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História Seu protetor - Prólogo: onde tudo surgiu


Escrita por: lyris-chan

Notas do Autor


Bom, como está dizendo ali em cima esse capítulo é só um prólogo então vai depender de vocês se essa história é boa o suficiente para ter uma continuação. BJ da tia ly

Capítulo 1 - Prólogo: onde tudo surgiu


Fanfic / Fanfiction Seu protetor - Prólogo: onde tudo surgiu

Ano de 2016... 

“Eu não sei bem como explicar onde tudo começou, até alguns anos atrás eu realmente acreditei que o que eu sentia por ela era somente um tipo de amor entre irmão, mas com o passar dos anos que crescíamos pude ver isso mudar. O meu nome é Henrique eu tenho 16 anos... e... estou apaixonado pela minha irmã.” 

Ano de 2006... 

Era uma noite fria e estava chovendo muito eu estava dormindo com a Cecília num colchão improvisado na sala de estar, eu sempre visitava esta casa para brincar com a Cecília enquanto nossas mães que por sinal eram amigas de infância ficavam conversando, mas era a primeira vez que  eu dormia fora de casa, foi quando o telefone tocou e a mãe da Cecília atendeu ela estava com uma expressão séria e não dizia nada foi quando ela finalmente falou “estou indo imediatamente” e desligou. A partir daquele dia minha vida iria mudar completamente, eu era muito novo para compreender mas aos poucos me explicaram que eu não veria minha mãe e nem o meu pai outra vez, o motivo foi que o meu único avô havia morrido e meus pais foram vê-lo me deixando com a minha madrinha, mas na volta o carro derrapou na pista molhada e ocorreu o acidente. Meus pais não tinham uma família muito grande, meus tios não queriam ter mais uma criança para cuidar, então minha madrinha decidiu me adotar foi quando ganhei uma nova família novos país e uma irmã. A Cecília tinha a mesma idade que eu tínhamos diferença de 2 meses, foi fácil se passar como irmãos já que éramos muito parecido fisicamente tínhamos o cabelo castanhos e os olhos da Cecília eram da cor de mel enquanto o meu era castanho um pouco claro. Nossa mãe evitava citar que eu era adotado na mente dela talvez eu me sentisse isolado quando ela dizia isso, então quando perguntavam sobre filhos ela dizia que eu e a Cecília éramos irmãos e ao passar dos anos ninguém diria que não éramos já que éramos tão apegados um ao outro. 

Fazíamos festa de aniversário juntos até que todos colocaram na cabeça que éramos gêmeos, não é que eu negasse mas eu gostava de que sempre faziam eu ficar ao lado dela por sermos “gêmeos”, estudar na mesma sala, ter lugares perto um do outro, e na escolha de time na educação física também éramos colocado juntos. Então ao passar dos anos tanto eu quanto a Cecília esquecíamos que não eram irmãos de sangue e muito menos que não éramos gêmeos, mas o que nos fazia lembrar era por conta da nossa personalidades. 

A Cecília era o oposto de mim em tudo, ela era mais segura de si, corajosa gostava de quebrar regras, gostava de aprender novas coisas, enquanto a mim preferia estar em lugares mais seguros onde não pudesse me machucar para não preocupar ainda mais a minha mãe, isso por conta da saúde frágil de Cecília que como os médicos haviam dito ela tinha a imunidade baixa o que ocorria de ela sempre ficar doente e isso sempre preocupava os meus pais então para não vê-los preocupados eu tinha esse extinto de proteger Cecília de tudo. Lembro-me que houve uma época em que Cecília decidiu pular no rio juntamente com as crianças e eu como sempre não queria que ela fizesse isso: 

- você não sabe nadar direito.

- para de ser tão chato o rio não é fundo e mamãe nem vai saber. 

- eu vou contar! 

- se você fizer isso eu não vou falar mais com você. 

Eu não queria brigar com ela, e eu já sabia na época que não adiantaria de nada brigar já que ela estava decidida a fazer ela faria, então decidi me juntar a ela: 

- não precisa ter medo vai ser legal. Disse Cecília. 

- não é disso que eu tenho medo Cecília tenho medo de você se machucar. 

- mas eu não vou. Então fomos até a ponte que ficava logo a cima do rio, todo mundo pulava e aparentemente não era perigoso, quando chegou nossa vez eu segurei na mão de Cecília e pulamos juntos quando voltei para a superfície procurei Cecília mas não a achei, eu mergulhei para ver se a encontrava mas naquela água escura era difícil ver qualquer coisa na minha frente. Então pedi por socorro e alguns adultos conseguiram salva-la, foi onde eu percebi que não estava com medo de ver meus pais tristes mas sim de perder minha irmãzinha. 

Naquela noite dormi ao lado dela e a observei dormindo e logo pensei “não sei se conseguiria suportar perder mais alguém tão importante para mim, eu juro Cecília que vou te proteger até ficarmos velhinhos”.  



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