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História Sex, Drink, Love and Fights: Teenagers - The Fiance and A Day of Disaster


Escrita por: Iannuzzu

Notas do Autor


FALA TU!

Oi minha belas, esse homem delicioso na capa do cap. se chama Maluma e ele interpretara o Troy Dillion <3, amo demais esse homem.

Well, vocês perceberam que eu mudei a sinopse? Bom o motivo é que aquela era provisoria, por que cá entre nós estava ruim.

Bom espero que gostem, esse cap. é um dos meus preferidos.

SOPILER: TEM HOT GALERA.

Capítulo 8 - The Fiance and A Day of Disaster


Fanfic / Fanfiction Sex, Drink, Love and Fights: Teenagers - The Fiance and A Day of Disaster

Tradução do Capítulo: O Noivo e um Dia de Desastre.

 

“Tudo aquilo que você evita pensar ao dia, simplesmente aparece quando você deita para dormir. E não consegue ignorar. ” – Desconhecido.

 

NEXT DAY

 

Los Angeles, Hotel Morgan.

 

Estou completamente exausta e com a aparência de um zumbi, não consegui dormir e não vou conseguir pelo resto dia, tenho em minha agenda uma maratona de compras e salão.

Nunca odiei tanto a ideia de passar o dia no shopping, mas pelo menos não vou ser obrigada a olhar na cara daquele cretino irresistivelmente irresistível. Terminei de passar a maquiagem para tampar minhas olheiras que estavam enormes e sai do banheiro. Peguei minha bolsa e arqueei minha sobrancelha ao olhar para Kathy.

- Esse é seu conceito de roupa confortável? – perguntei olhando para seu Gucci agulha de doze centímetros e para sua calça super justa acompanhada do top.

- Não olhe assim para o meu bebê. – fez bico e acariciou seu salto, revirei meus olhos. – Depois você tem que me emprestar esse Dior, ele é maravilhoso. – murmurou olhando para meus óculos escuros.

- Vamos, papai está no restaurante e quer tomar café com a gente e disse que tem uma surpresa. – Hanna sorriu indo em direção a porta.

Olhei ao redor e notei os enfeites de natal por todo o corredor, na portas, no elevador. Franzi o cenho, isso não estava aqui ontem.

- Por que está tudo assim? – franzi o cenho ainda olhando os enfeites e Kathy riu juntamente com Hanna.

- Angel, depois de amanhã é o natal. – riu me abraçando de lado.

- Passou rápido. – suspirei.

A acompanhamos e quando chegamos ao saguão Hanna correu em direção ao seu pai, acho que ela é muito apegada a ele. Sorri. Entrelacei meu braço ao de Kathy e caminhamos até eles.

- Para onde as mocinhas vão tão produzidas? – tio Bart perguntou logo após nos dar um abraço.

- Compras. – Kathy cantarolou animada.

- Vai, finalmente, jogar aqueles sacos de lixos, que sua mãe chama de roupa, fora? – tio Bart perguntou feliz. Céus, até ele, ri fraco contendo uma gargalhada.

- Papai. – Hanna o repreendeu.

- Sua mãe sempre teve um péssimo gosto para moda. – Hanna deu de ombros. – Bom, vamos ao restaurante, quero te mostrar a surpresa.

No pequeno caminho ao restaurante tio Bart foi fazendo graça com a cara da Hanna a deixando brava e nos fazendo rir, mas quando chegamos a mesa, notei a mãe de Kathy sentada ali, e aparentemente só eu notei.

- Tia Maddie? – a chamei e Kathy olhou na mesma direção.

- Mãe? – Kathy franziu o cenho.

- Kathy. – tia Maddie a olhou confusa.

- Tia Maddie? – tio Bart perguntou.

- Espera, vocês se conhecem? – perguntei.

- Nós vamos nos casar. – tia Maddie disse se levantando.

- Puta merda. – murmurei.

- Como é? – Hanna se pronunciou.

- Surpresa?! – tio Bart sorriu sem graça.

- Não estou entendendo mais nada. – Kathy murmurou desabando em uma cadeira.

- Me traga cinco doses de wísque, Chivas 25 de preferência. – pedi ao garçom que assentiu e sumiu.

Nos sentamos e a nova família a minha frente não abria a boca para dizer um pio se quer, que macabro. O garçom chegou com nossas doses, mas tia Maddie e tio Bart me olharam feio.

- Parem de show. – murmurei indignada virando minha dose, sendo acompanhada por Kathy e Hanna que fez uma careta ao final.

Os mais velhos se deram por vencidos e viraram as doses.

- Cara, como assim? – Kathy foi a primeira a quebrar o silencio. – Você me falou sobre seu namorado há dois dias e já vão casar.

- Estamos juntos desde o ano passado. – tia Maddie murmurou.

- Mas meus pais se separaram a cinco meses. – Hanna falou. Porra, esse baque foi forte.

Acenei para o garçom pedindo mais uma rodada.

- Puta que pariu, minha mãe era a outra. – Kathy soltou incrédula e tia Maddie corou. – Acho que eu preciso de uma garrafa de 51. – murmurou esfregando as mãos no rosto.

- Filha. – tia Maddie se ofende fácil e as palavras cuspidas por Kathy a magoou e pude perceber.

- Filha o escambal. – gritou e virou sua dose assim que o garçom pôs o copo a sua frente.

- Kathy. – a olhei incrédula. – Fala direito com tua mãe. – briguei com ela e a mesma me olhou furiosa.

- Você traiu a mamãe? Sei que ela não é uma maravilha de pessoa, mas não merecia traição, você é sujo. – Hanna murmurou rancorosa e tio Bart a olhou com os olhos cheios d’água. – Eu nunca vou aprovar isso. – indagou baixo antes de virar sua dose e sair correndo do restaurante.

- Nem eu. – Kathy se levantou e foi atrás de Hanna.

Eles me olharam perdidos.

- Eu sei que foi errado, mas nós realmente nos amamos e queremos ficar juntos. – tia Maddie disse aos prantos sendo consolada nos braços do novo marido.

- Olha, meus pais estão na nossa casa de praia no Caribe, vão passar o natal lá, eles iriam adorar a visita e eu acho que vocês deveriam dar um pouco de espaço para elas.  – sugeri e lhes entreguei um guardanapo com o número do meu pai. – Eu converso com elas, pode deixar. – sorri amigável antes de virar minha dose e sair atrás das duas histéricas.

- Angel. – escutei tio Bart me chamar. – Obrigado. – sorri e sai do hotel as encontrando na praça em frente ao mesmo, escoradas um uma árvore chorando.

Sentei de frente para elas e fiquei as encarando.

- Não vai falar nada? – Kathy perguntou e dei de ombros. Ela sabe exatamente o que eu achei da atitude delas.

- Fala, Angel. – Hanna sussurrou secando as lagrimas.

- Suas idiotas, Kathy você foi uma completa cretina com sua mãe, se ela quis ou foi a outra o que você tem a ver com isso, é a vida dela. Ela sempre fez tudo para te agradar te deixou ir para outro país comigo para te ver feliz. E quando ela pensa um pouco nela você reage assim? – sorri amarga. – Que ótima filha.

- Falou a garota que ficou um ano odiando os pais. – sorriu falsa.

- Mas tive um motivo, e não os agredi verbalmente. – a repreendi e ela me olhou arrependida.

- Desculpa. – murmurou.

- Não é para mim que tem que pedir desculpas Kathy. E Hanna, não tome as dores da sua mãe, você mesma me disse que o casamento dos seus pais estava em crise para mais de cinco anos, tia Maddie pôs um sorriso no rosto do seu pai. Devia agradecer a ela, eu a conheço a anos ela é incrível e você não tem que aprovar porcaria nenhuma, é a vida do seu pai, você deve satisfação a ele, não ao contrário. Sei que traição é algo extremamente ruim e imperdoável, pois é uma escolha e essa foi a escolha do seu pai, ele está feliz com ela era o que deveria importar.

- Eu sou uma idiota, não sou? – perguntou e eu assenti e ela veio para meu colo e me abraçou.

- Mas por hoje chega de drama familiar, temos cartões de créditos para estourar de tantas compras então vamos. – dei um tapinha no traseiro de Hanna e nos levantamos indo em direção a Ranger Rover Evoque de Kathy que estava estacionada em frente ao hotel do pai de Hanna.

 

(...)

 

- O Justin é um idiota. – Hanna declarou enquanto olhava umas saias com fenda.

- Ele quis mesmo comparar uma visita ao cemitério com uma foda no banheiro? – Kathy perguntou incrédula e eu assenti.

- Veste esse. – entreguei o vestido para Hanna. – Preciso beber. – disse para Kathy assim que Hanna entrou no toalete. – O babaca do Bieber me deixou nervosa e agora preciso de álcool.

- Precisamos. – concordou. – E eu preciso de sexo também, estou a um mês sem fazer sexo, tenho minhas necessidades.

- Três meses meu amor, a última pessoa que fodeu comigo foi o Yago. – revirei os olhos. – Mas eu nem gozei. – bufei.

- O quarterback do Le Rosey? – assenti. – Angel vamos sair hoje, por favor, eu realmente preciso de sexo e álcool. – pediu manhosa e eu assenti.

- Que tal? – Hanna saiu do banheiro e estava linda, nós sorrimos e assentimos. – E minhas compras? – perguntou quando saímos do salão do Piper.

- Não se preocupe, já colocamos tudo no carro do Adam e ele está te esperando em frente ao cinema. – Kathy disse logo lhe dando um beijo na testa e eu fiz o mesmo e sorri para ela lhe desejando boa sorte no encontro com o panaca do meu irmão.

- Amo vocês. – ela murmurou.

- Também te amamos. – sorri e Kathy assentiu.

Nós a deixamos perto do cinema e depois fomos embora.

Fomos o caminho para minha casa conversando sobre coisas aleatórias, chegamos bem rápido até. Os seguranças liberaram nossa entrada e abriram a porta para que saíssemos e um deles levou o carro de Kathy para a garagem.

Minha casa estava completamente escura, nem se quer uma luz acessa, não que eu tenha medo, talvez só um pouco, então fui ligando todas até chegar ao meu quarto.

Pelo horário eu e Kathy tomamos banho juntas para diminuir o tempo. Mas o que compensamos tomando banho se foi na escolha da roupa. Ela praticamente revirou meu closet.

- Estou bonita? – perguntou e a olhei pelo espelho.

- Está maravilhosa Katherine, assim como também estava maravilhosa com a primeira roupa que colocou. – revirei os olhos e continuei a passar mais e mais camadas de rímel.

- Então a primeira estava melhor? – perguntou aflita.

- Kathy senta a bunda aqui antes que eu te de um soco, que inferno. – indaguei impaciente, aquele já devia ser o decimo quinto look que ela experimentava.

Passei meu perfume nela e comecei a maquia-la já que eu já estava pronta. Quando terminei de passar o batom roxo em seus lábios ela sorriu e me agradeceu. Peguei meu celular e ela sua bolsa e descemos.

- Onde quer ir? – perguntei quando Rob abriu a porta para nós duas, iriamos de motorista porque estava evidente que iriamos beber muito.

- Vamos para a Boosty, Rob. – disse assim que ele se acomodou no banco do motorista.

 

(...)

 

 

 Kathy já havia sumido, e eu me encontrava em um banco alto perto do balcão tomando três dedos de wísque com coca. Eu avaliava cada pessoa que passava por mim. Observava até os mínimos detalhes até me perguntar quando eu me tornei tão sem graça assim.

A Boosty está com o som nas alturas tocando Ayo e eu sentada sem fazer nada. Porra é a Boosty, por que não estou rebolando minha bunda naquela pista? O que que estou fazendo da minha vida? Bufei e terminei minha bebida me virando para o barman pedindo um Martini dessa vez.

Não havia consumido álcool o bastante para me deixar soltinha e feliz, mas tinha bebido o bastante para ficar quieta e pensativa. Um coçar de garganta me tirou de meus leves devaneios.

- Prazer, Troy Dillion. – sorriu me hipnotizando com seus dentes claros e sorriso perfeito. Céus ele é tão lindo.

- Angeline Baizen. – lhe beijei o rosto como cumprimento o fazendo sorrir.

- Por que uma moça tão bela está sozinha? – perguntou tomando um gole de sua bebida.

- Odeio clichês, mas vou te responder. Bom, o teor do álcool em meu organismo já me fez passar de chata para emburrada. – dei de ombros o fazendo rir. – E você, por que está de terno? – franzi o cenho ao perceber suas vestes e tomei um gole do meu Martini.

- Fugi de um casamento. – falou divertido.

- Era o padrinho? – ri.

- Não, eu era o noivo. – indagou e arregalei minhas orbes. – Ela me traia. – deu de ombros.

- Sinto muito. – sorri gentil.

- Não precisa... hum... quer dançar? – mudou de assunto ao mesmo tempo em que começou a tocar Love Me Again, assenti.

Ele me guiou até a multidão entorpecida pela música e juntou nossos corpos. Passou seus braços por minha cintura e enrosquei os meus em seu pescoço, a música não era lenta, mas estava um tanto agradável dançar assim com Troy.

Seu hálito quente vinha direto em meu rosto e seu sorriso me paralisava mais a cada instante. Eu queria beija-lo, mas até a pouco ele era noivo e corno, não sei se seria certo. Antes que eu pudesse completar minha linha de raciocínio senti seus lábios grudados nos meus.

Era só um selinho, mas ele o intensificou e eu cedi com todo o prazer.

 

(...)

 

Subi engatinhando na cama e ele me seguiu, mas primeiro se virou para trancar a porta. As sacanagens que ele me dissera no carro no caminho até aqui fez meu estado de tesão constante me deixar a altos níveis de excitação.

Eu estava tremendo de tanto que queria ser tocada.

- Tire. – disse ele, olhando para meu vestido enquanto tirava seu paletó.

Empurrei o zíper até em baixo me livrando do vestido o jogando no chão. Não havia colocado sutiã, mas estava de calcinha. Seus olhos brilharam quando focaram em meus seios.

Troy tirou a camisa e ficou de joelhos em minha frente. Segurou meus seios e provocou meus mamilos, fazendo-me gemer. Em segundos sua boca estava em meu seio o chupando forte enquanto provocava o outro, senti uma leve mordida em meu bico e choraminguei em meio aos gemidos.

- Mais for-orte. – supliquei e seus dentes cravaram em meu mamilo me fazendo gritar.

Senti sua mão passear por meu corpo até minha calcinha fio dental, que ele rasgou com o dedo logo a tirando e alisando minha boceta. Ele deixou apenas uma mordida no outro seio e foi distribuindo chupões e mordidas até minha intimidade encharcada.

Ele deu apertos fortes em minhas coxas e as mordeu mais forte ainda me fazendo arfar. Sua língua provocava meu clitóris incansavelmente enquanto seus dedos iam e vinham pelo meu sexo inchado.

- Seu gosto é incrível. – murmurou sem me soltar, e eu desmoronei. Meu corpo estremeceu, e eu tive certeza de ter gritado seu nome alto o bastante para os vizinhos escutarem. Quando consegui abrir os olhos de novo, ele estava nu e se erguendo entre minhas pernas.

Ele pincelou minha intimidade com sua glande melada me fazendo choramingar e arfar pesado. Me cobriu com seu corpo e continuou a se esfregar em minha entrada. Sua boca se encaixou na minha perfeitamente.

- Por favor. – sussurrei manhosa.

- Me diz o que você quer. – mandou mordendo meu pescoço e logo depositando um chupão. Neguei com a cabeça e ele colocou somente a cabecinha e tirou me fazendo gemer. – Fala.

- Me come logo. – grunhi frustrada por ter mesmo pedido, mas estava em uma situação precária.

Ele riu e chupou meu pescoço me invadindo de uma vez, arfei enquanto cravava minhas unhas em suas costas. Seu membro me invadia com força e rápido fazendo-me gritar.

- Porra Angeline, você é tão.. tão apertada. – sussurrou em meu ouvido. – Tão quentinha e gostosa...

Ele chupou meu pescoço e pegou meus seios com as mãos, apertando-os, pinçando meus mamilos. Então, deslizou sua mão entre minhas pernas. Eu estava molhada e escorregadia, e seus dedos migraram para baixo, bem lá onde eu os queria.

- Aí.

- É? – Troy perguntou e eu fiz que sim, gemendo enquanto senti meu corpo o apertando. Mas soltei um gemido sôfrego assim que ele tirou sua mão de lá.

Sua mão deslizou até meu pé e ele o agarrou e colocou minha perna sobre seu ombro.

- Oh meu Deus. – especulei satisfeita e surpresa, estava indo tão fundo. – Mais forte, Troy, mais. – supliquei e ele obedeceu.

O ranger da cama contra a parede e o barulho de nossos quadris se chocando estavam me fazendo alucinar de tanto prazer estávamos quase lá, eu podia sentir as veias de seu pau pulsando em minha boceta.

Eu gozei enquanto Troy mordia forte meu lábio inferior me envolvendo em um beijo um tanto calmo para estocadas um tanto selvagens. Senti seu liquido me invadir e arfei.

- Isso foi...

- Incrível. – completou surpreso.

- Exato. – sorri.

 

NEXT DAY

 

Senti um peso sobre meu busto e me obriguei a abrir os olhos, droga. Dormi com o Troy. Com cuidado para não o acordar tirei sua cabeça de meus seios e logo afastei seus braços.

Olhei para o lado e o relógio marcava vinte para as seis, olhei para minhas roupas no chão. Fiz um coque frouxo e caminhei calmamente até seu closet. Rapidamente abri todas as gavetas a procura de uma roupa, ele era noivo deve ter roupas da tal mulher por aqui.

Quase todas as roupas que tinham ali eram da nike, meu Deus.

Eu revirei aquele lugar inteiro e não encontrei nada, absolutamente nada, feminino. Revirei os olhos e peguei somente um chinelo da nike, não vou de salto nem a pau, voltei para o quarto.

Troy dormia como um anjinho, todo esparramado na cama. Sorri e vesti meu vestido. Adentrei seu banheiro e me assustei ao me deparar com meu reflexo. Deus tenha piedade.

Eu estava completamente acabada.

Olhos fundos, cabelo uma zona e pescoço todo marcado, pelo menos eu não fico de ressaca quando bebo.

Lavei meu rosto rapidamente quando vi Troy se mexer, sai de seu banheiro e catei meu celular. Lhe dei uma última olhada e corri de seu quarto.

Quando terminei de descer as escadas de seu apartamento, encontrei uma mulher na cozinha que me olhou assustada, mas logo mudou sua expressão para desafiadora. Será ela a mulher do Troy?

- Quem é você? – perguntou pausadamente.

- Eu é quem perguntou, você invadiu o apartamento do Troy. – a olhei vacilante, ela é dura na queda.

- Não invadi nada, garota, eu sou a mãe dele. – retrucou grossa. Ela me parecia nova e muito bem conservada para ser mãe do Troy.

- Desculpe, sou Angeline, mas pode me chamar de Angel. – estendi a mão, mas ela se negou a me cumprimentar. Mal-educada.

Recolhi minha mão e me encostei ao balcão.

- Então foi por você que meu filho abandonou o casamento? Por uma dama da noite? – me olhou com repulsa, mas seu eufemismo era tanto que fez parecer que ela me elogiou.

- Opa, pera aí, vamos devagar com essa interpretação. Eu não sou prostituta, sou... uma amiga do Troy, fora que ele abandonou o casamento porque a tal da noiva o traia. Eu não tenho nada a ver com isso. – levantei as mãos em rendimento.

- Ah, mais eu vou mandar aquelazinha para o buraco de onde ela nunca deveria ter saído. – começou a andar de um lado para o outro nervosa.

- Mas é claro que te desculpo. – sussurrei para mim mesma sendo irônica.

- O que disse? – se virou.

- Nada. – murmurei assustada, que audição boa, meu senhor.

- Não sonhe tão alto, não irei me desculpar. – sorriu sarcástica.

- Já imaginava. – dei de ombros rindo fraco e ela deu um pequeno sorriso.

- Gostei de você... me chamo Valeria. – disse antes de me oferecer sua mão para um aperto o qual foi retribuído.

- Obrigada... eu acho. – sorri. – Eu tenho que ir, ainda tenho aula agora de manhã.

- Onde estuda? – perguntou.

- Pacific.

- Nunca irá chegar a tempo. – disse quando eu já estava próxima à porta.

- Porque?

- Faz ideia de onde está? – perguntou achando graça e neguei. – Malibu. – ouvir aquilo foi como levar um tapa, eu nem estava em no condado de Los Angeles.

- Droga. – murmurei com raiva.

- Meu motorista pode te levar, se quiser. – sugeriu.

- Eu ficaria muito agradecida. – sorri meiga.

- Pode descer, ele estará lhe esperando lá embaixo. – sorri e acenou.

 

(...)

 

- Meu Deus. – Hanna murmurou chocada quando me viu. – O que aconteceu com você? Te assaltaram? – perguntou preocupada.

- Que cara de cu sujo. – Kathy riu da minha cara e lhe dei dedo.

- Acabei dormindo fora, e resultou nesse trapo. Preciso de balas e uma caneta. Nem escovei os dentes. – murmurei chateada.

- ALGUÉM TEM BALA? A ANGEL ESTÁ COM BAFO. – Kathy gritou tirando uma gargalhada da classe.

- Vai se foder Katherine. – falei.

- Angel, toma! – o Duke jogou uns chicletes para mim, sorri.

- Assim que eu escovar os dentes te dou um beijo daqueles. – pisquei para ele e sala soltou um couro de ‘hum’, o fazendo corar.

- Vai pegar uma doença se beija-la Duke. – a Stella entrou na sala destilando seu veneno.

- Estava muito bom sem o satanás por perto, Deus. – revirei os olhos. – Meu bem, vai dar sua perereca e me deixa em paz. – disse e a sala soltou outro couro.

- Isso não vai ficar assim Baizen. – retrucou encabulada.

- Tenha certeza que não vai Hastings. – sorri.

- Seres exóticos, a mademoiselle Cueller. – Gabriel, o professor de geografia, anunciou a entrada da velha resmungona.

- Sentem-se todos. – mandou quando nos viu em pé, mas nós não movemos um musculo fazendo-a ficar brava, adoro provocar. – Estou aqui para anunciar a chegada da mais um aluno. Pode entrar querido. – sorriu e chamou o garoto que entrou com um sorriso de lado.

- Troy?                                                                                                         

 

 

(...)

 

- Você não ia casar ontem? – perguntei assim que a sala tinha esvaziando sobrando somente eu e Troy.

- Sim. – sorriu vindo em minha direção.

- E como você ainda está no ensino médio?

- Sou novo, Angel, eu tenho dezenove. – revirou os olhos. – Por que me abandonou? – perguntou.

- Oi?

- Digo, quando eu acordei você não estava mais. – riu fraco.

- Não é isso que os caras querem? Uma noite. – murmurei apreensiva.

- É isso mesmo que acho que eu sou? – perguntou ofendido, dei de ombros. Passou as mãos pelo rosto bravo. O que eu disse?

- Sei lá, você ia se ca...

- É, eu ia me casar, me prender a uma mulher, a qual eu amava. Eu não sou um filho da puta, Angel. – indagou frustrado e me senti mal, por telo taxado como igual aos outros.

- Troy... – tentei falar.

- Esquece. – murmurou e saiu da sala.

Eu só faço merda, bufei e sai atrás dele. Mas quando virei o corredor alguém segurou meu braço me impedindo de continuar.

- Angel pre...

- Justin eu realmente não tenho tempo para você agora. – soltei meu braço.

- Você é mesmo uma vagabunda. – disparou com desprezo.

- Como é? – me virei para ele de novo.

- Isso que você ouviu, está comigo, mas dá para o primeiro que passa na sua frente. – indagou, mas logo se arrependeu do que disse.

- É aí que você se engana, eu não estou com você e nem nunca vou estar, você me dá nojo. – me segurei para conter as lágrimas.

Apesar do Bieber ser otário, cretino e desgraçado, eu gosto dele, não tanto, mas não é pouco e dizer aquilo foi pior do que levar uma facada. Me virei e continuei andando, eu me sentia vulnerável e parecia que a qualquer momento eu iria me quebrar inteira.

Entrei no primeiro banheiro feminino que achei e me apoiei no mármore das pias.

- Você está bem Angel? – escutei a voz de Stella atrás de mim, mas seu tom não era irônico era preocupado.

- Vai se foder Stella. – retruquei grossa, por segundos eu vi seus olhos transmitirem decepção. Que droga. – Desculpe.

- Não você está certa, eu te odeio e você me odeia. É assim que a banda toca. – sorriu amarga e saiu do banheiro.

Suspirei cansada e peguei meu celular. No segundo toque ele atendeu e me encostei na parede descendo até ficar sentada no chão.

 

- Eu sou estupida.

- O houve babe? – perguntou preocupado.

- Briguei com o Troy, briguei com o Bieber e deixei a Stella triste. Tudo em menos de dez minutos.

- Stella não é a inimiga?

- É, mas ela foi legal comigo e eu fui uma escrota e ela me pareceu triste.

- Que estranho... quem é Troy?

- Um cara que fiquei ontem, eu meio que insinuei que ele é um VCV. E ele não é. – sussurrei a segunda parte.

- SUA BURRA. – gritou.

- Eu queria apoio bolinho, não que você joga-se na minha cara.

- Difícil, e o tal do Bieber?

- Era o cara que eu estava ficando antes do Troy eu até gosto dele, mas ele sim é VCV e eu talvez tenha insinuado que o enojava e nunca ficaria com ele.

- Meu Deus você é uma anta, Angel. Pede desculpa retardada.

- Não consigo.

- Enfia esse orgulho no seu cu e pede logo desculpas.

- Quanta delicadeza. – revirei meus olhos.

- Espera, tem alguém aqui querendo falar com você.

- Se for o Bradley diz que eu morri. – ele riu.

- Mamãe? – senti meu coração dar pulinhos de felicidade.

- Henry? Aí meu Deus, que saudades de você meu amor. – sorri.

- Mamãe, o papai tá me obigando a fala cum a buxa má e ele falo que ela é minha mamãe, ela não é minha mamãe, você é minha mamãe, me salva, me tia daqui. Eu qué moa cum você mamãe. – senti um aperto ao escutar meu filho dizer essas palavras.

- A mamãe vai te salvar, meu anjo, você só tem que esperar um pouco mais.

- Pomete?

- Prometo. Eu te amo tá?

- Também te amo, mamãe, te amo do tamanho do titio Dylan. – sorri com a comparação.

- Eu também te amo muito, muito, muito. Filho agora a mamãe vai falar com o tio Dylan, tudo bem?

- Só não esquece de eu. – pediu.

- Nunca!

- Oi.

- Que história é essa do Brad estar obrigando o Henry a falar com a bruxa má.

- A Samantha a todo custo tenta se aproximar do Henry e o Brad meio está obrigando ele a chama-la de mãe.

- Eu vou entrar com uma petição pela guarda dele.

- Sabe que pode não ganhar né?

- Sei, mas meu filho me pediu para tira-lo daí e vou tirar Dylan.

- O Brad chegou com a Samantha, vou levar o Henry para passear, depois te ligo.

- Não deixa meu filho perto dessa cobra.

- Não vou deixar, te amo.

- Te amo, bolinho, tchau.

- Beijo, tchau. – se despediu e eu desliguei.

 

Levantei-me do chão e lavei meu rosto. Quando sai do banheiro dei de cara com Troy.

- Me desculpa. – disparei. – Minha cabeça é confusa, eu te vi como um VCV, poxa você foi traído e é novo pensei que quisesse “curtir a vida adoidado”, eu sou uma idiota. E não quero que pense que sou uma vadia por ter agido daquele jeito e nem que pense que dou para o primeiro que aparece.

- Você não é uma vadia, estava insegura, e eu te observei na boate. Rejeitou todos os caras e teve um que você deu um tremendo chute nas bolas, mas sim talvez você seja idiota. – sorriu. – E o que é VCV?

- Ahm... vagabundo comedor de vaginas. – ele riu. – Ei não ria eu criei essa sigla com quatorze anos, não zombe dela.

- Tudo bem. – ergueu as mãos em rendimento. – Amigos? – propôs.

- Amigos. – confirmei feliz.

- Qual aula tem agora? – resolvi mudar de assunto.

- Artes.

- Eu também, vamos? – ele assentiu tomando minha mão.

O corredor do auditório estava lotado, parecia que todos os alunos de terceiro ano estavam lá. Não demos importância, mas os outros alunos sim já que estavam nos olhando boquiabertos.

- Eles são sempre assim? – Troy sussurrou em meu ouvido e eu assenti.

- Só quando a fofoca é boa. – ri fraco. – Você se acostuma. – assentiu, mas estava incomodado. – O que foi?

- Tem dois caras me encarando como se fossem me matar. – apontou discretamente para Adam e Justin.

- São inofensivos. – lhe puxei em direção ao meu irmão. – Adam esse é Troy um amigo, Troy esse é Adam meu irmão gêmeo. E aqueles são Justin e Chaz amigos do meu irmão. – Justin me fuzilou. – E essas são minhas amigas Hanna e Kathy. – elas acenaram simpáticas e Troy sorriu.

- E aí, cara? – Troy estendeu sua outra mão, mas Adam apenas continuou o encarando.

Olhei para Chaz como um pedido de socorro, mas ele não percebeu até Hanna lhe dar uma cotovelada.

- Fala parceiro, meu nome é Charles Somers, mas me chame de Chaz se não eu chuto seu traseiro. – indagou brincalhão apertando a mão de Troy.

- Prazer, Troy Dillion. – ele sorriu.

- Dillion? Tipo da marca de motos Dillion? – Chaz perguntou boquiaberto e Troy assentiu meio sem graça. – Minhas três motos são de vocês, e são incríveis.

- Obrigado. – sorriu fraco.

- Adam, avisa a mamãe que eu não vou para o natal. – pedi antes de me esquecer, ele apenas assentiu e fez um barulho estranho com a boca antes de prosseguir:

- Você não está transando com minha irmã não, né? – Adam perguntou olhando para nossas mãos unidas, mas voltou seu olhar serio ao rosto de Troy. Ele paralisou.

- O que você tem haver com is...

- Tenho mais a fazer do que ficar aqui escutando ladainha. – Justin me interrompeu e saiu esbarrando seu braço em meu ombro.

Olhei para onde ele ia e Justin puxou Stella e lhe beijou, foi tipo aqueles beijos cinematográficos e fez meu coração aumentar suas batidas o triplo. Se ele pode provocar, eu também posso.

No exato momento em que ele se distanciou dela e olhou para mim com um sorriso vitorioso, puxei Troy pela camisa e lhe beijei. Senti suas mãos apertarem minha cintura tentando me afastar, mas forcei até ele ceder.

Quando paramos o beijo Justin não estava mais lá, Adam estava com uma feição brava e todos os outros alunos nos olhavam. O que eu fiz? Me desvencilhei de Troy e sai correndo dali.

- ANGEL.

O dia hoje foi um completo fiasco.

 

 

Sometimes it all gets a little too much

(Às vezes tudo fica um pouco demais)

But you gotta realize that soon the fog will clear up

(Mas você pode perceber que, logo, a névoa vai clarear)

And you don’t have to be afraid because we’re all the same

(E você não tem que ter medo pois somos todos iguais)

And we know that sometimes it all gets a little to much.

(E sabemos que, às vezes, tudo fica um pouco demais)

 

- Shawn Mendes, A Little Too Much.

 


Notas Finais


EITA PORRA, agora a treta ficou séria.

Minhas flores comentem e favoritem, e é tóis!

The Mafia: https://spiritfanfics.com/historia/the-mafia-6771435


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