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História Seven love letters - A terceira é de vez


Escrita por: myavengedromanc

Notas do Autor


EU NÃO SUMI, desculpa gente, demorei milênios para atualizar :( Eu tenho boas desculpas! Primeiro que o monitor do pc do meu irmão quebrou (eu estava usando ele para postar, pq meu notebook quebrou faz um tempão e é horrível postar pelo celular) então fiquei sem ter um lugar para atualizar a fic, além disso eu tava fazendo coisas da facul.
Bom, espero que entendam e não tenham desistido de mim, pq falta só um capítulo e o epílogo para acabar
Enfim, boa leitura <3

Capítulo 26 - A terceira é de vez


Como eu não podia ficar na França mais de três meses num período de seis meses, graças às restrições de viagem, fui forçado a voltar para casa no final de maio. Tinha passado muito tempo como um bumerangue, indo e voltando da França para a Califórnia. Desta vez, quando voltasse para a França, seria para valer, pelo menos era o plano. Eu já tinha o meu visto de longa duração como cônjuge de um cidadão francês, um presente do consulado francês em Los Angeles. Fazia mais de um mês, e eu estava sentindo uma falta feroz do meu marido e das crianças. Para impedir iminente insanidade, criei um blog, O sapo e o príncipe: vida, amor e vida na França, como uma distração, tendo decidido que blogar era uma boa maneira de conhecer outros expatriados e compartilhar fragmentos da minha nova vida com meus amigos.

Postei um link no Facebook para o meu primeiro post: “Procurando pelo Príncipe Encantado?”. Não era uma criatura rara, furtiva, à espreita numa lagoa. Era real. Eu o encontrei.

Finalmente, num dia ensolarado por volta do final de junho, Gerard e os filhos chegaram à Califórnia. Era algo bom que Gerard tivesse mais de quarenta dias de férias, porque ele usaria a maior parte deles. Meus pais se tornaram avós instantaneamente, o que os emocionou além das palavras. Passeamos de barco, fomos à praia e andamos de bicicleta. Comemos no estilo americano: clássicos como churrasco de costeletas, hambúrgueres grelhados, e cachorros-quentes. Mais uma vez o tempo voou, e o dia mais importante daquela louca aventura amorosa tinha chegado. Minha mãe e eu descansávamos à beira da piscina, olhando as crianças brincarem nela.

— Como eles vão me chamar? — perguntou ela — Que tal Me-Me? Eu gosto.

— Meme é como eles chamam a avó deles.

— E que tal Kiki? — perguntou ela.

— Um, essa é uma gíria para pênis.

Os olhos de minha mãe se arregalaram.

Max pulou na piscina estilo bomba e espirrou água em Elvire.

— Viens dans la piscine avec nous, Frank! Viens! (Venha para a piscina com a gente, Frank! Venha!)

Desci da minha espreguiçadeira e disse:

— Fique feliz que eles te chamem de Linda. — e mergulhei na água. Quando saí, sorri e nadei atrás de Max e Elvire, jogando água — Afinal de contas, estou feliz em ser Frank. Estou mesmo!

Logo, só tínhamos duas horas antes dos nossos convidados do “Churrasco franco americano” dançarem pelo jardim. Gerard tinha trazido cinco das mesas alugadas da garagem, as quais Elvire e eu decoramos com toalhas de mesa xadrez azuis e brancas, potes de cerâmica azuis da loja de 1,99 — cada uma decorada com uma bandeirinha francesa, outra americana — e girassóis vívidos e felizes. Estávamos à espera de quarenta pessoas naquela noite, na maioria convidados e familiares de fora da cidade, e setenta para a celebração de casamento.

Na maior parte, tudo para a “grande noite” estava pronto. Na semana anterior, Elvire e eu tínhamos nos juntado para fazer as lembrancinhas e as decorações com estrelas-do-mar, enquanto Maxence, que não queria fazer nada além de se divertir, nadava na piscina e brincava com os cães. Gerard pendurou todas as luzes de Natal, e eu prendi arames com estrelas-do-mar em todo o caramanchão e nos arbustos.

Um verdadeiro jardim à beira-mar.

Uma amiga da minha mãe, Diane Lotny, era musicista profissional. Como presente de casamento, ela se apresentaria com sua banda, depois que o violonista flamenco Marco, que eu tinha contratado para a cerimônia, coquetel e jantar, terminasse. Não mais tendo que recorrer ao meu iPod e alto-falantes externos para dançar, fiquei emocionado com o presente.

Íamos sacudir o cânion. Além disso, mc, outra amiga da minha mãe e também dançarina de salão profissional, tinha presenteado Gerard e eu com aulas de dança particulares. Mal sabia eu que o meu homem sabia dar os passos de dança como se não houvesse amanhã.

Minha avó e sua irmã, tinham amarrado previamente capas de organza e decorações de estrela-do-mar, então tudo o que tínhamos a fazer era cobrir as cadeiras na parte da manhã. Minha madrinha, Diane, que era estilista, ofereceu-se para lidar com todos os arranjos, incluindo decorar o caramanchão, sob o qual Gerard e eu nos casaríamos — de novo.

Bert e Jepha chegaram cedo e ofereceram ajuda. Tinham orçamento limitado, e eu queria meus melhores amigos perto de mim, portanto, hospedei-os com meus novos amigos Rob e Edina, que viviam no final da rua. Além de me divertir, nada mais precisava ser feito. O buffet iria cuidar do resto. O fotógrafo estava confirmado. Tudo estava como planejado, incluindo meu terno e de Gerard.

Gerard e eu contratamos Rayna, a faxineira da minha mãe, e sua filha, Yvette, para trabalharem no jantar de ensaio. Na cerimônia, elas seriam convidadas, ficariam com a nossa família. Como surpresa, Yvette, que também tinha trabalhado com buffet durante o colégio, preparou uma deliciosa salada e pequenas pizzas como aperitivos. O buffet chegou com os pratos: um churrasco franco-americano com um orçamento de oito dólares por pessoa.

Enquanto Yvette organizava o buffet e Rayna fazia limonada fresca, prendi garfos, facas e colheres em guardanapos vermelhos e azuis com uma fita branca e os coloquei numa cesta. O casamento era verdadeiramente um esforço comunitário.

Um por um, os outros convidados chegaram. O contingente francês de Gerard — suas irmãs e o marido de Muriel, Alain, e, com exceção de Anaïs, seus filhos; Gilles, Nathalie, Claude e Danielle; e Christian, Ghislaine e sua filha, Anne.

Minha graciosa avó e sua irmã.

Rob e Edina, meus vizinhos.

Minhas tias, meus tios.

Lori, minha melhor amiga da faculdade, e seu marido, Jonathan.

Barbara, minha cliente dona de cachorra favorita, e Ray, o proprietário da empresa.

Meus amigos; alguns antigos, outros novos. Minha família.

Antes que eu me desse conta, a festa estava em pleno andamento. Música francesa tocava ao fundo. As pessoas dançavam e comiam, e o som de risada ecoava pelo cânion. A mesa do buffet exibia uma explosão colorida de saladas e bebidas. O feijão cozido com melaço, milho na espiga e frango grelhado foram servidos em travessas aquecidas, enquanto Yvette preparava cachorros-quentes e hambúrgueres por encomenda, todos os acessórios colocados ao lado. Max não sabia para onde se virar primeiro; era sua ideia de paraíso.

Peguei um prato e me sentei com Lori e Bert. Stephen, um amigo da minha mãe, que se ofereceu para tirar fotos do evento, estava à beira da piscina, com a câmera profissional em punho. Gilles corria pelo quintal, entregando a todos um panfleto rosa.

— Estão prontos? — ele perguntou antes de disparar para dentro da casa.

Estavam tramando algo. Mordi o lábio inferior e olhei para Gerard, que apenas balançou a cabeça em resignação. Ele sabia que um pouco de dor estava a caminho. Um prato mais bem servido com humor. Eu esperava.

— Frank e Gerard— disse Stephen, acenando com as mãos —, essas pessoas afirmam ter uma canção dedicada a vocês, em honra de algo que acontecerá amanhã às sete horas. Não sei do que se trata. — Stephen ergueu os ombros — Todo mundo pronto?

— Oui — veio a torcida retumbante.

Gerard gemeu.

— Pare a música. — disse Stephen.

Depois de um un, deux, trois, a família e os amigos de Gerard, incluindo Max e Elvire, começaram a cantar uma canção zombando de Gerard. No ritmo de uma canção popular de sua cidade natal, La Ciotat, um pouco desafinados e em francês, provocavam-no sobre como ele havia fantasiado sobre uma das professoras, como falava algumas línguas, como francês e inglês apenas por causa de paqueras e como ele havia crescido à beira-mar. Os últimos versos, no entanto, eram bem fofos e incluíam as crianças, Gerard e eu, e como todos nós vivíamos felizes para sempre juntos.

Aplaudimos, gritamos e fizemos algazarra.

Pelo canto do meu olho, vi meu pequeno beija-flor empoleirado em seu galho. Quando virei a cabeça para observá-lo, ele gorjeou e voou para longe. Imaginei que seu trabalho comigo tinha sido concluído.

 

**

 

Não havia muito o que fazer no grande dia. Logo após as flores chegarem, mostrei à minha madrinha como eu tinha imaginado os arranjos e onde flores extras eram necessárias, ao longo da propriedade. Dei-lhe carta branca, sabendo que tudo ficaria fantástico. O perfume das flores enchia a sala de ioga de minha mãe, na qual todos os itens do casamento estavam sendo guardados. Claro, pedi à florista para organizar os itens pessoais. Minha mãe, Jessica, Bert, minha avó e as irmãs de Gerard usariam braceletes com orquídeas cymbidium e rosas. Para os homens — eu, meu pai, Gerard e Maxence — eu tinha feito broches de orquídeas. Separei quinze hastes de orquídeas dendobrium para o serviço de buffet, colocando-as no balcão da cozinha com um bilhete:

“Por favor, usem como acharem melhor, no bolo, nas mesas e qualquer lugar!

Obrigado. O noivo baixinho!”.

Péssima piadinha, mas era o melhor a se fazer.

Segundo minhas instruções, Gerard já tinha trazido as mesas restantes da garagem.

Enquanto Jepha e Gerard traziam todas as cadeiras alugadas para o jardim, Bert, Jessica e eu colocávamos as capas de organza com estrela-do-mar e os laços. Depois de arrumar as lamparinas com velas à pilha na parte de trás, o que levou dois minutos, a única coisa a ser feita era a sangria.

Todo o trabalho foi concluído às dez da manhã. Gerard me beijou na testa antes que saísse com meu pai para buscar o bolo. Enquanto se afastavam, Gerard sorriu para meu pai.

— Antes, ele era um bumerangue, mas eu o peguei.

— Estou contando com isso. — disse meu pai com uma risada.

Sem nada para fazer além de relaxar, sentei-me ao lado da piscina com Bert e as crianças. Já que as toalhas de mesa ainda não tinham sido colocadas, deixei Maxence e Elvire enlouquecerem na piscina. Brinquei com Bert que ele e Jepha deveriam ter amarrado o nó com a gente. Porém, quando ele mencionou colocar uma bandeira russa nas panelas de churrasco americano, junto da francesa, reconsiderei a sensatez daquela ideia. Para não mencionar como os convidados extras iriam deixar minha mãe louquinha. Já tinha sido difícil convencê-la a deixar que eu fizesse tanto o churrasco, quanto o casamento na casa.

Jepha veio por trás de Bert e colocou os braços em volta dele. Bert sorriu.

— Precisa de mais alguma coisa? Senão, vamos explorar um pouco Santa Mônica enquanto podemos.

— Não. Está tudo bem. Obrigado pela ajuda.

— Está tudo lindo, Frankie. — Bert me deu um abraço.

— Obrigado. — apertei-o com força — Estou muito feliz por vocês estarem aqui.

— Eu não teria perdido por nada no mundo. — ele riu — Que história. Estou muito feliz por fazer parte dela.

Eu também estava.

Eles saíram, e eu decidi passear com os cães para difundir meu nervosismo. Estava na garagem guardando as coleiras, quando meu pai e Gerard apareceram no SUV da minha mãe.

Gerard estava sentado no banco de trás, lambendo os dedos. E…

Meu Deus! O bolo!

Corri até a janela, olhei para dentro e encontrei a mão de Gerard coberta de glacê branco, um pouquinho em seu nariz. Ele me olhou com os olhos arregalados, provavelmente esperando que eu surtasse.

— Viramos a esquina e ele deslizou. Tentei impedir, mas…

— Desculpe, Frank. — disse meu pai — O gosto ainda vai estar bom, não vai?

Tive uma crise de riso histérico e incontrolável.

Pela expressão preocupada em seus rostos e pela maneira como nenhum deles era capaz de me olhar nos olhos, eu percebia que eles estavam se sentindo muito mal. Examinei os danos.

Não estava tão ruim assim. Apenas um pouco de cobertura amassada e alguns sulcos provocados pelas mãos de Gerard. Meu riso ficou ainda mais forte. Aquilo? Era um bolo machucado. A vida estava cheia de problemas muito maiores.

— A empresa de bufê acabou de chegar. Eles vão conseguir corrigir.

Em questão de minutos, um dos chefs fez sua magia. Agradeci à minha estrela da sorte por eu ter encomendado orquídeas dendrobriun sobressalentes. As flores foram colocadas em cada uma das três camadas que rodeavam a parte inferior. Algumas cymbidiums encobriram o dano maior. Quando o chef terminou de brincar de médico, não havia nenhum sinal de ferimentos.

— Obrigado. — disse eu — Você é um verdadeiro salvador de bolos.

— Não se preocupe. Estamos acostumados a esse tipo de coisa acontecendo o tempo todo. — o chef colocou o enfeite do bolo: um príncipe de porcelana segurando um pequeno sapo verde na mão. Era perfeito. Ele apontou para mim e depois para Gerard— Ahhh, entendi. Muito bonito, príncipe americano e sapo francês.

Às 16h, era hora de ficarmos prontos. Jessica, minha mãe e Elvire me seguraram pelo braço e me empurraram correndo para o quarto dos meus pais, trazendo conosco uma garrafa de champanhe. Elvire tomou um gole de meu copo. Pela forma como sorriu, eu sabia que ela amava ser incluída, sentindo-se como um dos adultos.

Meu terno cor de chumbo estava pendurado fora do armário. Era de corte slim fit, e se ajustava perfeitamente em meu corpo, o cinto e os sapatos combinavam perfeitamente e o colete me fez ficar um tanto sufocado, eu realmente gostaria de ficar sem ele, mas eu queria estar elegante. Meu cabelo foi arrumado para trás, penteado de um jeito simples e sofisticado. 

O vestido de Elvire era novinho em folha, azul-marinho, cintura império, chiffon de seda da BCBG que eu tinha encontrado no eBay, com paetês prateados na altura do busto. E ela estava deslumbrante com ele. O vestido de minha mãe, chiffon de seda, sem alças, azul-acinzentado com um pequeno detalhe de strass na cintura caía perfeitamente bem. E o vestido de Jessica era azul sexy com detalhes de pedraria. Um oceano de azuis para um casamento no jardim à beira-mar.

Enquanto eu colocava meu terno, tendo a ajuda desnecessária de minha mãe para abotoar minha camisa, minha irmã comentou sobre meu corpo, minhas tatuagens, até mesmo sobre minha pele... Quando suas palavras dirigiram a falar sobre Gerard, eu a olhei atravessado e ela apenas riu maliciosa.

— Um brinde ao “viveram sexy para sempre”. — disse Jessica, levantando um copo.

Mal sabia ela.

Nossa cerimônia ecumênica era menos sobre religião e mais sobre celebração do amor e começaria às sete em ponto, mas estávamos nos atrasando alguns minutos. Cinco minutos antes da hora, mandei Jessica para a varanda dos fundos para colocar todos sentados no jardim e pegar Maxence e meu pai. Foi uma corrida contra o relógio. Ou talvez eu estivesse pensando demais a respeito? Percorri as coincidências em minha cabeça.

Sete era meu número da sorte.

Gerard e eu tínhamos sete anos de diferença na idade.

Ele havia me escrito sete belas cartas.

Eu tinha escrito sete postagens no meu blog.

Nossa cerimônia civil foi realizada no dia 7 de maio, exatamente um ano após a primeira postagem no “blog do amor”. Nós nos conhecemos em 24 de julho de 1989, perto do final do sétimo mês do ano, havia exatamente 21 anos. Se ousei dizer a um cientista de foguetes cético que eu suspeitava que o destino tivesse dado uma mãozinha para nos unir?

Olhei para o relógio no quarto. Teria de esperar.

Maxence subiu correndo em seu tênis Converse azul de enfiar o pé, adorável em seu estilo Califórnia casual com as bermudas azuis compridas e camisa branca para fora da calça. O mesmo acontecia com meu pai, que estava usando calças de linho e uma camisa cor de marfim, com o rosto adornado por uma barba de um dia.

Saímos da casa pela porta da frente, em direção ao portão que nos levaria ao jardim.

Depois de verificar o caramanchão, que carregava uma sensação de encantamento por causa da decoração de orquídeas e estrelas-do-mar, captei o olhar do violonista e acenei com a cabeça. Depois de uma rápida transição, Marco começou a dedilhar uma bela versão de “Ária na corda Sol”, de Bach. Minha mãe e minha irmã entraram, seguidas por Max e Elvire. O oficiante, Greg, estava sob o caramanchão, Gerard à sua esquerda. O plano era Gerard fazer sua entrada primeiro — juntamente de uma de suas irmãs por seu pai não estar presente — já que obviamente eu me atrasaria para me ajeitar, nesse caso, eu seria a noiva do dia, veja bem.

Olhei para o relógio do meu pai. Eram sete e sete da noite; eu não poderia reclamar.

Meu pai me levou até Gerard e, em seguida, tomou seu lugar ao lado de minha mãe e de minha irmã. Gerard pegou minhas duas mãos. Nós nos olhamos nos olhos um do outro e ele murmurou:

— Você está lindo, a rosa mais bonita deste jardim. — Gerard estava mais bonito do que nunca, vestindo uma camisa branca, gravata preta, calça e colete azul royal e sapatos pretos.

Greg começou a cerimônia.

— Amigos e familiares de Frank e Gerard, bem-vindos e obrigado por estarem aqui neste dia especial…

Zonzo, fiquei de frente para Gerard, segurando suas mãos, sorrindo como um bobo. Antes que eu percebesse, Greg estava dizendo:

— Vous pouvez embrasser la marié.

Gerard colocou a mão nas minhas costas e me inclinou, plantando um beijo enorme nos meus lábios.

A multidão aplaudiu.

O resto da noite passou lindamente. Todos ficaram impressionados tanto com o violonista flamenco, que mudava de Sting para Gipsy Kings com destreza, quanto pelos aperitivos servidos durante o coquetel. Os garçons ofereceram camarão com ervas e pimenta com um molho tailandês, filé mignon em canapés, queijo de cabra e pasteizinhos de figo fresco, tartare de atum numa massa folhada e aspargos belgas com calda balsâmica de mirtilo. Os convidados bebericavam pastis ou sangria, ou mojitos preparados sob demanda, curtindo a companhia uns dos outros. Até mesmo o ar com perfume de jasmim cheirava à magia.

Para o prato principal, fomos para as mesas ao lado da piscina. Sentei Jessica na nossa mesa, juntamente de Isabelle, Muriel e Alain. As crianças ficaram felizes de se sentarem com os primos. A vela flutuante estava acesa e a orquídea cymbidium, disposta no centro; pequenas velas a rodeavam. Cada guardanapo tinha uma orquídea dendobrium por cima.

Junto de um delicioso Pinot Noir, desfrutamos de uma salada verde orgânica com peras grelhadas e nozes caramelizadas, seguida de um peito de frango desossado orgânico com molho de manga fresca, acompanhada de batatas fingerling, vagens e cenouras com calda de gengibre. Antes que eu pudesse piscar, Diane Lotny e a banda subiram ao palco.

— Senhoras e senhores, por favor recebam Gerard e Frank na pista.

A música começou.

Gerard me tomou pela mão e me levou à pista de dança para a nossa música, “Moondance”, de Van Morrison. Tínhamos escolhido aquela em especial porque nos identificávamos com a letra e também porque eu não conseguia pensar em música melhor para dançar sob as estrelas com meu cientista de foguetes. Milhares de estrelas pontilhavam o céu, uma constelação brilhante após a outra. E então, como se eu tivesse encomendado para a ocasião, uma Lua cheia surgiu, grande e brilhante sobre nossa cabeça.

Gerard me girou e me puxou de volta para ele. Sussurrei:

— Finalmente encontrei a estação espacial, o ponto mais brilhante no céu. — aninhei-me em seu ouvido — Sempre esteve bem aqui com você. Está no meu coração e esteve desde que nos encontramos pela primeira vez, vinte anos atrás.

Com uma das mãos firmemente plantada nas minhas costas, segurando-me à Terra, Gerard mergulhou-me sob as estrelas.


Notas Finais


E aí, casamento lindinho desses dois finalmente <3
Falta tãaaaaaaaaaao pouco pra acabar :(

Quero dar uns avisos rapidinho:

Eu e a @ourmychem estamos planejando fazer uma fanfic juntas, na verdade o plot está todo pronto, só falta escrever mesmo, precisamos apenas nos organizar pq as duas fazem faculdade e curso de inglês, então nosso tempo é complicado, maaas vamos logo logo postar, certeza que vão gostar, ela vai se chamar Dream Come True e vai ter o Gerard mais maravilhoso do mundo ahaushau

Outra coisa, uma das leitoras daqui está traduzindo uma fanfic frerard e postando no Wattpad, a história é MUUUUITO BOA VCS NAO SABEM O QUANTO EU TO SURTANDO LENDO AQUILO CARA, então, leiam haushias o link é esse:

https://www.wattpad.com/story/103219517-i-think-i-like-it


Bom, é isso, vejo vocês no próximo, vou tentar postar durante essa semana ainda <3


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