História Seven Laides - What did i do?

  Os chefes da elite de Atlanta eram reunidos na ultima noite de cada mês. Trabalho? Não mesmo! Eles se reuniam no Valery, um grupo com os mais fortes e poderosos reunidos.

-Vamos lá!

  Respirei fundo e ajustei meu capuz por cima do vestido. Entreguei o cartão ao segurança e coloquei uma das mascaras que estavam sob a mesa.

O Jazz, o luxo, as máscaras e o poder predominavam aquele local.

  Em um jogo de esconde-esconde da vida todos acham que guardam segredos, por mais obscuros que sejam sempre alguém acaba descobrindo. O que meu pai acha que poderia esconder? Suas mulheres? Contas no exterior? Ou o fato dele comandar o Valery?

   Todo o luxo e fama da nossa família foram construídos com o sacrifício de Benjamin Hadid, meu pai. Foram anos de luta para alcançar cada centavo e cada ação em seu nome. A ambição e a liderança vieram com ele dês do princípio, o orgulho também, que foi deixado de lado para conseguir o que ele mais queria.

 -Venha comigo!-uma mão segurava firmemente em meu braço e me conduzia até uma sala sem iluminação.

Engoli o seco e permaneci calada em todo caminho para a tal sala.

-Aqui estão vocês, garotas. Teremos uma breve revisada sobre as regras do local.

Droga! Era a voz do meu pai.

 -As regras são claras, todas vocês já devem estar cansadas de escutar.

 Regras? Que regras seriam essas? O arrependimento já tomava conta de mim antes mesmo de escutar o que o meu pai tinha para dizer.

 -Primeiramente, não revelem seus nomes. Não tirem as máscaras e nem falem com ninguém. Tenho o nome e sei onde cada uma esta, não quero nenhuma de vocês envolvidas com os meus sócios. Espero que tenham entendido.

 A Porta se abria e todas as garotas eram conduzidas para uma sala com iluminação vermelha e bem fria.  Ao entrar, um sentimento de angustia e agonia apertava o meu peito. O receio de algo acabar dando errado e Benjamin acabar descobrindo tudo.

À frente estavam sentados sete homens mascarados prontos para escolher a garota de sua preferência.

 -Sua vez J.

 Todos eram mencionados pela letra inicial de seus nomes para não haver “mal entendidos” futuramente.

  Sua mão tocou em meu braço e o acariciou ao mesmo tempo em que ele tocava os seus lábios no meu pescoço. Ele segurou em minha mão e balançou sua cabeça com um sinal positivo. Parecia que eu era a escolhida da vez. Fechei meus olhos e o acompanhei até o próximo quarto. Desta vez era um quarto um pouco mais frio que o outro e a sua luz era roxa. Eu estava com medo e com calafrios do local.

  -Eu preciso que você me satisfaça. - Ele sussurrava enquanto passava a sua mão pelo o meu corpo e tirava minha roupa aos poucos.

 Não, eu não podia fugir e nem ao menos pedir para que ele parasse, era uma das regras e eu não poderia ser descoberta. Eu não poderia ter a minha primeira vez com um estranho e naquele local, era desesperante.

  Peguei as taças que estavam sob a mesinha perto da cama e uma garrafa de whisky. Servi os as taças e entreguei uma. – Espero que isso me anime. – Virei a minha rapidamente e o olhei.

 -Não me desaponte, docinho. –Ele se afastava um pouco e alisava o meu cabelo, em seguida, virava o whisky.

  Contive meus nervosos e comecei a tirar a sua roupa aos poucos sem transmitir pressa para acabar tudo aquilo logo. Minhas mãos deslizavam sob seu peitoral ao mesmo tempo em que minha resistência cedia. A maneira que meu corpo me traia e os meus peitos endureciam eram impressionantes.

 O que eu estou fazendo?Porque esse desejo todo por um desconhecido?

 Vi-me sem saída e totalmente perdida naquele momento, o desejo estava consumindo a minha cabeça e o meu corpo. Ele me colocou sob e a cama e começou a tirar minha roupa enquanto beijava cada canto do meu pescoço. Eu já estava no meu máximo, precisava sentir, precisava matar o que estava me matando, o meu desejo.

-Você é tão macia. -Ele sussurrava entre os beijos.

  Meu coração disparou e minha respiração estava ofegante. Ele descia sua mão e  aos poucos ia tirando a minha calcinha. Eu podia sentir a sua ereção quando ele encostava cada vez mais no meu corpo.

-Você parece não ter experiência alguma garota, não sei devo fazer isso com você. – Ele falava enquanto me beijava freneticamente.

  Interrompi o beijo e coloquei meu dedo sob a sua boca. Aproximei meus lábios de seu pescoço e chupei o mesmo fazendo seu corpo estremecer de prazer.

-Então você esta disposta, gosto disso.

  Ele segurou firmemente em minha coxa com uma de suas mãos enquanto apoiava a outra no colchão. Aos poucos ele começava a penetrar e ecoar alguns gemidos abafados. Fechei os olhos e tentei disfarçar a expressão de dor enquanto mordia meus lábios. 

 Deixei um gemido escapar enquanto ele dava algumas estocadas. Ele jogou a cabeça para trás e apertou minha cintura. Apertei os lençóis e o apertei dentro de mim contraindo a minha vagina.

-Oh meu deus. Continue assim, por favor.

 Coloquei minhas mãos sob suas costas e comecei a arranhar. Ele puxou os meus braços e segurou os mesmos com força enquanto ele penetrava com mais força ainda.

 Meu corpo pedia mais cada vez que ele se movimentava dentro de mim. Nem se quer tive tempo para gozar, o prazer tinha chegado ao nível máximo para mim. O orgasmo estava me atingindo incontrolavelmente, gemi bem alto e segurei os seus ombros com força.

  Ele sorria como se tivesse tido um mérito nesta noite. Por trás da máscara estava um olhar satisfatório e ao mesmo tempo com desejo e vontade de ter mais.

 -Precisamos ir. - Ele levantava aos poucos e pegava suas roupas.

  Levantei e juntei todas as minhas roupas, mesmo querendo continuar ali com ele eu não podia. Não podia mais cometer a mesma loucura e tentar esconder como se nada tivesse acontecido. Era apenas um evento do destino querendo fazer com que a minha vida ficasse totalmente de cabeça para baixo. Tinha que me manter firme e forte.

  Ele saiu pela porta dos fundos do quarto como se estivesse fugindo ou precisasse correr daquele local. Era insatisfatório o vê ir e nem se quer me tocar pela ultima vez,mais era assim que as coisas funcionavam, era assim que muitas das garotas se sentiam quando seus desejos falavam mais alto que o momento.

 Fugi do clube antes que a noite acabasse e alguém me visse. Eu estava muito confusa e impressionada ao mesmo tempo, isso tudo era estranho, novo e assustador para mim. O que eu poderia fazer depois disso? Martelar a minha própria cabeça querendo descobrir quem ele é ou simplesmente ignorar tudo e seguir?