25 de dezembro de 2016, segunda - feira.
Atena
-- Vamos ao médico. -- murmura Harry no meu ouvido.
-- Não. -- choramingo.
Não quero ir ao médico, na verdade, odeio pensar na possibilidade de ter que ir a alguma consulta.
-- Vamos deitar na cama então? Esse banheiro é pequeno demais para nós dois. -- murmura e pega - me no colo.
Ele vai ficar? POR FAVOR, FICA.
Harry deita - me no colchão macio e abraço o senhor Bilu fortemente.
-- Você ainda tem esse ursinho? -- pergunta incrédulo.
-- Sim, ele sempre faz - me companhia. -- murmuro e cheiro a cabeça do meu urso.
-- Mas hoje eu estou aqui, então nada de senhor Bilu. -- diz e pega o ursinho de pelúcia dos meus braços, colocando - o na prateleira.
Harry deita - se ao meu lado e puxa - me para si.
Parece que essa é a primeira vez em dois dias que estou perto o suficiente dele. Sentindo seu cheiro e seus músculos fortes a minha volta.
Olho para ele e vejo - o encarar - me.
Harry passa seu polegar pela minha face, seguindo os contornos da boca e dos olhos.
-- Você está com uma cara de doente. -- diz e rir um pouco.
Sorrio e apoio minha mão em seu tronco.
-- Perdoe - me por ontem, ah, eu não queria ter falado aquilo na casa d'arvore. -- murmuro sem olha - lo no rosto.
Harry respira fundo e passa as mãos pelo cabelo.
-- Você pegou - me de surpresa, Atena. Tinha que pensar e repensar em cada palavra que você disse. Aquilo me abalou. -- diz e levanta meu queixo, afim de fazer - me encara - lo.
-- Desculpe. -- murmuro e sinto as lágrimas chegarem.
-- Eu que devo desculpas. Não devia ter transando com Loren. Mas eu vi você com aquele engomadinho no refeitório, rindo e isso levou - me a loucura! Eu que devia fazer - lá rir, Atena. Mas eu só faço você chorar, perdoe - me. -- murmura e encosta sua testa na minha.
-- Isso de chorar não é verdade. -- murmuro e algumas lágrimas escorrem pelo meu rosto.
-- Como não? Você está chorando agora! Atena, eu... Eu quero ser bom para você. Quero merece - lá. -- murmura contra meus lábios.
Então é isso? Harry me deseja do mesmo jeito que o desejo? Ele quer ficar comigo dá mesma forma que quero ficar com ele?
-- Faça amor comigo, Harry. Por favor. -- murmuro entre soluços e ele beija meu rosto inteiro.
Harry distribui beijos quentes e molhados pelo meu pescoço e vai descendo o mesmo até a bainha do meu vestido.
Ele tira a roupa do meu corpo e beija cada contorno, cada defeito e cada perfeição. Harry tira meu sutiã e minha calcinha com leveza, em seguida ele aperta meu seio esquerdo e quando dá fortes chupões no direito.
Solto vários gemidos de aprovação e aperto os lençóis dá cama.
Ele vai descendo os beijos até meu sexo, e lá, começa um trabalho extraordinário com a língua.
Harry incentiva meu clitóris com a língua enquanto enfia dois dedos dentro de mim.
-- Oh Harry. -- solto vários gemidos altos e tenho medo dos vizinhos ouvirem.
Ele para e resmungo frustrada. Harry rir e beija meus lábios.
Desabotoou sua blusa social branca, jogando - a em algum lugar do quarto. Com agilidade, tiro seu cinto e abaixo sua calça juntamente com a cueca.
Seu membro está duro e pulsando, quando pego no mesmo, Harry solta um gemido alto e enterra a cabeça no contorno do meu pescoço.
Ele penetra - me devagar, e imediatamente abraço - o com meus braços e pernas.
Harry beija meu pescoço e quando movimenta - se dentro de mim.
Tinha esquecido como era bom te - lo tão perto de mim.
Ele aumenta os movimentos e segura na cabeceira dá cama para obter equilíbrio.
Arranjo suas costas a medida que ele aumenta seus movimentos. Mordo seu pescoço e grito em meio ao êxtase que ele proporciona- me.
Harry fica em cima de mim alguns minutos, mas logo em seguida ele vira - se de lado e puxa - me para perto de si.
-- Isso foi fantástico. -- murmura e beija meu couro cabeludo.
Não respondo pois logo caiu no sono.
Olhos verdes e tatuagens perseguem meus sonhos.
(...)
26 de dezembro de 2016, terça - feira.
Atena.
Acordo com o cheiro de ovos fritos e vou até a cozinha e vejo a cena mais linda do mundo: Harry Styles nu só de avental.
-- Sua bunda é lindinha. -- murmuro e dou risada.
-- Até que fim você acordou, já passa das dez horas! -- diz e coloca ovos fritos, bacon e queijo em um prato e entrega - me em seguida.
-- E o trabalho? -- pergunto enquanto como feito uma esfomeada.
-- Liguei para lá e avisei que não vamos, pois você adoeceu e fiquei para cuidar de ti. -- diz e senta - se ao meu lado.
Encaro - o enquanto come e sorrio. Ele está aqui. Comigo. Estou muito feliz.
-- Está gostoso? -- pergunta.
-- Sim, e eu quero mais. -- murmuro e sorrio em seguida.
-- Mais comida? Você vai engordar desse jeito. -- diz e rir, enquanto levanta e vai fazer mais ovos e bacon para mim.
-- Você quer o que? Tudo que eu comi ontem vomitei. -- murmuro e agradeço quando ele coloca outro prato cheio de comida na minha frente.
-- Coma logo, Atena. Vamos sair para ir ao médico, marquei sua consulta hoje de manhã. -- murmura e encara - me.
-- Você o que? -- pergunto.
Dou outra garfada nos ovos e meu Deus, estão magníficos! Harry cozinha super bem.
-- Não precisa ficar com medo, vou está com você. -- diz e isso tranquiliza - me um pouco.
Depois de comermos, vamos ao quarto e nos vestimos.
Saímos do apartamento e assim que as portas do elevador abrem - se, vamos em direção ao carro. Entramos e Harry dirige até o médico.
(...)
-- Atena Styles.. -- chama a recepcionista e tanto eu quanto Harry nos levantamos.
-- Desculpe querido, mas só pode entrar a paciente. -- diz a mulher e arrasta - me pelo corredor.
Olho para trás e antes dá figura dele desaparecer, vejo - o murmurar um pedido de desculpas.
(...)
-- O que o médico disse? -- pergunta Harry.
-- Estou com verme. Ele passou uns remédios para eu tomar e daqui uma semana estarei melhor. -- murmuro.
-- Foi tão ruim assim?-- pergunta enquanto dirige em direção ao meu apartamento.
-- Não tanto. -- murmuro e sorrio.
As portas do elevador abrem - se e vamos em direção ao meu apartamento. Abro a porta e entramos em seguida.
-- Vou ao banheiro, preciso fazer xixi. -- murmuro e corro até o mesmo.
Meu Deus, como eu estava apertada! Parece que minha bexiga encolheu duas vezes o tamanho normal.
Ouço o som dá campanhia e vozes na sala.
Saio do banheiro e vejo Harry e Daniel se encarando como se fossem atacar um ao outro naquele instante.
-- Ah, oi Dan. -- murmuro e abraço - o.
-- Oi, eu vim saber se está tudo certo para hoje a noite. -- pergunta.
Ah.
Harry encara - me e percebo raiva em seu olhar, então eu preciso dispensar Daniel rapidamente ou irei prestigiar de camarote, uma briga.
"-- Mas uma só que legal, dois homens deliciosos disputando por você! -- diz Inácio, a vozinha na minha cabeça."
-- Hoje não vai dar Daniel, acabei de chegar do hospital e o médico sugeriu repouso. -- murmuro.
-- Ah sim, e você está bem? -- pergunta.
-- Sim, sim. Marcamos outro dia, OK? -- pergunto e acompanho - o até a porta.
-- Claro que sim. Até mais. -- diz e sai.
Fecho a porta atrás de mim e vou abraçar Harry, porém ele empurra - me.
De novo não...
-- O que foi? -- pergunto.
-- Eu acho que vou indo, percebi que tem coisas melhores a fazer. -- murmura porém antes que possa sair do apartamento, agarro sua blusa.
-- Para de birra. Dispensei Daniel por nós. -- murmuro.
-- Nós? -- pergunta e rir.
Ai céus..
-- Sim, nós.
-- Atena, não existe nós. Não estamos juntos, entendeu? Eu só vim aqui e comi você porque você deixou, simples. Nunca eu iria querer algo com você. -- cospe e cada palavra é uma martelada no meu coração.
Não consigo sequer responde - lo, as palavras não querem sair. A única coisa que tenho vontade é de correr para meu quarto e chorar como uma adolescente.
Como ele pode ser assim? Mudar dá água para o vinho tão rápido?
-- Estou indo embora agora, e se for esperta e amar a si mesma, não me procure mais. Até porque, eu estou usando você Atena. Tu não passa de um brinquedinho para mim. -- diz e antes que eu possa controlar - me, dou - lhe um tapa em seu rosto.
-- Sai dá minha casa. -- murmuro entre dentes enquanto luto para segurar todas as lágrimas.
Já chorei demais, já demonstrei fraqueza demais para ele. E acho que foi isso que destruiu por completo, meu muro de proteção.
Harry rir e sai do apartamento.
Fecho a porta e corro para o banheiro, despir - me e entro debaixo do chuveiro afim de limpar meu corpo do seu cheiro, do seu toque.
Enquanto a água cai, choro pela humilhação e coração partido e grito pela raiva, como ele pode? Depois de ontem?
Agora não importa mais meus sentimentos, so importa o resto de dignidade que sobrou e de jeito nenhum irei perde - lá.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.