História Seus lábios que me guiam - Ainda não acabou.

Se eu estava sentindo ciúmes? Era algo que eu não conseguia negar. Minhyuk começou a conversar mais comigo sobre Moonbyul e eu não sabia mais como reagir perto dele. Queria muito ignorá-lo e dizer que ele estava apenas se iludindo, mas Moonbyul me impediu. Ela disse que era algo “necessário”. Na sua sala e muitos estudantes da faculdade estavam suspeitando de nós, sabia que se descobrissem nossas vida seriam afetadas. Então, ela pensou que Minhyuk gostando dela e eu o ajudando seria uma boa ideia de despistar os comentários negativos. Eu sei que não deveríamos ligar para isso, mas quando se vive em um país conservador, algo assim é necessário.

Eu me sentia mal por estar fazendo isso, sei que ele era um bom rapaz e não merece passar por isso, mas era a única coisa que tínhamos a fazer. Minhyuk começou a frequentar mais o café para conversar comigo sobre Moonbyul, eu sempre tentava achar alguma desculpa para não falar com ele, infelizmente, minhas opções já estavam se esgotando. Ele não iria acreditar por muito tempo que minha chefe sempre me chamava nas vezes que ele chegava no café. Comecei a ser obrigada a responder suas perguntas sobre Moonbyul, tentei ensinar ao mesmo o que eu tinha de conhecimento em libras, mas nunca conseguia lembrar dos sinais minutos depois. Já estava desistindo de ensinar e mandar ele ir em um curso de libras.

– Yongsun, eu não consigo lembrar desses sinais! - dizia desanimado, colocando as mãos para o alto em sinal de rendição.

– Você não pode desistir tão rápido assim… - tentava parecer mais animada possível.

– É muita coisa! Me pergunto como poderei me comunicar com ela…

– Só vai conseguir se realmente tentar. - coloco minha mão sobre seu ombro e o encaro. - Agora eu preciso voltar ao trabalho, mas continue treinando! - sorrio e volto para o balcão, pegando meu caderno e indo atender algumas pessoas que sentavam nas cadeiras vazias do local. Depois de um tempo, vejo-o na entrada acenando para mim antes de sair.

Duas semanas depois.

Minhyuk ainda tinha dificuldades com libras e apenas observava Moonbyul de longe, mas já se podia ouvir falar pela universidade sobre isso. Era algo que me deixava aliviada. Me prontifiquei a contar isso a Moonbyul, que se mostrou feliz com o resultado.

– Eu me sinto mal fazendo isso, mas é por uma boa causa, certo? - pergunto.

– Isso é algo que eu espero. - Moonbyul responde, mas respirando fundo e demonstrando uma expressão triste após. - Tenho que ir para a minha aula agora, nos vemos depois da aula. Você vai dormir lá em casa?

– Tenho que aproveitar que é sexta-feira. - solto uma risada e então aceno com a cabeça, concordando com ela.

Moonbyul se despede de mim com um abraço e um beijo na minha bochecha, era o máximo que podíamos fazer naquele lugar. Fico a observando andando até que um grupo de pessoas impede minha visão. Eu não tinha aula naquele horário, então decidi por descansar em algum lugar. Sento num banco perto de onde eu estava e olho para o céu, engolindo seco.

– Você é a Yongsun?

Me assusto com a voz, dando um pequeno pulo no banco. Olho em direção para a voz feminina e me deparo com uma mulher sentada ao meu lado, que me encarava seriamente. Tinha os cabelos escuros, sua pele era clara. Seu corpo era magro, tão magro que parecia que um vento a levaria.

– Oi? - digo, sem entender sua presença.

– Yongsun? É você?

– Sim, sou eu. Mas quem é você?

Espero por uma resposta, mas a mulher apenas encara algo a sua frente, parecendo ignorar totalmente a minha pergunta. Suas mãos esfregavam uma na outra e suas pernas balançavam, mostrando seu nervosismo.

– Moonbyul… Ela… - sua pausa faz meu coração acelerar. Ela conhecia Moonbyul? Seria alguma colega de classe? Ou amiga? Não pude pensar em mais opções por sua voz cortar meus pensamentos. - Ela está feliz com você?

– C-como?! - sua pergunta repentina me assusta.

– Eu fiz uma pergunta, responda! - diz séria, aumentando um pouco seu tom de voz.

– Com licença?! - aumento minha voz igual ao dela. - Eu perguntei quem é você e estou esperando até agora sua resposta, não irei falar mais nada sem o que eu quero! - cruzo os braços e a encaro, vendo-a espantada com minhas palavras.

– Yongsun!

Eu escuto alguém me chamar justo quando ela abria sua boca para falar algo. Reviro os olhos por reconhecer a voz e saber que era Minhyuk, olho para o lado e vejo-o andando rapidamente em minha direção.

– Finalmente te encontrei! Estava desesperado atrás de ti! - Minhyuk dizia ofegante, apoiando-se em seus joelhos e curvando sua coluna, se mostrando cansado de uma possível corrida.

– Agora que me achasse, diga o que deseja. - falo.

– Preciso de uma ajuda urgente… - ele levanta a cabeça e repara a presença da mulher ao meu lado. - Ah! Que erro meu não me apresentar a sua amiga! Prazer, meu nome é Minhyuk. - estende seu braço, recebendo uma aperto de mão em resposta.

– Muito prazer, me chamo Krystal.

Ao ouvir seu nome, a encaro tentando me recordar de seu nome alguma vez pronunciado talvez por Hwasa, ou dito por Moonbyul. Vejo-a sorrir para Minhyuk e me olhar de canto, desmanchando seu sorriso em seguida.

– Então, eu estou querendo tomar o primeiro passo! - ele passa sua mão em seus cabelos. - Preciso que me ensine a convidar a Moonbyul para sair em libras!

Eu fui pega de surpresa, não sabia dar uma resposta. Pensava que ele demoraria mais já que não estava dominando libras e sempre esquecia tudo o que eu ensinava.

– Mas você nem sabe libras para poder se comunicar com ela! - tento argumentar.

– Sei disso, mas será um desafio para mim e é algo que eu quero enfrentar. - consigo perceber determinação em sua voz.

– Tem certeza disso? - pergunto.

– Sim, certeza absoluta.

O olho atentamente, observando suas expressões enquanto esperava por uma resposta minha. Olho para o lado, respirando fundo e fazendo um estalo com a boca.

– Você terá que me perdoar, mas eu não sei como convidá-la em libras… - digo, o que não era mentira. Não tinha conhecimento disso por nunca ter usado, já que era Moonbyul que sempre tomava as iniciativas e muitas vezes eram por mensagens.

– Poxa… - Minhyuk mostra sua tristeza ao pronunciar a palavra.

– Eu sei como é.

Sua voz atrai não apenas o meu olhar, como o de Minhyuk também.

– Você sabe libras?! - eu e ele falamos em uníssono.

– Claro que sei, aprendi com uma amiga surda. - a mulher dizia com os olhos fechados, como se lembrasse de algo.

– Ótimo! Como é? - era perceptível a volta da animação de Minhyuk com as palavras da morena.

Vejo a esfregar a palma de sua mão em seu peito e em seguida levando a mão até seu rosto, encostando a ponta do seu polegar em seu queixo e seu indicador estendido para cima. Depois, fez movimentos rápidos tocando as pontas dos seus dedos uns aos outros. O rapaz fica paralisado tentando absorver os movimentos, tentando imitar os gestos da mulher.

– É apenas isso? - diz, enquanto fazia movimentos iguais da mulher.

– Sim! Está fazendo corretamente! - ela bate umas palminhas, se mostrando animada por vê-lo acertar os movimentos.

– Oh… - ele sorri, satisfeito com o aprendizado. - Muito obrigado Krystal! Estou te devendo uma! - se despede com um aceno e sai correndo.

– Bobinho… - Krystal cochicha, mas me deixando ouvir.

– Você fez dois sinais que eu conheço, qual era o segundo sinal? - eu sabia que o primeiro sinal era “gosto” e o terceiro “muito”, mas o segundo sinal era algo que nunca tinha visto Moonbyul usar.

–  Agora que já sabe meu nome, pode responder minha pergunta. - dizia ainda olhando para frente.

– Por que isso é de interesse seu?

– Ela... Está feliz? - sua voz entristeceu ao perguntar novamente.

Noto que seu rosto havia fechado, parecia que estava aguentando suas lágrimas.

– Ela está.

Nenhuma palavra a mais fora dita, a mulher apenas se levantou e correu. Tentei chamar por ela mas foi algo em vão, ela apenas me ignorou e continuou correndo até que saísse da universidade e sumisse no meio das construções. Sinto curiosidade em saber qual era seu interesse em cima de Moonbyul e por querer saber sobre ela.

xx

O cheiro da pizza que pedimos estava dominando todos os cômodos da casa de Moonbyul. Estávamos morrendo de fome, então quando o entregador chegou com a pizza, nos apressamos para poder comer logo. Moonbyul começou contando como estava nervosa para os resultados das provas, já que sempre foi uma de suas piores dificuldades. Após entrar na faculdade teve que aumentar suas leituras, seu conhecimento em escrita era muito pequeno, ainda havia muitas palavras e frases que não entendia. Isso me fez lembrar de como eu sempre a via lendo algum livro no ônibus.

Eu não havia comentado sobre a mulher que apareceu procurando por ela, não sabia se devia. Decidi esquecer e focar em aproveitar minha noite com Moonbyul. Ficamos alguns minutos em silêncio e então noto o rosto dela ficar sério.

– Minhyuk falou com você hoje? - pergunta.

– Sim, ele veio falar comigo.

– Você ensinou algo para ele hoje?

– Mais ou menos, o que ele te disse?

– Quando estava indo para meu intervalo, ele me parou e começou a fazer alguns sinais que não conseguia entender. Por final, fez algo que eu tenho certeza que ele não aprendeu sozinho e não sabe o que fez.

– O que ele fez?

Ela começa a rir, tanto que nem conseguia continuar o que iria dizer. Depois de alguns minutos rindo, ela respira fundo tentando aguentar suas risadas.

– Ele disse que gostava muito de pênis.

– O quê?! - grito. - Tem certeza disso?

– Sim, não foi você quem ensinou?

Olhando seriamente para Moonbyul, decido por então, contar o que realmente aconteceu. Disse sobre a mulher que apareceu a procurando e ela ter ensinado aqueles gestos para Minhyuk. Ela apenas observava com atenção meus sinais, parecendo pensativa.

– A mulher apenas perguntou se eu estava feliz com você?

– Isso.

– O que você respondeu? - ela sorri, me encarando profundamente como sempre fazia.

– Eu disse que sim. - tentei esconder minha vergonha, mas ela senta ao meu lado, segurando meu rosto para encará-la.

– Certa resposta. - Moonbyul beija rápido meus lábios, voltando ao seu lugar e comendo sua pizza. - Qual era o nome dela?

Fico apreensiva em contar, termino de mastigar toda a pizza que tinha em minha boca e limpo-a com um guardanapo. Encaro por alguns segundos o refrigerante parado no copo sobre a mesa, então sinto uma mão balançar em frente meu rosto, chamando minha atenção.

– Você viu o que eu te perguntei? - pergunta confusa.

– Sim, seu nome era Krystal.

No mesmo instante, Moonbyul paralisa e fica apenas olhando para mim, sem mover qualquer músculo do seu corpo. E então, começa a mover sua cabeça de um lado para o outro, esfregando suas mãos em seu rosto. Ela se levanta, correndo em direção ao banheiro, fico preocupada então a sigo. Jogando muita água em seu rosto, Moonbyul se olhava para o espelho intensamente. Toco seu ombro, chamando sua atenção. Pego uma toalha e começo a secar seu rosto cuidadosamente, enquanto apreciava seu rosto que estava de olhos fechados.

– O que aconteceu, Moonbyul?

Ela não me responde, apenas me puxa pela mão até seu quarto, sentando em sua cama e fazendo sinal para sentar também. Ajeita sua posição ficando de frente para mim e fecha os olhos por alguns segundos.

– Conheço a Krystal há muitos anos. Estudávamos na mesma sala, sempre passamos nossos dias juntas e pensei que seria assim para sempre. Ela era minha melhor amiga na época, a única que realmente interagia comigo. Depois de alguns meses, criamos sentimentos uma pela outra. Namoramos por dois anos, foi então que começou a surgir rumores pela escola sobre nosso namoro. As pessoas começaram a falar mal e provocar nós, eu ignorava completamente mas Krystal não sabia fazer isso. Ela se deixava afetar pelos comentários negativos, começamos a brigar sempre depois desses dias. - ela abaixa sua cabeça e passa a mão em seus olhos, tentando secar as lágrimas que começaram a cair. - Um dia eu cheguei na escola e soube que Krystal tinha solicitado a retirada de sua matrícula na escola. Ela se mudou de cidade após isso e eu nunca mais a vi. Tentei entrar em contato com ela mas foi sem sucesso. Sua saída afetou minha vida diretamente, eu não havia perdido apenas uma namorada, e sim, uma amiga. Ninguém mais falava comigo na escola já que os rumores que eu era lésbica circulavam sempre pela escola. As zoações comigo chegaram num extremo que tive que mudar de escola. Apenas minha mãe soube dos motivos, já que meu pai, na época, se importava mais com seu trabalho. Felizmente, minha mãe não me julgou e se prontificou em me ajudar em tudo. - ela volta a me olhar. - Seu retorno trouxe de volta todas as lembranças daquela época.

Seus sinais eram lentos e trêmulos, sua volta realmente a afetou. Sem saber o que responder, apenas a abraço, deixando-a se confortar em meus braços e deitar sua cabeça em meu ombro, sentindo suas lágrimas caírem no local. Fico esfregando lentamente suas costas com a minha mão, tentando acalmá-la. Ficamos nessa posição por longos minutos até que Moonbyul se afasta e me encara.

– Me desculpe.

– Não tem o que se desculpar, estou aqui pra te ajudar. - passo minha mão em seu rosto e encosto minha testa na sua, fechando meus olhos em seguida. Sinto sua mão passar em minhas bochechas e deslizando até minha nuca, segurando com cuidado meus cabelos. Com uma pequena força, aproxima mais nossos rostos e roçando seus lábios aos meus. Sinto meu corpo arrepiar e um revirar no estômago, nossos beijos sempre causavam isso em mim. Aos poucos, o beijo que fora começado por Moonbyul foi se intensificando, me puxava para si o máximo que conseguia. Necessitávamos nossos corpos colados, era algo que saciávamos. Suas mãos percorriam pelas minhas costas, foi então que senti meu corpo sendo empurrado para trás e no mesmo instante paro o beijo. Moonbyul me olha confusa e, logo em seguida, seu rosto fica vermelho e arregala seus olhos. Deduzo por pensar que tenha feito algo errado e balanço a cabeça em negação. Sento-me na cama e tiro minha blusa, deixando-a observar meu corpo.

– Agora você tem que tirar o resto.

Moonbyul apenas sorri maliciosamente, engatinhando pela cama até aproximar seu rosto do meu. Lentamente, direciona sua boca ao meu ouvido me fazendo sentir sua respiração pesada.

– Solar…

Pela primeira vez, sua voz rouca e desafinada surgiu um efeito diferente que das outras vezes. Meu corpo todo se arrepiou, apenas uma palavra tinha conseguido me deixar alterada. Ela provavelmente notou o resultado de sua ação em mim, abrindo um pequeno sorriso satisfeito. Seus dedos são levementes tocados em minha barriga, tendo seus olhos fixos em mim. Cada segundo que se passa seus dedos iam subindo, ao chegar perto dos meus seios, sinto algo dentro de mim queimar. Seus atos eram lentos e calmos, estava ficando ansiosa e impaciente. De repente, Moonbyul aproxima seu rosto do meu pescoço, deixando chupões e lambidas no lugar. Num movimento surpresa, meu sutiã é aberto e retirado. Ela afasta seu rosto do meu pescoço e olha para o meu corpo mais uma vez, seus olhos percorriam pelo meu corpo e isso só me deixava mais excitada. A puxo para um beijo lento, deixando-a sugar minha língua por completo enquanto sua mão deslizava pelo meu corpo até parar em meus seios, apertando-os com carinho. Solto um gemido baixo com seu toque.

– Solar…

Mais uma vez ela diz meu nome. Sua voz me causava pasmos pelo meu corpo todo, era como se apenas falando uma palavra tinha domínio completo do meu corpo. Moonbyul apertava meus seios levementes enquanto beijava e chupava meu pescoço. Passo minhas mãos em sua costas por dentro da blusa, faço menção de tirá-la e Moonbyul rapidamente retira sua camisa, me deixando ver seu corpo por alguns segundos antes que voltasse a beijar meu pescoço e massagear meus seios. Aos apertos eu passava minhas unhas em suas costas, arranhando cada vez mais. Solto um gemido ao sentir sua coxa pressionando minha intimidade, apoio minha cabeça para trás, dando-a mas liberdade para continuar os beijos em meu pescoço. Sua mão que apertava meus seios aos poucos desliza pelo meu corpo até chegar em minha calça, desabotoando-a. Com pouco esforço, me livro da calça e deixo Moonbyul tirar minha calcinha, que é jogava para um canto do quarto.

– É uma pena que não vou ouvir seus gemidos agora.

Eu não tive tempo para pensar e sou atacada por Moonbyul, suas mãos percorriam pelo meu corpo enquanto beijava loucamente a minha boca. Sua língua explorava cada canto da minha boa e suas mãos já faziam esse trabalho em meu corpo. Levo minha mão até seu sutiã, abrindo-o e retirando, podendo ter a visão incrível de seus pequenos seios. Ela tira sua calça e a calcinha sozinha e volta a deitar sobre mim, deixando nossos corpos colados. A sensação que estava sentindo era enorme e algo de outro mundo.

Moonbyul voltou a me beijar e eu apertava minhas unhas em suas costas a cada mordida em meu lábio que ela dava. Suas mãos alternavam entre apertar meus peitos e minhas coxas, o seu toque só me deixava mais alterada e já soltava gemidos entre o beijo. Sinto a perna de Moonbyul novamente roçar em minha intimidade, paro o beijo no mesmo segundo e seguro minha respiração, tentando ao máximo para não aumentar os meus gemidos. Começo a rebolar em ritmo com a perna dela e sinto um prazer enorme com isso, envolvo Moonbyul com meus braços e a aperto contra meu corpo, fincando minhas unhas em suas costas com força que por um momento pensei que chegariam a sangrar. Ficamos nesse movimento por alguns minutos, quando sinto meu corpo se contrair e a perna de Moonbyul ficar mais molhada do que antes. Era como se por alguns instantes eu tinha ido ao céu e voltado, me sentia leve e bem. Escuto uma risada fraca e logo minha mão se aproximando da minha virilha, um arrepio corre pelo meu corpo e olho para Moonbyul, que entende meu desejo que ela me tocasse logo.

Ela levemente massagea o meu clítoris, me fazendo soltar gemidos mais altos do que antes. Seu olhar era fixo no meu, observava atentamente cada reação minha e isso só me deixava mais louca. Descendo seus dedos, cuidadosamente ela introduz um dedo na minha entrada e fazendo o movimento de vai e vem calmamente, deixando claro que ela apenas queria me provocar. Começo a rebolar em seus dedos a suplicando para que aumentasse a velocidade mas ela apenas sorria maliciosamente. Ela retira seus dedos e caricia meu rosto com a mão, me beijando em seguida.

– Grite meu nome, eu quero ver você pronunciando meu nome.

Fico sem o que responder e apenas concordo com seu pedido, então ela volta a me tocar, dessa vez apressando seus movimentos enquanto seu dedo estava dentro de mim. Não foi preciso fazer força para gritar seu nome, estava sentindo um enorme prazer que meus gritos saíam involuntariamente pela minha boca.

– Moonbyul-ah… - eu dizia freneticamente seu nome.

Sem aviso, ela introduz mais um dedo, conseguindo me dar mais prazer do que eu conseguia imaginar. Agarro a coberta com força e me seguro para não soltar um grito que acordaria todos do prédio. Novamente sinto meu corpo se contrair e voltar a ficar leve. Aproximo o rosto dela ao meu, posicionando minha boca ao lado de seu ouvido, assim que sinto que estava prestes a gozar, grito seu nome alto em seu ouvido. Vejo Moonbyul tirar os dedos dentro de mim e lamber todo o líquido neles, enquanto sorria. Ela se posiciona confortavelmente em cima de mim e sela nossos lábios num beijo cheio de sentimentos, fazendo meu coração disparar e eu prender a respiração. Num movimento rápido, troco nossas posições. Agora era a minha vez de fazer ela gemer de prazer.

Sorrio para ela que me responde com a mesma ação, dou um beijo rápido nela e aproximo minha mão de sua intimidade, me assustando o quão molhada ela estava. Introduzi apenas um dedo e já consegui ver sua reação mudar, ela abria a boca e soltava sua respiração rápido. Acelerei o movimento com a esperança de ouví-la gemer. Começo a escutar baixos sons vindo de Moonbyul, que foram se intensificando ao passar dos segundos. Sua voz rouca era como uma melodia para os meus ouvidos, meu ritmo aumentava cada vez mais que eu ouvia seus gemidos. Ela começa a rebolar rapidamente em meus dedos, fazendo com que eles se molhassem cada vez mais. Passo minha língua em seus seios, chupando-os com força. Sentia seu interior se contrair e logo a sinto gozar em meus dedos, soltando um alto gemido. Limpo os meus dedos enquanto ela sorria maliciosamente para mim.

Nossa noite tinha apenas começado.