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História Seven - Futuro


Escrita por: Shy_Shy7

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Capítulo 29 - Futuro


Fanfic / Fanfiction Seven - Futuro

4 meses depois
- TC! - Catherine o chamou do corredor.
- Oi. - o homem alto com cabelos negros e barba por fazer se aproximou.
- A Claire não quer entrar na quimio. - ele suspirou e entrou na sala.
- O que foi querida? - ele perguntou para a pequena garota com grandes olhos verdes e já sem seus antigos lindos cabelos cacheados.
- Eu não posso entrar sem o Stuart. - ela disse e sua mãe encarou TC.
- O canguru está no carro, e eu não posso deixá-la sozinha.
- Vá e eu fico com ela. - a mulher assentiu sorridente e saiu do quarto apressada.
- Campbell. - Catherine entrou no carro.
- Vá até a clínica, diga a Samantha que chego logo.
- Eu posso atender alguns pacientes se quiser.
- Não precisa. - ele disse sorrindo fraco.
- Fica me devendo um café. - ela sorriu e saiu do quarto, indo em direção a clínica, o hospital estava quase vazio, eram 02:30 da manhã, assim que chegou a clínica viu que não havia nenhuma ficha na bancada.
- Sam. - a recepcionista a olhou - Onde estão as fichas?
- Não tem nenhuma, estamos meio vazios hoje. - Catherine assentiu e ia embora quando Samantha a chamou novamente.
- Tem uma pessoa te esperando na sala dois. - Catherine franziu o cenho e seguiu para a sala, assim que entrou viu o sorriso sínico no rosto de House.
- O que faz aqui? - ela perguntou indo até ele.
- Texas? Não foi tão difícil de achar, só não sei porque veio pra um lugar tão quente.
- O que faz aqui?
- Para de bancar o disco arranhado. - ele disse fazendo uma careta - Então... como veio parar aqui?
- O que quer comigo?
- É uma troca Campbell, você respondi uma pergunta minha e eu te respondo uma sua.
- Okay. - ela se apoiou uma das mãos na mesa - Vim fazer um trabalho voluntário e fui contratada, agora... o que faz aqui?
- Crianças a beira da morte? É isso? Que tédio.
- Você é um idiota. - ele pôs a mão no peito como se tivesse ofendido.
- Eu venho aqui lhe oferecer um emprego e é isso que ganho.
- Eu já tenho um emprego.
- Chama isso de emprego.
- Estou feliz sem charadas e... adrenalina.
- Eu acreditar nisso quando você acreditar.
- A Lauren te mandou aqui?
- Ela nem sabe onde você está.
- E como descobriu?
- Vi o histórico de pesquisas no notebook do... o loiro de olhos azuis.
- Luke.
- Isso... Luke.
- Pode ir embora agora.
- Embora? Claro, quando voltar comigo para Princeton. - Catherine apertou os lábios e deu de ombros.
- E por que eu faria isso?
- Preciso da sua ajuda.
- Minha ajuda? Você é um gênio, a últimas pessoa que precisa ter do seu lado sou eu.
- Viu? Por isso preciso de você.
- Você é um gênio idiota, mas é um gênio.
- Pode ao menos tentar ajudar? - Catherine bufou mas assentiu, House pegou o celular, ligou para alguem e pôs no viva voz.
- Mulher, 38 anos, solteira, um filho de 15 anos, afastada do trabalho por incapacidade, resultado da esquizofrenia. - Foreman disse - Queixas de dor torácica aguda e dispneia, a paciente foi trazida ao hospital pelo filho após uma dor súbita na perna, un quadro tipico de trombose venosa profunda, em minutos evoluiu para dor torácica e falta de ar, um tromboembolismo pulmonar, ela desmaiou e foi parar no pronto socorro.
- Ela tem os sinais classicos de esquizofrenia, mas durante a internação, mas ela teve hemorragia digestiva alta, em outras palavras menos médicas, vomitou sangue, apresentou TP e tumor sólido no fígado. - Catherine cerrou os olhos.
- Você já sabe a resposta. - Catherine encarou House - Verifiquem os olhos dela.
- Os olhos? - Foreman perguntou, mas o silêncio vindo a seguir deu a entender que ele estava verificando o pedido de Catherine - Ela tem os anéis de Kaiser-Fleischer, é a doença de Wilson. House... o que faz com a Campbell... - House desligou o celular.
- Viu? Preciso de você.
- Você já sabia.
- Por que insiste na teoria de que eu já sabia?
- Você não é do tipo que pede ajuda, a menos que saiba a resposta, ou que precise de uma pergunta para acha-la.
- Vai voltar? - Catherine negou - Eu posso fazer você ser demitida ou... você pode por livre e espontânea vontade pegar suas coisas e vamos embora.
- Por que de repente você se importa?
- Gosto de ter bons médicos ao meu redor.
- Gosta de ter marionetes ao seu redor, gosta de controlar as pessoas
- Não é a mesma coisa? - Catherine riu sem os dentes - O que tem no San Antonio Memorial que não tem no Princeton-plainsboro? Alem da TV a cabo.
- Paz.
- Paz? Jura? Esse lugar é deprimente tem zumbis por todos os lados.
- Zumbis?
- É, metades deles estão na quimioterapia ou radioterapia.
- House... por que não simplesmente aceita que estou feliz?
- Vai ficar mais feliz se voltar.
- O que entende de felicidade? - House olhou para o chão, mas rapidamente ergueu o rosto.
- Entendo que vai ficar feliz pela novidade, ou várias delas, você ficou fora muito tempo.
- O que demais pode ter acontecido?
- A filha da traíra nasceu.
- Traíra?
- Misha.
- Como sabe da Misha?
- O loiro contou.
- Não me importo.
- Sabe qual o nome?
- Não faco a mínima idéia e nem quero fazer.
- Talia. - Catherine parou de debochar e engoliu o seco.
- Talia? Ela botou o nome da minha mãe...
- Pois é, eu disse que você estava perdendo muitas novidades. - Catherine se recompos.
- House... eu não quero...
- É o seu sonho, trabalhar no Princeton-plainsboro, resolver charadas.
- Meu sonho mudou.
- Não, muitas coisas mudaram, nenhuma delas está relacionada ao seu amor pela adrenalina concedida pela medicina, duvido que aqui tenha a mesma emoção de ter casos malucos e... desafios médicos.
- Me tornei mais... humana aqui, sabe... sem a influência de drogados infelizes. - House cerrou os dentes.
- Até onde eu sei, não foi só em Nova Jersey que tiveram novidade, o seu "probleminha" - ele fez aspas com as mãos - Com as agulhas está na minha lista de novidades. - Catherine apertou os lábios - Você gosta de jogar os meus problemas na minha cara, mas nunca resolve os seus.
- Eu superei.
- Ver essas pessoas morrendo todos os dias te mudou? Eu duvido. - Catherine respirou fundo.
- Tem razão, não mudou, mas... eu sou problemática é a minha natureza, deve der de família. - ela o olhou diferente - Você é inteligente House... eu sou inteligente, é oque dizem, tenho certeza que... - ele a interrompeu.
- Sim.
- Mesmo assim, nada mudou.
- Você deveria voltar para Princeton.
- Eu deveria fazer muitas coisa.
- Você pode... só precisa querer, parar de se lamentar e chorar pelos cantos, amar dói, e já descobriu isso, e não vai mudar, tudo só piora, fugir não vai ajudar. - Catherine encarou o chão - Te espero no carro, tem 10 minutos, se não estiver lá nesse prazo, eu vou embora e te deixo aqui. - ele saiu da sala e Catherine respirou fundo.
- Quem é aquele? - TC perguntou franzindo o cenho.
- Podemos conversar?

9 min e 57 segundos
House suspirou e fechou a porta do carro, quando ia arrancar ouviu alguém batendo no vidro do carona.
- Cheguei no prazo? - ele sorrou fraco e ela entrou no carro.
A viagem seria longa, e ficar quieto durante todo esse tempo não estava nos planos de Gregory.
- O que vai fazer quando chegar lá?
- Como assim "o que vou fazer"?
- Seus amigos, a Lauren, tudo.
- Eu vou... arrumar tudo.
- Teve bastante tempo pra pensar, chegou a alguma conclusão?
- Várias, fugir dos problemas não adianta, o amor dói...
- Calma, eu te disse isso.
- E tinha razão, estou perguntando as suas conclusões.
- As pessoas morrem, dói, vai acontecer com todos, inclusive comigo. - House a olhou - Todos vamos morrer um dia, temos que aproveitar, a Megan... de certa forma aproveitou, pelo menos um pouco, poderia ter sido diferente.
- Não, iria acontecer.
- Por que? Acredita que... "Deus quis assim" ou "Era o destino dela"?
- Não. - ele fez uma careta - Ninguém podia ajudá-la, não era a Megan falando, eram as drogas, é diferente quando metade delas quer viver e a outra só quer... sumir, morrer. - House fez uma pausa - E quanto ao amo? Que conclusão chegou? - Catherine sorriu fraco.
- Que... ele esteve do meu lado... sempre, e eu... simplesmente Fechei os olhos pra isso.
- Então achou seu amo? Seu príncipe?
- Talvez. - ele pôs uma mecha de cabelo atrás da orelha.
(...)
#Catherine (Princeton)
Engraçado que ficar longe é sempre estranho, hora ou outra quando eu estava no Texas me pegava andando pela rua a procura do café de Kissimmee, ou esperava a Megan e ligar perguntando como eram os gatos da cidade e se as festas eram boas.
Todo dia eu me inundava de perguntas "por que fugi?" "Por que não enfrentei e aceitei a derrota?" E eu sempre chegava a mesma conclusão
"Sou fraca e frágil, meu problemas sempre vai me deixar na lona.
Antes do House chegar e achar que me convenceu a ir embora, eu já tinha a minha carta de demissão, já tinha minhas malas prontas, estava disposta a ir embora, mas eu queria provar que estava certa, queria provar a ele e me convencer que estava feliz e que aquele lugar estava me fazendo bem, eu estava enganada, como sempre estou, eu sou uma caixinha de surpresas, sou a corda fina e bamba entre a emoção e a razão, já cai e me levantei várias vezes, e sempre chego a mesma conclusão, pensamentos não fazem diferentes, ações fazem, por isso, agora ás 02:30 da manhã eu bato na porta na esperança que ele atenda, e torcendo para que ele esteja em um sono profundo, novamente a emoção e a razão brincam pelo poder da minha mente.
A porta se abriu e ele coçou os olhos, sorri fraco.
- Você... voltou, mas... quando? Como? - Luke sorriu, mas negou con a cabeça e fechou a cara - Por que você...?
- Posso entrar? - ele abriu espaço pra que eu entrasse.
- Quer... café? - neguei com a cabeça e ele se sentou no sofá, me sentei ao seu lado e ambos olhamos para frente causando um silêncio constrangedor - Quando você chegou?
- Faz... alguns dias.
- Dias? Por que não me ligou?
- Eu... tava tomando coragem.
- Coragem? Pra me ligar?
- Eu... ensaiei ou discurso lindo, eu juro, mas... sabe quando você estuda muito uma coisa e ai no dia da prova tudo simplesmente... desaparece? - ele sorriu fraco.
- Matemática.
- Matemática. - ambos se olharam e sorriram fraco - Mas é uma matéria um pouquinho mais complicada.
- Mais que matemática?
- Muito mais.
- E o que é?
- Sabe quando... o seu coração dispara, tudo parece ficar em câmera lenta, o mundo a sua volta simplesmente... desaparece? - ele sorriu fraco sem os dentes.
- Acreditaria se eu te disser que sei?!
- Eu senti isso... e pensei que fosse... sei lá, normal, mas não era.
- Tá falando da Misha?
- Não. - disse firme - Esqueça a Misha. - respirei fundo - Estou falando... de uma pessoa que sempre esteve do meu lado, que me fez tomar banho gelado durante uma semana, que ama vodka, que nunca fala não a uma festa, que tem a melhor frase de todas... - ambos sorriram.
- "Bom porre". - dissemos juntos.
- Sinto muito Luke, por ter te magoado, por ter decepcionado a única pessoa que eu não podia.
- Você nunca me decepcionou, uma vez ou outra você me deixou bem puto... mas nada demais. - me levantei e fiquei em pé a sua frente, respirei fundo e ele se levantou.
- Luke... eu te amo, eu... não sabia disso, ou sabia, sabe quando você... olha o planeta do espaço.. e depois você pega um mapa e voçe entende e ver tudo muito melhor, só precisa chegar mais perto.
- Eu te amo Cat, no começo eu te odiava, talvez pelo constante banho frio, mas se você não sabia, eu já sabia a muito tempo, eu ia te contar, antes do casamento, mas eu não queria estragar tudo.
- Foi bom.
- Bom?
- É... foi um tapa na cara receber um não da Misha, doeu deixar o Jason lá plantado porque... eu não gostava dele tanto quando ele de mim, e quando a Misha me disse não, eu senti oque o Jason sentiu naquela hora. - suspirei - A Misha e o Jason não são o alvo do conversa.
- Eu sei.
- Eu só queria... - Luke colou seus lábios aos meus de suspresa.
- Chega de discursos, eu já entendi. - ambos sorrimos e ele voltou a me beijar explorando com a língua cada canto da minha boca.


Notas Finais


Gostou? Favorita ai pra ajudar 😘
Penúltimo capítulo, está acabando, espero que estejam gostando.


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