História Sex in Rívia - Lyanna

O ar da taverna tinha cheiro de carne assada, cerveja e fumaça. Geralt corria os olhos pelo salão, procurando um rosto familiar. A cerveja a sua frente ia esquentando, as conversas dos homes entravam pelos ouvidos do bruxo.

Geralt se espreguiçou, escondido em um canto do cômodo, aconchegado as sombras que cobriam seu canto.

-O que traz o Bruxo de Rívia até essas bandas? – aquela voz agradável tirou Geralt dos seus pensamentos que corriam pelas estradas de como encontrar seu próximo trabalho.

A mulher parada ao lado de Geralt tinha um sorriso largo, os dentes brancos alinhados e amoldurados por lábios rosados. Os cabelos castanho-claro caiam até a cintura, lisos, com as pontas rosadas e brilhantes como os olhos de corça. O vestido cor de ouro deixava à mostra as formas perfeitas e avantajadas.

Geralt sorriu para a mulher, se levantando de um salto.

-Lya... – a moça levou a mão para traz, dando um tapa no rosto do bruxo. Surpresa acometeu Geralt, que levou a mão ao rosto.  – O que...

Outro tapa, dessa vez do outro lado.

-Me deixou na cama, sozinha. – Lyanna rosnou, se sentando na cadeira a frente de Geralt. O bruxo sentou-se, a mão no rosto cobrindo as marcas vermelhas dos dedos da garota.

Não se lembrava de como ela podia ser violenta, com seus jeitos gentis e suaves.

-Desculpe, Lyanna. – resmungou, tentando acalmar a fera. – Não sabia que iria ficar tão... Chateada. Até porque se bem me lembro daquela vez em Redania...

-Sim, mas você não tem direito.  – ela pegou a caneca de cerveja, mas antes de tomar um gole, a deixou de lado. – O que quer aqui, Geralt?

O bruxo colocou as mãos atrás da cabeça, se escorando no banco. As luzes das velas mal iluminavam direito o rosto da mulher, mas Geralt conseguia ver seus olhos brilhando de um modo sobrenatural. Essa era uma das coisas que mais gostava em Lyanna, seus olhos.

-Não posso ter vindo apenas para vê-la? – ela se inclinou sobre a mesa, os seios apertados contra o espartilho. Sua pele pálida iluminada parecia brilhar dourada.

-Não, não pode... – respondeu com audácia. – Vamos, Ríviano, fale para mim.

O bruxo estremeceu, sua voz rouca e alegre fez uma pontada forte na virilha me arrepiar. Essa era a reação que Lyanna costumava trazer com sua presença forte.

-Certo. – dei o braço a torcer. – Quero que me diga, se viu Yennefer e Jaskier andando por essas bandas. Preciso achar os dois.

Lyanna riu, se levantando rapidamente.

Se inclinou sobre o bruxo, colando seus lábios em sua orelha.

-Ora, Geralt. Quer mesmo falar de Yennefer? – se afastou, um sorriso malicioso dançando nos lábios.

-Do que quer falar? – pedi, me erguendo, procurando seus lábios.

-Do que me deve. – respondeu e saiu, subindo as escadas logo ao lado do balcão onde três homens Bebiam, rindo como loucos, prontos para brigar.

Segui Lyanna até uma porta, que ao aberta revelou um quarto amplo, uma cama de dossel bagunçada, com as cobertas vermelhas caídas pelo chão. Uma mesa ao canto mostrava livros espalhados, alguns abertos próximos de tocos de vela mal queimados.

Lyanna se voltou para mim, que fechei a porta com o pé.

-Você é bonito, Bruxo... -seus dedos traçaram uma pequena linha em meus lábios, os contornando. – E me deve.

Suas mãos delicadas se prenderam nos meus cabelos, puxando-me para baixo no momento em que nossas bocas se encontraram. No primeiro momento me senti apavorado e até surpreso, mas acabei me deixando levar pelo fervor da sua língua e seus lábios macios com gosto doce de mel.

Empurrei-a até encontrar uma parede e continuei a beija-la, enquanto minhas mãos corriam por sua cintura fina, até os seios pequenos, mas sua firmeza me agradou. Lyanna ergueu uma perna, passando fervorosamente pela minha.

-O que lhe devo? - sem pensar duas vezes, Geralt retirou seu vestido às pressas, revelando seu corpo ainda firme e jovem. Notei que tinha pequenas marcas na barriga, meigas em sua pele macia.

Lyanna puxou-me a camisa pela cabeça, a jogando do chão.

-Uma bela noite – suspirou no momento em que me abaixei para beijar-lhe um dos seios. – Que me foda com força, pra resumir.

Geralt ajoelhou-se no chão e a puxei junto, estava quente naquele quarto, e eu estava queimando por dentro. Percorri o corpo da mulher com os lábios, sentindo sua pele macia com gosto de creme. Ela gemeu no momento em que percorri os dentes por sua coxa, subindo lentamente.

Ataquei-lhe os sentidos com a boca, sentindo-a úmida e se contorcendo a cada volta de minha língua.

-Oh, Geralt... Geralt... – murmurou, ao tentar apertar as coxas, o que eu impedi, fazendo-a gritar ainda mais alto.

Estiquei-me para beija-la, mas Lyanna apenas se virou, ficando por cima de mim, que estremeci ao encostar as costas na pedra fria do assoalho.

Em questão de segundos ela já havia desfeitos os nós e baixado minha calça. Grunhi quando seus dedos subiram e desceram em meu membro viril. Subi minhas mãos até seus seios que se ergueram enquanto meus dedos a estimulavam.

Deixei que deslizasse para cima de mim, montando-me, enquanto agarrava os próprios cabelos e gemia a cada movimento.  Movi o quadril lentamente, enquanto escutava-a chamar meu nome em total estase.

Já não podia mais aguentar. Levantei-me, com certa dificuldade, e a levei junto, sem quebrar nosso contato. Deixei-a sentada na ponta da mesa, empurrando livros para o lado enquanto tomava conta dos movimentos.

Levei a boca aos seios, expostos a mim, já que sua coluna se arqueava cada vez mais, com o som excitante dos seus gemidos de prazer.

Os braços do Bruxo queimavam com o contato forte das unhas da mulher os rasgando com força.

Começava a sentir que iria quebrar, meus músculos contraídos naquela sensação de prazer estrema, ao senti-la se contorcer e estremecer em meu membro, sua boca entreaberta e úmida.

Ela gritou alto, caindo de costas na mesa, se agarrando nas laterais. Senti seu interior pulsar em volta de mim. Forcei-me ainda mais nela, fechando os olhos e deixando que o clímax me acometesse de forma ensandecida.

Lyanna riu alto, me empurrando para o lado. Pulou da mesa, jogando os cabelos para as costas. Geralt sorriu.

 Uma mulher maravilhosa.

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-Então, o que quero com a feiticeira vadia, e o cantor de meia tigela? – perguntei, pegando um jarro de vinho e enchendo uma única taça.

Sentada na mesinha ao lado da cama, me virei para um bruxo. Maldito homem. Sua nudez brilhava com a fraca luz das velas e da lua que entrava pela janela. O sorriso desagradável de Geralt o deixava com uma expressão ainda mais selvagem.

-Preciso se Jaskier... Tenho assuntos a tratar com ele e Yennefer.

Gemi, tomando mais um gole do vinho que me escorreu pela garganta, ácido.

-E imagino que eu não possa saber.

O bruno negou, andando até mim como um predador.

  Senti-me ser jogada sobre uma cama macia, minha cama bagunçada.

Os lábios do bruxo se encontraram no peito do meu pé, coberto pela fina meia vermelha, que vinha até metade de minha coxa, e foram subindo traçando uma linha molhada até meu joelho e assim prosseguiu de forma lenta demais, raspando a barba branca e os dentes pela pele macia que era a parte de dentro das minhas coxas. Minha respiração disparou no momento em que me olhou nos olhos e beijou-me naquele ponto quente e desejoso que implorava por atenção.

Arqueei as costas gemendo de prazer, rindo e agarrando os lençóis da cama. Senti o clímax vir se formando dentro de mim, e quando julguei que finalmente o teria, Geralt parou e beijo minha coxa.

 Parou ajoelhado entre minhas pernas, passando o polegar por entre meus seios.

Não esperei um só segundo e montei. Senti sua ereção e foi ali que me concentrei, movendo-me devagar em cima dele, passei a mão pelos cabelos e afastei os lábios para suspirar enquanto ele me avaliava. Geralt me fitava enquanto movi lentamente acima dele, calma e sensual. Seus olhos bebendo cada pedaço de mim, cada movimentos e suspiro.

Seus olhos dourados ficando escuros de desejo. Geralt riu e inclinou a cabeça para o lado, me avaliando de uma maneira que fazia meu ventre se contorcer. Sentia seus dedos trabalhando por todo meu corpo, fazendo os seios enrijecerem e a pele arrepiar. O movimento começou a ficar mais forte, até que com um impulso voltei para baixo, sentindo o seu peso sobre mim.

  Sua respiração ficar acelerada e eu mesma não podia esperar um só segundo e com as mãos tremulas ajudei-o a retirar o resto das roupas. A tensão já existente se transformou em algo insuportável de se manter e minha única vontade era de tê-lo completamente para mim. Minhas pernas foram afastadas para os lados e eu levantei os olhos para vê-lo. A respiração pesada e os lábios entreabertos e úmidos.

Geralt se inclinou e me beijou no momento em que nos unimos em um único corpo, me fazendo gemer em sua boca. Minhas pernas o laçaram como barras de ferro e fui acompanhando seus movimentos no começo lento e que foram ganhando ferocidade a cada instante em que o escutava gemer baixo. Minhas mãos rasparam por suas costas sentindo os belos músculos trabalharem com avidez.

Tentei formular uma frase que nem eu sei bem o que queria dizer, ele sorriu me vendo naquele estado, totalmente entregue e fez o mesmo, apoiando as mãos na lateral da minha cintura e sugando um dos seios enquanto se movia com selvageria descomunal, deslizando dentro de mim. Estremeci violentamente e arranhai seus braços com força. Minhas pernas ficaram rígidas e as apoiei na cama, quando pensei que não iria mais suportar, arqueei as costas e com um grunhido misturado com uma suplica incessante o clímax me acometeu arrebatador.

Meu Bruxo continuou a se mover, apoio os cotovelos acima da minha cabeça e me beijou com força, em uma paixão crescente. Virei-me com um impulso, sem nos desligar. O montei com selvageria descomunal, indo e voltando com força, segurando os cabelos, sentindo meu corpo inteiro gritar. Geralt tentou se elevar, estremecendo, com os dentes cerrados e os olhos queimando.

 Empurrei-o de volta para a cama, rasgando seu peito com as unhas.

Meu folego foi levado a zero e senti novamente meu ventre se contraindo de prazer. Ele jogou a cabeça para traz, gemendo de um modo que me fez morder o lábio com força. Suas mãos apertaram-me a cintura e subiram para os seios doloridos, no instante seguinte me senti quebrar mais uma vez, gritando e estremecendo com ele, que cerrou os dentes e jogou a cabeça para traz, estremecendo os músculos, senti sua semente escorrer para dentro de mim, quente.

No instante seguinte rolei para o lado e Geralt me puxou para que ficasse com metade do corpo sobre ele. Esperei até que minha respiração voltasse ao normal e as batidas do seu coração diminuíssem no peito.

-Dessa vez não vou embora, senhorita. – o bruxo prometeu, mas o sono já estava me levando.

-Prometido.

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Geralt acordou no dia seguinte, correu o braço pela cama, mas nada encontrou. Sentou-se nos lençóis revirados, acostumando os olhos ao sol que entrava pela janela.

Não encontrou a mulher em lugar algum, mas sim um saco de couro sobre as roupas dobradas em cima da mesa, junto com os livros.  O bruxo se levantou, pegando a sacola repleta de moedas de prata.

-Lyanna. – Geralt grunhiu, prometendo a si mesmo, que teria volta.