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História Seu Pecado - V - Encarando o pecador


Escrita por: JulisBW_

Notas do Autor


Tenho que agradecer seriamente sempre a isso <3 Gente, quase 160 favoritos. MEU DEUS, OBRIGADA MESMO GENTE. De antemão, aviso que algumas coisas ficaram vagas no capítulo passado, mas como era apenas o começo, eu fui jogando um monte de informação para colocar vocês dentro da minha cabeça/história, mas eu preciso da compreensão de vocês, daqui para frente, eu vou desacelerar um pouco o ritmo da história, espero que gostem.

Capítulo 5 - V - Encarando o pecador


Fanfic / Fanfiction Seu Pecado - V - Encarando o pecador

A pequena dos olhos azuis continuava a encarar Sakura com uma cara de desentendida, perguntando-se internamente por que os cabelos dela eram daquela cor. Himawari puxou gentilmente a blusa do pai, que estava muito entretido com a menina ao seu lado. – Papai. – Ela chamou baixinho, mas alto o suficiente para atrair a atenção do loiro, que parou a conversa e começou a prestar atenção na filha.

- Por que o belo é rosa?  – Hima queria dizer cabelo, mas ainda se atrapalhava com algumas palavras, mas perguntou carinhosamente, escondendo o rosto no peito do pai, como se estivesse com vergonha da pergunta que fez.

Sakura ouviu a questão, e começou a sorrir. – Sabe que a Sarada perguntou a mesma coisa para mim, depois do primeiro dia de aula. – Falou a rosada em tom de graça, pegando a pequena Hima dos braços do pai, e a acomodando nos seus. – Então, eu tinha o cabelo bem loirinho quando eu era pequena, chegava a ser quase branco, e as pessoas começaram a me chamar de fantasma, e eu não gostava daquilo. – Ela foi explicando enquanto fazia graças com a filha do amigo.

- Dai quando eu completei 12 anos, a minha mãe perguntou se eu queria mudar de cor, e desde então, eu pinto o cabelo de rosa, virou a minha marca, sou lembrada pelos outros como a garota dos cabelos rosados. – Ela terminou gentilmente, jogando a menina para cima, arrancando gargalhadas da pequena.

- Tinha esquecido disso sobre você, me acostumei tanto com seus cabelos rosas. – Disse Naruto. – Lembro da primeira coisa que o teme falou sobre você, foi sobre isso.

- É tão comum que eu só me lembro que ele é rosa quando a tinta começa a desbotar e eu vejo o loiro voltando.

- Já pensou em voltar a ser loira? – Hinata perguntou vindo do meio da sala com Boruto nos braços.

- Na verdade nunca me passou pela cabeça, me acostumei assim, e pretendo que continue. – Ela explicou para amiga, enquanto Himawari ainda a olhava maravilhada.

- Eu sinto tanta falta da época que a Sarada era desse tamanho, eu mimava tanto essa menina. – Falou rindo, mas ao perceber a reação dos dois, sentiu que não era a melhor lembrança, mesmo com o passar do tempo, o casal ainda sentia a dor de ter perdido a primeira filha, mesmo que Himawari fosse amada de todas as maneiras possíveis, era impossível esquecer dela.

Sakura sabia de tudo, mas preferiu não tocar no assunto, conversaram mais sobre algumas coisas, e depois quando viram que já estava anoitecendo, seus amigos se despediram, marcaram de sair outro dia, já que Sarada e Boruto tinham virado tão amigos, queriam brincar mais, e quase se recusaram a se separar, a pequena filha de Sasuke ficou emburrada pelo resto do dia depois que a mãe permitiu que seu amiguinho fosse embora.

- Mamãe, eu queria brincar mais. – Disse a pequena depois de muito tempo em silêncio. – E você ainda não me deu a foto do meu pai. – Sakura se lembrou instantaneamente que deixara tudo aberto no quarto onde procurava a foto do seu ex mais cedo, mas tinha deixado uma reservada para a filha embaixo do bilhete que tinha encontrado dele.

- Eu vou busca-la, espere. – Sakura entrou no pequeno quarto, fechou todas as caixas, pegou a foto e o bilhete, e saiu dali, mas ao chegar na sala, encontra sua pequena praticamente desmaiada do sofá, provavelmente adormeceu pelo cansaço, ela pegou a menina, a colocou na cama, e deixou a foto ao seu lado para que a criança a visse assim que acordasse. E caminhou até seu quarto com o bilhete, resolveu que o leria depois, estava cansada de tantas emoções, ligou a TV e começou a assistir seu seriado favorito “Suits” e acabou também pegando no sono, antes do planejado.

 

No dia seguinte, do outro lado da cidade.

- Papai, você prometeu que iria me levar no Central Park. – O pequeno menino se esgueirava pelos cones de segurança do hotel, correndo do pai.

- Eu sei, eu sei, mas nós temos que passar no prédio novo do papai, tudo bem. – Ele tentou argumentar com o filho que parecia estar irredutível.

- Mas papai, você demora uma eternidade nessas visitas. – Ele reclamou cruzando os braços.

- Vou tentar ser breve, e depois vou te levar para conhecer a sua nova casa, ok?

- Prometa que vamos ao Central Park. – Ele pediu fazendo bico, o moreno não resistindo a fofura, pegou a criança pelos braços e envolveu em um abraço.

- Eu prometo. – Falou rindo, enquanto sufocava a criança em um abraço apertado.

- Me solta papai, está me sufocando. – Pedia Deisuke em vão, seus pedidos só faziam com que o pai o apertasse mais. – Papai.

Sasuke viu então uma deixa para larga-lo no chão gentilmente, enquanto caminhavam pelo hotel, o menino ficava maravilhado com todas as coisas, apesar de entender pouco inglês, a criança parecia saber as direções, pois arrastava o homem ao seu lado para o caminho exato da saída.

Pegaram um táxi, e seguiram para o local onde seria a nova sede da firma de advocacia, Sasuke tinha sido relutante durante a ideia, mas ele sabia que o motivo de estarem em tamanho problema, era culpa da sua secretária que era fascinada por ele, e fez de tudo para que o moreno ganhasse casos impossíveis, chegando até a falsificar evidencias por ele.

Sete meses atrás.

As coisas se complicaram quando um dos advogados rivais da firma, coincidentemente o cunhado de seu melhor amigo, Neji Hyuuga descobriu todo o esquema de falsificação de evidências, e expos a Uchiha-Senju ao ridículo, levando a reputação de melhor empresa para lama, tudo pareceu desmoronar em segundos, clientes fiéis começam a largar a firma, abandonando contratos multimilionários, e deixando as contas no vermelho. Sasuke se via numa encruzilhada, a saúde do seu pai não era mesma, agradeceu a Kami por isso, pois não iria aguentar as pressões dele sobre si para consertar a burrada que nem mesmo tinha cometido.

Alguns dias depois da explosão do escândalo, estavam completamente quebrados, e praticamente sem clientes, Naruto então propôs uma solução, uma que Sasuke não tinha gostado de maneira alguma. O loiro sabia que o juiz não iria apelar para o lado deles, mas sabia que teria pelo menos uma opção onde sairiam “bem”, teriam que sair do país, mudando de sede. Sasuke tinha alguns amigos em Hong Kong, tal como a empresa do seu tio Madara, mas nenhum deles estava disposta a se fundir, ou melhor a comprar uma empresa falida. Mas Naruto novamente propôs outra solução.

- A Sakura montou uma firma com os Sabuku, e a fama deles é ótima, aposto que se nós propusermos uma oferta válida de venda, elas podem salvar nossa firma Sasuke.

- Não. -  O moreno foi curto e grosso, seu orgulho falou maior que ele naquele momento.

- Mas Sasuke, essa pode ser nossa única chance. –  O loiro tentou argumentar, mas ele não queria aceitar ajuda, e muito menos vinda dela, Sasuke sabia que não tinha direito de pedir nada a garota, depois de tudo que tinha feito com ela.

- Não, Naruto, ponto final. – Disse o filho de Fugaku, tentando fechar a discursão, mas ela se arrastaria pelos sete meses do julgamento, mas uma semana antes Naruto tratou se esforçar ainda mais para contorna-lo;

Dois dias antes do fim do julgamento

- Sasuke eu estou de saco cheio de ouvir as suas decisões finais. – Naruto já gritava no meio da sala de reunião. – TODO MUNDO FOI EMBORA, TODOS OS ACIONISTAS, TODOS OS CLIENTES, TODA A DIRETORIA E SABE POR QUE? PORQUE NÃO TEMOS COMO PAGAR NEM O NOSSO SÁLARIO.

- Mas... – Ele ia falar, mas o loiro não permitiu.

- Mas nada Sasuke, nós vamos vender a empresa para Sakura, ela vai absorver, e nós continuamos como sócio majoritários e em alguns anos, nós separamos e abrimos nossa própria empresa nos EUA. A sua mãe já mora lá, a única coisa que te prende aqui é o seu pai, não é? Transfira ele para um hospital nos Estados Unidos.

- Naruto não é assim tão simples. – Sasuke nem conseguia falar em meios aos berros do amigo.

- Mas é claro que é, você é um filho da puta pelo que fez com a Sakura, saiba que foi a maior dificuldade do mundo eu conseguir convencê-la a simplesmente estar na mesma sala que você, ela te odeia, mas ainda assim está disposta a fazer isso por mim, e por você, goste ou não.

O moreno abriu a boca e foi novamente interrompido. – E dessa vez quem vai dar o ponto final sou eu, vamos vender a Senju-Uchiha para a Sakura pelo preço que combinamos, e nos mudaremos para o Estados Unidos em um mês.

- Se ela me odeia, como conseguia que ela concordasse com isso? – Perguntou ele preocupado.

- Deixe que com a Sakura lido eu, você se preocupe com conseguir as licenças para sairmos do país e trate de fazer parecer que fizemos uma fusão, não quero mais lidar com a impressa. – Proferiu o loiro saindo em passos pesados da sala.

Dias atuais.

 

Sasuke acabou cedendo as pressões do filho, e o levando para o parque antes mesmo que fossem ver a casa nova, Deisuke era extremamente quieto, parecia com a mãe nesse aspecto, mas era inteligente e perspicaz, quando queria alguma coisa não tinha nada nem ninguém que tirasse da sua pequena cabeça que ele tinha que tê-la, e nesse quesito possuía os traços de Itachi, Sasuke sofria por dentro ao saber que aquele menino que amava com todo o coração não era realmente seu filho, o criara como se fosse, para todo mundo, eram pai e filho, vítimas da tragédia da morte de Konan. Mikoto sabia da verdade, mas ainda assim, entendia o lado do filho mais novo em não contar ao pequeno sua verdadeira origem, afinal de contas, ambos os pais do garoto estavam mortos, não tinha necessidade de fazê-lo passar pela dor de descobrir que seu pai não é seu pai, e que o seu verdadeiro progenitor está morto.

Deisuke correu pelo parque em direção ao lago ali formado, estavam no início do verão, então o parque ainda estava bem florido, e cheio de vida, e cheio de gente, o que deixou Sasuke um pouco preocupada ao ver que o filho estava se afastando dele a ponto de não ser captado por sua vista.

Sasuke começou a se desesperar ao perceber Deisuke não estava em lugar nenhum, e já estava pronto para gritar, mas avistou o menino próximo de uma criança, uma menina que aparentava ter a mesma idade que ele, e nos poucos instantes que conversaram, já era como se fossem amigos há algum tempo.

Ele gritou pelo filho, que se despediu prontamente como um japonês, e seguiu em direção ao pai. – Ei, papai, está vendo aquela menina ali? – Ele falou apontando para o vazio que antes era onde a menina estava. – Nossa, ela sumiu.

- Não se preocupe, eu a vi, o que tem ela? – Perguntou curioso, se abaixando até a altura dos olhos de Deisuke.

- Então, ela disse que você é parecido com o papai dela. – Ele falou rindo, como se aquela fosse uma ideia impossível. – Sasuke procurou a menina, e a encontrou nos braços de uma loira que lhe parecia familiar, mas não lembrava de onde.

- Deve ser só a semelhança mesmo, então o que você quer fazer agora? – Questionou a criança que colocou a mão do queixo e ficou pensativo. – Sorvete?

- SORVETE. – Gritou concordando com o mais velho e se jogando nos braços dele.

- Imaginei. – Sasuke e Deisuke ficaram quase metade da tarde passeando pelo Central Park, andaram de pedalinho no lago, brincaram de pega-pega de uma maneira mais besta, até conseguiram entrar no jogo de bola de uma família que passava o domingo no parque, lancharam mais uma vez, dessa vez o pequeno desgostou do sabor que os cachorros-quentes de Nova York tinham, afinal de contas era apenas uma salsicha sem tempero nenhum, logo quando estava anoitecendo, ele disse que levaria o menino para a casa da avó, pois tinha um compromisso inadiável, e precisava resolver antes do jantar. O fuso horário ainda estava bagunçando os sentidos de Sasuke, mas tinha marcado uma reunião com os médicos que tratariam da doença do seu pai.

Ele pegou o filho no colo, o levou até o carro, percebeu que Deisuke estava cochilando em seus braços, deu uma risadinha marota, beijou a testa da criança, e o colocou cuidadosamente na cadeirinha. Entrou no carro, e dirigiu até a casa de sua mãe, que ficava no Queens, quase do outro lado da cidade, visto o local onde estavam, tinha feito uma bolsa com as coisas do filho, pois provavelmente, ele não estaria acordado quando chegasse para busca-lo, então deixou como alternativa que a criança ficasse na casa da avó mesmo até amanhã.

Chegando na casa da mãe, entregou o filho com jeito, deixando o coração na mão por ter que o deixas ali, sabia que Deisuke não acordaria com o melhor humor do mundo, e ia acabar sobrando para avó acalma-lo. Mas Sasuke precisava cuidar disso, para mãe, o moreno disse que ia a um encontro, não podia dizer que estaria trazendo Fugaku para os EUA, sabendo que sua mãe tinha fugido do Japão depois de tudo que ele a fizera passar depois que a humilhou publicamente nos jornais de Tóquio pelo divórcio.

- Tudo bem mãe, primeira coisa pela manhã, estou passando aqui para busca-lo, cuida bem do meu moleque. – Disse beijando a testa do filho, e a bochecha da mãe.

Sasuke desceu apressado do prédio onde sua mãe morava, havia deixando seu carro no parquímetro contado para cinco minutos, e saiu correndo com medo de conseguir sua primeira multa em outro país. A correria acabou fazendo com que ele se lembrasse que deixou a chave do carro em cima da mesa de centro da mãe, ele se virou rapidamente para voltar ao prédio, mas sem saber o que o atingiu, Sasuke fora jogado para longe, provavelmente por um carro, e caiu desmaiado no chão.

 

Enquanto isso no apartamento de Sakura

 

- Olha lembra de passar protetor solar nela. E cuidado para que ela não se perca, você sabe como ela corre. E não dê muito doces para minha filha. – Sakura foi repassando as instruções para a amiga. A filha disse que queria muito ir no Central Park, mas a rosada tinha alguns contratos de compra da Uchiha-Senju para revisar para amanhã, então não pode ir, então pediu para que Ino a levasse, ela já ia sair mesmo com o namorado.

- Oi Sakura. – Falou Sai com um sorriso totalmente falso, típico dele, mas Sakura já tinha se acostumado com ele, apesar de ainda preferir o antigo namorado da amiga.

- Oi Sai, cuidem bem da minha filha, por favor. – Ela disse uma última vez, irritando dessa vez a mãe.

- Mamãe, não é como se eu nunca tivesse saído com a Tia Ino. – Falou sarcástica a criança, arrancando um sorriso da mãe preocupada. –

- É mamãe, não é como se fosse a primeira vez que Tia Ino aqui leva essa menina linda para passear. – Disse imitando a pequena, e acariciando o topo da cabeça de Sarada.

- É força do hábito, desculpa. – Sakura se abaixou, e encarou a filha séria. – Prometa que vai se comportar, que vai ficar perto da Tia Ino, e que não vai fazer nenhuma travessura?

- Eu prometo mamãe. – Sarada cutucou a testa da mãe como ela sempre fazia com ela, e saiu caminhando de mãos dadas com o Tia Ino e Sai.

Sakura fechou a porta e encarou o vazio do apartamento sem a filha, o silêncio por mais prazeroso que parecesse em sua mente cinco minutos atrás, agora só era um vazio estranho, a rosada saiu catando os brinquedos da filha pelo apartamento, e os juntando no lugar certo, até que recebeu uma mensagem, como estava ocupada com a arrumação não quis olhar de cara, colocou uma música no som da casa, e começou a “faxina” de fim de semana que prometera fazer há quase um mês.

Dançava ao som de What’s my name – Rihanna, e cantava pela casa, enquanto terminava de lavar os pratos da noite passada que ainda estavam acumulados na pia, seguiu para os quartos, forrou as camas, tirou a poeira e arrumou o guarda-roupa da filha que apesar de ser organizada em muitas coisas, tinha o armário como poço da bagunça. 

Sakura estava concentrada com o aspirador de pó quando ouviu um barulho de chaves e a porta sendo aberta, olhou no relógio e viu que ainda era muito cedo para Sarada estar de volta com Ino, então correu para entrada da casa e deu de cara com Sasori com os olhos de ressaca, e uma cara de derrotado.

- Pensei que tivesse saído com Sarada. – Falou enquanto seguia em direção ao corredor que dava nos quartos, mas foi bloqueado pelo corpo da rosada.

- Resolvi arrumar a casa, mandei-a com Ino. – Explicou tentando olhar nos olhos dele, mas o homem em sua frente era quase 20 mais alto que ela. – Sasori, por favor.

- Sakura, deixe eu passar. – Retrucou autoritário.

- Onde você vai? – Ela via no olhar de Sasori o que ele estava prestes a fazer.

- Pegar minhas coisas, vou ficar no Deidara até a data da viagem. – Explicou o homem que ainda tentava ultrapassa-la, mas Sakura resolveu apenas sair do caminho, ficando petrificada no lugar.

Mas decidiu que não ia deixar Sasori fazer com ela o mesmo que Sasuke fez, não ia deixa-lo simplesmente se afastar dela. Ela seguiu em direção ao quarto que dividiam, e viu Sasori sentando na cama encarando o closet na parede do lado do banheiro.  

Sakura se aproximou, subiu na cama por trás dele, e colocou suas mãos nos ombros do rapaz, que prontamente retribuiu o gesto, e entrelaçou sua mão esquerda com a direita dela.  – Não vá. – Ela pediu simplesmente, mas saiu como uma súplica desesperada.

- Não tem que ser assim, tem? – Perguntou ele. – Sakura. – Ele praticamente gemeu o nome dela, com dor.

Sakura estava se segurando para não chorar, sentia o aperto dele, e o carinho que o polegar fazia sobre a palma dela.  A rosada não sabia que resposta dar a ele, não podia ir embora com ele para o Japão, e também não achava justo pedir que ele ficasse nos Estados Unidos.

- Eu amo você, acho que te amo desde que coloquei os olhos em você. – Ele disse a puxando e posicionando a garota sentada com as pernas abertas em seu colo. – Mas esse é o emprego dos meus sonhos, eu quis ser um médico para trabalhar assim. – O conflito interno que ele estava passando fazia o coração de Sakura doer, como se não tivesse escapatória, e por um segundo cogitou até em aceitar a proposta dele, mas não seria justo para nenhum deles.

- Você não me pede para ficar, se você pedisse para ficar talvez eu ficasse sabe? Acho que desistiria de tudo. Sakura, porra, me pede para ficar. – As lágrimas dele começaram a descer, ambos se encaravam firmemente sem mexer um músculo. Involuntariamente Sakura percebeu que suas lágrimas também escorriam através do rosto pálido dela.

- Não consegue me pedir, não é? – Ele mesmo sabia a resposta, Sakura começou a desabar, e ele a abraçou, seus braços envolveram a cintura dela, como se a protegessem de tudo. – Eu sempre que soube que nunca iria conseguir ocupar o lugar dele. – Proferiu por fim, mas a rosada reagiu de imediato, pegou o rosto de Sasori e fixou em um lugar.

- Me escuta, olha para mim. – Disse séria. -  Eu queria muito, mas muito, te amar do jeito que um dia eu o amei, mas não é fácil para mim Sasori, ele me quebrou, e eu ainda estou catando os pedaços. – Murmurou quase que em pânico. - Mas não se compare a ele, nunca. Me ouviu, nunca.  Você é melhor que ele, é um homem bem melhor que ele, e é por isso que merece alguém que te ame de verdade Sasori. Desculpa, só me desculpa. – Ela dizia entre lágrimas, e soluços. – Eu queria mesmo te amar.

Sasori ouviu aquilo com os olhos fechados, e reagiu alcançando a boca de Sakura, a beijando sedento de paixão e loucura, ambos sabiam que aquela talvez fosse a última vez. As mãos de Sakura já sabia que caminho trilhar, seguiram até a barra da camisa do namorado, e puxou-a para cima, despindo-o. Sasori não pode deixar de sorrir com a urgência dela, mas o homem também tinha as mãos hábeis, e desabotoou a camisa que ela vestia em poucos segundos, trilhando com a boca um caminho devastador por todo o corpo dela.

Sakura ainda estava sentando no colo de Sasori e percebeu que seu amiguinho já estava muito animado, ela tratou de sair de cima do namorado, e se deitar na cama. Sasori ainda a torturava com seus beijos, retirou o short de dormir juntamente com a calcinha que ela ainda usava, e a língua dele alcançou um lugar capaz de fazer a mulher se contorcer sobre os ombros dele como se estivessem a eletrocutando.

Ela gemia sem pudor, o fato de morar na cobertura lhe dava certas regalias, Sakura sentiu dois dedos a penetrando lentamente, estendendo assim a jornada de tortura e prazer que o ruivo lhe proporcionava quase toda vez que transavam. Seu corpo estava completamente entregue. A língua e os dedos deles trabalhavam juntos e arduamente para fazer Sakura se contorcer entre gemidos.

- Saso...ri, pelo amor, não para. – Ela segurava a cabeça dele contra sua intimidade, enquanto ele apenas ria e deliciava com o sabor da garota, que estava úmida e prestes a gozar, Sakura sentiu seu corpo todo tremer, as pernas ficaram bambas, e ela conhecia bem o sentimento, o maravilhoso sabor do orgasmo. A garota já estava ofegante quando Sasori voltou novamente a se concentrar em sua boca, a beijando ferozmente enquanto acariciava seus seios.

- Minha vez, ela disse. -  A garota se abaixou na cama, seguindo até o membro dele que já estava completamente ereto e muito excitado, Sakura gentilmente começou a arranha-lo com as unhas, torturando Sasori que se contorcia ainda sentando, tentando não dar o braço a torcer e gemer, ele agarrou o lençol firmemente e gemeu descontrolado e rouco ao sentir a boca de Sakura engolir seu pênis quase que por completo. Ele gemia o nome dela, e implorava para que ela parasse antes que ele gozasse.

Sakura estava se divertindo com os gemidos e as reações dele, mas sabia que se não parasse, não podia pular para melhor parte. Ela se mexeu e se posicionou por cima do membro dele, e antes mesmo que ele percebesse já estava a penetrando. Sasori não gostava muito daquela posição, o fazia sentir impotente, então tratou de trocar, e começou a estoca-la com força. Sakura era do tipo que gemia alto e estridente, e não controlava isso de jeito nenhum, jamais era capaz de fingir um orgasmo, e esse já estava próximo de a alcançar, dessa vez, ela agarrou as costas de Sasori, e o arranhou, arrancando um grito grosso dele, assim que ele gozou fora dela, e a levou para as alturas com dois orgasmos seguidos.

Deitaram juntos e agarrados, mas não veio a durar muito. Sakura acabou pegando no sono, e Sasori aproveitou aquilo para pegar suas coisas, deixou um bilhete e saiu. Duas horas depois a rosada acordou sozinha, e tudo pareceu ser um flashback de cinco anos atrás, olhou para o armário do namorado e tudo tinha sumido, mas pelo menos dessa vez, ela teve um aviso prévio, viu que ele tinha deixado um bilhete e deixou cair apenas algumas lágrimas ao lê-lo.

 

Sakura, sabíamos que nosso relacionamento sempre teve um prazo de validade, mas eu queria tanto casar com você que acabei me deixando iludir, mas agora a vida me alcançou e eu tenho que a seguir. Espero que os momentos que tivemos fiquem para sempre com você.

- Com amor, Sasori.

Sakura se levantou da cama e percebeu que já estava de noite, e estranhou ao notar que Ino não tinha trazido sua filha ainda, pegou o celular e percebeu que havia quinze ligações perdidas dela, e entrou em desespero. Ligou, ligou e nada dela atender, Sakura pensou o pior, sua respiração travou, não sabia o que fazer.

Alguns segundos desesperadores depois, a loira retorna e explica a situação.

- Sakura me perdoe, mas a Sarada comeu alguma coisa com nozes, eu juro que olhei a embalagem, mas não tinha nada, eu só sei que ela ficou toda empolada e a garganta travou, eu a trouxe para a Emergência, ela já está bem, mas os médicos querem mantê-la em observação pela noite. – Sakura respirou fundo, não podia culpar Ino pelo que aconteceu, mas seu coração estava apertando em pensar no desespero da sua filha. Ela avisou a amiga que já estava indo para o hospital, pegou as chaves do carro, e saiu feito uma louca.

Sakura sem perceber acabou passando um sinal vermelho, mas se martirizou depois, o problema foi que do nada surgiu um pedestre que parecia ter saído de um dos carros parados na rua, estava escuro e ela não pode fazer nada, tentou frear, mas já era tarde demais, seu carro atingiu em cheio o pedestre. Sakura saiu desesperada do carro, pegou o celular e começou a ligar para a emergência.

Ela encarou o homem, mas o rua estava mal iluminada, e ela bloqueou a luz do farol, mas ao sair da frente, teve um susto ainda maior.

- Sasuke. 


Notas Finais


Desculpa pelo tamanho, gente, eu ainda não tive tempo de revisar propriamente, acabei trabalhando na eleição, mas quis postar hoje porque amanhã talvez não tenha tempo, mas se tiver algum errinho, avisem ai.
PREPARADAS PARA O GRANDE ENCONTRO? VAI ROLAR ALTAS EMOÇÕES.


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