História Sex Phone (Imagine TaeNy) - One More Time

A estressada Tiffany afastou um de seus cadernos de estudo de perto, fazendo-o arrastar alguns objetos que se encontravam em seu caminho na escrivaninha. Se soltou na cadeira, deixando que sua cabeça apontasse ao teto num descanso rápido, enquanto as mãos se sentiam livres quase tocando o chão.

Para seus reclamares, um de seus estojos caiu com o desiquilíbrio do caderno, e Tiffany resmungou algum palavrão antes de pegá-lo para verificar se houve qualquer perda. Então, o papel que até o momento permanecia colado do lado de fora do estojo caiu no chão, parecendo flutuar livremente antes de chegar a seu destino.

O número de telefone anotado ali fez Tiffany dar um pulo. Flashbacks da noite passada tornaram a tomar conta de sua mente, e uma expressão vazia se fez em sua face*. Sua memória lhe fez corar por um momento, lembrando do que havia dito à uma estranha num Sex Phone recomendado por uma unnie. Não só suas palavras, mas seus atos a deixaram envergonhada, e uma lembrança rápida* a fez olhar para o chão.

Tiffany não podia – nem conseguiria – esquecer o que ouvira e fizera naquela ligação com a desconhecida. Não saber ao menos quem estava ao outro lado da linha a fazia pensar se tinha medo ou sentia-se mais excitada e com ânsia para repetir os fatos da noite passada. A voz que passou horas pensando enquanto gemia não saía de sua cabeça, tentava de todas as formas adquirir qualquer indício de quem poderia ser aquela misteriosa mulher. E foi assim que chegou à conclusão de que apenas pensar na mulher por um segundo já a deixava com calor.

Suspirou, de certa forma, extasiada, e deixou sua cabeça chegar de encontro à seus braços cruzados sobre a escrivaninha de seu quarto. Estudar se tornava um sacrifício quando uma melodia estranha se repetia sem qualquer vontade de parar, a doce melodia dos gemidos que não podia evitar pensar. A música que ecoava por todo quarto também não pensava em ajudar em algo, e então Tiffany se sentiu num sufoco silencioso*.

Olhar para o relógio sem prestar atenção em que horas eram tornou-se sua mania de dias atrás, mas com má vontade, se esforçou para descobrir que passavam das 01:40 da manhã. Já devia ter concluído os estudos do dia e ido dormir, mas seus pensamentos direcionavam-na a ligar novamente para a mulher misteriosa.

Em um ato impensado, Tiffany foi até sua cama do outro lado do quarto, e pegou seu celular até então esquecido. Não hesitou em digitar o número do Sex Phone, e um nervosismo fez parte de seu ser quando a linha pôs-se a tocar.

“Não devia estar fazendo isso.”

Entretanto, seu dedo negava-se a mover-se e tocar no botão 'Desligar'. Até que o som que esperava ouvir enfim mostrou sinal de vida, o som da voz da mulher que não parava de pensar.

— Alô?

— A-a... alô? — Tiffany se amaldiçoou por demonstrar seu nervosismo.

— No que eu poderia ajudar, querida? — a voz aparentemente tranquila perguntou-lhe, fazendo-a se arrepiar. A demora para a resposta fez a dona da voz se preocupar. — Querida?

— Ah, sim... eu utilizei de seus serviços noite passada — Tiffany sentia como se pudessem vê-la, mesmo que por ligação telefônica, e escondeu seu rosto extremamente corado com a mão livre.

— Tiffany? — a surpresa fez Tiffany falhar um compasso. — O que a faz ligar novamente?

— Eu... — as palavras se negavam a sair, e Tiffany tornava-se agoniada com aquilo. Do outro lado da linha, a mulher parecia tranquila, e entendendo a situação. — Me senti à vontade ontem — as palavras da garota saíram como um suspiro na escuridão.

— Querida, você quer de novo — a afirmação repentina fez o corpo de Tiffany tremer. — Estou correta? — nenhum tipo de confirmação foi necessário quando o silêncio se fez presente. Tiffany se sentia com seus dezessete anos novamente, onde não sabia o que dizer, o que fazer. — I'll take you to the moon, então desligue a música, se isso não for incômodo.

A voz cantarolando a música que a garota permanecia ouvindo desde mais cedo impressionou-a. A voz mais linda que já ouvira em toda sua vida.

Rapidamente foi até a escrivaninha, e desligou o pequeno rádio que emitia o som. Voltou à cama, e seguiu o que foi-lhe mandado como na primeira noite; Viva-voz, portas trancadas, janelas fechadas e luzes apagadas. Tiffany deitou-se nervosa à cama, prestando atenção em cada palavra que saía da boca que pensava desejar.

— Meu amor, não gosto de te ver com tanta roupa — lentamente, o som das principais peças de roupa aumentava. Ambas se despiam. Tiffany permaneceu sentada com as peças mais leves, olhando para suas mãos apoiadas em suas coxas pálidas. — Ah... bem melhor — um breve gemido, e a garota teve de se conter para não repetir o feito. — Sabe como senti falta deste corpo maravilhoso...

Tiffany fez uma breve descrição de como suas roupas se encontravam, e então foi-lhe ordenado que tirasse a camiseta. Ela assim o fez, e observou por alguns segundos seus seios que pareciam inchados*. Tocou-os relutante, e percebeu os bicos rígidos. Sabia o que aquilo significava, e morder o lábio foi sua reação rápida. Sua parceira imaginária passava as mãos curiosas por todo seu corpo, e a cada palavra proferida, Tiffany sentia-se cada vez mais em presença de alguém. Esse alguém não deixava que qualquer detalhe passasse despercebido, e isso agradava-lhe. Tiffany não pôde segurar sua curiosidade e vontade, e lambou seus mamilos, que a chamavam atenção*.

E então doces lábios chegaram aos bicos de seus seios, e Tiffany não pensou antes de segurá-los com força, deixando um gemido tímido e baixo sair por entre os dentes. Suas costas encontraram o colchão novamente, e as pernas insistiram em se abrirem. As palavras carinhosas e excitantes que sua parceira lhe dizia deixavam-na confortável, e numa ordem esperada por Tiffany por minutos, massageou um dos seios com a mão direita, e usou a outra mão para acariciar a pele que tempo atrás estava escondida pela calcinha. Algo ali já chamava atenção, e Tiffany permitiu-se soltar mais um gemido*.

Seu nervosismo parecia ir embora com as peças de roupa de ambas, e as mãos delicadas de Tiffany procuravam conhecer cada vez mais seu corpo. Desde de o colo, seios, pequenas curvas, à virilha e coxas*; Ali estava descobrindo suas maiores áreas de prazer, e não se importava em soltar gemidos altos enquanto tocava-se*.

Para Tiffany, tudo passava rápido de mais, e, para o que lhe parecia minutos, sua seção acabou. Não como na noite anterior em que desligou o telefone, e escondeu-se entre os cobertores, mas sim com as duas garotas masturbando-se pensando uma na outra*, ainda mantendo contato por voz e suas férteis imaginações.

Nenhuma das duas se preocupou em desligar o telefone após gozarem. Permaneceram ali, ouvindo a respiração pesada uma da outra, e hora ou outra, algum gemido tímido de Tiffany. Após minutos assim, a mulher se pronunciou:

— Está na hora de dormir, querida — a voz afetada pela respiração ainda descompassada demonstrou-lhe preocupação.

— Poderemos fazer isso novamente? — Tiffany puxou um cobertor, e deitou ao lado do celular. Se cobriu, e esperou a resposta demorada.

— Quantas vezes quiser.

O som estalado de um provável beijo foi reproduzido, e encerraram a chamada. Tiffany sorriu satisfeita, e acomodou-se para entrar no seu mundo de sonhos.