Tradução do Capítulo: Feliz Natal.
NEXT DAY
- Com licença, a senhora pode afivelar o sinto? Iremos pousar em dez minutos, e feliz natal. – a aeromoça pediu com um sorriso constrangido.
Sorri e lhe desejei um feliz natal também.
Eu estava sentada nesta poltrona desde a hora do almoço de ontem, odeio pegar voos com escala. Despois de agir como uma completa escrota eu pensei que seria bom espairecer e aproveitei que hoje seria natal e vim.
Aqui na Alemanha já eram por volta das oito da manhã, eu estava completamente exausta. Estralei meu pescoço girando de um lado para o outro.
Alguns minutos depois eu já havia decido do avião e esfregava uma mão na outra para me esquentar, durante o dia é mais frio do que pela noite. Puxei minha pequena mala até a plataforma de taxi e cheguei perto do primeiro da fila.
- Está livre? – perguntei, mas o senhor franziu o cenho e me olhou confuso só então percebi que havia falado em inglês. – Du bist frei?
- Sim, para onde quer ir? – mostrou seus dentes meio amarelados.
- Condomínio Hardy. – respondi entrando no taxi junto com minha pequena mala.
- É um condomínio privado. – me avisou.
- Sim, eu sei.
Ele apenas deu de ombros e me levou onde eu queria ir. O caminho foi torturantemente devagar, o senhor do taxi cantava com toda sua vontade Crazy do Aerosmith. Ele fez essa hino parecer uma grande merda.
Suspirei aliviada assim que chegamos à portaria do condomínio. Ainda era Duller o porteiro, quando ele me viu abriu rapidamente os portões e acenou.
Nesse condomínio havia apenas dez casas, e todas as casas pertenciam ao avô de Dylan, me lembro de que a penúltima casa do lado esquerdo é a casa de Brad e a ultima é a de Dylan.
- A ultima casa da rua B. – informei assim que ele olhou para os lados. – Deu quanto? – perguntei assim que desci do taxi.
- Cento e oitenta euros. – peguei minha carteira e olhei as notas, só tenho dólares não troquei o dinheiro, suspirei.
- Aceita cartão? – ele assentiu. – Débito.
Assim que ele me devolveu meu cartão foi embora e eu toquei a campainha de Dylan. Ajeitei meu casaco em meu corpo ou iria morrer congelada. Apertei mais uma vez e nada.
Comecei a apertar freneticamente, até uma garota vir atender a porta, ela parecia ter vinte e poucos anos, oh não Dylan!
- Dylan está? – perguntei e ela arqueou a sobrancelha e olhou para minha mala.
- Quem é você? – perguntou aparentemente preocupada.
- Eu que pergunto. Quem é você? – retruquei.
- Trabalho para o Dylan. – murmurou.
- Pode me responder se o Dylan está?
- Por que quer saber?
- Garota eu não lhe devo satisfação só faça o seu trabalho sem ser inconveniente, se eu não fosse alguém importante não teria passado nem da portaria. – perdi a paciência com ela.
- Desculpe, Dylan está dormindo, pode entrar. – respondeu baixando a cabeça.
O que está havendo comigo por que estou sendo tão escrota com as pessoas? Rosnei com raiva de mim mesma e me virei para ela novamente.
- Olha desculpe, não queria ter falado daquele jeito com você, mas eu realmente não estou bem e seu ego ferido não ajudou em nada. E já esclarecendo sua duvida, eu não tenho nada com o Dylan, ele é meu melhor amigo. – sorri.
- Você é a Angel? – assenti e ela sorriu. – Ele fala muito de você, sou Celina. – queria ter dito que Dylan também me falava dela, mas o vagabundo nem me citou essa garota. Sorri amarelo.
- Adorei a decoração. – mudei de assunto mirando meus olhos no presépio de cristal na mesinha de centro.
- Ah, obrigada. – sorriu. Que merda, ela é tão simpática. Vou matar o Dylan por ter feito isso com ela.
- Ahm, eu vou subir. – ela assentiu meio receosa.
Qual era mesmo o quarto dele? Fui abrindo porta por porta até achar a sua que era a ultima do corredor. Ele dormia de pernas abertas, com a mão dentro da cueca e a boca aberta com a baba escorrendo. Fofo.
Peguei seu celular, que estava sobre a cômoda, e tirei uma foto antes de correr e me jogar em cima dele lhe fazendo dar um pulo de susto.
- Puta que pariu, você tem probl... Babe? – parou o que dizia e me olhou assustado.
- FELIZ NATAL. – sorri abrindo os braços e ele pulou em mim nos fazendo cair no chão. – Sai de cima seu gordo, eu vou morrer sufocada. – disse com dificuldade enquanto ele ria.
- Por que a senhorita não me ligou, para avisar? E feliz natal.
- Vamos supor que eu quebrei meu celular e que ainda não comprei outro.
Ele se levantou e me ajudou a levantar, me abraçou e foi para o banheiro e eu o segui. Ele lavou o rosto e escovou os dentes. Voltei para seu quarto e me joguei na cama.
- Celina, huh? - soltei assim que o vi atravessar o quarto.
- O que tem? – perguntou vestindo sua calça e ergui minha sobrancelha. – Ela é legal? – tentou. – Toma. – me jogou meu celular reserva que ficava com ele, e não me pergunte o “por que”, pois eu também não sei.
- Fala sério. – bufei e lhe taquei o travesseiro. Liguei o celular, era um chip com o mesmo número e iCloud já configurado na minha conta.
- Está bem, sim eu já dormi com ela, mas você sabe eu gosto de outra pessoa. – deu de ombros. Joguei meu celular em seu criado mudo e fiquei de joelhos na cama.
- Ela gosta de você, vacilo ter feito isso. – disse me levantando e pulando em suas costas.
- Não quero falar sobre isso agora, minha melhor amiga está na Alemanha e eu tenho que leva-la para se meter em confusão. – indagou agarrando minhas pernas e me levando escada abaixo.
- Não. – choraminguei encostando minha cabeça em suas costas.
- Sim. – cantarolou me fazendo reprimir um sorriso.
Bufei. Já me sinto bem melhor, Dylan tem esse poder de me deixar bem com apenas uma conversa. Sentou-me em um dos bancos altos do balcão da cozinha e ele ao meu lado.
- Fiz panquecas com manteiga e bacon, suco de graviola e mix de cerais com frutas secas. – Celina disse assim que nos viu na cozinha.
- Obrigada, é meu suco preferido. – sorri para ela que assentiu e olhou para Dylan que estava com cara de tédio, lhe dei uma cotovelada.
- É valeu. – forçou um sorriso e Celina saiu às presas da cozinha.
- Para de agir como um VCV. – briguei.
- Se eu for legal ela vai achar que quero algo com ela.
- Se não queria iludi-la não tivesse nem transado com ela Dylan.
- Que saco, Angel, come e cala a boca. – lhe dei língua e ele me deu dedo.
- Idiota.
- Burra.
- Vai se foder.
- Eu te odeio.
- Não fala merda, seu veado, vou te arrombar.
- Eu que tenho pau, demente. – disse como se fosse obvio e eu me virei para olha-lo.
- Quem te garante que eu não fiz uma cirurgia e implantei um pau de dezoito centímetros só para comer seu cu? – ergui minha sobrancelha.
- Você é estranhamente bizarra. – afirmou depois de um tempo apenas me encarado.
- É por isso que você me ama. – dei de ombros e comecei a comer lhe fazendo sorrir.
Comemos em silencio, quando terminamos coloquei nossos pratos na pia e me virei para Dylan.
- Bolinho. – fiz uma voz meiga e ele me olhou com tédio.
- Não. – respondeu balançando a cabeça. – Sem chances. – negou com o dedo.
- Você nem escutou o que eu ia falar. – indaguei incrédula.
- Não vou fazer massagem, nem emprestar minha Ferrari e nem te dar meus cookies que a vovó fez ontem.
- Tem cookie? – me interessei.
- Não. – negou com a cabeça.
- Tem sim seu mentiroso, vou comer todos e não vou te dar nem um. – rosnei. Os cookies da vovó Q são um assunto muito sério nessa família.
- Você não sabe onde estão. – sorriu.
- Eu procuro. – retruquei.
Se eu fosse os maravilhosos cookies da vovó Q onde eu estaria? Provavelmente no congelador, são ótimos gelados. Olhei para a geladeira e Dylan arregalou seus olhos.
- Não ouse. – falou pausadamente.
- Cala a boca, bastardo. – gritei e corri em direção à geladeira.
Abri a parte de cima rapidamente e peguei os sacos de cookie e corri para o banheiro logo me trancando lá dentro.
- ANGEL, ME DÁ MEUS COOKIES. EU VO TE ARROMBAR, QUE DESGRAÇA DÁ MEU BISCOITO PORRA. – Dylan gritava enquanto esmurrava a porta.
Soltei uma gargalhada e me sentei no chão. Abri o saco zip lock e peguei o primeiro cookie dando uma mordida. Esses cookies são tão maravilhosos. Soltei um gemido satisfeito quando o chocolate começou a derreter em minha língua.
- ESTÃO MARAVILHOSOS, BOLINHO. – gritei para ele que não parava de esmurrar a porta um segundo.
Continuei comendo os cookies e Dylan me xingava enquanto eu preferia ignorar sua existência, eram cookies bons de mais para eu dar importância a crise dele.
Eu havia comido cinco cookies, estava satisfeita, fechei o saco e limpei a boca. Ainda haviam quinze cookies. Destravei a porta do banheiro e iria abri-la se não fosse pelo grito de Dylan.
- EU VOU DERRUBAR ESSA PORTA, EU ESTOU FALANDO SÉRIO HEIN. UM, DOIS E TRÊS. – quando ele gritou três abri a porta e ele entrou correndo e deu de cara com a parede.
- Trouxa. – gargalhei o vendo no chão com a mão na cabeça.
Sai do banheiro e deixei o saco de cookies em seu devido lugar.
- Você é uma péssima melhor amiga. – passou por mim emburrado e foi para a sala.
- Não fala merda. – disse me sentando ao seu lado no sofá. – Quero ver meu filho, mas não quero que o Bradley a Samantha saibam que estou aqui.
- Você só faz bosta, né? Eles vão acabar descobrindo, mas eu vou lá buscar o pivete. – disse se levantando.
- Não chama meu filho de pivete.
- O puta, cala a boca.
- Puta é tua irmã.
- Ela é mesmo. – disse antes de passar pela porta.
Sorri e me estirei no sofá.
- Dylan, seu boiola, hoje tem festa lá na cas... Angel? – me levantei e olhei na direção que a voz vinha.
- Oi, Griffin. – lhe dei um abraço que foi retribuído.
- O que você está fazendo aqui? – perguntou me olhando confuso.
- É natal, mas e aí gostou do internato? E que festa é essa?
- O Le Rosey é um cu, odeio aquele lugar, como você aguentou aquilo? – me olhou sério e eu dei de ombros, não é tão ruim assim. - E é uma reunião de natal dos irmãos McQuad. – se jogou ao meu lado no sofá.
- Dan e Ryan McQuad? – ele assentiu. – O internato deixou que vocês saíssem assim, do nada? Lá não tem recesso para final de ano.
- A gente levou uma suspensão de um mês e meio. – agora sim, Dan McQuad não perde uma.
- Agora sim, eu vou com você. – afirmei.
- Sem chances, só se Dylan for. – restringiu se apoiando no braço do sofá.
- Então ele vai. – sorri.
- MAMÃE.
(...)
Passei a tarde com Henry, que quando me viu, de início, pensou que eu tinha vindo lhe “salvar”. Ele chorou um pouco, mas se contentou com uma tarde.
- Dylan anda logo cara. – bufei e me sentei ao lado de Griffin.
- Dylan eu vou comer o resto dos cookies se você não descer agora. – gritei.
- Já estou aqui e fica longe dos meus cookies, vadia. – sorri.
- Vamos logo, que porra. – Griffin resmungou fazendo-me rir fraco.
Saímos de casa e adentramos Mitsubishi GTO 2016 de Griffin, e eu iria ao colo de Dylan. Droga de carro que não tem mais um banco.
A casa dos McQuad era em um condomínio a dois quilômetros, bem perto. Quando eu ainda estudava com eles no Le Rosey vinha quase todo final de semana para a casa deles.
- Angel? – Dylan me cutucou.
- Não me cutuca. – disse séria, eu realmente odeio ser cutucada.
- Sim senhora, seu irmão me ligou e foi muito estranho.
- O que ele queria?
- Saber onde você estava.
- E o que você fez?
- Eu desliguei na cara dele! – sorriu orgulhoso de si mesmo.
- É por isso que você é meu melhor amigo. – lhe beijei a bochecha.
- Por que eu sou foda?
- Não, por que você é burro! – Griffin soltou uma gargalhada e Dylan murchou.
- Não me arrasa assim não, você sabe que eu sou uma pessoa sensível. – disse choroso.
- A amizade de vocês é muito invejável. – Griffin murmurou quando parou o carro em frente à casa dos McQuad.
- Verdade. – Dylan concordou.
Desci do carro. Ajeitei meu moletom e atravessei o gramado, quando abri a porta da sala às batidas de Chill Bill invadiram meus ouvidos, sorri. Num cantinho Winne fumava maconha com John. Dan bebia whisky no gargalo e num outro sofá Candy gravava um snap.
- Said she wanna roll with me and smoke up all my weed. – cantarolei entrando no snap da Candice.
Ela olhou para trás para ter certeza de que era eu e deu um grito atraindo a atenção do pessoal.
- PUTA QUE PARIU SUA VADIA, QUE SAUDADE. – pulou em mim e eu ri de seu desespero.
- Candy, não faz tanto tempo assim. – a abracei.
- Falsa. - disse e se soltou.
- O que eu fiz? – franzi o cenho.
- Você e a Kathy todas grudadinhas e não me ligaram uma vez se quer. – bufou quando eu abracei Dan, já deduzi que deu merda.
- O que rolou? – sussurrei no ouvido de Ryan quando o abracei e apontei discretamente para Candy e Dan.
- Suponhamos, vamos só supor está bem? É uma suposição, não que isso tenha acontecido. Vamos supor que na ultima das hipóteses o Dan tenha traído a Candy. Ate ai tudo bem, tudo suave... mas foi com a Fany.
- Daniel, babaca. – gritei e ele me olhou confuso. – Amiga fica com o Griffin, ele é lindo, inteligente e super gente boa. – Candy assentiu pensativa e Dan me fuzilou dei de ombros.
- FALA SEUS BANDO DE VEADO DO CARALHO, FELIZ NATAL. – Dylan entrou gritando e Johnson lhe deu dedo. – Ainda bolado com aquilo?
- Vai se foder. – bufou e foi em direção da cozinha, mas antes me deu um beijo na bochecha.
- Pessoal, eu vou estar na cozinha. – Griffin disse passando reto.
- Angel seu irmão me ligou. – Ryan disse bravo, ele odeia meu irmão.
- E o que você fez? – sorri.
- Desliguei na cara dele.
- ESSE É MEU GAROTO. – Dylan gritou do outro lado da sala, ele estava sentado com Winne compartilhando a maconha que ela fumava.
- Oi Winne, sua linda. – acenei para ela e ela sorriu.
- Gente, vamos jogar? – Louise entrou segurando umas garrafas de vodka. – Oi sua falsa. – disse animada assim que me viu.
- Vocês estão me zoando né? – murmurei.
- Jogar o que baleia? – Dan perguntou pegando uma garrafa de sua mão.
- Baleia é sua língua, seu veado do caralho. – murmurou grossa fazendo-me rir. Senti falta disso. – E como eu estava dizendo, vamos jogar eu nunca, consequência ou uma dose. – deu de ombros.
- Voto em consequência ou uma dose. – Dan sorriu malicioso.
- Eu nunca. – disse.
- Eu nunca. – Dylan disse.
- Eu nunca. – Ryan votou.
- Eu nunca. – Candy.
- Vamos jogar eu nunca e depois consequência. – ela disse.
- GRIFFIN, JOHNSON VAMOS JOGAR. – gritei e logo eles apareceram com um balde cheio de takis.
- O que? – John perguntou sentando ao meu lado no chão.
- Eu nunca. – murmurei pegando um copo de dose que Ryan distribuía.
- Mano, a gente é muito fodido. – Dan riu balançando a cabeça. – Estamos passando o natal bêbados, e sem nossa família. – ele tem razão, mas acontece. – Mas eu amo vocês, então... feliz natal. – sorriu.
Nos abraçamos e desejamos feliz natal, brindamos com o copinho de dose e viramos a vodka.
- Feliz natal. – Louise murmurou triste, mas logo tratou de esconder a decepção e por um sorriso no rosto. – Vamos jogar.
- Eu quero começar. – Dylan disse vindo para a rodinha no chão.
- Eu vou só gravar vocês por que vai sair cada bosta. – Winne disse esperançosa.
- Eu nunca dei meu cu. – disse rindo e só eu e Louise bebemos. – Caralho, eu não esperava por essa. – rimos e Louise o encarou brava.
- Pesado falar das prega do cu. – Dan murmurou rindo.
- Eu nunca comi um travesti. – Louise disse e Dylan bebeu, eu me lembro desse dia ele estava morto de bêbado. Foi hilário.
- Vocês vão ficar nesse putaria? Deixa eu ir. – Ryan disse. – Eu nunca fiquei com Angel, e estou muito bolado por isso. – disse e eu ri.
Dylan bebeu, Candy bebeu, Louise bebeu, John bebeu, Griffin bebeu, até a Winne e Dan beberam. Só Ryan do meu grupo de amigos que eu nunca fiquei.
- Sua rodada do caralho, fica com o John, mas não fica comigo. – bufou e nos rimos, John lhe deu dedo.
Winne filmava tudo em seu snap, vai dar merda.
- Eu já namorei o John, Ryan. – disse rindo, obvio que eu já teria o beijado.
- Eu nunca fiz um ménage. – Candy disse pensativa e eu, Ryan, Dan, John e Louise bebemos.
- Eu nunca misturei maconha com LSD. – John disse e novamente eu, Ryan, Dan e Dylan bebemos.
- Eu nunca baforei. – Dan disse e eu bebi juntamente com Dylan e Ryan.
- Eu nunca cheirei pó. – Dylan murmurou e eu e Ryan no olhamos e rimos logo virando nossas doses. Ele era parceirinho dos role.
- Seus drogados. – Louise riu.
- Eu nunca transei com mais de cinco em uma noite. – Ryan disse e eu bebi, Dan bebeu e Louise bebeu. Porra aquele dia eu me senti um lixo.
- Não quero mais jogar isso. – Candy disse emburrada, do grupo ela era a mais certinha, nunca fazia nada sob influencia dos outros e quando ela queria nos não deixávamos.
- Tudo bem, então vamos jogar consequência. – murmurei pegando uma garrafa vazia.
Girei e caiu Ryan para Louise.
- Consequência ou uma dose? – sorriu.
- Uma dose, não sou burra. – disse alterada virando a dose de tequila com vodka.
- Arregou. – riu e girou a garrafa.
Dylan para Winne.
- Consequência. – respondeu antes mesmo de ele fazer a pergunta.
- Todas as vezes que girarmos a garrafa e não cair em você, você vai ter que beijar alguém da roda. – sorriu e ela lhe deu dedo. Nós rimos.
Griffin para mim. Winne suspirou e foi em direção a Dylan lhe beijando. Soltamos um couro juntos e eles se afastaram.
- E ai, loira?
- Eu sempre escolho consequência. – revirei meus olhos.
- Fica só de lingerie até o jogo acabar.
- Agora isso está ficando bom! – John soltou fazendo os outros rirem.
- Miga se eu tivesse um pau eu foderia você até o talo. – Louise murmurou pensativa enquanto eu tirava minha calça.
- Obrigada. – sorri sem jeito e os meninos riram.
Candy para Dan. Winne foi até John e o beijou.
- Consequência. – Dan murmurou.
- Diga “I kissed a boy and I liked it.” Enquanto eu gravo para meu snap. – sorriu e ele bufou. Ri fraco, sempre ingênua, ela é fofa tipo a Hanna. Céus, a Hanna deve estar preocupada, depois eu preciso ligar para dar noticias.
Ela pegou seu celular e ele revirou seus olhos.
- I kissed a boy and I liked it. – afinou a voz. Ri fraco.
Louise para Candy. Winne bufou e veio até mim enfiando sua língua em minha boca. Eu sempre disse que o beijo de Winne era bom, mas agora parece melhor! Segurei em sua nuca e intensifiquei o beijo.
- Porra, para ai caralho. – Ryan empurrou nossas cabeças no afastando e nós duas rimos assim como os outros.
- Então docinho, o que você vai querer?
- Consequência.
- Certeza? – atiçou.
- Absoluta.
- Paga um boquete para o Griffin, bem aqui na frente de todo mundo. – meu sorriso murchou e Candy travou e corou.
- Candy, não precisa fazer isso. – murmurei, ela apenas olhou para Dan que estava sério e foi em direção a Griffin.
- Winne para de filmar. – mandei e ela guardou o celular.
- Clima tenso. – Ryan murmurou prendendo uma risada, ele já estava alterado e não tinha notado a gravidade que a brincadeira tinha tomado.
Griffin se levantou e Candy abaixou sua calça junto com a cueca e o pau dele já estava ereto e era bem grande, mais do que eu me lembrava. Ela colocou a mão tremula e deslizou devagar.
Ela aumentou um pouco a velocidade e colocou na boca. Griffin levou a mão até os cabelos de Candy e fez seu pau descer até a garganta dela. Eu estava ficando enjoada com a cena.
Griffin soltava gemidos fracos e Candy parecia gostar da sensação de ter um pau na boca, mas já o resto de nos estávamos achando aquilo pesado de mais. Quando Louise a propôs isso ela não pensou que Candy faria, ninguém cogitou essa ideia.
Olhei para Dan e seus olhos estavam marejados e ele não desviava seus olhos da cena. Levantei-me e o puxei junto, subimos para seu quarto.
- Ela fez mesmo. – sussurrou ainda parecendo digerir a situação. – E na minha frente. – sentou na cama e afundou o rosto nas mãos.
Seus soluços eram altos e ele estava mal, muito mal. Lhe deitei na cama e tirei seus tênis, sua camisa e a vesti. Deitei-me junto e o abracei enquanto ele me contava sobre a tal traição que Ryan me citou.
Fiquei cariciando suas costas até ele se acalmar e quando desci novamente só estavam Dylan, Candy, Ryan e Griffin.
- Vacilou Candy, e você também. – apontei para Griffin.
- Eu não obriguei a Candice a fazer nada Angel, ela fez por que quis, eu entendo que magoei o Dan, mas a culpa não é minha. – Griffin se defendeu.
O pior é que o desgraçado tinha razão.
- MAS ELE ME TRAIU ANGEL. – Candy gritou e eu suspirei.
- Para de gritar Candice, você não está com moral. Sabe o vídeo, eu que gravei há dois anos, eu usava ele para chantagear o Dan, por que pegar a Fany é um nível muito baixo e eu não faço ideia de como ele foi parar na mão de vocês. – eu não havia passado a droga do vídeo para ninguém. – Deveria ter escutado o Dan. E vocês podem ir embora eu vou ficar. Até mais. – me despedi de Griffin e Dylan e subi.
Só escutei os soluços de Candy antes de fechar a porta do quarto de Dan. Me deitei ao seu lado e escutei seu suspiro. Parece que eu não sou a única idiota afinal.
- Esse foi o pior natal da minha vida. – murmurou.
- Nem me fale. – ri fraco.
- Canta para mim? – pediu mudando de assunto.
- Qual você quer?
- Impossible.
- Você está tão na fossa assim? – tentei zoar.
- Estou. – respondeu com a voz chorosa.
- I remember years ago
(Eu me lembro de anos atrás)
Someone told me I should take
(Alguém me disse que eu deveria ter)
Caution when it comes to love, I did
(Cuidado quando se trata de amor, eu tive)
And you were strong and I was not
(E você foi forte e eu não)
My illusion, my mistake
(Minha ilusão, meu erro)
I was careless, I forgot, I did.
(Eu fui descuidado, eu esqueci, eu esqueci.)
- James Arthur, Impossible.
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