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História Sex Teacher - VI. Passaporte Para o Desconhecido


Escrita por: baldwnz

Notas do Autor


Ooooi amoras, tudo bem?
Eu nem vou pedir desculpas mais por estar demorando por postar os capítulos, acontece que minha vida tá meio corrida e eu quase não tenho tempo pra escrever :(
Mas espero que vocês não desistam da estória e nem de mim, é maravilhoso te-las como leitoras! ❤
Muito obrigada por todos os favoritos e comentários, amo mt mt mt vcs ❤

BC maravilhoso feito por Meia Listrada pelo Kingdom Designs ❤

Capítulo 6 - VI. Passaporte Para o Desconhecido


Fanfic / Fanfiction Sex Teacher - VI. Passaporte Para o Desconhecido

Uma música qualquer estava tocando de fundo, enquanto eu estava na cozinha, preparando um lanche. Já não sabia mais o que fazer para tentar esquecer a noite que passei com Justin, há cerca de um mês. Desde aquela noite, ele nunca mais foi o mesmo. O maior tem me ignorado durante as aulas e eu, tentando amenizar minha dor, faço de tudo para não precisar falar com ele. Se ele vai me ignorar, que me ignore, mas receberá o mesmo em troca.

Peguei o prato no qual havia colocado meu sanduíche e o coloquei em cima da bandeja, onde já estava o suco e uma barra de chocolate meio amargo. Equilibrei-os em minhas mãos e segui até à sala de televisão, me sentei no sofá e liguei a TV. Grey's Anatomy, claro. Coloquei a bandeja por cima do suporte e peguei meu celular, lendo as mensagens que havia recebido durante o dia, ignorando completamente o que Meredith dizia a Derek no episódio. Faith sempre me mandava mensagem perguntava como eu estava, sabendo que, só ficaria completamente feliz com a volta da minha quase inexistente relação com Justin — relação que agora tornou-se inexistente.

Faith: O que você está fazendo, meu bebezinho?

Taylor: Vendo Grey's, e você? Não me chama de bebezinho, argh!

Faith: Beleza xuxu, não chamo mais… não tô fazendo nada, vem pra cá.

Taylor: Ridícula, haha. Eu não, vem pra cá você. Até parece que vou deixar de ver o rosto lindo do Karev para ver essa seu rosto horrível. Gosto de passar a noite sem pesadelos.

Faith: Aaaah, me chupa! Daqui a pouco chego aí.

Faith: PREPARA ALGUMA COISA DE COMER.

Faith: Tô indo, tchauzinho.

Neguei com a cabeça deixando o celular de lado, voltando meu olhar para a TV a minha frente. Faith sabia muito bem como melhorar meu humor e detectar quando ele não está dos melhores, não poderia ter pedido a Deus uma amiga melhor.

Quando Justin passou a noite na minha casa e até hoje, um mês depois, não olhou mais para minha cara, foi ela que me ajudou. Foi ela que chegou na minha casa às 22h com um filme de comédia, pipoca e muitos doces para me animar. Ela é como uma irmã para mim, a irmã que eu nunca tive e o irmão que Luke nunca foi.

Não costumo pensar muito na minha família, afinal, não somos nada unidos, o que dificulta nossa relação. Luke mora na cidade vizinha há cerca de três anos, onde faz faculdade de direito, para o orgulho de meus pais. Ele é uma pessoa muito boa para mim, mas não pode ser considerado um bom irmão do jeito que só pensa em si mesmo.

Levantei ajeitando o vestido em meu corpo e fui até a cozinha, pegando um pacote de salgadinhos e o virando em uma vasilha funda, em seguida, peguei duas latas de refrigerante e os colocando no refrigerador acoplado ao balcão perto da entrada. A porta foi aberta e logo Faith se revelou por detrás da parede do hall, abrindo um sorriso gigantesco ao me ver. Ela não chamava antes de entrar, já era de casa.

Veio na minha direção e me abraçou forte, dando beijinhos em minha bochecha.

— Que merda, garota. — Olhei feio para ela, sorrindo em seguida. — Já fiz o cronograma da noite, vamos comer muito e ver Grey's Anatomy até a hora de dormir.

— Rosto de criança, corpo de adulta e mente de idosa. Sai dessa via, Taylor! Vai ficar se remoendo aí enquanto o Justin fode todas?

— Era um dos meus planos para a noite, mas você não me deixou falar.— Disse fingindo estar profundamente magoada.

— Rá! Pelo menos desse mal eu não sofro. — Levantou da cadeira que havia sentado há menos de dois minutos se colocando em minha frente, bateu o dedo na ponta do meu nariz. — E de jeito nenhum que vou deixar você sofrer… vamos sair, ir pra balada, não sei, mano, que tipo de pessoa fica em casa quando os pais viajam?

— Euzinha! Responsabilidade em pessoa, amor. — Revirei os olhos para ela.

— Pela segunda vez no dia: Me chu-pa, Taylor, me chupa. — Ela passou pela porta da cozinha e, imagino eu que ela ainda estava no corredor, me gritou — Anda logo que eu não tenho a noite toda.

Hesitei em levantar e segui-la já que era um tanto quanto arriscado sair sem a meus pais estarem na cidade, além de que eu não era muito fã de ir em festas que não fossem do colégio. Porém, como Faith disse, não posso ficar em casa lamentando a morte da bezerra, enquanto Justin curte todas com as garotas que ele realmente quer.

Os motivos que me impediam eram distintos, mas em minha mente, possuíam uma forte ligação.

Levantei da cadeira em um único pulo, indo para meu quarto correndo o mais rápido que conseguia enquanto desvia dos movéis; um vaso quebrado e minha morte estava decretada.

— Vou usar o banheiro do quarto da minha mãe, pode usar o meu. — Disse para Faith assim que cheguei na porta de meu quarto, me escorando no batente.

— Olha quem decidiu ir… — Faith cruzou os braços na frente do corpo, praticamente fechando os olhos para me olhar. — Taylor Abella… quem não te conhece que te compre caro…

Ri alto do que ela disse e a mostrei o dedo do meio, indo para o quarto de minha mãe com o intuito de acabar ali mesmo com aquele assunto. Odiava que me julgassem como  garota inocente que vive na sombra dos outros.

Entrei no quarto dos meus pais cantarolando uma música qualquer, até me deparar com uma blusa da mulher mais velha porém conservada. Tudo estava girando em torno de esquecer Justin, mas e os meus pais?

Tanto faz. Eu preciso viver.

Bufei, indo até o banheiro e me despindo de frente para o espelho, analisando cada canto do meu corpo. Não demorei no banho, somente o tempo de lavar meu cabelo e o corpo. Fui para meu quarto, já tendo de cara a resposta se Faith já havia terminado seu banho. Ela estava sentada na minha cama aparentemente caçando uma roupa para sair, mas falhou miseravelmente.

— Que inferno, só trouxe um short e um cropped… infelizmente terei que apelar para o seu guarda-roupas, amiga. — Ela levantou indo em direção ao armário.

— Você pediu, linda?

— Desde quando precisa, princesa?

Revirei os olhos com um sorriso mínimo nos lábios, sendo atacada mais uma vez pelo medo e ansiedade.

Fui até o banheiro e peguei o pote de creme, o abri e espalhei-o por todo meu corpo, em movimentos circulares. Em seguida, passei desodorante e tomei um banho de perfume. Voltei para meu quarto onde Faith estava apenas de lingerie e mexendo nas minhas roupas. Passei pela garota e peguei um conjunto de lingerie cor de pele, indo para o outro canto do quarto me vestir, mas Faith me impediu.

— Aonde e com quem você pensa que vai com esse conjunto que roubou da gaveta da sua avó? Mas nem a pau que vou te deixar passar uma vergonha dessas! — Ela puxou o conjunto da minha mão e o jogou no chão, me obrigando a abaixar para pegá-lo.

— Nem por isso vou precisar de alguma coisa bonita por baixo da roupa.

— Taylor, hoje você vai esquecer todos os seus problemas, e a sua única preocupação será se sua bunda está marcando o suficiente na saia.

{x}

Concordei com poderíamos ir a uma boate nova na cidade já imaginando o que haveria lá, pois esses locais costumam estar cheios de mulheres com pouca roupa que, basicamente, estavam ali para de exibir para homens e ganharem bebidas de forma fácil.

Faith estendeu sua mão para mim quando desceu do táxi que havia nos trazido até próximo da entrada da boate. Ali mesmo, a mais ou menos 300 metros de onde os seguranças estavam, já era possível ouvir o som alto fazendo as caixas de som gritarem com os graves.


Peguei na mão de Faith me equilibrando no salto agulha que havia pegado emprestado da mesma e, maldita foi a hora em que decidi calçar isso. Aos poucos, dei passos pequenos para adentrar a festa e procurar um lugar para sentar, que era a única coisa que queria naquele momento.

Passamos pela fila, e logo lancei um olhar desconfiado para Faith. Porque diabos estávamos passando na frente de todos?

— Relaxa, você acha que eu vou pegar fila? — Ela deu um de seus sorrisos sacanas e sussurrou algo no ouvido do segurança quando o mesmo se aproximou, ambos riram e logo nossa entrada foi liberada.

O som estava alto e, não devo deixar de confessar que aquilo me incomodou por demasia, mesmo sendo uma garota que gosta de festas, som alto não é uma das coisas que mais me agrada.

Faith soltou minha mão, começando a mexer seu corpo no ritmo da música que eu não fazia a mínima ideia de qual era. Dei risada de seu feito, seguindo até o bar que estava ao nosso lado.

— Uma coca com vodka, por favor. — Disse serenamente, me sentando no banquinho alto que estava vazio a minha frente. Ao me virar para trás, avistei Faith agarrada em um homem que jamais havia visto na vida. Apenas neguei com a cabeça, imaginando quão longa seria aquela noite.

O copo foi colocado em minha frente e eu o paguei de uma vez, pois não estava disposta a beber mais doses de qualquer que seja a bebida. Dei apenas um gole, e coloquei o copo sob a bancada mais uma vez.


Peguei meu celular em minha bolsa e procurei por algo que pudesse me entreter, falhando miseravelmente. Bufei e tornei tomar mais um gole.

— Se perdeu da sua amiga? — As luzes piscavam repetidas vezes indo contra o rosto do moço, o que me impossibilitava de vê-lo. Abracei meu corpo, me afastando um pouco para o canto, de forma que ele não pudesse me tocar. — Ei, não está nos meus planos assustar garotas indefesas, fica tranquila. Posso me sentar aqui com você?

Dei de ombros, querendo negar seu pedido, no entanto, não queria ser grossa. Ele se sentou e somente aí pude ver seu rosto, seus traços bem desenhados e uma barba um pouco falha.

— Você não costuma vir aqui, não é? — Bebericou de sua bebida, em seguida a colocou na minha frente.

— Não, nunca, na verdade. É uma boate nova, então… — Sorri de lado, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

— Quer dizer que estou na presença de uma garota caseira… nunca pensei que me interessaria em uma, mas seria inevitável não me interessar em você.

Senti o rubor tomar conta de minhas bochechas, logo levei as duas mãos tampando meu rosto, o balançando em negação.

— Não deveria se envergonhar por isso… — Levantou e segurou minhas duas mãos, as tirando ambas do meu rosto. Permaneceu as segurando, enquanto o silêncio preenchia o espaço entre nós. Silêncio artificial, já que uma música alta e desconhecida por mim tocava de fundo.

— Parece que a Tay fez muito bem em ter vindo hoje… que isso, hein, amiga! — Faith chegou falando mais alto que o normal, visivelmente bêbada. — Me apresenta o seu amiguinho.

— Eu ainda não me apresentei.. — Soltou minha mão e levantou para cumprimentar Faith. Ele era mais alto do que eu esperava. — Dean. — Ela sorriu o abraçando, enquanto o olhar dele ainda era voltado para mim, ele a soltou e se sentou mais uma vez. — Eu não vou cumprimentá-la com um beijo na bochecha, porque minha meta é beijar sua boca.

Levantei rápido me pondo ao lado de Faith, olhando para ela sem saber o que fazer. Ela me olhou feio e me puxou para o canto, direcionando seu olhar para Dean.

— Um minutinho.

Seu olhar se voltou para mim mais uma vez, e não era dos melhores, estava com cara de quem me daria um belo de um esporro.

 

— Você vai voltar lá e dar um puta mole pra esse cara, porque se fosse o Justin você já estaria com as pernas abertas em cima daquela mesa. Juro que se você não pegar o número dele hoje, você sai daqui sem metade desse seu cabelo. — Ela dizia, gesticulando com as mãos, quase me batendo. Olhei de canto para Dean, que permanecia sentado mexendo no seu celular. — Mano, eu tô jurando pra você…

— Certo, Faith. O acordo é o seguinte, se ele tentar me beijar eu recuo, mas mantenho uma amizade.

— Duvido você conseguir manter só amizade com um homem desses… agora vai lá antes que ele perca a paciência e apele para outra.

Assenti para ela e voltei para a mesa onde Dean estava sentado, analisando bem o seu olhar. De tudo, ele era realmente um homem muito bonito.

— Então, Dean… — Eu realmente não sabia flertar. — Me fala de você, sei lá.

— Ham… Antes de tudo, você é da polícia? — Um sorriso sacana surgiu em seus lábios.

— Se eu dissesse que sim, seria um problema?

— Já teve o problema; você me prendeu com o seu sorriso. Não sabia que essa era a nova tática da polícia… — Ele empurrou seu copo, como se não quisesse mais a bebida. — Mas de qualquer forma, funcionou.

O tempo passou e eu nem vi, somente percebi isso quando olhei a nossa volta e haviam poucos grupinhos dançando. Em um deles, Faith exibia suas habilidades para com a dança. Dean era um cara legal, tinha por volta de seus 22 anos e trabalhava na empresa filial de sua mãe, que chegou a pouco tempo na cidade. Peguei meu celular na minha bolsa e me assustei com o horário, eram mais de 4 A.M.

— O tempo passou tão rápido, já são quase cinco da manhã! — Olhei Faith e ri fraco, passando a língua por entre os lábios. — Não vai ser fácil levá-la para casa.

— Se você quiser, posso levar vocês — Ele se ofereceu de bom grado, se pondo de pé e ajeitando sua blusa que caberia pelo menos mais um dele.

— Não! De jeito nenhum, obrigada por se oferecer. — Me levantei junto a ele. — Bom.. foi ótimo te conhecer, salvou minha noite. — Disse sincera, sorrindo ainda um pouco envergonhada.

— Saiba que eu vou te ligar. — Ele se aproximou, colando nossos corpos em um abraço, tentando apelar para um beijo. Desviei, retribuindo o abraço e logo me afastando.

Apenas sorri educada, afastando meu corpo enquanto acenava para o homem que cada passo, ficava mais longe. Ele apenas sorria, com ambas as mãos nos bolsos de seu jeans escuro. Claramente o estilo de um típico bad boy.

De fato, não queria admitir, mas estava ansiosa para que ele me ligasse e me tirasse desse poço a qual fui empurrado sem dó, onde a única luz são os olhos de alguém que um dia me fez feliz com apenas um beijo. O passaporte para o desconhecido.


Notas Finais


Espero que tenham gostado :)
Até o próx capítulo sz


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