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História Sex in Rívia - Helen


Escrita por: Ulv e Donee

Capítulo 3 - Helen


Fanfic / Fanfiction Sex in Rívia - Helen

 

O bruxo se encontrava na frente de uma escada estreita com degraus pequenos e traiçoeiros por causa da última chuva, a casa era de tijolos com camadas de pinturas descascadas e irreconhecíveis, no final da escada uma porta de madeira pesada pintada de vermelho vibrante cheia de fechaduras.

Se perguntou por um breve momento se esse era mesmo o lugar prometido, subiu as escadas com passos pesados, parou na frente da porta vermelha, arrumou o cinto da espada para que conseguisse puxá-la com facilidade caso necessário e bateu na porta. Sem resposta, Geralt voltou a bater, cerrando os dentes de impaciência, esperou alguns segundos e virou as costas para ir embora, a porta se abriu, apenas um vão segurado por uma correntinha de elos.

Sentiu o ar quente bater em seu rosto, ajeitou sua postura e viu que a silhueta que lhe olhava era alta e tinha olhos grandes e felinos, de um azul céu em um tom bonito e fraco, eles eram curiosos e cheios de malicia.

A corrente se desprendeu da porta e o vão se abriu mais um pouco, mostrando que a silhueta era feminina com a pele canela, parecendo macia, pela falta de luz era tudo que conseguia ver, além de um sorriso fino e sugestivo, como uma presa prestes a saltar.

Ela se escorou na porta e cruzou os braços sobre o peito, ainda com pouca iluminação, a única batia em suas costas e escondia seu rosto.

Geralt manteve o rosto em sua expressão polida. A mulher o encarou, parecendo arquear uma sobrancelha.

-Então, você vai ficar calado? Diga seu nome e o que procura e lhe direi se é bem vindo. -A voz dela era sexy lenta, arrastada, mas polida e não tão  fina, perfeita para gemer, parecia sorrir enquanto dizia as palavras, com um leve tom de sarcasmo.

Ela o analisou dos pés a cabeça, o bruxo se colocou dois passos curtos a frente, pensando que a mulher iria vacilar, mas ela continuou parada como um pilar de mármore.

-Geralt de Rívia, tenho algo que possa lhe interessar. -Manteve contato visual e voz baixa.

 -Bom! -Ela exclamou virando as costas e sumindo pela porta. -Pensei que fosse mudo. -Escutou a voz por trás da porta e a interpretou como um convite, entrou porta a dentro e a fechou atrás de si.

O homem analisou os aposentos da mulher, que eram realmente muito espaçosos e maiores do que deixavam transparecer pelo lado de fora. O chão era coberto por carpetes vermelhos como sangue e pareciam adoravelmente macios. O cômodo tinha janelas altas com a luz da lua, uma mesa de cerejeira logo na entrada e milhares de estantes distribuídas pelo resto da sala.

 As estantes estavam repletas de vários exemplares de livros novos e velhos. O aroma de madeira e couro encheram os pulmões do bruxo, que abriu um sorriso ao contemplar a moça de cabelos da exata mesma cor de seus olhos abaixada, procurando algo em uma estante mais baixa.

 A viu por inteira enquanto mexia os quadris em sua direção com um livro grosso e pesado em suas mãos, tinha a pele escura e a face fina, olhos e cabelos azuis, porém os cabelos lhe chegavam nos imensos quadris que carregava, com gentis voltas nas pontas. Tinha uma cintura fina e isso estava bem claro através da blusa de linho branca e leve que usava, a calça prendida firmemente nas pernas torneadas e muito compridas e grossas com fivelas. Por cima de tudo um casaco preto de mangas largas jogado pelos ombros.

Sentou-se e lhe dirigiu um sorriso, com os lábios sempre brincalhões, parecia ter um corpo provido de muitos músculos, estranho para uma contrabandista de joias.

 Desviou o olhar e os pensamentos para bem longe e remexeu nos bolsos, encontrou o metal frio de encontro com os dedos e o tacou em cima da mesa.

 A mulher assoviou em tom de admiração baixo.

-Que linda peça. -A pegou com as duas mãos, mas olhou desconfiada para o bruxo. -Então, como ficou sabendo de mim e meu honesto trabalho? Me diga um nome.

-No meio de uma taberna em uma noite qualquer, precisava vender isso e encontrei seu nome na boca do homem do bar... como era seu nome? Melick... eu acho.

 Ela deu um pequeno sorriso, quase imperceptível.

-Você quer dizer, Erik, ele é um bom garoto. -Sua voz tinha se tornado mais fina e com um tom malicioso ao pronunciar o nome do garoto. -Como ele está?

Geralt viu a cadeira na frente da mesa da mulher e sem esperar convite se sentou. Sua mesa parecia cheia de papeis e livros pela metade, um deles o bruxo já havia visto antes.

A mulher com gestos lentos e graciosos pegou um pedacinho de vidro circular, uma lupa talvez, para examinar as pequenas pedras preciosas.

-Muito bem eu garanto, ele faz trato com as acompanhantes em um esquema de bebidas para ganhar mais dinheiro. -Deu uma risada interna e se inclinou na cadeira.

-Ele sempre foi um garoto esperto, gostava de tudo quanto é coisa nova. -Sorriu com o canto da boca, sem desviar o olhar das delicadas pedras.

O bruxo arqueou as sobrancelhas e disse com voz zombeteira.

-Me conte sobre suas experiências depois, por agora me diga quanto pagaria por um colar desses.  -A mulher colocou o colar sobre a mesa com cuidado.

Ela colocou o dedão embaixo do queixo se inclinando na cadeira, nessa posição passou alguns segundos, antes de parecer tomar uma decisão. Abriu uma gaveta e tacou uma bolsinha que tilintinou quando se encontrou com a mesa.

-100 moedas de prata, que tal? -Colocou o corpo para frente e apoiou a cabeça em suas ambas mãos e seus cotovelos na mesa, erguendo as sobrancelhas e sorrindo.

O bruxo estendeu a mão para pegar o pagamento, mas rápida como um felino ela lhe tirou a bolsinha de seu alcance.

-Ainda não, primeiro o registro. -Tacou seu cabelo azul claro para trás e abriu o livro que antes estava procurando, molhou a pena e escreveu devagar em uma letra levemente inclinada e cursiva como a troca foi feita.

Ela alevantou da cadeira, melhor falando, ela alevantou os quadris da cadeira, deixando suas mãos ainda na madeira escura da mesa, com o rosto no mesmo nível do bruxo em uma palma de distancia.

Os olhos da mulher eram maldosos, com as pontas levantadas para cima e grandes pupilas.

-Tentando pegar o pagamento tão cedo, assim você me ofende. -Passou a língua pelos lábios escuros e de aparência macia, viu em sua mão o começo de uma tatuagem, de novo azul do mesmo tom conhecido.

Finalmente saiu da posição de quadris levantados, arrumou novamente seu cabelo e colocou o saquinho ao redor do pescoço com uma corda e rebolou até uma estante que colocou suas costas, olhou de lado para o bruxo tirou o casaco das costas e deixou ele cair no chão como uma pluma.

 -Venha pegar. -Aquelas palavras eriçaram o bruxo e fizeram-lhe uma formigação surgir na virilha.

Viu seus quadris rebolando até sumir de sua visão e então uma risada como se fosse uma brincadeira, assim como tinha entrado pela primeira vez, viu que era um convite, saltou da cadeira e com passos rápidos fez o mesmo trajeto que ela fez, com passos pesados e silenciados pelo carpete, mas não havia ninguém atras da estante.

Viu algo se movendo atrás de si, virou sua cabeça e apena escutou os pés leves beijando o chão e uma risada alegre e cheia de expectativa.

Virou bruscamente no meio de várias estantes e começou a seguir o riso, quando achou sua blusa de linho no chão agachou-se para pega-la, esfregando o dedão no tecido ainda quente. Ouviu um "crack" sugestivo atrás de si, se colocou de pé e virou seu corpo para trás com impressionante velocidade.

Geralt só vira o vulto da garota, ela parecia um tigre, rápida igual o diabo, ela também era alta e só assim conseguiu roubar-lhe um beijo, quase não a sentiu se ela não tivesse lhe colocado a língua dentro de sua boca, logo após ela havia sumido novamente, viu ela virando a estante escutando seus passos, tinha tatuagens no tronco também pelo visto.

E elas imitavam as listras de um tigre, nas laterais do tronco e dos braços, seu cabelo foi a última coisa a ver desaparecendo de sua visão, sem perceber tinha posto a mão no cabo da espada, a afastou rapidamente.

Dessa vez foi mais rápido e correu para encontrar a garota, percebendo um sorriso traiçoeiro em seus próprios lábios, mas não foi rápido o suficiente, e ela era, tanto que já havia tirado as botas e as largado desparelhas no chão.

Lembrou do saco de moedas e ouviu elas baterem umas nas outras levemente, e então elas pararam, o bruxo também parou na sessão de livros de psicologia, as moedas começaram a ressonaram mais rapidamente para a esquerda acima do bruxo e viu seu cabelo comprido e azul quase brilhando ao meio dos livros de couro.

 A reação foi quase imediata.

Começou a correr em sua direção e pela primeira vez conseguiu, atualmente correr atrás da garota, ela já estava sem calças e conseguia ver os músculos de seu corpo se contraindo e relaxando quando ela deixava as pernas soltas no ar e empurrava o corpo com as mesmas com o auxilio do carpete vermelho.

Nas pernas ela também era um tigre, e tinha os quadris muito maiores que os seios e a cintura, os ombros eram largos, mas não muito.

 Seu cabelo jorrava atrás de si em quase mais de um metro, em seu azul brilhante.

Começou a soar e ofegar, diminuindo o passo, escutou a mulher rindo feito criança. Ela parecia uma presa e gostava de sentir o perigo pondo os olhos em si, gostava da adrenalina e da expectativa de ser pega, mas sempre fugia, sem se desequilibrar, afinal ela não era presa nenhuma, ela era um tigre.
  

 -=-

Por final havia acabado sua brincadeira, diminuiu seus passos e sentiu o corpo quente. por fim abriu os ganchos de seu sutiã de couro falso e o deixou cair no carpete, estava novamente na mesa de trocas. Só que dessa vez estava sentada em cima da mesa, jogando alguns dos papeis no chão.

 O bruxo apareceu com um olhar faminto de trás das estantes, olhar para ele todo ofegante fez ela rir, sentiu os seus olhos passarem em todo seu corpo, e então veio o arrepio na espinha que percorria os braços as pernas e formigava na parte interior das coxas e a virilha.

A contrabandista de pele escura dobrou as pernas e mordeu os lábios de modo atrativo e convidativo.

Geralt deu cinco passos em direção a mulher e quase instantaneamente juntou seus lábios, a mulher pela primeira vez vacilou para trás, mas as mãos do bruxo seguraram suas costas com força, suas mãos quentes tocando na pele nua das costas frágeis da contrabandista fez ela gemer com os lábios colados nos do bruxo.

Sua língua explorava o interior de sua boca com extrema selvageria e pressa.

 Era como se ele estivesse sem tempo, percebeu que ele estava quente, e suando igual a si, percebeu a cor de seus olhos quando ele  afastou suas bocas, eram dourados, brilhavam e pediam por prazer, por seus beijos, por seus abraços.

Mas logo uma onde de maldade invadiu o rosto do bruxo, ele desceu a mão para sua virilha, e em cima de sua calcinha friccionou o indicador em seu ponto fraco, a contrabandista tacou os braços ao redor do bruxo, com a respiração pesada.

O bruxo a acariciou lentamente, enquanto a olhava se contorcer sobre a mesa, com os cabelos azuis balançando alegremente sobre o tampo da mesa, fazendo uma cascata doce e delicada. Geralt levou dessa vez as duas mãos, enroscando os dedos pela alça da calcinha. Helen o fitou profundamente nos olhos dourados de animal e com um sorriso malicioso fechou as pernas, apertando as coxas musculosas na mão do bruxo que teve os movimentos parados.

-O que acha que está fazendo? - disse com um brilho quente nos olhos azuis.

-Sabe o que estou fazendo. - rosnou o homem, com a voz tremura e rouca de um desejo que refletia suas mutações. Helen pensou por um momento se sua natureza natural correspondia aqueles olhos selvagens.

Se levantou da mesa e com um cuidado violento empurrou Geralt até que se sentasse em uma cadeira de cerejeira com arabescos vistosos e enfeitados com detalhes em ouro.

-Vai ter que aprender, Geralt de Rívia, que daquela porta para dentro quem manda sou eu. - murmurou no ouvido do homem enquanto segurava-lhe os cabelos brancos para traz. O escutou suspirar lentamente ao som das suas palavras.

Passou as mãos em suas coxas, traçando uma linha fina com as unhas compridas e com aspecto de garras, mesmo com a mulher abaixo de si ela parecia alta. Enquanto desamarrava os cordões em uma lentidão pesada e tensa, olhava para cima, capturando o brilho dourado dos olhos do homem.

O sorriso da contrabandista se curvou para cima quando o membro pulsante do bruxo estava em suas mãos, esfregou-o devagar, provocando expectativa, desceu os olhos pôs-se a beijar-lhe toda sua extensão, passando a língua pelas suas curvas, o provocando.

Quando o colocou em sua boca, um lamento sussurado surgiu na boca do bruxo, fazendo ela descer com mais força,

Sua textura de ferro recoberto de veludo a agradou enquanto passava a língua por todo o caminho em que percorria, o sentindo no fundo da garganta. Os olhos da mulher o encararam enquanto descia suavemente e voltava deixando a mostra apenas um pedacinho dos dentes. Geralt inclinou o quadril para cima, com as pernas enrijecendo aos poucos enquanto abria a boca para suspirar. Helen observou como o bruxo fechava os olhos e suas mãos de dedos nervosos arranhavam as próprias  coxas ainda cobertas pela calça de couro batido com pequenos tachões de ferro.

Ele se contorcia em seu próprio prazer, Helen levou seus próprios dedos ao centro de sua luxúria para se acariciar, formando pequenos círculos em cima do clitóris, sua boca seguia seu próprio prazer, suas costas se arqueavam com ferocidade.

Seus movimentos de ida e volta aceleraram, Geralt colocou sua mão na nuca da mulher, seus cabelos seguiam seus movimentos, o bruxo puxou seus fios de cabelos azuis e macios levemente quando sentiu o ápice atingir seu corpo, suas pernas tremeram naquela conhecida sensação, seu corpo ficou quente e uma fina camada de suor cobriu sua pele.

Helen se apoiou nos calcanhares, olhando para o bruxo que ainda puxava o ar com força para se recuperar da sua ida ao mais profundo inferno, quente e ensandecido. seus olhos se encontraram novamente e Geralt estendeu a mão para a mulher que a aceitou se sentando no joelho do bruxo.

-Eu posso? - Geralt pediu, indicando o interior das coxas de Helen.

-Posso o que? - perguntou ela com voz rouca, puxando a mão do bruxo e sugando seu dedo médio e o indicador, passando a língua pelo meio dos dois. Geralt soltou uma gargalhada, decidindo cair no brincadeira.

-Eu posso, Senhora? - perguntou novamente, cheio de graça e uma risada pesada que se insinuava em sua garganta acabou se transformando em um gemido.

Helen retirou os dedos do bruxo da boca, dando uma mordida de leve e se inclinou para traz, deixando as coxas levemente abertas. os dedos úmidos do bruxo a tocaram em um ponto magico onde estava concentrada as mais quentes fantasias da mulher, que mordeu o lábio contendo um sorriso e moveu o quadril em círculos lentos e compassados.  

Soltou um gemido mais parecido com um lamurio incompreensível. Ela inclinou o rosto e fitou Geralt que olhava fixamente para seus dedos trabalhando nela, que movia dessa vez com mais força, em busca do próprio inferno quente e ensandecido.

Colocou uma mão sobre a do bruxo, que agia rápida e vigorosamente sobre seu intimo, seguiu-lhe os movimentos, abrindo a boca com a respiração entrecortada, fechava e abria os olhos seguindo a intensidade de seu prazer, seus suspiros seguiam seu corpo em uma exaustiva dança.

Ali naquela cadeira o bruxo tocava o fundo de sua alma, seus dedos dançavam ferozmente em sua virilha, um de seus braços o entrelaçava as costas como para o manter mais perto, seu coração batia forte, tão forte que temia que escapasse do peito.

Sentiu as pernas rígidas e com um suspiro cruel deixou que as ondas daquele mar a levasse.Lembrou-se de quando era criança e brincava na beira da praia, deixando com que as ondas daquele mar revolto e gigantesco tomassem seu corpo. Tudo não passou de uma onda, que a alcançou quebrando seu amago em mil pedaços gloriosos. Por um momento, a contrabandista se sentiu domada.

E se deixou tomar por esse sentimento, como em um turbilhão de coisas para se sentir e pensar.

Descansava no ombro do bruxo, com seu peito indo e vindo e o chiar da respiração levemente desregulada, se acalmando, seu corpo tendo seus últimos tremores, sentiu a virilha do bruxo entre suas pernas, pronta novamente.

 -Você não está cansada, está? -Ele deu uma risada quase sugestiva, sua voz a estimulou.

O sorriso de Helen ultrapassou as barreiras do malicioso e desafiador, agarrou o membro do homem com uma mão e o afagou levemente, jogou os cabelos para trás e estreitou os olhos.

-Eu disse que quem dita as regras aqui sou eu. Você só tem o direito de permanecer calado, bruxo- a mulher respondeu com uma voz dura de quem está acostumado a mandar.

Se levantou do joelho de Geralt que a fitou sem entender. Helen passou as coxas torneadas pelas do bruxo e sem um aviso sequer abriu-lhe o gibão com um puxão forte, juntando o esforço para rasgar-lhe a camisa fina de baixo. Mordeu o lábio ao passar delicadamente um dedo por uma cicatriz grossa do peito do homem, que jogou a cabeça para traz e suspirou.

-Sempre gostei de cicatrizes... - murmurou para Geralt, escorregando gentilmente a mão por seu comprimento. - Sempre gostei de homens fortes.

Empurrou o homem para o encosto da cadeira, já que ele vinha se aproximando ao procurar os lábios da mulher.

-Parece que sim. - ela arqueou uma sobrancelha, parando com todos os estímulos. - Senhora.

 A mulher deixou seus lábios perto do dos do homem, sentindo seu calor e desejo transbordando de seu corpo, e por instinto o bruxo inclinou sua cabeça para frente, como se para brincar, a contrabandista afastou seu rosto lentamente, sempre deixando a mesma distancia entre seus rostos.

Mas é sempre quando ele menos espera que ela ataca, e ela atacou, arrancou seu fôlego como uma pancada nas costas, suas línguas brigavam ferozmente, quase com pressa.

Geralt passou a mão pelas marcas azuis no corpo escuro da mulher, que lembrava vagamente um tigre.

E ela pelas suas cicatrizes.

Agarrou seu membro e o montou, quase assustando o homem, mas a primeira penetração sempre arrancada suspiros e lamúrios murmurados na pele.

E ela o tomou, não com lentidão como as moças costumam fazer, mas com ferocidade, o montando como uma verdadeira mulher. Geralt rosnou de um modo animalesco ao subir o quadril para acompanhar Helen, que tinha as mãos apoiadas na cadeira e as pernas se apertando contra o dorso do bruxo, que a fitava estasiado. 

As mãos escorregaram pelos seios firmes da contrabandista que agarrou suas mãos e as apertou contra a própria carne, gemendo ao guiar as mãos do homem para que tocasse onde desejava. ela se lamentou, aumentando os movimentos para algo insano em que Geralt foi se perdendo aos poucos, vendo o quadril da moça traçar círculos sobre seu colo e se fundir perfeitamente ao seu corpo suado.

Ela era uma macha rápida de azul e seus cabelos seguiam o movimento sacudindo ferozmente com o embalo do homem, o sentia entrando e saindo de dentro de si, suas pernas aguentavam, então continuava os movimentos de sua cintura rápidos e continuos, apenas por aumentar a velocidade.

Geralt apertou os mamilos da mulher, fazendo um grito misturado com gemido assustado fugir de sua boca.

-Droga. - rosnou para o bruxo que a acompanhava com fúria, descendo as mãos pesadas até que se cravou em sua cintura,  aforçando a ir com força. Sentiu o corpo respondendo de um modo satisfatório, gritando, chegando ao seu limite, se corroendo, uma nova onda se formando. 

A garrou os cabelos do homem e colou seus lábios aos dele, calando os gemidos do dois, que encheram o mundo todo com suas notas cheias de vida e prazer. Helen deixou-se desabar novamente, estalando aos gritos sobre o bruxo, que a forçou contra o próprio corpo, soltando um rosnado que mais se pareceu com um animal selvagem.

 A contrabandista mordeu a curva do pescoço do homem com os músculos tencionados, seus gemidos foram impedidos de sair de sua boca, mas seu corpo desabou em tremedeiras e espasmos.

Ficaram na mesma posição novamente por mais um tempo, seu suor se fundindo e seus corpos se resfriando, risadinhas vinha da mulher logo abaixo de seu queixo.

-Creio que tenhamos fechado negocio agora Geralt de Rívia. - se levantou, estremecendo ao se desligar do bruxo que segurou a respiração por um breve segundo. - Quantas moedas eu disse que daria?

Perguntou já longe, sumindo por entre prateleiras e livros. Geralt se levantou, com os sentidos embaçados e o coração dando pontapés em seu peito. Amarrou novamente a calça, e tentou abotoar a camisa que perdera a maioria dos botoes. Por maiores que fossem as pernas, não conseguia deixar de não sorrir.

Respirou profundamente sentindo o ar entrando em seu corpo, a lareira que quase não havia notado antes estava só em brasas. Se perguntou quanto tempo havia passado "nogociando" com Helen.

 E ela voltava para o bruxo com um roupão azul, que não era da mesma cor que suas tatuagens, olhos e cabelo, mas mais escuro, via suas marcas nas pernas e uma conhecida bolsinha em suas mãos.

Ela olhou para a blusa do bruxo e deu uma risadinha do fundo de sua garganta, que fez o bruxo sorrir.

-Coloquei umas moedas a mais. -Apontou para seu tronco. -Pela camisa. -O tacou a bolsa que tilintilava, Geralt a pegou com uma só mão.

-Não era necessário, senhora, já me pagou mais do que devia. -Ele olhou sugestivamente para a mulher que sorria.

Ela recolheu alguns dos livros que haviam caído no chão, os colocando novamente na mesa escura.

-Só algo para você se lembrar que é mais do que bem vindo novamente. -Sorriu de canto e cruzou os braços sobre o pequeno e firme busto.

O homem se levantou da cadeira e sentiu suas pernas firmes novamente, andando ao lado da contrabandista para a porta vermelha que guardava milhares de segredos.

A mulher abriu a porta, e Geralt adentrou na noite escura e pesada.

Ela lhe surpreendeu uma última vez o dando um beijo rápido e leve, com a ternura de gotas de chuva caindo em seu rosto.

-Volte novamente, Geralt de Rívia. -Ela sorriu.

-Irei lembrar disso, Helen River. -Ela arqueou as sobrancelhas com tom de dúvida e repressão. -Senhora.
    Ela deu um último pequeno sorriso antes de fechar a porta, que extinguiu a única luz que existia por ali.

Ele abriu a bolsa para contar as moedas, colocou sua mão e sentiu um pequeno pedaço de papel, o puxou para fora da bolsa e percebeu que estava segurando algo por uma fita azul.

 O papel trouxe a calcinha preta de couro falso da contrabandista, ele não pode evitar de sorrir, desdobrou o papel e esperou os olhos se acostumarem com a escuridão da noite e leu a letra levemente inclinada que tinha visto no livro de registro de antes.
                        "Sempre aberta para negócios,
                                         Senhor"

O bruxo desceu os degraus traiçoeiros e deu uma última olhadela para a porta vermelha, suspirou e então não pode evitar de sorrir, lembrando de como o calor da mulher poderia aquecer ele no frio do inverno.
 


Notas Finais


~Farher


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