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História Seven's Casinos - Full House


Escrita por: chiibis

Notas do Autor


Eu fodi meu celular e não pude terminar de revisar, e como eu estou com medo de perder o capítulo, vou postar assim mesmo e depois reviso.
Desculpa e ignorem os erros ):

Capítulo 9 - Full House


Quando Mark chegou na pista, Jaebum teve que buscá-lo na recepção, pois os seguranças não queriam deixá-lo entrar.

“Você demorou, perdi eles de vista fazem uns 20 minutos.” Jaebum disse, levando Mark até o pitstop onde ele ficava.

“Onde foi o último lugar que você os viu?”

“Eles estavam olhando um dos carros que acho que o Jackson é dono, tinha um piloto novato com eles.”

“Um novato?”

“Eu te disse que o Jackson se aposentou, mas que ele ainda é dono de um time e que outro piloto está treinando pra chegar onde ele chegou.” Jaebum explicou, os dois haviam chegado no lugar onde seu carro estava sendo analisado pelos computadores e mecânicos.

“Se você pudesse apostar que eles estavam em algum lugar, onde seria?” Mark perguntou ansioso.

“Lanchonete talvez?” Jaebum respondeu incerto.

“E onde fica?” Jaebum apontou para um enorme corredor e Mark acompanhou com olhos.

“Vem” Mark deu alguns passos e só então reparou que estava andando sozinho, ele olhou para trás e Jaebum o olhava confuso.

“Vamos pra onde? Existem pessoas aqui que trabalham Mark.” Jaebum apontou para seu carro sendo inspecionado por algumas pessoas.

“Jaebum, por favor.”

“Woow, você está me assustando ainda mais pedindo com educação.” Jaebum comentou, dando um passo para trás.

“Para de ser cuzão e me acompanha até a lanchonete.”

“Você me assusta cada minuto mais, vamos logo antes que eu comece a gritar.” Jaebum começou a andar, rindo do quão babaca ele soava.

//

Mark respirou fundo antes de abrir as portas da lanchonete, tentando oferecer oxigênio para seu cérebro pensar em algo que não o fizesse se sentir tão nervoso com a imagem que ele provavelmente encontraria.

“Você está pálido.” Jaebum comentou, os dois haviam parado antes da porta, e ele assistia o surto mental que o amigo estava tendo com um sorriso no rosto, achando toda a situação engraçada.

“Eu?” Mark tocou suas bochechas, como se as pontas dos seus dedos pudessem enxergar a palidez do seu rosto.

“Não, o Jackson.” Jaebum respondeu com sarcasmo e Mark começou a olhar em volta deles.

“Onde? Cadê ele?” Mark perguntou perdido.

Jaebum se cansou de esperar o amigo tomar coragem e empurrou ele pra dentro da lanchonete, indo logo atrás dele como se nada tivesse acontecido.

A entrada dos dois chamou um pouco atenção, mas não a atenção de quem Mark gostaria de ter.

“Dois expresso grande por favor” Jaebum pediu, colocando a mão na carteira para tirar seu cartão e oferecer ao cobrador.

“Ele parece estar se divertindo já que nem olhou pra cá.” Mark comentou, observando Jinyoung e Jackson através do espelho que ficava na parede atrás do cobrador e onde eles preparava as bebidas.

“Talvez ele não tenha te visto.”

“Talvez ele tenha me visto e está agindo como se não tivesse.”

“A bebida de vocês.” Um dos empregados do café entregou uma bandeja com duas xícaras em cima do balcão para eles. Jaebum agradeceu e então se virou para Mark, antes de pegar a bandeja.

“Onde você quer sentar? Decide logo.”

“Perto deles, assim eu faço parecer que foi uma coincidência vê-los aqui.” Jaebum balançou a cabeça, sem ter o que responder para o quão ridículo seu amigo estava agindo.

//

“Ele podia ter pelo menos convidado a gente pra sentar com eles.” Mark comentou irritado, seus dedos fechados em um punho apertado.

"Ele está com o outro cara, porque ele chamaria o atual para sentar com ele?” Jaebum perguntou, tomando seu café em seguida.

“Como assim atual? Você acha que eles ainda estão juntos?” Mark parecia mais ansioso do que furioso, e Jaebum se perguntou mentalmente se deveria mesmo ter dito alguma coisa.

“O cara não para de encarar ele, e sorrir pra qualquer coisa que ele fala, e passar a mão no rosto dele--”

“ELE O QUE?” Mark perguntou, mais alto do que deveria e algumas pessoas olharam na direção da mesa deles, Jaebum escondeu seu rosto na direção oposta, tentando não mostrar para as pessoas que o cara descontrolado era na verdade seu amigo.

Jaebum estava de frente para a mesa de Jackson e Jinyoung, enquanto Mark havia sentado com as costas encarando o suposto casal.

Jinyoung havia apenas o cumprimentado, como se Mark fosse apenas um conhecido qualquer, ele apresentou Jackson, sem rotular seu relacionamento com ele e então voltou a conversar com o ex-piloto, como se Mark e Jaebum não estivessem os encarando.

Mark só saiu do transe de encarar os dois sentados na mesa, quando Jaebum começou a empurrá-lo em direção a outra mesa.

“Ele sei lá, estava tirando algo do rosto do seu cara, e toda hora alisa a mão dele. Eu já usei aquelas técnicas que ele está usando, e eu posso garantir que se eles não são um casal, o outro cara está lutando pra ser.” Jaebum comentou, fazendo a raiva de Mark aumentar cada vez mais.

“Seu cara ri de tudo que ele diz, ele é até fofo sorrindo Mark. Você tem bom gosto.” Aquilo foi o limite, Mark nem se deu conta do que Jaebum havia comentando a respeito da fofura de Jinyoung.

A cabeça de Mark estava uma bagunça, ele não entendia de onde aquela fúria tinha vindo ou o que fazer com ela, então antes de fazer qualquer besteira e agir como um lunático, o rapaz deixou Jaebum sozinho e deixou a lanchonete.

//

“Me visitar só significa uma coisa: sua mente quer que eu pense por ela.” Youngjae comentou, abrindo a porta do seu apartamento e dando espaço para Mark entrar.

“Eu consigo pensar, só preciso de uma segunda opinião.” Mark se defendeu, colocando a caixa de pizza e cerveja em cima da mesa de centro.

Para um hacker, mal interpretado como nerd, o apartamento onde Youngjae morava era razoavelmente comum, e embora ele fosse dono do prédio inteiro e dos prédios ao lado, ele se negava a morar na cobertura.

Youngjae descobriu que o melhor tipo de investimento eram em imóveis e companhia de alimentos, após ter limpado as contas bancárias do seu pai.

“O que houve?” Youngjae perguntou, sentando desajeitadamente em uma das suas poltronas, enquanto Mark já havia tomado conta de todo o espaço do seu sofá.

“Você descobriu mais sobre o nosso caso?” Mark mudou de assunto, não sabendo nem por onde começar.

“Algumas coisas, mas nós só vamos falar delas quando você me contar o motivo de estar aqui.” Youngjae levantou da poltrona, se dando conta de que havia esquecido de pagar guardanapos e um suco, já que ele não bebia bebida alcoólica.

“Jinyoung...ele, eu, argh” Mark definitivamente não sabia como usar as palavras.

“Você, Jinyoung, argh. Entendo, prossiga” Youngjae sentou de volta na poltrona, esticando o braço para alcançar um pedaço de pizza.

“Ele estava com o outro cara, o da foto, o mafioso. E ele ficava sorrindo e eu odiei saber que os dois estavam juntos.” Mark assumiu em voz alta, pela primeira vez.

Youngjae já esperava por aquilo.

“E…?”

“E eu acho que estou perdendo o foco da missão e deixando minhas emoções entrarem no caminho. Ele é nosso alvo, eu não posso sentir algo pelo inimigo.” Mark confessou, alisando o suor que deixava a lata de cerveja.

“Era esperado, não? O jeito que você trata ele, mesmo que fosse só pela missão, dá pra perceber que você tem sentido alguma coisa”

Youngjae não sabia dar conselhos, muito pelo contrário, ele era o que precisava de ajuda para descobrir o que fazer em relação ao Jaebum.

“As coisas começaram a sair do meu controle. Ele vai me odiar assim que descobrir que eu só usei ele.” A voz de Mark quase falhava, como se ele estivesse a beira do choro.

“Ele vai te odiar muito.” Youngjae concordou, pegando o segundo pedaço de pizza, enquanto Mark continuava a beber a sua cerveja.

“Obrigado pelas palavras de conforto.” Mark comentou com sarcasmo e Youngjae respondeu com um sorriso.

“Eu não posso me afastar dele agora e esperar o sentimento morrer, afinal nós estamos tão próximos de encontrar provas...Eu só... Só…” Mark não sabia como continuar, seus olhos se fecharam e ele deixou a cabeça cair para trás no sofá.

“Você só queria que ele não fosse o alvo.” Youngjae completou, e Mark concordou em silêncio.

Youngjae comia a pizza no dobro da velocidade com que Mark ingeria a cerveja, mas a um ponto da conversa, o rapaz começou a divagar sobre a vida e como ele sempre destruia seus relacionamentos por conta do trabalho. Foi só após algumas reclamações, suspiros e xingamentos, que Mark finalmente perguntou o que sua mente queria perguntar desde que viu Youngjae e Jaebum dormindo na cozinha.

“Você gosta do Jaebum?”

A pergunta devia ter vindo de surpresa, mas Youngjae sabia que uma hora ou outra, Mark iria perguntar sobre como ele se sentia em relação ao seu colega de apartamento.

“Não sei. Talvez?” Youngjae respondeu incerto, esperando que talvez Mark pudesse lhe ajudar a encontrar uma resposta aceitável para aquela pergunta.

“Talvez é quase um sim.” Mark respondeu rindo, e Youngjae notou que o álcool já tinha começado a fazer efeito.

“Eu fico confuso perto dele, mas talvez seja só atração física.” Youngjae assumiu, e assim que as palavras saíram, ele percebeu que dar voz aos seus pensamentos e dúvidas era um bom método de encontrar respostas.

“Ele é bonito mesmo. Mas oh, shiu,” Mark colocou o dedo indicador nos lábios, “Não conta pra ele que eu disse isso ok?”

Youngjae sorriu, concordando com a cabeça e pensando se valia a pena confessar seus pensamentos para o amigo. Ele pensou que talvez Mark nem fosse se lembrar de nada no dia seguinte, então não teria porque guardar aquelas perguntas que estavam matando seus neurônios de tanto esforço.

“Ele pode ter literalmente quem ele quiser, não faz sentido ele se interessar por mim, talvez eu esteja lendo demais as atitudes dele e imaginando coisas.” Youngjae concluiu.

“E se você não estiver lendo errado?”

“Então ele deveria confirmar se eu estou lendo certo. Uma hora ele me dá atenção, outra ele está comendo uma desconhecida na sua garagem, na outra ele pede desculpas e então foge pra longe como se eu fosse um animal. Ele me confunde.”

Youngjae mal sabia que Jaebum pensava exatamente o mesmo dele. Ele mal sabia que para Jaebum, ele era um quebra-cabeça e ao invés de conseguir formar imagens, tudo que o rapaz conseguia fazer era bagunçar mais a imagem final.

“Se ele não toma a iniciativa de explicar como se sente para você, então você devia confrontá-lo e descobrir como ele se sente de verdade. Ou pelo menos assumir como você se sente.” Mark aconselhou, tentando não deixar o seu conhecimento sobre como Jaebum se sentia muito óbvio, assim o garoto iria aprender a tomar aquela decisão sozinho.

“Eu não sei se estou preparado para ser rejeitado. Eu passei minha vida toda sofrendo rejeição das pessoas que tecnicamente deveriam me amar, mas tudo que eu ganhei foram desprezo e machucados.” Youngjae colocou para fora o que realmente pensava, nessa altura da noite, não se importando que Mark soubesse das suas inseguranças.

“Seus pais foram uma situação isolada Jae, não quer dizer que todas as pessoas com quem você tiver contato vão fazer o mesmo que eles.” Mark terminou o último gole da sua lata de cerveja e abriu outra logo em seguida.

“Ele comentou algo sobre mim com você?” Youngjae procurou não olhar para Mark naquele momento, tentando esconder que ele se sentia envergonhado ao perguntar aquilo.

“O que ele comentou é algo que você tem que descobrir sozinho. Isso é algo entre vocês dois, não entre nós três.” Mark respondeu sorrindo.

“Ok, eu vou considerar seus conselhos.” Youngjae sorriu em retorno.

“Eu vim aqui em busca do seus conselhos e acabo sendo aquele que dá.” Mark comentou frustrado.

“Talvez eu tenha uma solução para o seu problema. Ou talvez seja um beco sem saída, mas a gente pode considerar.” Youngjae contou e viu o olhar de esperança nos olhos de Mark.

“Vem, eu vou te mostrar algo.” O garoto chamou, mas assim que viu como Mark perdeu o equilíbrio ao tentar ficar em pé devido a quantidade de álcool que ele havia ingerido, ele achou melhor contar suas novas descobertas pela manhã.

“Primeiro você dorme e amanhã nós falamos sobre o Jinyoung. Eu vou buscar um cobertor pra você.” E com isso, Youngjae voltou para seu quarto em busca de um travesseiro e um cobertor para deixar Mark dormir no seu sofá.

“E nada de tirar a roupa para dormir hem? Aqui não é sua casa.” Youngjae colocou o cobertor e o travesseiro ao lado do corpo de Mark, recebendo um sorriso de agradecimento do rapaz levemente alterado pelo álcool.

//

Ao ouvir as descobertas de Youngjae, Mark ligou para Yugyeom e eles combinaram de se encontrar no seu apartamento.

Quando os dois chegaram em frente a porta do apartamento, Mark sentiu sua espinha esfriar com medo de que Jaebum pudesse estar transando no sofá, como de costume, e que se Youngjae assistisse as cenas que ele já estava acostumado de ver sempre que chegasse em casa, todo os pontos positivos que o seu amigo tinha, seria perdido.

Mark abriu a porta e a princípio nenhum som era ouvido, o que já era um bom sinal. Em seguida nenhuma imagem de bunda foi encontrada, outro bom sinal. Quando Mark olhou no sofá, Jaebum tinha seu celular em cima do seu peito, como se tivesse pegado no sono enquanto esperava por alguma ligação, provavelmente de Youngjae.

“Fica a vontade, eu vou tomar um banho enquanto o Yug não chega.” Mark avisou e Youngjae concordou com a cabeça, sentando no sofa, tentando não fazer barulho para não acordar o outro rapaz dormindo.

//

Youngjae não queria encarar o rosto delicado e adorável de Jaebum enquanto dormia, mas era além de impossível, inevitável.

Jaebum dormia com os lábios entre abertos e mesmo assim não saia sons de ronco, mas sim suspiros altos. Vez ou outra, seu nariz coçava e ele movia sua mão que não segurava o celular até o rosto e esfregava a ponta do seu nariz, tentando aliviar o desconforto.

Youngjae o assistiu por alguns segundos, observando a força com que o rapaz segurava o celular na sua mão.

'Será que ele está esperando para eu ligar? Mas eu não tenho o número dele? Pare de pensar besteira Youngjae!’ Youngjae tentou se livrar daqueles pensamentos que fazia parecer que de uma certa forma ele fazia parte da vida do outro.

Os olhos de Youngjae observaram os lábios de Jaebum, sua língua vez ou outra apontava fora e hidratava a pele sensível, evitando que eles ficassem secos.

Youngjae se viu desejando tocá-los, enquanto seus dedos acariciavam os fios de cabelo que caíam no seu rosto, e como ele não seguia as regras da razão, ele fez exatamente o que sentia vontade naquela hora.

Youngjae se levantou, andou até o sofá onde Jaebum estava deitado, se ajoelhou ao lado e então deixou seus dedos limparem os fios do cabelo do outro da sua testa e olhos. Assim que seu rosto estava livre dos fios, Youngjae levou seu rosto próximo o bastante para deixar seus lábios tocarem os de Jaebum.

Jaebum retribuiu o beijo, seus olhos ainda fechado e seus dedos contornaram o celular com mais força.

Youngjae não deixou seus instintos intensificar o beijo, fazendo com que aquilo fosse apenas um tocar de lábios.

Os dois se afastaram assim que Mark fez um barulho com a garganta, tentando chamar atenção. Youngjae se afastou e só então percebeu que Jaebum ainda continuava dormindo, não se dando conta de que o beijo que eles haviam compartilhado tinha sido real e não parte de um sonho.

//

“Ele mantém servidores ativos em todo o planeta, mudando de domínio a cada 2 horas. A lista é encriptada e cada vez que alguém tentar acessá-la, o servidor ativa um algoritmo que encripta a lista de novo e pula de servidor em servidor, deixando um traço de senhas de 256-bits em cada um dos servidores, impedindo que qualquer pessoa sem todo o conjunto de senha consiga acessá-las.”

“Youngjae, na nossa língua agora.” Mark tentou soar o mais educadamente possível, sabendo como Youngjae detestava quando as pessoas agiam como se ele fosse estúpido falando informações completas, quando na verdade as pessoas que eram estúpidas por não conseguirem acompanhar seu cérebro de gênio.

Youngjae largou o notebook em cima da mesa de centro e voltou a sugar o canudinho do seu Banana’s Milk, como se a informação que ele estivesse prestes a dar em linguagem para leigos, não fosse destruir o humor dos rapazes na sala.

“A lista muda de forma toda vez que alguém sem a senha tenta acessá-la, fazendo com que seja impossível acessá-la. Ou você tem a senha e consegue abrir a lista, ou cada vez que você tentar hackiar ela sem a senha exata, é como se você estivesse jogando Jenga e as únicas peças que você pode mover são as de baixo.” 

Jaebum não acreditava que apenas de ouvir o garoto no outro sofá falando coisas que ele não fazia ideia do que se tratavam e sugando o canudinho da sua bebida de criança, o tinha deixado absurdamente excitado e ele precisava liberar a pressão que sua calça estava fazendo na cabeça do seu pênis, já que ele também sabia que Youngjae não faria nada para ajudá-lo com aquele ‘pequeno problema’.

“Então quer dizer que o Jinyoung não é parte do esquema?” Mark perguntou para ter certeza.

“Não posso garantir isso. Mas até onde eu consegui descobrir, ele provavelmente nem sabe que o pai está usando o cassino como fachada.” Youngjae respondeu, observando o desconforto de Jaebum sentado e quando o rapaz se moveu novamente, ele pode perceber o volume nas suas calças, e logo voltou sua atenção na tela do computador.

“Como nós iremos descobrir se ele está envolvido ou a senha verdadeira para acessar a lista?” Yugyeom perguntou ansioso, tentando encontrar alguma solução imediata na sua mente.

Os quatro rapazes ficaram em silêncio, tentando encontrar alguma solução.

“Será que ele guarda a senha na casa?” Mark cogitou em voz alta.

“Talvez. Mas sera óbvio não?” Yugyeom respondeu.

“A lista tem os nomes de todos envolvidos na lavagem de dinheiro, provavelmente é uma das listas mais perigosa da deepweb e do mercado negro, não é possível que nós não conseguimos descobrir quem além dele tem acesso a senha.” Youngjae contou e aquilo foi o bastante para Jaebum, pois até a voz do garoto estava lhe dando tesão.

Jaebum se levantou com cuidado, tentando esconder o volume de suas calças e então seguiu em direção ao seu quarto. Youngjae deixou um sorriso tímido sair do seus lábios e voltou a atenção para os dois outros rapazes, mas Mark foi mais rápido do que ele pensou, conseguindo pegar aquele momento.

“Yug, vamos buscar comida, enquanto o Youngjae tenta encontrar mais alguma coisa útil pra gente. Nós estamos muito fixados e isso não garante sucesso.” Mark levantou, alcançando suas chaves em cima da mesa e puxando Yugyeom pelo braço, evitando que o garoto fizesse perguntas desnecessárias.

//

“Precisa de ajuda?” Youngjae perguntou da entrada do quarto, assistindo enquanto Jaebum se masturbava sentado na beirada da cama.

Jaebum se assustou com o som da voz do garoto, tampando seu membro envergonhado, porém assim que viu quem era na porta, soltou suas mãos, e encarou fundo nos olhos de Youngjae.

“Talvez?” Ele respondeu, incerto se devia se deixar levar aos desejos da sua mente, corpo e coração.

Youngjae andou até a beirada da cama do rapaz, e ficou em pé de frente para o rosto do outro, sua barriga na mesma altura que o pescoço de Jaebum.

Antes que Jaebum perguntasse o que ele estava fazendo, Youngjae agarrou o cabelo do rapaz entre seus dedos, puxando sua cabeça para trás e fazendo seu rosto inclinar para cima. O puxão não era agressivo, era quase que como um carinho distorcido.

“Em que você estava pensando para ficar nesse estado?” Youngjae perguntou, dando um olhar rápido em direção ao membro de Jaebum.

Jaebum havia perdido a habilidade da fala no momento em que Youngjae entrou no quarto, e isso nunca lhe aconteceu.

“Eu perguntei algo Jaebum, responda.” Youngjae foi mais autoritário, seus dedos puxando os fios do cabelo do outro com um pouco mais de força.

“Que você fica sexy enquanto usa todas esses termos tecnológicos que ninguém faz ideia do que significam.” Jaebum assumiu e Youngjae sorriu, soltando os fios do cabelo do outro e apenas impulsionando sua cabeça até que sua testa tocasse na sua barriga.

“Eu fico mais sexy gemendo do que falando.” Youngjae assumiu e Jaebum levantou os olhos novamente, seu queixo quase tocando o tecido da camisa de garoto.

“Porque você está fazendo isso? É algum tipo de aposta? Ou você está só brincando comigo?” Os olhos de Jaebum estavam exalando piedade e ansiedade, esperando que o garoto não estivesse brincando.

“Não pensa muito, só faça o que está com vontade de fazer. Nós não precisamos tentar entender tudo um sobre o outro.” Youngjae acariciou uma das bochechas de Jaebum, que logo fechou os olhos para aproveitar o toque.

“Eu não posso fazer tudo que eu quero fazer com você, tem gente lá embaixo.” Jaebum comentou, seus olhos ainda fechado, enquanto a mão de Youngjae ainda alisava sua bochecha, até alcançar seus lábios e deslizar a ponta do seu dedo por cima deles.

“Não tem ninguém lá embaixo, só eu e você aqui em cima.”

Jaebum abriu os olhos, e levou suas mãos até o quadril de Youngjae, encontrando o ziper da sua calça e a desabotoando.

Youngjae não o parou, deixando que ele puxasse o tecido da sua calça até o chão, e deixasse somente sua cueca justa a vista.

A posição em que os dois estavam, dava completa vantagem para Jaebum, pois o quadril de Youngjae estava na mesma altura que seu rosto.

Jaebum trouxe seu rosto para perto do membro do garoto, acariciou o tecido, esperando que a fricção alcançasse a cabeça do pênis de Youngjae e o fizesse ficar ereto logo.

O rapaz continuou apalpando o pênis do outro por fora da cueca, até perceber que ele finalmente havia conseguido deixá-lo excitado, seus lábios formaram um sorriso, mas Youngjae estava perdido nos toques para se dar conta daquilo.

Jaebum puxou a peça de roupa até a altura de onde a calça estava, revelando um pênis agora ereto, pronto para ser engolido até o máximo que sua garganta aguentasse.

Youngjae agarrou o cabelo do rapaz novamente, dessa vez mais agressivo, trazendo seu rosto para próximo de onde seu membro dançava excitado. Sua mão livre segurou o pênis agitado, batendo com a cabeça no rosto de Jaebum, deixando que a sensibilidade da cabeça permitisse que ele sentisse mais tesão.

Jaebum não achou estranho o comportamento do outro, achando na verdade aqueles movimentos excitantes, pois assim que o som do seu pênis estapeando o rosto do rapaz ecoava no quarto, Youngjae deixava um gemido baixo sair da sua boca.

“Você vai deixar eu fazer todo o trabalho?” Youngjae perguntou frustrado, esperando que o outro tivesse alguma reação e que não ficasse totalmente submisso.

Jaebum segurou as bolas do garoto, massageando-as e deixou sua boca engolir o comprimento total do pênis do outro, usando a saliva que deixou sua garganta na pele do membro de Youngjae como lubrificante.

Conforme seus movimentos foram ficando mais rápidos, e a cabeça do pênis do garoto tocava as paredes da sua garganta, o fazendo gemer mais alto, Jaebum começou a se masturbar, já que seu pênis ainda continuava duro, esperando que ele fizesse algo para liberar seu orgasmo.

Jaebum já havia transado com um ou dois homens antes, mas nunca havia sido aquele a fazer sexo oral, ele era aquele que recebia, e achava aquilo excitante, mas agora, ali com Youngjae, ele se viu mais excitado por fazer aquilo do que receber. Ouvir os gemidos alto do outro enquanto suas mãos seguravam cada vez mais forte nos seus cabelos, estava deixando Jaebum próximo do seu orgasmo, e embora fosse mais rápido do que ele estava acostumado, naquele estágio ele já não se importava mais com o tempo ou com nada além do fato de que ele estava sugando o pênis do garoto que ele não parava de pensar nas últimas semanas, e que cada segundo e cada movimento que seu corpo fazia, valia a pena, além de ser absurdamente excitante.

“Me deixa tirar” Youngjae pediu, sentindo que seu membro estava próximo de ejacular, mas Jaebum não se afastou, engolindo ainda mais.

A mão que segurava o quadril de Youngjae, lhe dando apoio no corpo do garoto, segurou o membro do outro assim que Jaebum afastou a boca, masturbando ele e o garoto ao mesmo tempo.

Jaebum queria olhar o rosto do garoto quando ele gozasse, mas a imagem do seu pênis soltando goza por toda sua perna e quadril era, naquele momento, muito mais excitante.

Seu orgasmo veio em seguida, misturando a goza do garoto na sua, seus suspiros agora diminuindo o rirmo.

Jaebum apoiou seu rosto de volta na barriga de Youngjae, esperando que ambos conseguissem ter forças para se mover.

“Chegamos!!” Os dois ouviram a voz de Mark vindo do andar de baixo e Jaebum logo olhou para cima, tentando ler a expressão que Youngjae faria assim que ouviu a voz do amigo, mas para sua surpresa, o garoto mantinha a expressão de quem acabava de ter um orgasmo, nada além daquilo.

Youngjae respirou fundo e se agaixou para voltar sua calça no lugar, seus olhos encontraram os de Jaebum no caminho, e ele lhe deu um sorriso delicado, ficando em pé e abotoando a calça novamente.

“Tome um banho e lave essa bagunça.” Youngjae pediu, apontando para as pequenas poças de gozo espalhadas nas coxas de Jaebum.

“Quando a gente vai conversar sobre isso? Ou sobre nós?” Jaebum nunca se viu no lugar daquele que cobra atenção ou um rótulo para o relacionamento, mas naquela altura, sua mente precisava ter certeza de como Youngjae se sentia sobre os dois.

“Logo. Agora vai tomar banho.” Youngjae respondeu, se afastando do rapaz, mas ele foi mais rápido e segurou seu pulso, o impedindo de ir pra mais longe.

“Eu estou tão confuso quanto você, quando eu tiver respostas, então a gente conversa sobre isso. Enquanto isso não acontece, vamos nos divertir conforme a ocasião pede.” Jaebum não gostava daquilo, pois soava como um pedido de relacionamento aberto, e ele definitivamente não estava disposto a dividir Youngjae com ninguém.

“Isso significa que você pode ficar com outras pessoas?” Jaebum perguntou, insegurança escrita por toda sua expressão.

“Você quer ficar com outras pessoas Jaebum?” Youngjae perguntou sério, e Jaebum soube que aquela era uma pergunta que iria além do que realmente parecia.

“Eu quero ficar só com você.” Jaebum assumiu, seus olhos penetrando os de Youngjae, e o garoto sorriu em retorno.

“Então isso significa que eu só quero ficar com você também.” Ele sorriu ao responder aquilo, e tirou a mão de Jaebum envolta do seu pulso, lhe dando um selinho rápido e então finalmente saiu do quarto.

//

Aquela não era hora e lugar que Mark esperava encontrar Jinyoung. O rapaz estava parado na sua porta, uma jaqueta grossa lhe protegendo do frio gelado da madrugada, ele usava seus óculos de leitura e se Mark já não o tivesse visto em um terno de marca, ele confundiria Jinyoung com um universitário sem dinheiro, procurando abrigo na casa do vizinho por ter esquecido as chaves do próprio apartamento.

“Você não vai me chamar pra entrar?” Jinyoung perguntou quando Mark não fez planos para se mover e convidá-lo para entrar.

“Você sabe que é bem tarde e que as pessoas estão dormindo a essa hora, certo?” Mark deu espaço para Jinyoung entrar no apartamento.

Jinyoung não se lembrava de muito sobre o ambiente onde Mark morava, suas lembranças eram embaraçosas e precisamente do lado externo da casa, não do seu interior.

“Você não parece feliz em me ver.” Jinyoung tirou sua jaqueta grossa, colocando o grosso tecido em cima do sofá, enquanto seus olhos viajavam por cada detalhe do apartamento.

“Confuso apenas.” Mark confessou.

“Eu vou subir e pegar uma camisa, sinta-se em casa.”

“Não, a visão está agradável, pode continuar assim, a demora é pouca.” Jinyoung, sentou-se no sofá ao lado do seu casaco grosso, batendo a ponta dos seus dedos em cima do tecido, esperando Mark vencer sua guerra mental e decidir se sentava ao seu lado ou buscava por uma camisa, já que ele só vestia uma calça jeans que estava jogada no chão do quarto e foi a primeira peça de roupa que ele encontrou quando a campainha tocou.

Mark havia chegado tarde da academia e desligou o celular, se jogando na cama sem roupa, até ser acordado pelo barulho da campainha.

“Você bate na minha porta as 3 da manhã e diz que a demora é pouca?” Mark perguntou confuso, decidindo sentar no sofá contrário ao que Jinyoung estava sentado.

“Tentei ser educado. Mas vamos direto aos negócios.” O rapaz disse, arrumando seus óculos e focando sua atenção no outro descamisado logo na sua frente.

“Porque você me seguiu até a pista aquele dia?” Jinyoung perguntou sem rodeios.

Mark não esperava por algo tão direto, muito menos ter sido pego desprevenido as três da manhã.

“Caso você não saiba, o Jaebum também frequenta aquele lugar.” Mark se defendeu.

“Você disse certo, o Jaebum frequenta aquele lugar,” Jinyoung deu ênfase no nome do amigo do outro, “Não você. E se eu me recordo bem, você disse que não se importava com corridas.”

Mark fechou seu pulso ao lado do seu corpo, suas costas nua tocando o tecido do sofá começou a liberar suor.

“Ele precisava conversar sobre algo.” Mark reverteu a história, colocando a culpa em Jaebum.

Jinyoung o observava por trás daqueles óculos, tentando captar qualquer falha da sua mentira.

“Você não vai assumir que foi lá me checar por puro ciúmes?”

Se antes Mark sentia a ansiedade drenar seu corpo inteiro, agora ele estava praticamente o osso.

“Porque eu sentiria ciúmes de você?” Mark perguntou rindo, se levantando e indo em direção a geladeira, em busca de água gelada e uma desculpa para não encontrar os olhos de Jinyoung.

Jinyoung não disse nada até Mark voltar para seu lugar original, esperando por uma resposta real vinda dele.

“Porque você está obcecado por mim.” Jinyoung finalmente respondeu a pergunta, e Mark não soube o que responder, pois de certa forma ele tinha razão.

“Você veio aqui só para me perguntar se eu estava com ciúmes de você?” Mark deixou seu sorriso sarcástico aparecer nos seus lábios, trazendo seu lado teatral à tona.

“Você vem até o meu cassino, você me seduz, você trabalha no lugar onde minha irmã tem aula, você visita minha casa, você aparece do nada onde eu estou passando um tempo agradável com um dos meus melhores amigos.” Jinyoung contou cada um dos fatos nos dedos, enumerando cada uma das ocasiões onde ele se deixou levar pelas suas emoções e ignorar seu lado duvidoso. “Se isso não é estar obcecado por mim, então eu diria que você estratégicou um plano para se aproximar de mim.”

Mark sentiu seu estômago gelar, seus ossos da coluna esfriaram como uma ponte de dominós sendo destruída e no final, sua espinha era a última a ser atingida pelo gelo.

“Eu acho que você está com muito tempo livre ou assistindo muitos filmes policiais, e seu cérebro imagina que todos que se aproximam de você são uma ameaça ou um espião.” Mark mentiu, levantando e sentando ao lado de Jinyoung no sofá onde ele estava.

Jinyoung virou seu rosto, encarando os olhos de Mark, tentando enxergar no fundo deles, a enorme mentira que ele havia criado, mas o rapaz era mestre em viver a própria mentira, e Jinyoung jamais conseguiria ler elas através das suas atitudes.

“Porque você está aqui Park Jinyoung?” Mark perguntou, usando sua voz aveludada e tentando distrair o rapaz da sua neurose com o fato de Mark estar mentindo ou o espionando.

Mark encostou seu cotovelo no sofá, dobrando seu braço em um apoio e seu rosto sendo segurado pela sua mão, encarando o rosto de Jinyoung a alguns centímetros de distância.

“Porque você está mentindo, eu sei que está mentindo e quando eu descobrir qual é a mentira, eu vou fazer o possível pra destruir sua vida.” Jinyoung respondeu sério, sua mão que descansava na sua perna, encontrou o maxilar de Mark, e enquanto ele o ameaçava, seus dedos acariciavam sua pele, contradizendo suas palavras com suas ações.

Mark fechou os olhos, sentindo o toque da mão do outro tracejar seu rosto, acariciando seu pescoço, seu peito nú, e só quando Jinyoung decidiu beliscar um dos mamilos exposto, foi que Mark decidiu abrir os olhos.

“Porque eu sinto que você não faria nada disso?” Mark o provocou e Jinyoung reagiu, beliscando seu mamilo com mais força, tirando um gemido alto da boca do outro.

“Você não sabe do que eu sou capaz Mark Tuan. Você só conhece esse meu lado, o outro, o imprevisível e agressivo você ainda não viu.” Jinyoung respondeu, virando seu corpo de frente para o de Mark, ajoelhando em cima do sofá e encarando seu rosto.

“Então eu acho que eu estou disposto a conhecer todos seus lados Park Jinyoung.” Mark respondeu sério, copiando os movimentos de Jinyoung, e ficando frente a frente com seu rosto.

Os dois se encararam por alguns segundos, Jinyoung constantemente tentando encontrar algum sinal das mentiras de Mark, mas o outro não deixava nada aparecer na suas expressões.

O momento parecia durar pra sempre, nenhum dos dois querendo dar o primeiro passo ou descobertar os olhares. Mark desviava seus olhos para os lábios do outro, tentando não focar tanto sua atenção no seu objeto de desejo e sim na mensagem que Jinyoung tentava lhe enviar através daqueles olhares.

“Você me deve uma aposta” Jinyoung comentou, passando a língua pelos seus lábios e fazendo com que Mark repetisse seus movimentos, lambendo seus próprios da mesma maneira.

“Devo?” Mark sabia sobre o que Jinyoung estava falando, mas queria ouvir em voz alta o que passava pela sua cabeça.

Jinyoung inclinou o corpo na direção de Mark, ficando próximo do seu rosto. Suas mãos agora estavam apoiadas nas coxas dobradas do rapaz.

“Deve.” Jinyoung não respondeu o que o outro queria ouvir, e assim que ele se inclinou mais para tocar os lábios de Mark, o outro virou o rosto de propósito, fazendo com que o beijo tocasse sua bochecha.

“Eu não me lembro de nenhuma aposta.” Mark respondeu de uma forma mimada e Jinyoung decidiu naquele momento, que eles iriam jogar pelas suas cartas, não nas dê Mark.

Jinyoung começou a deslizar uma de suas mãos apoiadas nas coxas de Mark, em direção a sua virilha, porém ele se movia tão delicadamente, que parecia uma pena dançando sobre a pele de Mark, embora ele ainda estivesse de calça.

“Não lembra o que você me prometeu Mark?” Jinyoung respondeu próximo da sua orelha, quase que em um sussurro, sua mão agora a poucos centímetros da virilha do outro.

A respiração de Mark havia começado a mudar o ritmo, os toques da mão de Jinyoung, junto do ar quente saindo da sua boca e tocando a pele do seu pescoço toda vez que ele roçava os lábios por ela, era quase que uma tortura.

“Não faço idéia do que você está falando.” Mark respondeu em meio a suspiros, enquanto a mão de Jinyoung deslizava cada vez mais próximo do membro do outro.

“Então eu acho que vou ter que te fazer lembrar.” Mark sentiu os dentes afiados de Jinyoung penetrando sua pele, o traço de saliva ficou em volta de onde provavelmente surgiria a marca de um chupão nos próximos minutos.

A mordida não doía, muito pelo contrário, era como se Jinyoung possuísse veneno de prazer nas suas presas, e agora Mark estivesse contaminado com uma carga de tesão que nem ele conseguia descrever.

Jinyoung o deixava louco e incoerente, isso era um fato.

Mark tentou usar suas mãos para acaricar o corpo do rapaz, mas assim que Jinyoung percebeu que ele estava tentando tomar o controle, ele agarrou os dois punhos de Mark, colocando o peso do seu corpo sobre o corpo do outro, até ele cair para trás.

“É minha vez, lembra?” Jinyoung perguntou sorrindo, suas mãos ainda segurando os pulsos de Mark.

“Você precisa parar de perguntar se eu lembro e começar a ter alguma atitude.” Mark o desafiou.

“Eu não tenho nenhuma atitude?” Jinyoung deixou suas pernas cairem uma em cada lado do quadril de Mark, fazendo com que suas nádegas ficassem alinhada com o pênis do outro.

“Nenhuma atitude” Mark repetiu, fazendo Jinyoung ficar mais inclinado a ser o dominante naquele momento.

Antes que Mark falasse mais alguma coisa, ou tentasse reagir, Jinyoung o beijou, suas mãos prendia os pulsos do outro forte em cima do seu obdomen, as suas pernas prendiam a parte inferior do corpo do outro, enquanto seu quadril roçava para frente e pra trás em cima do membro de Mark, fazendo com que a fricção do tecido fizesse com que os movimentos ficassem mais rígidos.

Mark não tinha como se mover com liberdade, toda vez que ele tentava soltar o punho do aperto de Jinyoung, o rapaz segurava mais forte, além de puni-lo com mordidas onde quer que sua boca estivesse, fosse no pescoço, lábio, orelha...E Mark não queria usar suas habilidades de treinamento no rapaz, então ele decidiu ceder e deixar que Jinyoung fizesse o que quisesse no seu corpo.

Quando Mark parou de reagir e tentar escapar, Jinyoung soltou seus pulsos, usando agora suas mãos livres para arranhar seu peito exposto na sua frente.

Cada arranhão significava um gemido alto, e Jinyoung gostava daquela som. O som de proporcionar prazer suficiente para que seu corpo reaja sozinho, liberando movimentos e sons por impulso.

Mark segurou a beirada da camisa de Jinyoung, seus óculos ainda estavam no seu rosto, e assim que ele começou a puxar o tecido da camisa para cima e Jinyoung fez menção de tirar o óculos antes, o rapaz o impediu.

“Fica com eles.” Mark pediu, apontando para os óculos, o que trouxe um sorriso divertido de Jinyoung.

“Eles te excitam Mark Tuan?” Jinyoung perguntou, assim que sua camisa estava fora do corpo e ele encarava Mark de cima, já que Mark estava deitado e ele sentado reto em cima do seu quadril.

“Eles ficam bem em você.”

Jinyoung trouxe uma das suas mãos até os mamilos de Mark, o beliscando com um pouco de força.

“Não foi isso que eu perguntei.” Jinyoung manteve o aperto no mamilo e Mark deixou sair um suspiro de dor misturado com prazer.

“Eles te excitam?” Jinyoung repetiu a pergunta.

“Você inteiro me excita.” A resposta pegou Jinyoung de surpresa, fazendo com que sua espinha ficasse gelada e espalhasse a sensação de ser desejado por todo seu corpo.

“Onde tem lubrificante e camisinha?” Jinyoung perguntou, a impaciência e o tesão o impedindo de continuar com aquelas preliminares.

“Banheiro, segunda gaveta.” Mark apontou para o lado onde era o banheiro, e assistiu Jinyoung se levantar e ir buscar os objetos.

Mark aproveitou o intervalo, para tirar suas calças e como ele não havia colocado cueca antes, lhe polpou tempo e esforço.

“Nós vamos fazer isso aqui mesmo?” Jinyoung perguntou assim que voltou para o sofá onde Mark o esperava.

Mark achava o jeito de Jinyoung adorável, onde uma hora ele estava todo dominante, autoritário e pervertido, e no minuto seguinte ele agia como um adolescente inexperiência e ansioso pela primeira vez.

“Eu não vejo o porquê de não. Jaebum não volta hoje.” Mark avisou, não tendo certeza sobre aquela afirmação, afinal ele não fazia ideia de onde o rapaz poderia estar, já que não o via desde que tinha chegado em casa.

“Deita.” Jinyoung mandou e Mark voltou a sua posição de minutos antes.

Jinyoung colocou os objetos da sua mão no obdomen de Mark, e então começou a tirar sua calça. Mark o assistia com o rosto virado na sua direção, e assim que ele terminou, voltou a sentar no quadril do outro.

Se antes o tesão que a fricção do tecido da sua calça em cima do seu membro sensível quando Jinyoung posicionou suas nádegas em cima era torturante, agora que os dois se tocavam pele com pele, e Mark tinha total noção de que a pele roçando a cabeça do seu pênis era a pele das nádegas de Jinyoung, era como se os toques enviassem choques pelo seu corpo, fazendo o sangue de toda sua corrente sanguínea se direcionasse para seu membro. Mark podia jurar que sentia seu membro vibrar em contato com a pele de Jinyoung.

Jinyoung parecia fazer de propósito, ao realizar todos seus movimentos tão lentamente.

Primeiro foi a camisinha sendo desenrolada lentamente em volta do seu pênis, depois a lerdeza com que ele despejou o lubrificante em volta do seus dedos. Mark assistia aquilo sentindo a ansiedade crescer no seu corpo, aquela era sua primeira vez sendo passivo e ele tinha certeza de que sentiria dor, e esperar pela dor era mais doloroso do que realmente senti-la.

“Não tem problema eu não ter...me preparado?” Agora Mark quem parecia um adolescente inexperiente.

“Não tecnicamente,” Jinyoung respondeu sorrindo, “só vai ser um pouco...sujo, mas não vai mudar o prazer, só relaxa e me deixa tratar de você, ok?” Quando ele terminou de falar, seu rosto se aproximou do rapaz e lhe deu um beijo rápido, de forma que lhe assegurasse que tudo iria ficar bem.

Mark sentiu os dedos de Jinyoung acariciando a entrada do seu anus, seu corpo parecia constrair antes mesmo do outro penetra-lo.

“Relaxa, olha pra mim, aprecie o quão bonito eu sou.” Jinyoung sorriu, e quando Mark começou a encara-lo, ele começou a penetrar um dos seus dedos com cuidado para não machucar Mark ou força-lo muito rápido.

Mark deixou sair um gemido de dor por entre seus dentes. Jinyoung não retirou o dedo, sabendo que se ele tirasse, seria pior. Quando os músculos envolta do seu dedo parou de contrair e Mark sinalizou que ele podia continuar, Jinyoung penetrou mais fundo, cobrindo seu dedo como um todo pelo ânus do outro.

Jinyoung despejou mais lubrificante nos seus dedos, e então tirou o outro que estava dentro, a imagem não era a mais agradável, mas também não a mais feia. Agora com os dedos mais lubrificados, Jinyoung tentou penetrar dois de uma vez, mas Mark havia voltado a contrair seu corpo, e por consequência, os músculos do seu anus.

“Me fala o que você gosta em mim?” Jinyoung perguntou, tentando desviar a atenção de Mark para outro lugar.

“Sério isso?” Mark soava desacreditado.

“Eu quero te distrair, se não nós não vamos sair daqui.” Jinyoung assumiu.

“Eu gosto dos seus olhos.” Mark respondeu entre gemidos de dor, pois enquanto ele falava, Jinyoung contornava seu anus até encontrar a melhor forma de penetra-lo sem muita dor.

Quando seus dedos estavam cobertos pela metade, Jinyoung perguntou o que mais Mark gostava sobre ele, e conforme Mark ia respondendo, ele penetrava mais fundo.

Quando o terceiro dedo fez seu caminho pra dentro do corpo de Mark, Jinyoung sentiu a contratação dos músculos apertando seus dedos e os gemidos de dor de Mark ficaram mais alto.

“Se arrependendo de ter apostado a bunda?” Jinyoung sorriu, tentando ao máximo descontrair o outro, pois se ele continuasse com o corpo rígido, quem sentiria dor depois seria Jinyoung.

“Eu não sei como você aguenta isso.” Mark assumiu sério, provavelmente irritado com a dor e desconforto que estava sentindo.

“Só a primeira vez que é assim tão doloroso, as outras são mais tranquilas.” E quando Jinyoung terminou de falar, seus três dedos já estavam dentro de Mark.

“Agora vem a parte boa” Mark não acreditava que alguma parte boa pudesse surgir daquela ardência infernal, mas assim que Jinyoung virou os dedos devagar, ele pode sentir uma fração pequena de prazer.

Quando Jinyoung percebeu que o corpo do outro parou de contrair envolta dos seus dedos, ele começou a retira-los devagar, ganhando um gemido de prazer como resposta de Mark.

“Relaxa e tenta não contrair seu corpo, ok? Se tiver doendo muito, me avisa que eu paro, só não contrai enquanto eu estiver dentro de você, porque se não quem sente dor sou eu.” Jinyoung explicou, posicionando a cabeça do seu pênis no ânus do outro.

Mark concordou com a cabeça e Jinyoung começou a penetra-lo devagar, tentando não assustar seu corpo e fazê-lo contrair sem querer, afinal aquilo era pra ser prazeroso e não doloroso.

Conforme Jinyoung penetrava, Mark sentia o leve desconforto que era ter algo dentro do seu corpo, mas ao mesmo tempo, os músculos sensíveis da sua entrada permitia que ele sentisse prazer cada vez que Jinyoung se movia.

Quando o pênis estava totalmente dentro, Jinyoung perguntou se Mark estava bem e logo recebeu um aceno com a cabeça junto de um sinal indicando que ele podia continuar.

Jinyoung tirou todo seu pênis para fora, e quando penetrou novamente, Mark sentiu o que Jinyoung sentia normalmente, ele sentiu prazer junto de dor, porém a dor era quase inexistente, talvez o termo certo fosse desconforto, mas o que ele definitivamente sentia era prazer.

Jinyoung tentava ser o mais delicado possível, mas conforme o tesão de Mark aumentava e a delicadeza o impedia de sentir o máximo de prazer possível, Jinyoung sentia o corpo de Mark se forçar envolta do seu pênis, e aquilo lhe deu segurança para aumentar a velocidade e começar a penetrar dentro do outro com mais força e ritmo.

Os gemidos começaram a acompanhar o ritmo, e o som de pele com pele era espalhado por todo o apartamento.

Após longos minutos de penetrar para dentro e fora, Jinyoung observou a ansiedade de Mark, aumentando a velocidade com que ele mesmo se masturbava.

Jinyoung penetrou algumas vezes fundo o suficiente para tocar a próstata de Mark, fazendo com que seu corpo vibrasse como um todo, arquiando suas costas, até que sua ejaculação explodiu por todo seu abdômen. Jinyoung o assistiu gozar, continuando com a penetração funda, até que sua própria ejaculação viesse, e ele tirasse seu membro para fora e deixasse que o abdômen de Mark recebesse seu orgasmo também.

Jinyoung se curvou em cima do corpo de Mark, não deixando seu corpo tocar na mistura de gozo que havia no corpo do outro, e então lhe plantou um longo e intenso beijo, fazendo com que mesmo após ambos terem acabado de gozar, Mark gemesse entre o beijo.

“Foi melhor do que eu pensei que seria.” Mark confessou, assim que os dois quebraram o beijo.

Jinyoung sorriu, lhe despejando uma chuva de beijos, até seu pescoço e o mordendo novamente, em um lugar que não havia mordido antes.

“Claro que foi.”

“Convencido.” Mark respondeu, trazendo o rosto de Jinyoung de frente para o seu, segurando suas bochechas com ambas as mãos.

“Meu pescoço deve estar cheio de mensagens 'pertenço a alguém’” Mark comentou, apreciando os olhos de Jinyoung, que ainda tinha as pupilas dilatadas, o que deixava eles ainda mais negros.

“Talvez você me pertence e não sabe.”

“Pertenço?” Mark perguntou e esperou Jinyoung concordar com a cabeça.

“E você? Me pertence?” Mark perguntou, mas logo foi interrompido pelo barulho do celular de Jinyoung tocando dentro do seu casaco.

Jinyoung se levantou, com cuidado para não tocar na sujeira do corpo de Mark e alcançou seu celular.

Mark se levantou frustrado, mas antes de ir para o banheiro, viu a foto na tela de chamada, era uma foto de Jackson abraçando Jinyoung por trás. Mark sentiu sua garganta secar e seu pulso fechar em irritação.

Quando ele estava prestes a fechar a porta, Jinyoung o impediu.

“Eu preciso ir Mark, te vejo depois.” Quando Mark olhou para trás, Jinyoung já estava vestido nas suas calças, sua camisa sendo agarrada junto do seu casaco, e antes que ele pudesse perguntar se estava tudo bem ou se o outro não podia ficar mais, Jinyoung já estava de frente com a porta principal, o celular na orelha e o casaco em volta do seu corpo, provavelmente esperando a ligação terminar para que ele pudesse se vestir normalmente.

//

[Enquanto Mark e Jinyoung transavam]

“Eu soube que você é piloto. Vamos dar um passeio.” Jackson sinalizou para os seus seguranças, jogando Jaebum no banco do passageiro e colocando o cinto a força em volta do corpo do rapaz, enquanto Jackson dava a volta no carro para entrar no lado do motorista.

“Confortável? Nós vamos fazer um pequeno passeio.” Jackson disse rindo e Jaebum sentiu o medo e adrenalina tomar conta do seu corpo.

Jaebum tinha noção do motivo do rapaz por fazer aquilo, mas ele não sabia exatamente quais informações ele poderia revelar e quais não, então ele segurou no suporte de braço e esperou os pneus do carro cantar e os dois começarem o que Jaebum acreditava ser um método de tortura.

A primeira ultrapassagem foi aceita com sucesso, afinal ele já estava acostumado com velocidade. A segunda ultrapassagem foi dupla e Jaebum apertou o suporte de braço com mais força, seu pé apertando o freio invisível no banco do passageiro.

“Então, eu tenho algumas perguntas pra te fazer, mas pela sua expressão você está gostando muito do passeio, acho que precisamos deixar as coisas mais divertidas.” Jackson acelerou ainda mais, o ponteiro de velocidade chegando próximo do 130km/h e o coração de Jaebum acelerando na mesma velocidade.

“Eu não faço ideia do que você pensa que eu sei.” Jaebum disse tentando não gaguejar.

“Jura?” Jackson perguntou sarcasticamente.

“Aham. Eu não sei de nada.”

Jackson acelerou ainda mais, ultrapassando mais alguns carros de forma arriscada.

“O nome Park Jinyoung não te lembra nada ou ninguém?” Jackson tinha sua atenção no trânsito, fazendo cada curva com o carro ficar mais perigosa.

“N-Não.” Jaebum gaguejou.

“Mark, esse nome é familiar pra você?” Jaebum engasgou, não sabendo o que responder.

“Vou levar seu silêncio como um sim.” Jackson disse parecendo entediado.

“Qual a relação dele com o Jinyoung?” Jackson manteve a velocidade constante, não acelerando para manter sua atenção na resposta do rapaz, não no trânsito.

“Eu não sei de quem você está falando.” Jaebum tentou novamente, e Jackson se irritou por receber a mesma resposta de antes.

“Vamos fazer diferente então, vamos pro campo fazer desvios.” Jaebum sabia que aquilo era mais intenso que correr na pista e que se algo acontecesse com eles, Jackson provavelmente deixaria seu corpo jogado em qualquer buraco.

“Eu realmente não sei nada sobre eles, só sei que o Mark e o outro cara transam algumas vezes.” Jaebum achou que aquela era a melhor resposta que ele poderia dar e que o rapaz aceitaria.

“Transam? Você quer dizer que tudo que esse Mark faz é foder Jinyoung?” Jackson ainda desconfiava que havia mais e esperava respostas de Jaebum.

“Isso é tudo que eu sei. E eu só sei porque vi eles transando na piscina de casa.” Jaebum achou que dizendo algo que ele viu fosse mais aceitável do que qualquer resposta.

Jaebum sabia mais, ele definitivamente sabia mais, mas Jackson jamais saberia o tamanho do seu conhecimento sobre o que Mark estava fazendo com Jinyoung.

Jaebum acelerou o carro novamente, fazendo o ponteiro tocar os números 140km/h e Jackson agradeceu pela estrada estar vazia naquele momento. Um deslize e não sobraria Jaebum para contar história, caso acontecesse um acidente.

“Então porque foi a placa do seu carro que as câmeras de segurança da área externa do Cassino de Jinyoung pegaram? Justo no horário onde invadiram o Cassino? Servindo de carro de fuga para quem quer que fosse a pessoa que tinha invadido seu escritório?” Jackson atestou os fatos e Jaebum sentiu sua espinha congelar seu corpo.

De repente as palavras deixaram de existir na cabeça de Jaebum, fazendo com que Jackson ficasse ainda mais curioso.

“Talvez eu estivesse ajudando um desconhecido machucado?” Jaebum perguntou incerto, tentando dar uma resposta próxima da que Jackson esperava e quando o fez, Jackson jogou o carro no acostamento, assustando o outro rapaz ainda mais.

“Vamos cortar a conversa fiada, já que você parece perdido nessa história, mas ainda assim sendo a chave principal.” Jackson puxou o freio de mão e se virou para encarar Jaebum.

“Eu não sei qual o jogo ou esquema que seu amigo está planejando, mas se ele tocar em um fio de cabelo do Jinyoung, vai ser a última coisa que ele vai fazer na vida, porque eu acabo com ela, entendeu?” Jackson tinha a expressão séria, e Jaebum decidiu apenas concordar com a cabeça.

“Se estamos entendidos nessa parte, então eu vou te perguntar novamente: o que esse tal Mark pretende com Jinyoung?”

//

[antes de Jaebum ser sequestrado por Jackson]

Era tarde da noite, Youngjae estava assistindo o monitor de Jaebum, enquanto o outro lia uma notícia em um fórum. Suas costas encostada na cadeira, seus pés em cima da mesa, e um copo grande de chá gelado nas mãos.

O garoto tentava organizar sua mente, tentando encontrar uma resposta para como ele se sentia em relação ao rapaz.

Em questão de segundos, Jaebum virou o rosto em direção a porta, sua expressão de surpresa e medo. Quando a razão para aquela reação apareceu no visor do computador, Youngjae não pôde ver seu rosto, mas soube que era alguém perigoso, quando Jaebum tentou se defender e não conseguiu, sendo encapuzado e arrastado pra longe da visão da webcam.

Youngjae sentiu o pânico percorrer seu corpo, o deixando paralisado nos primeiros segundos e só então se dando conta do que devia fazer.

O garoto ativou o GPS do celular de Jaebum, aproveitando que ele ainda estava dentro da área do wireless da sua casa. Assim que o GPS foi acionado, Youngjae começou a rastrea-lo, mandando as coordenadas da sua posição para seu próprio celular, assim ele poderia checar para onde o rapaz estava sendo levado conforme ele se movia.

Youngjae chamou um táxi, e assim que estava em movimento, começou a ligar para Mark, tentando avisa-lo que Jaebum havia sido sequestrado, mas após a décima chamada perdida, ele focou em seguir o caminho em direção onde Jaebum estava indo, explicando para o taxista quais ruas ele devia pegar.

O sinal parou de se mexer e por um segundo Youngjae pensou ter perdido Jaebum, mas assim que ele chegou no último lugar onde o GSP apontou, ele viu a imagem de um homem que se parecia com Jackson Wang, e então pediu que o taxista continuasse a seguir o carro pra onde Jaebum tinha sido jogado dentro.

O celular de Mark ainda continuava dando caixa de mensagem, Youngjae decidiu mandar uma mensagem para Yugyeom pedindo que ele entrasse em contato com Mark, mas sabia que era inútil. Yugyeom tinha aquele dia de folga e ele provavelmente estava em alguma festa ou bordel.

Youngjae não era um agente de campo, muito pelo contrário, a única situação sob pressão que ele aguentava, era quando precisava invadir algum sistema com contagem regressiva. Ele não sabia o que lhe aguardava, e a ansiedade aumentava cada vez que o taxista aumentava a velocidade para conseguir acompanhar o carro da frente.

Por alguns momentos, Youngjae pensou que iria morrer ou que o motorista iria perder o carro de vista, mas após uma longa viagem cheia de curvas e velocidade alta, o carro da frente finalmente parou e Jaebum foi jogado para fora.

Youngjae pediu que o taxista esperasse até que o outro carro se afastasse, e nessa altura o taxímetro já tinha estourado o contador, mas ele informou o homem que iria pagar a vista no cartão, para ele não se preocupar.

Quando o carro da frente estava longe, Youngjae saiu do táxi e foi em direção ao rapaz, que havia sentado no chão do acostamento e encolhido as pernas para apoiar sua cabeça, tentando se recuperar do 'passeio’.

“Pra um piloto, você parece não aguentar alta velocidade muito bem.” Youngjae brincou, tentando alegrar a situação de alguma forma.

Jaebum não levantou a cabeça, pensando que talvez a adrenalina tivesse feito ele delirar e ouvir a voz do garoto.

“Você está bem? Youngjae perguntou preocupado quando Jaebum não reagiu a primeira vez. O garoto se curvou até as costas de Jaebum, lhe tocando no ombro, esperando por alguma reação.

Quando Jaebum sentiu o toque no seu ombro, ele automaticamente segurou a mão do garoto, o usando como suporte para levantar e então lhe abraçar.

Youngjae permaneceu imóvel quando os braços de Jaebum o abraçou. O rapaz escondeu seu rosto no pescoço do garoto, e quando ele não disse nada, mas pernaneceu o abraçando, Youngjae decidiu levantar uma das suas mãos e acariciar as costas do outro, lhe consolando por qualquer que tenha sido toda aquela situação.

Os dois ficaram ali, no meio do acostamento por alguns segundos até o taxista buzinar e chamar suas atenções.

“Nós precisamos ir.” Youngjae comentou, esperando que com aquilo Jaebum o soltasse e eles pudessem voltar para o táxi.

“Como você me achou?” Jaebum perguntou quase que em um sussurro, mas Youngjae conseguiu ouvi-lo.

“Assim que nós tivermos dentro do táxi eu te conto, agora me solta e vamos.”

Jaebum se deu conta do abraço forte que ele ainda guardava em volta de Youngjae, e soltou seu corpo, o acompanhando até o carro.

//

Jaebum observava o olhar julgador do taxista pelo retrovisor, e Youngjae estava muito ocupado checando algo no seu celular para se dar conta do clima pesado dentro do carro.

Quando Youngjae guardou o celular dentro da sua mochila que ele havia conseguido agarrar antes de sair de casa, ele olhou para Jaebum, analisando sua linguagem corporal e para onde seus olhos olhavam.

Quando Youngjae percebeu que Jaebum encarava o taxista os observando pelo retrovisor, ele decidiu fazer a situação mais desconfortável ao ponto de que o motorista não iria mais querer observa-los.

Youngjae alcançou a mão de Jaebum que descansava em cima da sua coxa, e entrelaçou seus dedos com o do outro, levando as costas da sua mão até seus lábios e dando um breve beijo, fazendo o possível para que o taxista visse aquela cena, e quando ele viu o homem se arrumar no acento e focar sua atenção na estrada novamente, o garoto deixou um sorriso aparecer nos seus lábios.

Enquanto Youngjae se divertia com o desconforto dentro do táxi, Jaebum sentia que seu coração iria provavelmente explodir dentro do seu peito.

Jaebum não sabia se aquela comparação fazia sentido, mas seu coração acelerava mais rápido do que a tortura que Jackson havia lhe feito sofrer minutos antes. Youngjae o estava usando, mas Jaebum sentia que havia mais naquele entrelaçar de dedos do que uma simples brincadeira, ou pelo menos ele esperava que existisse mais.

Os dois continuaram a viagem em silêncio, porém suas mãos continuavam entrelaçadas, vez ou outra, Jaebum encarava o perfil do rosto de Youngjae e quando o garoto lhe pegava o olhando, Jaebum virava o rosto envergonhado, fingindo olhar o movimento fora da janela.

Quando o táxi parou na frente do apartamento de Jaebum, o rapaz sentiu seu coração apertar, não querendo desfazer o entrelaço da sua mão com a de Youngjae, mas assim que o garoto passou o cartão e pagou a enorme conta daquela corrida de táxi, inconvenientemente sua mão procurou pela de Jaebum e os dois entraram na residência.

//

[Após Youngjae resgatar Jaebum // Jinyoung ter ido embora do apartamento] 

“Você é um inútil, eu te liguei 99 vezes!! Seu amigo podia ter morrido e você estaria aqui, fodendo o inimigo” Youngjae falava rápido e furioso, Jaebum fez uma pequena nota mental de nunca deixá-lo bravo.

“Eu não estava fodendo o inimigo.” Mark respondeu, e logo corrigiu na sua mente 'Não tecnicamente, já que eu estava sendo fodido.’ mas Youngjae não precisava saber daquilo.

“Seu pescoço contradiz suas palavras, e esse tubo” Youngjae apontou para o vidro de lubrificante ainda em cima da mesa de centro, “comprova meus argumentos.”

“Ele está bem agora, não precisa ficar irritado a toa.” Mark parecia muito calmo, e aquilo enfurecia ainda mais Youngjae.

“À TOA??” Youngjae gritou, assustando Jaebum e Mark.

“Ele podia estar morto ou em um hospital, e você age como se fosse nada. Eu não estou acreditando nisso.” Youngjae passou a mão pelo cabelo, tirando as mechas da sua franja dá testa, e Jaebum o observou com desejo, achando aquele gesto sexy e excitante.

“Porque você se importa tanto? Decidiu seus sentimentos por ele?” Mark se irritou, jogando na cara de Youngjae algo que ele havia confessado dias antes.

“Você vai mesmo usar essa carta comigo Mark?” Youngjae perguntou sério, sua voz agora baixa.

Jaebum olhava de um lado para o outro, de um lado um Youngjae furioso porém machucado, do outro um Mark bagunçado, com a expressão de surpresa e medo por ter usado uma confissão do amigo contra ele mesmo.

“Jaebum, você está ‘bem agora’”, Youngjae usou o termo que Mark havia usado, “eu vou embora. E você,” Youngjae olhou para Mark,”decide o que vai fazer com o tal Jackson, quando decidir, pede pro Yug me avisar se precisarem de ajuda.”

“Youngjae--” Mark levantou do sofá, procurando na sua mente por alguma forma de consertar o que ele havia feito, mas o garoto já estava na porta, a fechando atrás da suas costas com um som alto.

“Que seguimentos?” Jaebum perguntou, focando só na parte que lhe interessava.

Mark o olhou com reprovação e subiu para seu quarto, tentando pensar em uma solução para o problema com o tal Jackson.


Notas Finais


Gente desculpa;( talvez eu não devesse postar o capítulo cheio de erros, mas to com medo de quando arrumar o celular ele excluir automaticamente e eu perder tudo ):
Desculpa os lemons zoados :/ desculpa a demora, próximo capítulo tem markson interagindo pela primeira vez!!! O próximo capítulo vai ter informações, espero que vocês fiquem ansiosos ai haha

Obrigado por panfletarem a fic e por estarem gostando dela *-*


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