aparecer com a desculpa de que ainda dava tempo de te perdoar. – A distância entre eles foi se tornando cada vez menor, Sakura já estava em pé próximo a varada.

- Você também disse que ainda me ama. – Ele ressaltou as palavras pronunciadas por ela mais cedo, e Sasuke já estava a menos de um passo de distância dela quando a mulher se virou bruscamente e eles ficaram frente a frente.

Sakura estava novamente naquele estado vulnerável que ele conseguia colocar sobre ele, aquela necessidade estranha subia e consumia seu corpo.

- Mas é claro que eu te amo. Eu nunca deixei de te amar. – Emocionada ela colocou as mãos no rosto dele e o beijou, dessa vez, sem impulsividade, sem aquele desejo ardente queimando ou a pressão da situação, ela o beijou porque sentiu vontade, porque queria sentir o gosto dos seus lábios, porque já fazia uma semana desde que tinha feito isso, e ela já sentia saudades.

O gosto suave do beijo já era viciante, as mãos de Sasuke aproximaram Sakura do seu corpo, ele a segurava com uma mão, enquanto a outra mantinha os rostos colados em um beijo necessitado e apaixonado, as línguas travavam uma árdua luta, enquanto os lábios já inchados se contorciam para não se separar, o cheiro dela, tudo nela para Sasuke era maravilhoso demais, ele sabia que aquele beijo carregava toda o sentimento dela para com ele, toda a raiva e frustração,  pois Sakura se segurava em muitos sentidos naquele beijo. Ela sentia seu corpo perder as forças a medida que se aprofundava no beijo, detestava o ar, não queria respirar, queria beija-lo de novo. E assim que se separaram os sábios para tomar um pouco de oxigênio, eles não afastaram os corpos, não dessa vez.

Dessa vez Sakura tomou um impulso mais forte, e se atracou de vez a Sasuke, ele percebeu instantaneamente que aquele beijo os levaria a uma situação mais agradável, mordeu o lábio dela, e ao retira-los do calor dos dela, começou a passear  pelo corpo da mulher em seus braços, iniciando pelo pescoço e descendo para o colo.

- Eu ainda não te perdoei. – Ela falou entre os gemidos que ele provocou quase de imediato simplesmente ao toca-la.

- Tudo bem. – Concordou, e ergueu Sakura, a mulher se envolveu na cintura dele, Sasuke voltou a beija-la com desejo, olhou-a com um tesão apaixonado, caminharam até o quarto dela, entre os beijos e se jogando contra as paredes, ele estava completamente envolvido e devotado a mulher em seus braços.

- Só sexo. – Ele percorria os lábios pelas partes desnudas dela novamente, e suas mãos começaram a acariciar seios dela ainda por cima do vestido, e a mulher reagiu gemendo alto demais, o que não foi bem recebido por ele, que voltou sua atenção para a boca dela, olhando fundo naquelas esmeraldas.

- Vai acordar nossa filha, e sim, Sakura, só sexo. – Ele a jogou na cama, sem ela nem mesmo ter percebido que já estavam no quarto, ela se sentou e o ajudou a tirar a camisa, e depois de cinco anos, Sakura teve o vislumbre daquele corpo que a tirava suspiros e outras sensações que não queria comentar agora, pois estava mais preocupada em senti-las.


Notas Finais


QUASE 10 MIL PALAVRAS JULIA? UAU, RECORDE PESSOAL, E EM HOMENAGEM A VOCÊS MINHAS LINDAS LEITORAS, OBRIGADA A VOCÊS.
E AI? O QUE ACHARAM? JÁ SABE O QUE VAI ROLAR NO PRÓXIMO CAPÍTULO? HMMMMMMMM, VEM NI MIM.
E O QUE ACHARAM DA ESPOSA DO KAKASHI?
EMFIM, QUERO FAZER UMA RECOMENDAÇÃO DE UMA FIC ÓTIMA UN QUE EU LI ESSA SEMANA, MAS EU QUE ACHEI DESVALORIZADA, E RESOLVI USAR A MINHA FIC PARA DIVULGAR, SEGUE O LINK DELA: https://spiritfanfics.com/historia/completo-novamente-em-revisao-6816318


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