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História Seven Nation Army - Save Me


Escrita por: Becarinjela

Notas do Autor


oi ooooooi ~

Queria começar agradecendo pq eu percebi que ganhei uma grande quantidade de leitoras novas, yaaaay, vocês são demais! ❤️

Já estou avisando que esse cap é um pouco forte, apesar de ser muito importante para a história :')

Esse desenho maravis da mídia foi do primeiro beijo da Eva com o Armindo, fofos demais D:

Leiam as notas finais, boa leitura 💜

Capítulo 16 - Save Me


Fanfic / Fanfiction Seven Nation Army - Save Me

Ainda estava tentando digerir o que eu ouvi. Armin já havia contado para mim que tinha namorado, mas pelo jeito que Alexy havia me dito, fico me perguntando por quais motivos o namoro dele com essa tal de Heather não deu certo. O pensamento de Armin apaixonado por outra pessoa me deixa triste, e se ele ainda a amar?

– Como você se sente? – Alexy perguntou.

– Não sei. – Respondi, parecia que meu corpo inteiro estava dormente, minha virose mais essa informação era demais. – Você acha que ele ainda gosta dela?

– Difícil dizer, acho que você tem que falar sobre isso diretamente com ele. – Suspirou.

– Alexy, por que você não foi para a aula hoje? – Escutamos a voz de Armin e seus passos se aproximando da porta.

Quando ele a abriu, parecia que alguém tinha jogado um balde de água fria em cima dele. Sua expressão foi de surpresa, para dor e choque. Ficamos os três parados nos olhando sem saber o que dizer.

– O que está fazendo aqui? – Armin soltou, seu tom de voz estava um pouco mais frio do que de costume. Ouch.

– Vim aqui para ficar com Alexy. – Falei e dei ênfase no nome, para ele perceber que não tinha nada a ver com isso.

– É, mas se você não sabe, eu também moro nessa casa e acho que é meio estranho você vir aqui depois de me expulsar da sua. – Ele cruzou os braços.  Alexy estava boquiaberto observando nossa troca de farpas.

– Ok, quer saber? Eu vou embora, não sei onde estava com a cabeça achando que seria possível ficar aqui. – Falei e virei-me para Alexy. – Muito obrigada por tudo, agradece sua mãe também. Desculpa pelo incômodo.

– Você está doida? Não vai para lugar nenhum! – Passou as mãos pelos seus cabelos azuis, finalmente acordando do transe. – Armin, preciso falar com você agora!

– O quê? Sobre o que? – Ele perguntou, indignado.

– Ok, já que você prefere, eu vou falar na frente da Eva. – Alexy tomou fôlego. – Quer parar de ser um idiota? Ela está doente e se for para casa, o pai dela pode até morrer, já que ele está com a imunidade baixa! Eu sei que você se importa com ela, mas é medroso demais para admitir isso para si mesmo, então faça-me o favor de não ser egoísta e fique quieto!

Nunca havia o visto tão irritado assim, as palavras dele pareciam ecoar pelo quarto. Estava séria, observando o garoto que eu estava apaixonada ter uma reação negativa apenas por estar na mesma casa que eu.

– Vou estar no meu quarto. – Ele simplesmente disse e nos deixou sozinhos novamente.

Depois dele ter saído, a descarga de adrenalina passou e eu senti o meu corpo inteiro protestar por não estar em repouso. Não saí mais da cama, mesmo estando com a consciência pesada por achar que estou escravizando Alexy, que trouxe o meu almoço e fez um lanche maravilhoso para mim no fim da tarde.

Até a noite cair eu tinha recebido várias mensagens da minha família e de Lysandre, que explicou que Rosalya não deixou ele em paz um segundo, impedindo-o de vir me ver.

– Alexy, muito obrigada. – Agradeci pela milésima vez, me deitando no colchão que estava esticado no piso de madeira.

– Ei, eu que vou dormir aí. – Ele protestou, mas fingi que já havia adormecido. – Nunca conheci uma pessoa tão teimosa quanto você. – Escutei ele resmungando, mas em um tom de voz brincalhão.

Não demorei muito para cair no sono, os remédios que eu tomei ajudaram o meu corpo relaxar, mesmo com os meus pensamentos turbulentos por causa de Armin.

[...]

No meio da madrugada acordei com a minha boca seca e meio desorientada. Notei que estava na cama de Alexy, ele deve ter me colocado aqui para dormir no chão. Resmunguei baixinho para não acorda-lo, depois ele diz que eu sou a teimosa.

Saí cuidadosamente do quarto para não fazer barulho e fui até a cozinha beber um copo de água. Quando estava quase entrando no quarto, um barulho me parou com a mão na maçaneta.

– Não! – Escutei um gemido abafado. – Pare!

Meu coração quase explodiu quando percebi que a voz era de Armin. Meu peito doía, nunca havia ouvido algo tão doloroso, o jeito que ele gritava era desesperador e fez com que eu praticamente corresse até a sua porta.

– Armin...? – Sussurrei, estava muito escuro.

– Por favor, me solta! – Ele gemeu de novo e meus olhos se encheram d'água. Procurei pelo interruptor na parede, acendendo a luz e correndo até sua cama.

– Armin, acorda! – Sacudi seu braço.

Ver ele desse jeito partiu meu coração em vários pedacinhos. Seu cabelo negro estava grudado em sua testa pelo suor e sua expressão era de pura perturbação. 

– Eva?! – Ele praticamente gritou, arregalando os olhos e despertando de seu pesadelo.

– Oi... – Fiquei sem saber o que dizer, meus olhos estavam molhados e havia um bolo em minha garganta.

Não sabia como seria sua reação, já que estávamos brigados, mas seus braços me agarraram e ele enterrou seu rosto em meu ombro. Armin, que sempre me consolava nos momentos difíceis, agora estava precisando de ajuda. Vê-lo nesse momento frágil era muito doloroso, gostaria de pegar todo esse sofrimento para mim para que ele ficasse em paz.

– Ei, você quer conversar sobre isso? – Perguntei, fazendo carinho em suas costas, que subiam e desciam rapidamente com o ritmo de sua respiração ofegante.

– Eu... eu tenho esse mesmo pesadelo todas as noites. – Sua voz grossa estava rouca. 

– Você sabe que pode sempre falar comigo. – Eu disse, afastando seu corpo do meu e retirando algumas mechas de cabelo da sua testa, o contato o fez fechar os olhos.

– Antes de eu e Alexy sermos adotados pelos nossos pais, fomos parar em uma outra família. – Ele respirou fundo e agarrou minha mão, como se fosse para ter certeza que eu não iria fugir. – Nós éramos muito pequenos e nas primeiras semanas ocorreu tudo bem, tínhamos uma casa, íamos para uma boa escola e até éramos amigos dos vizinhos. – Fiz movimentos circulares em sua mão, para o incentivar a falar. – Mas meu "pai" começou a beber muito e o seu temperamento mudou, no começo ele só brigava com a gente, porém com o tempo isso evoluiu para agressão física, que ficava cada vez pior. A mulher dele, que não posso chamar de mãe, não fazia nada para impedir também.

Parecia que eu havia sido congelada naquela cama, meus batimentos cardíacos estavam acelerados e a imagem de Armin e Alexy crianças sendo agredidos pelo próprio pai adotivo fazia meu sangue ferver.

– Um dia estávamos brincando no quintal e começou a chover muito, então nós entramos dentro de casa e Alexy sujou a poltrona de lama, o que fez aquele cara ficar enfurecido. – Fechou os olhos. – Quando eu percebi que ele começaria a bater no meu irmão, decidi intervir, estava cansado de ver aquilo e aceitar calado, mesmo sendo muito pequeno. – Prendi a respiração e apertei sua mão, cada palavra que ele pronunciava parecia uma pisada em meu peito. – Acabei sendo espancado por nós dois, cheguei a ficar inconsciente enquanto escutava os gritos de Alexy implorando para que ele parasse de fazer aquilo. Nós tínhamos sete anos, na época.

– Armin, e-eu nem sei o que dizer. – Minha voz falhou, isso era horrível demais. Queria gritar e bater nessas pessoas horrorosas, como alguém era capaz de fazer algo assim com duas crianças inocentes? 

– Não precisa chorar, Eva, já faz muito tempo. – Ele secou minhas lágrimas. – Nunca tinha falado isso para ninguém por vontade própria.

– E... – Tentei engolir o bolo para falar, isso era muito pior do que eu imaginava. – Como vocês conseguiram sair desse lugar?

– Fiquei cheio de hematomas, ele não se preocupou em bater em áreas que ficassem escondidas pelas roupas, então, nossa professora percebeu e ligou para a assistência social. Não sei o que aconteceu com aqueles monstros, mas acho que tudo foi resolvido. – Ele respirou fundo e eu levei minha mão livre até sua bochecha para esfregar meu polegar ali. 

– Você não merece carregar essa dor. – Sussurrei.

– Eu sei, mas não vejo solução. – Colocou sua mão por cima da minha, a diferença de tamanho era gritante. – Nós dois fizemos anos de terapia, Alexy conseguiu superar, mas esses pesadelos me assombram até hoje. – Ele pausou e sorriu fraco. – Na verdade, quando durmo com você, eu não os tenho.

– Eu quero te ajudar... – Falei baixo, entrelaçando nossos dedos. – Você não precisa carregar esse fardo sozinho, pode dividir comigo.

– Acho que você já tem seus próprios problemas, mas obrigado. – Ele disse e vi que seus olhos brilharam com alívio. Imagino como deve ter sido difícil contar isso para mim. – Podemos falar sobre outra coisa?

– Claro, sobre o que? – Perguntei, tentando melhorar o seu humor.

– Qual é a sua cor favorita? – Ele colocou seu sorriso brincalhão no rosto.

– Azul, e a sua?

– Depende. – Seu sorriso aumentou. – Antes era preto, mas desde que eu vi seus olhos pela primeira vez, se tornou verde.

Suas palavras tiveram um efeito surreal em mim. Nossos olhos se encontraram e fomos nos aproximando até sentirmos nossa respiração misturando-se. Eu o desejava intensamente e pude sentir que o sentimento era mútuo no momento em que nossos lábios roçaram para iniciar um beijo carinhoso, mas que enviou uma onda de calor por todo o meu corpo.

– Não me deixe. – Ele suplicou, colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.

– Não vou a lugar algum. – Sussurrei, colando nossos lábios novamente.

[...]

Passamos o resto da noite conversando sobre nós, desde nossas infâncias até os nossos medos e sonhos. Descobri que o hábito que ele tinha de virar noites jogando videogame estava relacionado com os pesadelos, já que isso ajudava-o a se manter acordado. 

Contei para ele que gostaria de fazer faculdade de letras, para trabalhar em uma editora de livros, e ele disse-me pensar em fazer programação, mas que ficava meio indeciso por ter matemática, então dei a ideia de montar um canal no YouTube, que ele pareceu ter adorado.

Cada dia que passava eu sentia que conhecia Armin há anos, talvez pela quantidade de coisas que passamos juntos. Nos conhecemos em uma época muito estranha da minha vida.

– Alexy me disse que sua ex-namorada se chamava Heather. – Tentei entrar nesse assunto, enquanto estávamos deitados de frente um para o outro.

– Sim. – Ele foi seco.

– Por que vocês terminaram? – Insisti e ele revirou os olhos.

– Você é muito teimosa. – Suspirou. – Ela foi fazer intercâmbio no Japão.

– Ah... – Perdi o fôlego. Eles não terminaram exatamente, foram apenas separados e provavelmente ainda estariam juntos se não fosse por isso. Armin deve ter percebido a interrogação enorme estampada no meu rosto, já que soltou uma risada.

– Ela não me avisou, um dia ela simplesmente desapareceu, sabe? Acho que foi o jeito dela dizer que estava cansada de mim... – Sorriu triste. – Nos conhecemos jogando RPG e quando descobrimos que vivíamos na mesma cidade, nos encontramos.

– Sinto muito. – Eu disse, por educação, na verdade não sentia nada.

– Tudo bem, isso já tem um pouco mais de um ano. – Falou, encurtando o assunto. Acho que é melhor não perguntar mais nada. – Você vai para a aula amanhã?

– Não sei, depende de como vou acordar. – Suspirei. – Agora eu estou sem febre, mas é por causa dos remédios.

– Parece egoísta, mas espero que você fique doente por mais um tempo, só para não ir embora. – Ele beijou minha testa.

– Isso realmente é egoísta. – Sorri e cheguei mais perto dele, juntando nossos lábios mais uma vez e intensificando nosso beijo.

– Eva... – Falou, sentando-se com as pupilas dilatadas. – Acho melhor você não me beijar aqui.

– O quê? Fiz algo de errado..? – Levantei-me para ficar ajoelhada na cama, minha cabeça rodava. Sei que não tenho muita experiência, mas será que me beijar é tão ruim assim?

– Não é isso que você está pensando. – Ele sorriu. – Você não tem ideia do efeito que causa em mim, não é? Ficar nesse quarto sozinho contigo, numa cama e ainda nos beijando... é como se fosse uma prova de fogo.

Meu estômago se contraiu com o que ele disse e senti o meu corpo se arrepiar, parecia que havia passado uma corrente elétrica entre nós. Num momento de coragem, subi em seu colo e o tomei para um beijo desesperado. Sua língua explorava cada canto da minha, como se tivéssemos uma necessidade incessante de sentirmos mais e mais um do outro.

Passei um mão pela sua nuca enquanto a outra repousava em seu abdômen, que parecia endurecido. Arrepios passaram pela minha espinha quando senti suas mãos pressionando minha cintura para baixo, criando contato entre nossas intimidades e fazendo-me estremecer com o volume que havia sido formado em sua calça de moletom.

– Você está sentindo o que você faz comigo? – Ele perguntou, com os lábios inchados.

– Armin... – Sussurrei, querendo toca-lo lá, mas sem coragem de pedir permissão. Seus olhos observavam minha expressão e eu desejei poder saber o que ele estava pensando.

– Não faça essa cara. – Ele disse e fechou os olhos ao tocar o meu rosto.

– Qual? – Minha voz estava baixa.

– Essa que você está fazendo agora, como se fosse a pessoa mais inocente do mundo. – Suspirou, me encarando. Senti meu rosto corando violentamente. – Deus, você me deixa louco...

Aproveitei seu momento de fraqueza levei minha mão para o volume em sua calça, fazendo ele produzir um som gutural de prazer. Fiz movimentos naquele local, criando um pouco de pressão e observando sua reação para saber se estava fazendo certo. Armin estava completamente extasiado em baixo do meu corpo, deixando-me fascinada pelo efeito que eu conseguia causar nele.

– Armin, eu quero tocar... – Falei e ele entendeu.

Com sua ajuda, minhas mãos foram guiadas até a barra de sua calça. Levantei um pouco sua camiseta, revelando a linha musculosa de seu quadril que se direcionava até sua intimidade. 

A visão de seu membro me fez sentir uma sensação incômoda no meio de minhas pernas, era bem maior do que imaginei e o meu instinto praticamente gritou para que eu agarrasse-o, mas me segurei.

– Vou te mostrar como eu gosto. – Ele disse, entredentes, e retirou a camisa.

Sua grandes mãos tomaram as minhas enquanto foram levadas para a extensão de sua intimidade. Era quente e firme, e ao movimentar minha mão para cima e para baixo, Armin soltou um som ininteligível, quase como um gemido de prazer. Depois que peguei o ritmo que ele estabeleceu, continuei fazendo movimentos firmes e cada vez mais rápidos. Sua respiração estava ofegante, seus olhos eram pura luxúria e o tronco dele brilhava com uma fina camada de suor. Havia um fluído transparente no topo de seu membro. Isso significava que estava acabando?

– Eva, se você não quiser que caia na sua mão... – Ele disse e ofegou, sua voz estava mais grossa do que nunca. – Pode parar, vou entender. – Terminou de falar.

Não dei ouvidos, estava hipnotizada com a situação. Estiquei-me até ele para unir nossos lábios e senti um líquido quente sendo derramado em grandes quantidades em minha mão.

– Porra, Eva... – Ele amaldiçoou entre os beijos, como um gemido. 

Separei nossos lábios e olhei para baixo. Minha mão estava coberta por uma camada branca e Armin estava com uma expressão cansada e satisfeita, olhando para o teto.

– Tem certeza que foi a primeira vez que você fez isso? – Ele perguntou, com a voz baixa.

– S-sim. – Sussurrei. 

– Foi a melhor coisa que eu senti na minha vida. – Segurou meu rosto entre suas mãos. Queria perguntar quantas vezes já haviam feito isso com ele, mas empurrei esse pensamento para o fundo do meu subconsciente.

– Vou me limpar. – Falei, não sendo capaz de olhar em seus olhos pela vergonha.

– Você vai voltar? – Perguntou.

– Sim, não se preocupe. – Sorri para ele. Se depender de mim, Armin nunca mais terá pesadelos.

Depois de lavar-me, voltei para o quarto e deitei na cama. Ele já estava com outra roupa e esperando-me com os olhos cansados. Conversamos mais um pouco antes de eu adormecer, sentindo sua respiração tranquila em meu cabelo e seus braços quentes ao meu redor.


Notas Finais


É issoooo, gostaram? Chorei horrores escrevendo isso e foi muito difícil :'l

Vocês já viram a tradução da música do título do capítulo? Se encaixou perfeitamente aqui, fiquei até assustada hauhsuahua

Ah, e uma boa notícia: lembram do capítulo que o Armin ia narrar? Pois é, já estou quase terminando de escrever, vai ser o próximo! *gritando* Foi muito diferente usar ele como narrador, adorei!

Espero que vocês tenham gostado do mesmo jeito que eu desse capítulo!
Falem comigo nos comentários, pf, principalmente as leitoras novas, quero conhecer vcs ❤️

xoxo


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