- Tchau mamãe, tchau papai. – As crianças falaram em uníssono ao ver os pais saindo pela porta do quarto de hóspedes da casa em frente.
- Qualquer coisa, não hesite me chamar Karin, eu estou literalmente aqui em frente. – Não era exatamente a primeira vez que Sakura deixava Sarada dormir fora de casa, mas era a primeira vez de Karin fazendo isso, e também tinha o bônus de Deisuke, ainda não tinha se acostumado com a ideia de deixa-lo em um lugar estranho para ele, mesmo que fosse em frente à sua casa.
No entanto, o menino estava animado com a ideia, assim como sua irmã, e Sakura era a única com o coração na mão.
- Tudo bem, Sakura, mas lembre-se, é só uma noite, amanhã de manhã, eles já vão estar em casa. – Kakashi fez sua voz presente, sua esposa que estava grávida de cinco meses queria uma espécie de treinamento para ver como seria ter crianças em casa, mal sabia ela que aquela era a fase boa, ao contrário dos primeiros meses, acordando todos os dias a cada duas para dar de mamar àquela boquinha faminta.
O casal saiu do apartamento em frente, e entrou no de Sakura, se acomodaram no sofá e por um segundo aproveitaram o silêncio antes que ele ficasse estranho, afinal de contas, além de uma fonte de amor, as crianças também eram uma fonte de barulho.
- O que vamos fazer? – Perguntou o homem, encarando Sakura. – Podíamos sair, mas estou esgotado. – Desde que começou a dormir na casa da mulher, nunca estiveram literalmente sozinhos, saiam juntos para o escritório, voltavam apenas com as crianças, e agora era uma situação nova, e da qual ele pretendia tirar vantagem.
- Podíamos ver um filme, eu faço pipoca e você abre o vinho. – Sakura ofereceu, era uma velha tradição que eles não podiam fazem com as crianças presentes.
- Faz tanto tempo desde a última vez que assisti um filme acompanhado de pipoca e vinho; - Sasuke comentou, lembrando que desde que ela tinha ido embora, não fazia isso.
- Acho que fiz algumas poucas vezes. – Ela disse, lembrando-se imediatamente que a tradição fora feita ao lado de Sasori.
- Sério, sozinha ou com?? – Ele deixou a pergunta
- Com meu ex, Sasori. – A careta que o Sasuke foi impagável e a mulher quase não se conteve ao cair na risada. – Sua cara foi maravilhosa.
- Desculpa, foi inevitável. – Disse com desdém, ele não queria admitir, mas só a ideia do homem que tinha “criado” sua filha com Sakura já o incomodava, e ele sabia que não gostaria disso, mas já estava mais do que hora dele ouvir sobre esse cara. – Quero que me conte sobre ele.
Sakura ficou surpresa com o pedido, mas imaginou que um dia, Sasuke iria ter essa curiosidade, tanto quanto a dela para saber sobre as mulheres na vida dele depois dela e Konan.
- Tem certeza que ouvir sobre ele? – Perguntou uma última vez, e ao vê-lo assentir com o rosto, começou. – Eu conheci Sasori duas semanas depois que cheguei nos Estados Unidos, ele é um obstetra, e foi o responsável por toda a gestação e parto da Sarada.
- Vocês ficaram juntos quando estava grávida da Sarada? – Sasuke engoliu o seco, e fechou o punho com raiva, ele sabia que não tinha direito de reclamar sobre isso, não tinha direito algum.
- Não exatamente, tivemos alguns encontros, mas ele sempre respeitou muito meu tempo grávida, e o fato de que eu estava sofrendo por você, mas no dia do parto, tínhamos nos beijado, e minha bolsa estourou. – Ela finalizou, e o sorriso de Sasuke sumiu na mesma hora, o tal do Sasori estava ao lado de sua mulher na hora que sua filha nasceu, teve que respirar muito para poder não pensar nisso, e perder a calma, mesmo sem direito a fazer a isso.
- Quando a Sarada nasceu, eu não tive muito tempo para relacionamentos, mas ele ainda estava ali, e foi uma parte essencial tanto da minha vida, quanto da nossa filha, ele me ajudou a cuidar dela em vários momentos, momentos que eu gostaria de ter passado com você. – Ela não pode deixar de alfinetar, mesmo sabendo que provavelmente se arrependeria. – E no aniversário de um ano dela, ele me pediu em namoro.
A alfinetada realmente doeu em Sasuke, todos os momentos perdidos que ele jamais teria de volta, mas Sakura não tinha o direito de jogar aquilo na cara dele, não daquela maneira, já que ela também tinha errado ao esconder a gravidez, ele poderia ter passado tudo ao lado dela, ou talvez não, mas aquela briga não era uma que queria ter, depois de tudo que ela tinha perdoado, não perderia a mulher novamente.
- Mas seis meses depois, ele precisou viajar para Seattle, e ficou lá por quase dois anos, e durante esse tempo, eu não tive mais ninguém e quando ele voltou demorou um pouco para que ficássemos juntos novamente, e até menos de um mês antes de eu te encontrar novamente, estávamos juntos.
- Por que terminaram? – Ele queria essa resposta mais do que tudo na vida, porque talvez, ainda houvesse a possibilidade daquele homem que não conhecia aparecer e clamar algum direito que ele iria garantir que jamais tivesse.
- Ele me pediu em casamento, e eu não queria casar com ele. – Sakura foi curta e grossa, não havia verdades escondidas naquela frase, por mais que gostasse de Sasori, jamais foi capaz de dizer que o amava sinceramente, jamais foi capaz de imaginar seu futuro com ele. – Eu não o amava, mas estava contente com a felicidade que ele me trazia, mas uma parte de mim sempre esperava que você voltasse, porque se não o fizesse em algum momento, Sarada iria atrás de você, e eu não estaria preparada para isso.
- Se eu te pedisse em casamento hoje, o que você me diria? – Ele sabia que outro homem tinha feito a mulher da sua vida feliz, mas sabia também que este não tinha tomado seu lugar no coração dela.
- Diria não, é um passo que não estamos prontos para dar, me pergunte amanhã. – Ela disse sorrindo e Sasuke não evitou em sorrir também. – Talvez tenha mudado de ideia, mas eu já te contei sobre o único homem na minha vida além de você e Deisuke, agora é sua vez.
- Eu não tive ninguém além de Konan, depois de você. Não namorei com ninguém, nunca tive paciência para começo de relacionamento, você sabe disso, e além do mais, eu ainda sou, e sempre fui louco por você, eu quis fugir e ir atrás de você tantas vezes, e hoje eu me arrependo todos os dias de não ter feito isso antes, teria impedido esse Sasori de estar na sua vida.
- Você não teve mais nenhuma mulher? Quer dizer, eu sei que você deve ter transado com várias, mas nada sério?
- Parece surpresa. – Ele murmurou irônico.
- Estou, Sasuke você me esperou? – Ela disse com os olhos marejados.
- Sakura, eu guardo um anel de casamento desde o dia que você foi embora, o que acha? – Queria ser sarcástico, mas pareceu apenas sincero. – Uma vez meu avô me disse que a maldição de todo Uchiha é amar demais, e Sakura você sempre soube que cada pedaço do meu coração te pertence.
- Nos últimos anos, Deisuke tinha toda minha atenção, eu não conseguia pensar em outras mulheres, você ocupava meus pensamentos, eu imaginava o que estaria fazendo, me corroía em pensar que você poderia estar feliz com outro, como estou me correndo nesse momento, eu amo você, Sakura. Sempre foi você. – A declaração fez com o pequeno coração da mulher de cabelos rosas se derretesse por inteiro, ela estava emocionada, mas tanto que se jogou nos braços dele.
- Droga Sakura, eu quero você, eu só quero você. – E dessa vez, ele a acolheu em seus braços, selando seus lábios com um beijo impiedoso e carregado de tudo que eles sentiam um pelo outro, Sasuke a segurou com firmeza e correspondeu a tudo aquilo, as lágrimas corriam pelo rosto da mulher, ela estava emocionada com a declaração, e ela podia sentia as mãos dele tentando enxugar suas lágrimas em meios aos beijos. Ela sentia todo o carinho dele, todo o cuidado que ele tinha, sentindo também uma sensação de felicidade invadir seu corpo, como uma injeção de endorfina, tudo que ela sempre quis estava ali em sua frente, a beijando, e tomando para si, e ela só queria beija-lo e não soltar nunca mais, não queria ver essa sensação ter fim.
- Eu amo você. – Pronunciou, enquanto ele sugava seus lábios, sem perder a intensidade, Sasuke não respondia com palavras, mas seus atos naquele momento foram resposta o suficiente, Sakura sentia que não ia mais se segurar, havia chegado nessa parte antes, a parte em que tinha certeza que ia se entregar, nas últimas semanas, eles tinham chegado quase lá várias vezes, mas agora era mais do que sério.
Sasuke a pegou em seu colo, e caminhou até o quarto sem tirar os olhos da mulher em seus braços, e beijou levemente seu pescoço dando leves mordidas, seus braços a envolviam como se ele tentasse protege-la, rapidamente, o vestido que ela trajava encontrou seu lugar no chão, ela ficou completamente vermelha ao perceber como ele encarava seu corpo, sentiu vergonha, mas logo esse sentimento tornou-se em um tesão insaciável pelo homem que amava e tanto sentia falta.
- Você é perfeita. – Ele sussurrou em seu ouvido, e voltou a beija-la. – E hoje, você é minha. – A última frase saiu tão sexy, que ela sentiu corpo responder tão rápida e positivamente aos seus movimentos contra os dela. Nem percebeu quando as roupas de Sasuke foram sendo jogadas pelos cantos do quarto. Ela percorreu o olhar sobre todo o corpo do homem, deixando escapar uma mordidinha nos lábios que apenas o provocou ainda mais.
Os beijos dele percorriam todo o corpo de Sakura, e com apenas um dos braços, ele retirou o sutiã dela, a deixando completamente exposta, foi inevitável para a mulher conter seus gemidos quando suas mãos alcançaram os seios pequenos e excitados, ele se deliciava de um jeito até inusitado e quando seus lábios trocaram os dela pela parte alerta em seus seios, ela também não conseguia conter um grito bem audível e ele deu graças aos céus pelos filhos não estarem em casa.
- Tinha esquecido de como adoro seu gemido – Ele estava mais excitado que a mulher, e isso era visivelmente evidente, pois seu membro estava saltando pela cueca, e era possível nota-lo tentando escapar, enquanto ela se retorcia curtindo as mordias que recebia.
- Isso é para você aprender a não me deixar tanto tempo sem te ter. – Ela respondeu audaciosa, foram quase três meses desde a última vez, mas ainda assim, tudo parecia uma eternidade quando se passaram cinco anos longe um do outro. – Eu aprendi umas técnicas novas
- Ah é? Eu não soube dessas novas técnicas da última vez. – Ele riu, e aproveitou para baixar ainda mais sua trilha de beijos, se aproximando da virilha de Sakura. – Espero que ainda goste de uns velhos truques. – No momento em que ele a beijou por cima da calcinha, Sakura só faltou ir a loucura com a antecipação, levou suas mãos de imediato aos cabelos dele, como se quisesse pressiona-lo contra sua intimidade.
- Você sabe o que eu sinto sobre seus truques. – Sakura queria senti-lo ali, mas tão desesperadamente que já estava quase implorando, mas ele fazia questão de tortura-la com apenas beijos leves, e toques que lhe causavam um arrepio na coluna.
- Então Sakura, parece que você realmente será somente minha, e eu estou afim de ouvir você gritar meu nome. – Ele arrancou sua calcinha com a boca, e ela gemeu quando finalmente sentiu dois dedos gélidos a penetrarem sem o menor aviso, ou pudor, ergueu-se na cama no mesmo instante, mas foi impedida de mudar completamente de posição pela outra mão de Sasuke em seu seio.
- Sasuke. – Ela gritou, e ele sorriu, aproximando sua língua do local onde suas dedos já faziam a festa, quando a sugou com carinho, Sakura levou suas mãos a própria cabeça para puxar os cabelos, meu Deus, ele não tinha limites, pensou ela.
- Isso mesmo, pode gemer meu nome a vontade. – Ele estava orgulhoso, e com o ego completamente inflado, como todo bom macho alfa que consegue fazer uma mulher gemer seu nome na cama, sem sequer estar “dentro” dela.
Deve ser assim a sensação de estar no paraíso, pensou Sakura, algo completamente sem pecado, sem impureza, apenas esse sentimento maravilhoso de prazer que sucumbia todo o eu corpo, aos poucos era como se eu estivesse indo do céu ao inferno com tudo aquilo, era uma mistura de tortura com felicidade, e como as coisas podiam ser apenas daquele jeito com apenas toque. – Oh, meu Deus. – Ela tentava conter seus gemidos o máximo que podia, mordendo seus lábios com uma força estupenda, sentindo até o gosto de sangue depois de algum tempo.
- Você é realmente surpreendente Haruno. – Sasuke já a penetrava com os dedos lentamente, ela estava completamente exposta, nua e excitada diante dele. Enquanto o Uchiha estava sério, as vezes de relance, ela se pegava olhando para o seu membro completamente ereto diante de mim. – Meu Deus, eu preciso disso dentro de mim. – Disse baixinho, mas aparentemente ele tem um ouvido muito bom,
- Calma, em alguns instantes eu vou estar inteiramente dentro de você, mas primeiramente eu tenho lhe deixar bem preparada. – E com isso, ele enfiou o terceiro dedo dentro dela, a fazendo gritar sem escrúpulos, e logo após Sakura tapou imediatamente sua boca com receio. – Não se preocupe meu amor, quero que lhe ouçam gritar. – Se outra pessoa a dissesse isso provavelmente estaria em apuros, mas era ele, era Sasuke que estava lhe causando aqueles gemidos avassaladores, ela segurou com firmeza na cama, quando ele acelerou os movimentos, retirando os dedos parcialmente antes de penetra-los com tudo novamente.
– Sa-su-ke, aí... meu.... PORRA– Ela tentava formar uma frase, mas sem sucesso, enquanto ele parecia se divertir com o seu “sofrimento”. – Sasuke aproximou seus lábios contra os dela, há poucos minutos, os mesmos estavam se divertindo com as suas partes intimas, e agora eles sugavam intensamente seus seios, ele conseguia usar cada parte do corpo para proporciona-la prazer, e chegava a parecer injusto que ela não fizesse o mesmo com ele, mas naquele momento, Sakura não conseguia se concentrar, e quando ele penetrou o quarto dedo, enquanto seu polegar massageava meu clitóris arduamente, ah nesse instante, a mulher já tinha perdido completamente o controle – Por favor, não para. – Ele desacelerava só para vê-la gemer seu nome, e quando ela o fazia era como se ele se sentisse no topo do mundo, pois o mesmo sorria confiante para mim, e ia mais fundo, aos poucos o prazer foi dando lugar a um certo incômodo, senti que ele estava indo muito para dentro, e que seus dedos começaram a me rasgar, eu comecei a gritar, e dessa vez não de prazer, o que o assustou, mas não retardou. – Desculpe, vamos usar algo mais macio então. – Ele falou olhando para a intimidade da mulher, e Sakura estranhou sua reação, era quase como se ela estivesse há tanto tempo sem fazer que isso a “mudou”, mas logo voltou a sorrir ao sentir sua língua descendo através da barriga dele, e alcançado novamente, o seu paraíso pessoal
Sasuke usava sua boca e mordia a parede interna, enquanto sua língua e seus dedos faziam de Sakura, uma boneca que só sabia gemer seu nome, era uma mistura de prazer tão poderosa, ela começou a tremer em seus braços, ele os entrelaçou em suas coxas, e começou a penetra-la com sua língua – Ah meu deus, que sensação é essa. – Todos os seus músculos do meu corpo tremiam sobre ele, sentia espasmos muito forte, e ele simplesmente cortou o contato, mas antes que pudesse sair dali ela o agarrou fortemente aos seus cabelos e o forçou a ficar bem onde estava. - NÃO PARA PORRA. – Gritou ao sentir que ele ficou apenas a encarando, mas logo retomou a posição mais agradável, e conseguindo tirar dela, mais um orgasmo, com a língua dessa vez.
- Sakura Haruno, eu senti falta dessa tigresa na cama. – Falou sarcástico e orgulhoso, ela estava cansada daquela posição de impotência diante dele, então resolveu que seria a sua vez de brincar, ela pegou seu rosto com as mãos, e levantou, e observou ele lamber os lábios da maneira mais sensual possível, tornando quase impossível para ela resistir, o beijou em seguida, agarrando-se aos seus cabelos, e subindo em seu colo, assistindo de camarote, seu olhar de surpreso. – Eu posso ser sua hoje, mas isso também significa que você é meu. – Ele sorriu, e voltou a ataca-la com os lábios, era quase como uma briga entre duas línguas, uma querendo espaço na boca do outro, desfrutando apenas do sabor daquela maravilhosa sensação, os lábios finos e suaves de Sakura tomavam conta dos de Sasuke completamente, e os envolviam como se aquilo nunca fosse ter fim, era tão urgente, tão necessitado. Param por alguns segundos, e depois de alguns longos selinhos e ficaram feito bobos sorrindo um para o outro, enquanto os olhos permaneciam fixados.
- Sabe por quanto tempo eu sonhei com isso? – Ela retrucou se sentindo uma boba, declarando-se daquela maneira, mas com Sasuke, ela sabia que podia baixar a guarda, naquele momento principalmente – Estou com medo de acordar e isso não passar de um sonho.
Sasuke ainda desfrutava do prazer de olhar para seu corpo, mas ele parou, segurou seu rosto em suas mãos, e beijou cada parte dele, vindo da testa, seus olhos, seu nariz, arrancando suspiros simples da garota, até chegar a sua boca e depositar o mais apaixonado dos beijos. – Isso não é um sonho Sakura, eu estou aqui, e estou completamente entregue a você. Sou todo seu. – Ele disse gentilmente, tirando toda a dúvida que havia, toda a incerteza que restava em seus corações.
Ela empurrou Sasuke para longe, fazendo com que ele deitasse na cama, e ele ficou com uma cara de pouco entendimento, mas sua felicidade era visível ao ver os lábios de Sakura beijando seu pescoço e indo para baixo em direção ao seu membro, e que membro, pensou ela, com seu olhar sacana fixado nele. Suas mãos delicadas já tinham o alcançado, e começaram uma massagem suave, porém firme, e notava que ele queria toca-la, porém ela não o permitiu, e o empurrando novamente e mandando que ficasse deitado – Não me faça te amarrar Uchiha.
- Quem é você? – Ele perguntou entre suspiros, ela passava suas unhas de maneira carinhosa pela extensão de seu membro, enquanto subia e descia com as mãos, não queria que ele soubesse o quanto sentia falta de ter essa liberdade sexual com alguém, porque com todos os seus outros parceiros, querendo ou não, Sakura se segurava, mas não era algo que ele precisaria saber, então foi aproximando sua língua, rodando-o em torno da cabeça, enquanto as mãos ainda o seguravam firmemente, ela ajeitei seu cabelo uma última vez, e o abocanhou quase por completo antes de quase engasgar, precisava pegar leve, ou então ia fazê-lo chegar rápido demais a um destino cuja viagem também é motivo de muita felicidade,. Então aos poucos, foi descendo a boca e conseguiu tê-lo por completo ali, ela ameaçava tirar, e lambia a ponta. E ouvia Sasuke gemer incessantemente, o que a deixava puramente orgulhosa por estar conseguindo lhe proporcionar prazer, então ela lembrava que essa era a sessão de poder que se tinha ao deixar alguém dessa maneira, era maravilhoso. Ela voltou a chupa-lo com maestria, via Sasuke se agarrando aos lençóis e se arqueando um pouco sobre a cama , com seu membro ainda em minha boca, ele agarrou as madeixas rosas e a forçou a ir ainda mais fundo, quase a fazendo engasgar, todavia ela tinha conseguido assumir o controle, e subir para pegar ar, e depois voltou a sugar cada pedaço, até que sentiu o corpo dele tremer, e os gemidos deles passaram a ter um tom mais ofegante, ele a pedia para parar, mas ela simplesmente não conseguia, ou muito menos queria. De repente uma jorrada, algo quente e melado estava em sua boca, mas a excitação foi tão grande que acabei ignorando tudo e engolindo, o que não provocou surpresa alguma em Sasuke..
- Você é maravilhosa, mas agora é minha vez. – Ele a segurou pelos braços, e trocaram de posição, agora ela tinha minha cabeça entre os travesseiros, quase perdida na infinita branca dos lençóis, enquanto ele parou sobre mim, e ficou apenas me olhando. – Eu amo você. – Proferiu e voltou beijar a mulher, enquanto suas mãos percorriam toda a sua pele, como se ele tateasse cada parte só pelo simples prazer de toca-la, sentiu um arrepio na espinha quando percebi que seu membro estava mais próximo de sua intimidade, e sendo colocado perfeitamente para que pudesse entrar com rapidez. Mas ele não o fez, pelo contrário, apenas massageou-me com ele, enquanto ela se deleitava em seus beijos.
- Sasuke, por favor. – Ela pedia entre gemidos árduos e ofegantes, e atraiu a sua visão safada para si.
- Por favor o que? – Indagou beijando um dos seios da mulher, e dando leves mordidas em seus mamilos enrijecidos de tesão.
- Não me faça falar. – Completamente puta por ele a estar subornando para falar aquilo, e ele ainda queria que ela especificasse que queria que ele a fodesse, mas ela não ia ceder tão facilmente. No entanto o Uchiha permaneceu implacável e impiedoso, e não a penetrou, e apenas se deliciou com uma massagem sobre sua intimidade, Sakura podia sentir as paredes internas se contraindo, enquanto o membro dele passeava pelo lado de fora, ameaçando entrar, mas sempre recuando. – Você vai me pagar por isso – Ameaçou enquanto bufava de tesão.
- Eu só estou querendo que você me diga o que fazer. – Aí que safado, miserável, quer saber, Sakura estava tão puta, mas tão excitada ao mesmo, e ela também achava que sabia brincar disso, e após não conseguir mais se controlar, ela trocou rapidamente de posição com Sasuke e começou a se roçar sobre seu membro perfeitamente ereto, movimentando-se para frente e para trás, o deixando louco de tesão, mas ainda ele parecia irrefutável na decisão de não a penetras sem um pedido “formal”
- Uchiha, você pode favor colocar essa porra dentro de mim. – Falou sem disfarces, e puramente no desejo, ela o queria mais que tudo, e ele ainda conseguia a fazer ir à loucura se negando.
- Seu desejo é uma ordem – Ele se levantou, e a agarrou ainda sentando em seu colo, Sakura se sentou com um gosto tremendo, ela estava aproveitando cada segundo a medida que ele a penetrava em passos lentos, era uma mistura adocicada de dor com prazer, aquilo estava lhe rasgando, e era uma dor incomoda no começo, afinal de contas, aquela posição não foi feita para primeira rodada, mas ela não estava se importando nem um pouco - Mais fundo. – Gritou internamente, e ele pode ver que eu estava querendo bem mais do que já tinha, Sasuke não pareceu se importar, pois ele continuou a penetra-la firmemente até que ela sentiu como se algo realmente tivesse rasgado, algo escorrendo dentro dela, e sobre ele, após isso, o Uchiha simplesmente parou.
- Desculpa, eu tinha que ir até ao fundo, mas agora eu vou fazer do jeito que você gosta. – Ele beijou a testa dela, e ficaram ali em movimentos leves, porque Sasuke sabia o tipo de sexo que ela queria e não demorou muito, e aos poucos ele começou a se mexer com mais violência, com movimentos rápidos e precisos, carregados de intensidade, Sasuke se afundava dentro dela, jogando o peso do seu corpo completamente sobre dela, e não se controlando nenhum, afinal de contas, não estava ali simplesmente matando a saudade de sexo, estavam matando a saudade do melhor tipo de sexo que tinham, o violento e completamente sem pudor ou controle.
Aquela sensação tomava uma forma bestial e selvagem, o controle dele já tinha ido para o espaço, a penetração ia cada vez mais fundo, e parecia tocar em lugares inexplorados dentro do corpo de Sakura – Porra, Sasuke, mais rápido. – Berrou alto, cravando suas unhas fundo em suas costas, arrancando um gemido de dor dele, mas que não pareceu relevante, e ele simplesmente continuava cada vez mais impiedoso e seu pudor, a cama rangia com os nossos movimentos de ida e volta, ela se agarrava as suas costas e tentava se conter, mas em vão, seus gemidos eram involuntários e infinitos.
Não queriam terminar de se afundar um no outro, Sasuke trocou de posição, e deixou que ela comandasse a situação, e Sakura se sentiu novamente em como naqueles filmes de faroeste, cavalgando sobre um cavalo, só que dessa vez, ela montava um touro viril e completamente másculo, ia para frente para trás, e rebolava, o levando a insanidade, Sasuke gemia seu nome, e ela o dele, suas mãos alcançaram minha cintura, e aos poucos controlavam também o seu movimento, não tinha fim aquela sensação e nem queria que tivesse. Ele já fazia força no sentido contrário para penetra-la também e eles se completavam ali naquele quarto escuro, e os únicos sons no quarto eram uma mistura das respirações ofegantes gemidos, e a batidas dos sexos um contra o outro, em sua forma mais pura. Sasuke a puxou para baixo, e seus seios roçavam contra seu peitoral, e eles se beijavam ardentemente, enquanto bunda dela era completamente exposta e a penetração continuava.
Como algo podia ser tão gostoso? Como alguém podia sentir tanto prazer? Era o que vagava na mente dos dois – Sasuke – Gemeu com o rosto enterrado no pescoço dele, suas mãos passeavam pelas costas de Sakura até chegarem em sua bunda, a agarrando e fazendo com que ele enfiasse ainda mais forte seu pênis dentro dela. – Você vai me matar. – Confessou ofegante, o ritmo já estava ficando mais leve, estavam quase sem energia, e nenhum de nós tinha alcançando o ápice, mas não demoraria muito para que ela sentada em seu colo, sentindo todo a maestria dele, começasse a ter espasmos sentindo que o clímax se aproximava, Sasuke também parecia sofrer do mesmo “mal” pois ele gemia palavras sem sentidos, com a voz rouca, e em alguns segundos, alcançamos quase que ao mesmo tempo, gozaram, e nós entregamos ao cansaço na cama.
Eles só sabiam respirar como um cachorrinho, sentindo seus peitos disparados, seus corações acelerados e não conseguiam tirar o sorriso da cara, Sakura ainda estava sobre peito dele, passeando com dedos cuidadosamente, ela escorregou para se aconchegar ao lado, e ele em seguida a envolveu com seu braço esquerdo, seu estado ofegante se igualava ao dela, no entanto seu sorriso também era o destaque do rosto, ele se virou para a mulher, e a beijou com ternura, não tinha ardência, nem a urgência, era apenas um beijo carinhoso e com amor – Eu amo você, Sakura. – Fecharam os olhos e simplesmente aproveitaram a magia daquelas palavras tomar conta de seus corpos, e todo o prazer que eles tinham proporcionado um ao outro há segundos atrás pareceu nada comparado a felicidade ao ouvi-lo se declarar novamente. Ao ouvi-lo finalmente dizer que me amava e poder curtir aquelas palavras pelo futuro que os seguia, Sakura não pode se controlar e simplesmente deixei as lágrimas caírem.
- Você não deveria estar chorando. – Ele retrucou preocupado, então ela voltei seu corpo contra o dele e o beijou incessantemente, apenas o beijou e beijou, deixando-o sufocado até.
- São lágrimas de felicidade, eu te amo, eu te amo tanto Sasuke, e eu sinto que agora podemos viver a nossa vida, que podemos finalmente seguir em frente depois de tudo que sofremos para estar juntos. – Ela o fitava, mordendo seus lábios, o atiçando, e nem parecia estar mais cansada, e vendo o estado que seu membro se encontrava, assumiu que nem ele estava mais.
- Obrigado Sakura. – Ele proferiu, e para sua surpresa, a arrancou da cama, e a encostou violentamente na parede. – Mas agora já passamos da fase de ter cuidado com você. – Seu membro mais uma vez a invadiu, dessa vez sem ternura alguma, nada de novo sobre o sol, ele estava apenas a rasgando, e a preenchendo, ela não conseguia nem gemer de tanto prazer, encostada contra a parede, Sasuke jogava o peso do seu corpo sobre o dela e com estocas violentas, rápidas e profundas, ele ia arrancando cada pedaço de tesão que corpo dela tinha, e tudo que ela era, naquele momento pertencia a ele. A sensação de poder que aquela posição proporcionava para ele era revigorante, ela se apoiei na cômoda que ficava ali, expondo-se completamente para ele, que socava fundo e sentia a quão apertada ela ainda estava. Todas aquelas sensações eram prazerosas para ela e naquele momento estavam sendo amplificadas, as mãos de Sasuke alcançaram os seios dela, e antes mesmo que pudesse notar, seu corpo já estava colado ao de Sakura, como se fossemos um só.
Ela não aguentava mais aquilo, suas pernas já estavam bambas de tanto tremer, e de todos os espasmos causados pelos múltiplos orgasmos que tiveram juntos. Sasuke percebeu, e a girou, fazendo com que seu corpo fizesse movimentos que nem ela mesma sabia que era capaz de fazer, então a levantou, colocou suas pernas ao redor da sua cintura, e senti o quão fundo ele conseguia estar dentro dela. Suas costas contra a parede, em um movimento frenético de subida e descida, até que se deram por vencidos, e o cansaço os ganhou, deitaram juntos na cama, ela se atracou ao corpo do amado, e adormeceu ali, feliz, completa e satisfeita.
Sakura acordou naquela manhã sentindo um peso sobre seu corpo, ela e Sasuke ficaram conversando na cama até tarde depois do que fizeram, e provavelmente pegaram no sono, estavam exaustos e ela podia sentir toda a extensão desse cansaço quando sentiu as dores no corpo causados pelo excesso de sexo violento.
Mas ela não estava exatamente no clima para ser seduzida, ainda sentia que havia um bolo em sua garganta que a impedia de seguir em frente propriamente com o homem, quando seus olhos encontram Sasuke dormindo tranquilamente ao seu lado, ela sentiu uma paz que não recordava, sentiu-se completa, e se seus filhos, sim, ela já os nomeava com possessividade, afinal de contas, ninguém poderia toma-los dela agora.
Ela se remexeu para ficar de frente a ele, encarando-o perfeitamente, foi inevitável não sorrir, e pensar em como alguém poderia ser dono do seu coração de uma maneira tão avassaladora, não conseguia mais imaginar e nem gostava, em como seria sua vida, se Sasuke saísse dela naquele momento, ela nunca deixou de ama-lo, mesmo ao lado de outros, nunca conseguiu sentir por ninguém, tudo que sentia por ele.
E talvez soubesse o quão errado era aquilo, ela sabia que jamais deveria colocar sua felicidade nas mãos de outra pessoa, mas com Sasuke tudo tinha sido tão diferente, ele conquistou cada pedaço dela sem nem mesmo perceber, e quando estavam juntos, o mundo parava para admirar. E sem perceber, a mulher acariciou o rosto do amado com ternura, fazendo com que aqueles leves toques fossem as primeiras coisas que este sentisse ao acordar.
Quando Sasuke acordou, o verde dos olhos de Sakura o encarava admirado, e deixou escapar um sorriso de lado, ele era completamente apaixonado por ela, cada detalhe dela que o fazia ser louca por aquela mulher estava ali diante dele, não se controlou quando se aproximou para beija-la.
Pegou seu rosto, e afundou-se nele, invadindo sua boca, o contato dos lábios era ardente e cheio de desejo, e felizmente ela pareceu não resistir, estavam loucos para se entregar desde a última vez, cada mínima provocação só fazia com eles se sentissem a ponto de explodir, mas agora já tinha passado da hora da explosão.
- Melhor maneira de acordar. – Ele murmurou entre os beijos, os finalizando com selinhos, ainda com o rosto de Sakura em mãos.
A garota estava ofegante e até um pouco surpresa, ela queria aquele beijo mais do que pensava, e agora já estava com saudades, então não esperou mais um segundo, virou Sasuke na cama, colocou suas pernas ao redor do moreno, e o beijou novamente, dessa vez expressando em gestos, exatamente o que queria dele.
Depois de uma bela recepção pela manhã, o casal se levantou junto, e foi em direção a cozinha para preparar um café da manhã, ainda era cedo demais para as crianças estarem acordadas em domingo, então eles provavelmente ainda tinham mais um tempinho a sós.
- Eu preciso ir para casa, estou oficialmente sem roupas limpas. – Sasuke comentou, há cerca de duas semanas, ele dormia e acordava ao lado da mulher, saiam e voltavam para casa juntas.
Sakura mordeu os lábios após a afirmação de Sasuke, desde que tinham finalmente se acertado, ela estava cogitando a ideia de eles morarem juntos, pois afinal de contas, isso eles já estavam fazendo, porém não oficialmente, e agora a ideia dele ter que ir embora em um domingo, quando poderiam passar todo tempo juntos curtindo as crianças lhe pareceu atormentadora. – Sasuke. – O chamou, enquanto ele escovava os dentes no banheiro ao lado da cozinha.
- Eu sei que não devo escovar os dentes aqui, mas você não dá um pequeno espaço naquele seu banheiro gigante. – Não pode deixar de rir, eles brigavam sobre isso no antigo apartamento, durante a época que moraram juntos, antes de Sarada.
- Acho que já passou da hora de eu te oferecer algo além de um pequeno espaço. – Ela disse, claramente declarando suas segundas intenções, Sasuke cuspiu o que tinha boca, e a lavou antes de pegá-la pela cintura.
- Achei que tinha me dado isso ontem à noite, e agora pela manhã, sete vezes Sakura Haruno, mas se você quer novamente, não posso culpa-la, afinal de contas, olha para mim – O convencimento em sua voz era evidente, e a mulher não pode deixar de rir ao lembrar quão familiar aquela cena era.
- Mude-se para cá. – Disse por fim, fazendo com que ele se afastasse de repente, mas logo se desse conta de que ela falava sério, então o espaço entre eles foi completamente cortado com um beijo completamente apaixonado.
- Eu amo você. – Ele preferiu entre os beijos, aceitando a oferta da mulher.
- Eu amo você. – Repetiu Sakura, dando ainda mais entonação àquela frase.
- Acho que precisamos nos sentar e conversar com as crianças sobre isso agora. – Sasuke sabia que explicar para os filhos seria o menor dos problemas, mas também sabia que precisava fazer isso, mas estava feliz em ter que fazê-lo antes do que esperava. – Obrigado Sakura. – Depositando um beijo na testa da mulher, ele finalizou o contato se separando e seguindo para a cozinha.
- Pelo que? – Perguntou curiosa, enquanto o acompanhava.
- Por me perdoar constantemente, e por me fazer o homem mais feliz do mundo, mesmo que eu não mereça. – Sentir pena de si mesmo não era algo que caia bem com a personalidade de Sasuke, mas diante de tudo que tinha acontecido com ele, pena era um sentimento constante para o Uchiha.
- Eu te perdoo, assim como eu sei que preciso do seu perdão, e se eu te faço o homem mais feliz do mundo, é porque você me faz a mulher mais feliz do mundo, já passamos do tempo de se preocupar com todos os erros passados que cometemos, se ficarmos batendo nessa tecla nunca vamos ser felizes, e eu quero ser feliz com você, eu preciso disso. – Confessou, e puxou novamente para um abraço. – Preciso de você ao meu lado para ser feliz, detesto admitir isso, mas é a verdade.
- Eu também preciso de você para ser feliz. – Um beijo ainda mais apaixonado foi iniciado pelo casal, as mãos dele pegaram Sakura pela cintura e a colocaram em cima do balcão da cozinha americana, e ali mesmo começaram uma pegação intensa, e que provavelmente teria levado a uma cena espetacular vista pelos telescópios dos vizinhos se as crianças não tivessem começado a bater violentamente na porta da frente.
Como eles sabiam que eram as crianças? Pelos gritos constantes e revoltados por seus pais terem fechado a porta para eles. – Remarcaremos isso, Haruno. – Ele disse audacioso, depositando um último beijo e a deixando ali extasiada e excitada.
- Você me paga por isso, Uchiha. – Retrucou a mulher, descendo do balcão e se ajeitando enquanto ele ia abrir a porta para os pequeninos.
Quando eles entraram no recinto, foi como se o lugar ganhasse um ar totalmente diferente, e de um ambiente sexual passou a ser completamente um lugar de família
- Mamãe eu fui uma mocinha, e não acordei nenhuma vez, mas o Deisuke acordou duas vezes chorando para tia Karin. – Ela confessou, e o irmão ficou emburrado no mesmo instante.
-Foi só uma vez, e porque eu tive um pesadelo, fiquei com medo. – Sakura arregalou os olhos em preocupação, e correu para o menino.
- E por que não veio para casa? – Que pergunta estúpida, pensou ela, se o menino tivesse voltado, ele provavelmente não teria entrado, e apenas teria se assustado com os barulhos que os pais estavam fazendo.
- A Tia Karin me ajudou, ela me colocou para dormir. – Disse o menino.
- Porque a tia Karin é uma ótima tia, que conseguiu muito bem sobreviver à noite com duas crianças pequenas. – A ruiva entrou na casa junto do marido, sorrindo convencida.
- Tudo bem Karin, vamos ver o que você vai me dizer depois do primeiro mês com esse pequeno aqui. – Ela se aproximou da cunhada, acariciando a barriga coberta apenas pelo pijama. – Falando nisso o ultrassom para saber o sexo não é? – Karin e Kakashi viviam em uma briga constante sobre qual seria o sexo da criança, enquanto ela argumentava fortemente que seria um menino, ele insistia que seria o oposto.
- Vai ser uma linda princesinha do papai. – O albino murmurou, colocando as mãos na barriga dela, no lugar de Sakura.
- Amanhã quando você descobrir que é um menino quero ver como vai se sentir ao saber que ficou chamando-o de princesinha durante quase toda a gravidez. – Ele realmente sentiu o impacto das palavras da ruiva naquele momento, e ficou calado ao invés de revidar.
- O que importa, é que venha com saúde. – Sakura interviu, antes que eles se fuzilassem com olhos. – Vocês vão ficar felizes independente de qual sexo a criança tiver, não é? – Continuou com o discurso, e eles assentiram.
- Oi Sasuke. – Kakashi retrucou, dando uma olhada bem desconfiada para o cunhado.
- Oi Kakashi? – Respondeu Sasuke em tom de pergunta, ele tinha Sarada dos braços, enquanto a menina contava tudo sobre o sonho que tivera na outra noite, enquanto Deisuke estava nos braços de Sakura.
- Nós ouvimos vocês ontem à noite. – Ele disse em um tom quase acusatório, porem sacana ao final, e Sakura não sabia onde esconder o rosto naquele momento.
- Escutou o que tio Kakashi? – Sarada perguntou, enquanto Sasuke engolia o seco, sabia que o irmão da mulher não falaria exatamente o que tinha escutado, ele não era louco, mas tinha medo de sua resposta mesmo assim.
- Ah, eu escutei seus pais brincando. – Kakashi não podia ser mais irônico do que ele foi naquele momento. – É uma brincadeira que apenas adultos podem fazer, porque você precisa ser um pouco alta para isso. – Pior explicação de todos os tempos, acho que foi o todos os adultos pensaram, inclusive a esposa dele que o recebeu com um beliscão disfarçado.
- Vocês estavam brincando sem a gente? – Deisuke fez um bico adorável que fez todos no recinto se derreterem.
- Só estávamos vendo um filme, e foi vocês quem quiseram dormir na casa da tia Karin. – Sakura falou, tentando acalmar o menino, e ele logo acatou.
- Nós podemos chamar o Boruto, Inojin e Shikadai para brincar hoje mamãe? – Sarada perguntou, e a mãe ficou calada e olhou para Sasuke, como se passasse a bola de olhar cinco crianças correndo fervorosas para ele. – Posso, papai? – E ela logo se virou para o outro lado da jogada.
- Eu preciso ir em casa buscar algumas coisas, e você vai se resolver com a sua mãe, a tarde eu volto. – Deu um beijo em sua princesa e do seu campeão, e se despediu de todos, dando um beijo especial em Sakura, mas antes que ele pudesse sair, ela o interceptou.
- Vai ficar fora a manhã toda? – Perguntou curiosa.
- Vou arrumar uma mala para vir de mudança, e o resto arrumo alguma empresa para fazer isso, o que vai demorar mesmo é que vou no hospital. – O semblante de Sakura mudou no mesmo instante, ele não queria ter que dizer para ela que iria visitar o homem que foi responsável por todas as desgraças na vida deles.
- Faça o que tem que fazer, mas lembre-se de voltar para casa. – Alertou, e o deu um beijo de despedida, segurando seu rosto com delicadeza para encara-lo. – Amo você. – Sussurrou e deixou que ele saísse.
Sasuke não tardou em casa, arrumou uma pequena mala com suas coisas, não tinha nada de muito importante ainda, as coisas de Deisuke já estavam quase todas na casa de Sakura, e a decoração foi feita quase toda por sua mãe, as coisas de casa não eram exatamente importantes, então poderia se livrar da maioria delas, pegou apenas alguns porta-retratos, esvaziou seu escritório, que por sorte já era muito arrumado, e só precisou colocar em caixas.
As colocou no fundo do carro, e seguiu para o hospital, ele precisava resolver aquilo de uma vez por todas os assuntos pendentes com seu pai, não podia deixa-lo morrer sem saber de tudo.
Quando chegou no hospital, ele não quis ouvir o que as enfermeiras tinham a lhe dizer, apenas entrou no quarto e encontrou seu pai dormindo tranquilamente, pelo tanto de remédio que ele tomava, não ficou surpresa, ele simplesmente pegou ar e começou a falar.
- Quando você me disse que eu ia ser o presidente da firma depois que o Itachi morreu eu não sabia o que sentir, eu ia aceitar e ia fazer com que a Sakura pelo menos pensasse em ficar em Tóquio comigo, mas depois você me ameaçou pai, você disse que se eu não terminasse as coisas com a mulher que eu amo, você o faria por mim. E eu nunca te odiei tanto na minha vida.
- Por que? Porque eu sempre fui submisso a você e as suas vontades, e eu nunca te desobedeci, mas ainda assim, você se sentiu no direito de me tratar como uma criança rebelde que precisava de um incentivo para fazer o que você queria, eu ia fazer o que você queria pai, eu só pedia que em troca eu pudesse ser feliz, mas você não me deixou fazer isso, você simplesmente passou por cima de tudo, e mandou a mulher que eu amo para o outro lado do mundo, e me deixou pensar que ela fugiu de mim.
- Ela estava grávida pai, e você de todas as pessoas no mundo sabe como eu queria ser pai, mas eu não queria ser pai de um filho que não era meu, mas essa foi a minha sina, e eu amo aquele garoto com todas as minhas forças, mas ele é o filho do Itachi, e eu queria que meu irmão estivesse aqui, porque talvez nada disso tivesse acontecido.
- Mas ainda assim eu não consegui odiar você, eu sentia pena porque a minha mãe te deixou, e você estava sozinho se não fosse por mim, mas você fez tanta questão de estar sozinho que entrou em coma, quão irônico não? E eu? Eu fiquei responsável por não deixar você morrer e ainda você não me escuta pai, eu não queria que você morresse, droga, eu não queria perder mais ninguém, e agora você está me desobedecendo de novo, mas eu não vou deixar que você leve essa culpa que eu tenho, porque eu vou te perdoar pai, porque acima de tudo eu sei o que é ficar sem a mulher que ama, e sei o quanto isso te destruiu.
- Então Fugaku Uchiha, eu vou te perdoar, mesmo que você tenha que morrer para ouvir isso. – Não bastou muito para que um dos aparelhos disparasse, e começasse a apitar desesperadamente, e de repente, ele emitiu o pior sinal que o poderia.
- Eu sinto muito Sasuke. – O homem retrucou com uma voz fraca e quase sem som, mas seu filho o ouviu perfeitamente.
Um som contínuo e assustador, que lhe avisava de que seu pai já não estava mais entre os vivos, e Sasuke sentiu seu coração parar por um instante.
- Não, não, pai, pai. – Ele pegou o corpo já desfalecido e começou a sacudi-lo abruptamente. – PAI, NÃO, VOLTA, POR FAVOR. – Ele gritou com lagrimas entre os olhos, implorando mentalmente para que aquilo não fosse verdade.
- AJUDA, ALGUÉM ME AJUDA POR FAVOR. – O grito dele ecoou o suficiente para atrair a atenção das enfermeiras no andar, que entraram e o afastaram do corpo imediatamente. – NÃO DEIXEM ELE MORRER, POR FAVOR, NÃO DEIXEM MEU PAI MORRER.
Sasuke chorava como uma criança, e do lado de fora sua mãe chegava com um caixa de bombons customizados, os favoritos de Fugaku, mas os largou no chão ao ouvir o aviso de código azul vindo do quarto dele, e quando entrou se deparou com a pior das cenas, seu ex marido com o peito descoberto enquanto um médico desfibrilava seu coração e seu filho chorando em um canto desesperado.
- Sasuke, o que aconteceu? – Perguntou aflita.
- Eu falei que o perdoava, depois que conversei com você e com Sakura, percebi que não poderia viver sabendo que meu pai morreu me odiando, mas ele simplesmente morreu, mãe, ele morreu. – Sasuke estava sem acreditar em suas próprias palavras, seu corpo inteiro estava sem acreditar.
- Calma, calma. – Ela tentava consolar seu filho, mesmo quando ela não estava se mantendo em pé, seu coração doía, nas últimas semanas o visitava todos os dias, e mesmo a contragosto de Tobirama, ela mantinha um contato com ele até de fora do hospital.
- Hora da morte: 11:43 da manhã. – Foi como sentir um tiro atravessar seu coração, tanto o de Mikoto quando o de Sasuke.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.