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História Sex Teacher - II. Onde você estava?


Escrita por: baldwnz

Notas do Autor


Mil perdões pela demora. Estou abarrotada de tarefas escolares, final de bimestre é foda.

Boa leitura, meus nenês. sz

Capítulo 2 - II. Onde você estava?


Fanfic / Fanfiction Sex Teacher - II. Onde você estava?

Taylor Abella Campbel

Senti o rubor tomar conta de meu rosto, naquele momento eu não fazia ideia de para onde deveria olhar. Caso eu o encarasse, estaria deixando de baixo de seu nariz que estou interessada em suas intimidades — eu realmente estou —, mas se eu não olhá-lo, o mesmo pensará que estou o ignorando ou desafiando, o que resultará em pesadelos no fim do bimestre.

Optei por encará-lo. Mesmo que no final isso me trouxesse um resultado ruim, estou sempre me intrometendo em sua vida, mais uma vez não irá fazer diferença.  Acho que de uma forma ou de outra, ele me deve explicações e um belo pedido de desculpas, afinal, me deixou esperando para cumprir a detenção enquanto ele estava se divertindo em qualquer lugar.

O constrangimento era presente em sua face e se intensificou com meu olhar pesado, com isso, ele pigarreou e se sentou na ponta de sua mesa.

— Nunca pensei que teria o prazer de vê-la na detenção, Taylor. O que sua família irá achar disso? O que você acha que Lewis dirá sobre isso?

Justin era amigo de longa data de papai. Haviam se conhecido ainda jovens, cerca de onze anos separavam a idade dos dois, o que era perturbador para mim. Perderam o contato quando papai saiu da cidade a trabalho, ambos seguiram a vida sem manter contato algum, mas a volta para a o berço de tudo os concedeu um reencontro.

Ele sabia da obsessão de minha família por um diploma e acima de tudo, a imagem de uma família perfeita. Estava totalmente ciente de que ao chegar em casa estaria metida em uma encrenca, no entanto, parecia se divertir com os fatos.

— Você conhece muito bem papai. Porque não faz a pergunta diretamente a ele?

Sr. Bieber arqueou as sobrancelhas, em seguida assentiu. Eu não fazia o tipo que segurava a resposta na ponta da língua, eu nunca tinha a resposta para dar. Ele pegou um livro sobre a mesa e o abriu em uma página qualquer, dirigindo seu olhar novamente para mim.

— Muito bem, Campbell. Você tem dúvidas ou pontos importantes da matéria que queira ressaltar?

Sim. Tenho várias perguntas e elas não são necessariamente sobre a matéria. Vamos começar por onde você estava e com quem estava antes de vir para cá?

— Não. — Disse seca, e com isso pude imaginá-lo revirar os olhos lentamente enquanto sua língua desliza preguiçosamente por entre os lábios.

— Você pode terminar suas atividades que, suponho que nem começou ainda. — Agora de frente para mim, ele disse, batendo a caneta levemente na palma de sua mão.

Apenas assenti e logo me curvei para pegar o caderno de sua matéria em minha bolsa que estava no chão, o que me rendeu um pouco mais de esforço que pretendia fazer no dia todo. Após pegar o caderno, abri-lo e fazer o mesmo com o livro, passei a escrever desenfreada tudo o que vinha em minha mente que fosse ligado à matéria.

O olhar de Justin pesava sobre mim, e não nego que seus olhares por demasia me irritam. Ainda acham que irei fazer alguma coisa que se preze com um cara desses me olhando?

— Você pode parar de me olhar por um segundo? Como professor deveria saber que eu realmente preciso me concentrar para fazer o exercícios. — Disse educadamente o acordando da transe no qual se encontrava. Deixei o lápis no meio do caderno e cruzei as mãos na altura do queixo  — E, hum.. Acho melhor fechar o primeiro botão de sua camisa.

Apenas com aquela pequena fresta pude visualizar a ponta de uma tatuagem que eu —ainda— não tive a oportunidade de descobrir qual seu desenho.

— Confesse de uma vez que você gostou da visão, Taylor.— Ele disse, dando ênfase em meu nome.

— Nada que eu nunca tenha visto antes.

— Você pode até ter visto outras antes, mas sabemos que essa é a visão que você quer ter todos os dias antes de dormir. — Abriu mais um botão de sua camisa.

    —Realmente me surpreende o fato de você ainda não ter sido expulso do conselho. Isso é desprezível.  — As coisas já estavam indo para outro rumo. Bieber consegue ser mais irritante que o normal. Ele bufou revirando os olhos— Voltando ao que realmente nos faz respeito, meu resumo já está concluído.

— Você está liberada. Vá logo. Espero que volte logo para essa sala. — Direcionou seu olhar  minha pessoa — Para fazermos outras coisas, talvez.

Respirei  fundo com os olhos semiabertos. Justin me causava reações inexplicáveis, sofria um misto de felicidade e raiva ao encontra-lo que nem eu mesma poderia descrever.

Após responder-lhe apenas um sorriso de canto, tomei meu caminho até a porta que dava acesso ao corredor e respectivamente, fui até a  saída do colégio.  De uma certa forma, captei um pouco de malícia nas palavras de Justin quanto ao meu retorno a sua sala, mas não me importei em dar-lhe uma resposta, apesar de odiar o fato dele só estar interessado em sexo, sua atenção direcionada a mim era um ponto alto.

Não espero que Justin me dê mil amores, em meus sonhos que são cada vez mais loucos, imagino que ele possa ser alguém de extrema importância em minha vida, mas na realidade sei que a única coisa que poderá existir entre nós será o sexo e nada mais.

Após atravessar o extenso corredor escuro em direção a saída, segui pelas ruas calmas visando chegar em minha casa o mais rápido possível. Já tenho em mente que papai me espera para termos uma conversa nada agradável.

Minha casa não era grande, mas também não era pequena. O tamanho era ideal para nos servir perfeitamente.  De longe eu podia ver as luzes da sala de estar acessas por trás da cortina que minha mãe namorou durante meses, aparentemente, todos estavam reunidos na sala.

Apressei levemente o meu passo, para que pudesse ver meus pais e receber uma bela de uma bronca e em seguida ir para meu quarto descansar de um dos dias mias confusos da minha vida.

Estava de frente para a porta da entrada. Sim, eu estava com medo da reação dos meus pais quanto a detenção, eles não faziam o tipo que gostam de ver a filha um centímetro fora da linha. Posicionei minha mão sob a maçaneta e a girei, empurrando levemente a mesma para que pudesse entrar.

Mamãe estava sentada no sofá com as pernas cruzadas e com uma taça de vinho na mão. Do lado oposto da sala, estava papai em sua poltrona, em sua mão um copo de whisky.

— Abella. — Disse papai enquanto balançava a cabeça como em um cumprimento. Sua voz era firme e seus olhos estavam presos em meu corpo que estava parado rente a porta. — Você pode nos dizer, em poucas palavras, onde estava?

Mamãe ainda estava calada. O semblante de ambos estava fechado. Não temos nada de bom para essa noite.

— Bem, eu acabei entrando na detenção por causa de um pequeno atraso antes de entrar na aula de sexologia. O motivo do atraso não foi bobagem, juro, eu estava no refeitório estudando e não prestei atenção na sirene. — Meu olhar revezava entre minha mãe e meu pai. Enquanto falava, minhas mão balançavam no ar buscando formas de explicar o quão arrependida eu estava de meu pequeno atraso.

— Você quase nos matou de susto, querida. Tem noção do medo que eu senti? O medo de perder você? — Mamãe negou, ela se levantou e parou em minha frente. Em um segundo pensei que ela fosse me abraçar, como sempre, mas ela apenas me lançou um olhar de repreensão e saiu na direção das escadas.

Suspirei olhando de volta para papai.

— Está dispensada. Vá dormir, amanhã você tem aula e eu não quero saber de indisciplina.

Apenas assenti. Em seguida, fui na direção do meu quarto e ao entrar fechei a porta. Joguei a mochila no pé da escrivaninha e fui para o banheiro me despindo ainda no caminho, as roupas ficaram ali mesmo no chão, em outra oportunidade eu as pegaria. Deixei a porta do banheiro aberta já que a do quarto estava fechada, logo entrei para dentro do box e girei o registro deixando que a água extremamente quente caísse por meu corpo, lavando todos os vestígios de um dia cansativo que me deixavam cada vez mais para baixo.

Passei quase meia hora no banho, deixei que os pensamentos me levassem para qualquer lugar, o lugar mais longe o possível de casa. Eu realmente estava cansada daquela perfeição.

Saí do banheiro enrolada na toalha, segui até meu armário onde peguei uma roupa intima e um pijama bastante leve. Os vesti e em seguida passei produtos de estética em todo meu corpo. Essa era sem dúvidas a melhor parte do meu dia.

Já estava sentada em minha cama, então bastou apenas um pequeno movimento me deitei. Puxei o edredom que forrava minha cama e o deixei tampando apenas de minha cintura para baixo.

Os últimos sete minutos antes de uma pessoa adormecer são usados para relembrar boas partes do dia, e antes que eu adormecesse, as últimas coisas que vieram em minha mente são ligadas a uma única pessoa:  Justin Bieber.


Notas Finais


Comentários são bem vindos!
Espero que tenham gostado.
Beijox


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