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História Sex Therapist (REESCRITA) - 02; Unashamed


Escrita por: MaddieBiebs

Notas do Autor


Olá pessoal lindo, cá estou eu atualizando ST <3 Não vou falar muito aqui nas notas inicias não, quero da um recadinho lá embaixo. Então, leiam as notas finais e de suma importância.
(Capítulo betado pela Bleah do Beautiful Design. Thanks!)
Boa leitura!

*OBS: Escutem esse cap ouvindo Lady Antebellum - when you got a good thing

Capítulo 2 - 02; Unashamed


Fanfic / Fanfiction Sex Therapist (REESCRITA) - 02; Unashamed

Haveremos de provar as delícias deste fruto, por enquanto, proibido.

 

Point of View Kiara Gagdol

— Pronto. É aqui. — pronunciei para mim mesma após estacionar meu carro em frente a bela casa, pelo menos por fora, a residência é bem apresentável.

Saio do carro, pego minha bolsa, logo em seguida ativo o alarme, começo a andar pela calçada até parar em frente a porta de madeira com detalhes em branco não tardando a apertar a campainha. Passou alguns segundos e o barulho de chaves invadiu meus ouvidos me deixando em alerta.

A porta se abriu e a figura de Victória parou diante de meus olhos. Abri um sorriso.

— Kiara, já estava pensando que tinha desistido. — A jovem me deu passagem para entrar, soltei uma risadinha sem graça logo respondendo:

— Eu confirmei que viria, não poderia dar um bolo em vocês. — observei discretamente a bela sala de estar da casa do casal.

— Está certa. Mas venha, sente-se. — apontou para o sofá, me sentei sentindo a maciez do estofado. — Se importa de esperar um pouco aqui enquanto eu tomo um banho rápido?

— Claro que não.

— Certo, fique a vontade.

Assenti com a cabeça, observei Victória subir o lance de escadarias, saindo do meu foco de visão. Bufei me afundando mais no sofá recostando minha cabeça  na parte de trás do estofado. Fechei os olhos apreciando apenas o barulho do ar condicionado.

Justin. Esse nome me vem à mente a todo instante, será que ele está lá em cima com sua esposa? Talvez ele nem esteja presente neste jantar. Não! Ele tem que estar aqui.

— Eu preciso tirar esse homem dos meus pensamentos. — sussurrei baixinho.

— Pensando em mim, Doutora? — senti uma respiração quente chicotear meu rosto, abri os olhos abruptamente me colocando ereta no sofá.

— Justin... Olá! — Ignorei sua pergunta, tentando não transmitir meu nervosismo. Estendi minha mão a ele que pegou a mesma beijando suavemente minha pele.

— Olá! — Recolhi minha mão pousando a mesma sobre minhas coxas.

— Não vi quando chegou.

— Acabei de chegar do meu trabalho, vi você aqui em meio a devaneios resolvi lhe fazer uma surpresa. — Sorriu sacana , porém logo suspirou. — Hoje o dia foi bem atarefado. Uma reunião chata para fecharmos mais uma filial da academia.

Observei enquanto sua mão habilidosa desfazia o nó de sua gravata preta retirando a mesma, logo se desfazendo de seu terno ficando apenas com sua blusa social branca, a qual ele começou a abrir os primeiros botões deixando a mostra as tatuagens em seu peitoral e no meio dele. Porque ele não vai se despir em seu quarto? Tem que fazer isso logo na minha frente?!

— Ah sim... — Desviei meu olhar do seu, concentrada em qualquer coisa fútil de sua sala de estar.

— Sabe... — Senti seu corpo se aproximando do meu. — Hoje no seu consultório eu adorei sentir essas belezuras. — Desceu seu olhar para meus seios.

— Sobre aquilo, eu não sei o que deu em mim. Mas que fique claro que isso não irá acontecer novamente. — Me afastei de sua proximidade, porém algo totalmente em vão já que seu corpo começou a encurralar o meu até que seus braços ficaram em minha volta, me impossibilitando de fugir de suas garras.

Praticamente deitados no sofá, com seu rosto em uma zona de perigo ele sussurrou com sua voz fodidamente sexy:

— Já estamos compartilhando do mesmo desejo. — Sem aviso prévio seus lábios colaram nos meus começando um beijo cheio de luxúria. Nossas línguas em uma batalha crucial em busca de mais contato, a medida que nos beijamos aumentava o calor em meu corpo. Seus lábios morderam o meu lábio inferior com força, deslizando a carne por seus dentes, logo soltando.

Com nossa distância respirei fundo, um misto de emoções se apoderam do meu corpo, me fazendo ficar sem ação, sem saber como reagir para tal ato nos próximos milésimos de segundos, senti os dedos ásperos de Justin deslizando por minhas pernas, chegando em minha coxa direita. Maldita hora que resolvi vir de saia.

— Pare, Victória está lá em cima no banho. Ela pode descer a qualquer momento. — Usei as poucas forças que me restam tirando seu corpo de cima do meu. Ou melhor tentando.

Justin ficou me encarando por uma fração de segundos até pegar em minha mão me levantando do sofá e me puxando consigo sabe-se lá aonde.

— Justin! Aonde pensa que está me levando? — Perguntei irritada tentando soltar nossas mãos.

Ele não me respondeu apenas andamos poucos passos até adentrarmos em uma sala escura.

— Aonde estamos? — Perguntei.

— Na sala de cinema. — Respondeu, me conduzindo até um dos vários sofás espalhados pela enorme sala, me sentei de imediato.

A pouca claridade do local me fez suar frio imaginando aonde que eu fui me meter.

Senti uma de suas mãos acariciando minha coxa, fazendo o vai e vem gostoso. Tombei minha cabeça para trás jogando minha bunda mais pra frente relaxando meu corpo e instantaneamente abri um pouco minhas pernas.

Ouvi sua risada debochada no pé do meu ouvido.

—  Eu sabia que você estava louca para ter um bom sexo comigo. As que mais negam são as piores. — Disse. — Você me deixa louco…

Justin levou suas mãos para dentro de minha saia encontrando o elástico de minha calcinha vermelha começando a deslizar a mesma por minhas pernas até tirá-la por completo do meu corpo.

Meu corpo deu um solavanco quando senti sua mão em contato com minha boceta molhada, quente e pronta. Minha respiração entrecortada se fez presente no ambiente. Arfo quando ele desliza o dedo sobre os grandes lábios do meu sexo úmido separando-os, quando passa seu dedo por toda extensão do meu ponto de prazer. Sem controlar, soltei um gemido sôfrego mexendo meus quadris em busca de mais contato. O safado pareceu entender meu recado pois no segundo seguinte ele começou a massagear meu clitóris me fazendo ir ao inferno. Seu dedo deslizou até minha entrada provocando.

Eu estou perdida no prazer!

Bieber retirou seus dedos de mim, em seguida deslizou seu corpo para baixo até ficar de joelhos entre minhas pernas. Oh não!

— Relaxe e se entregue as sensações que eu irei lhe proporcionar, querida. — Meu corpo entrou em erupção ao sentir seu dedo novamente em mim, penetrando-me enquanto sua língua brincava com meu clitóris, sugando levemente.

Sua língua trabalha de forma árdua, me proporcionando o melhor oral. Eu só consigo imaginar o que aquele homem ainda pode proporcionar.

Levei minhas mãos até seu cabelo macio segurando seus fios com força enquanto sua boca habilidosa me explora como um louco. Sua língua fodendo-me devagar na base de movimentos precisos e sensuais. Cada contorcida que eu dou, sua sede aumenta, Justin lambeu aquela região de cima a baixo.

— Oh meu Deus Justin! Oh, seu infeliz. — Gemi o mais baixo que pude.

Soltei palavras incoerentes de minha boca em meio aos gemidos, tentei não falar muito apenas desfrutar do prazer.

— Goze. — Sua voz grave e autoritária saiu abafada no meio de minhas pernas. — Goze para mim, em minha boca. Quero sentir seu gosto. Goze.

Ao sentir o polegar de Justin em meu ponto mais necessitado e inchado, virei uma gelatina, desmoronando, logo uma explosão aconteceu. Gozei em sua boca, com os chamados por seu nome. O suor escorria por meu rosto me deixando grudada, fechei os olhos controlando a maldita falta de ar, Justin se reergueu, se pondo em cima de mim. Seus olhos turvos de prazer me analisavam, me perdi em seus lábios avermelhados querendo por tudo dar-lhe um beijo.

Como se lesse meus pensamentos Justin beijou-me me fazendo partilhar do meu próprio gosto. Sua boca não ficou muito tempo junto a minha, rapidamente ele separou nosso lábios deixando seu rosto próximo ao meu sussurrando enquanto me prendia com suas orbes cor de mel.

— Seu gosto... Nunca provei nada melhor que isso. — Sorri, passando a língua por meus lábios. — Vamos, Victória já deve estar estranhando nossa demora.

Olhei para sua parte intima notando a ereção volumosa, por baixo de sua cueca e de sua calça social preta.

— Eu posso dar um jeito nisso. — Sorri sacana, levando uma de minhas mãos até seu pau dando uma leve apertada. Justin fechou os olhos soltando um gemido contido pondo sua mão por cima da minha aumentando a força do aperto.

— Oh minha Doutora, eu sei que sim. Porém não queremos ser pegos no ato, não é mesmo? — Seu polegar começou um carinho pela maçã de meu rosto, apenas assenti. — Você terá o momento certo para eu poder foder essa sua boquinha vermelha com meu pau. Se prepare, pois eu não admito que me peça para parar.

Ainda tentando digerir suas palavras sórdidas e a moleza da onda de prazer recente, Bieber puxou minha mão me levando em direção a saída mas parei no meio do caminho ao sentir falta de algo.

— Justin, devolva—me minha calcinha. — Pedi. Ele sorriu, pegando a calcinha do bolso e a erguendo no ar, por entre seus dedos.

— Isso agora é meu. — O cretino colocou a calcinha de volta aonde estava, saindo da sala me deixando plantada com uma cara de tacho, e sem calcinha.

— Ei, Kiara... — Despertei e abri os olhos rapidamente ao sentir mãos chacoalhando meus braços. Me sentei de imediato no sofá olhando perdida Victória em minha frente que me olha com o cenho franzido.

— O que houve? — Perguntei perdida arrumando minha roupa.

— Você estava cochilando. — Sentou ao meu lado soltando um risinho. — Justin chegou e te viu dormindo aqui, ele subiu e foi me avisar. Eu desci pra te acordar, uma tarefa difícil viu?! Você falava umas coisinhas sem nexo e estava se contorcendo.

Arregalei os olhos deixando nítido o meu desespero. Então, nada foi real? foi tudo um maldito sonho?

Cruzei as pernas na tentativa de não sentir minha calcinha e ter a certeza que todas as sensações que Justin me proporcionou foram reais, porém ao sentir o pano cobrindo o local que meu paciente estava fazendo um belo trabalho nos meus sonhos, constatei que tudo não passou de uma mera imaginação da minha cabeça, ou melhor, um belo sonho erótico.

Ouvimos passos se aproximando e logo a figura de Justin descendo as escadarias está no foco de visão de ambas as mulheres presentes na sala. Com uma bermuda jeans, uma regata preta e chinelos nos pés Bieber conseguiu ser o homem mais sexy que eu já vi em minha vida.

— Doutora, como vai? — Veio em minha direção com a mão estendida, me levantei rapidamente o comprimentando.

— Vou bem, obrigado. — Tentei soar o mais natural possível. — Me desculpem pelo meu cochilo no meio da sala casa de vocês. Meu trabalho é bem exaustivo. — Menti.

— Sem problemas. Acho que o sonho estava bom, suas feições davam muito a entender. — Justin disse, jogando um sorriso de lado em minha direção. Não sou uma pessoa de se envergonhar facilmente, porém com poucas palavras Justin conseguiu esse feito.

— Amor, não seja indiscreto com a Kiara. — Victória riu. — Não dê ouvidos para as bobagens dele. 

Dirigindo - se a mim a última frase apenas assenti com a cabeça rindo sem graça. Ainda bem que Victória me livrou de responder a pergunta de seu marido, não seria nada agradável jogar no ventilador que eu estava sonhando que Justin fazia um oral dos deuses em mim. É, não seria.

— Bom, já que estamos todos aqui vamos jantar.

Victória entrelaçou seus dedos com os do seu marido e foram andando em minha frente, comigo ao alcance dos dois. Adentramos a bela sala de jantar, percebi que tudo naquela casa é bem chique e moderno.  Arrastei uma das cadeiras me acomodando, Justin se sentou na cabeceira da mesa e sua esposa ao seu lado direito, eu posteriormente no lado esquerdo. Algumas empregadas começaram a servir o jantar, que se baseia basicamente por uma massa ao molho de gorgonzola acompanhado de vinho tinto.

Começamos a saborear a comida, que está divina, de comer rezando. O silêncio era presente na mesa até Victória quebrá-lo.

— Mas me diga Kiara, você é casada? — Pude sentir o olhar de Justin em mim, porém não ousei encará-lo de volta.

— Já fui. — A expressão da mulher a minha frente me fez soltar um riso baixo.

— Sério? Por quantos anos?

— Por um dia — Soltei. Dessa vez encarei o homem que franziu a testa.

— Como assim? — Victória, a curiosa! Jesus.

— Bem, eu e meu ex noivo, Ethan, nos conhecemos desde pequenos. Começamos a namorar, depois noivamos e dois anos após casamos. Foi o dia mais perfeito de toda minha vida, a cerimônia, a festa, o vestido, tudo. Eu o amava como uma condenada, acreditei fielmente que viveríamos muito tempo um ao lado do outro. Tivemos nossa lua de mel, uma noite mágica para mim. Ao acordar me deparei apenas com um bilhete ao lado da cama dizendo que ele estava indo embora com uma das madrinhas do casório. — Senti meus olhos lacrimejarem. — Foi horrível, pois ele não teve a decência de dizer isso na minha cara, ele simplesmente deixou um pedaço de papel dizendo adeus achando que eu me contentaria apenas com aquilo.

Encarei o casal que me olhavam com uma feição de ‘’pena’’, ah não.

— Eu sinto muito. — Victória se pronunciou.

— Não precisa sentir, eu já superei. — Botei o meu melhor sorriso no rosto.

— Vamos mudar de assunto — Justin disse. — E o seus pais?

— Eles vivem no Brasil atualmente, construíram uma pousada a beira mar e hoje vivem os dois por lá. — Sorri.

— Brasil, sempre quis conhecer. — Victória falou. — Podemos ir nas próximas férias, né amor? — Sua fala se voltou para Justin que apenas assentiu com a cabeça.

— E o filho de vocês? — Perguntei, resolvendo mudar de assunto novamente. Tudo menos as férias felizes do casal vinte.

— Ele está na casa da minha sogra, adora os mimos da vovó. — Sorri para a bela mulher. — Vou te contar algumas das travessuras do meu  Ben…

Essa noite vai ser longa…

[...]

O que uma mulher de vinte e quatros anos, solteira faz em um sábado a noite? Isso mesmo, dorme.

Eu poderia estar fazendo isso se não fosse as fortes batidas constantes na porta do meu apartamento. Me levantei do sofá indo atender ao chamado do ser humano do outro lado da madeira, abri a mesma dando de cara com ele.

— Chris, o que você quer hora dessa na casa dos outros? — Beadles e sua inconveniência. Dei passagem para ele entrar, o que foi feito rapidamente.

— Vim te convidar pra uma social com uns amigos que está rolando no meu apê. — Chris é meu vizinho, e mora dois apartamentos acima do meu.

— Dispenso, hoje só quero dormir até hibernar. — Me joguei novamente no sofá com a cara no travesseiro.

— Qual é Kiara, se anima, . Tem altos caras solteiros por lá, vai que você se arranja com um deles.

— Você vai sair daqui se eu continuar negando? — Me levantei sentando no sofá.

— Você sabe que não. — Revirei os olhos. — Vai lá, te espero aqui.

— Eu não vou te deixar sozinho no meio da minha sala, da última vez que você ficou sozinho aqui sumiram duas calcinhas minhas, você é um pervertido.

— Se você não quer namorar comigo por bem, vou ter que apelar para o voodoo. Suas calcinhas, algumas galinhas, uma vodka e voilà, Gagdol e Beadles o casal do ano. — Ri debochada.

— Sonha, mas não sonha tão alto não, para que a queda não seja dolorida demais. Agora tchau Chris. — Fui até a porta abrindo a mesma. — Quando eu estiver pronta apareço por lá.

— Não tente me passar a perna hein, senhorita. Te espero lá. — Ao passar por mim para sair Chris me roubou um selinho, olhei mortalmente para ele que começou a correr rindo.

Beadles é um rapaz legal, sempre ajudando a todos do prédio, é considerado o xodó das senhoras que moram por aqui, pois as ajudam com as compras ou algo que elas peçam. Porém, seu lado negativo é que sempre tem festas em seu apartamento atrapalhando o descanso alheio, isso é um dos motivos de briga quando se tem a reunião dos moradores do prédio. Sua persistência em ficar comigo é desde que me mudei para cá, apesar de ser um pedaço de mau caminho nunca quis tentar algo.

Me apressei para me arrumar, já que estou de banho tomado menos tempo perdido. Em meio as milhões de roupas que possuo, optei por um vestido vermelho de alças curto e justo que modela meu corpo e da mais volume na área do meu colo, nos pés coloquei um salto nude.

Deixei meus cabelos soltos com o volume natural deles, e passei apenas uma máscara de cílios e um batom vermelho sangue, borrifei um perfume no pescoço e pulsos logo desligando as luzes do meu apartamento trancando o mesmo e deixando a chave de casa embaixo do tapete ‘’Seja bem vindo(a)’’, logo me dirigi até a social do Beadles, que se pode escutar a música alta do elevador.

Ao sair da caixa metálica, procurei a porta com o número 326 logo batendo na madeira, a porta foi aperta pelo próprio dono que sorriu e me analisou de cima a baixo.

— Wow, case comigo Gagdol! — Chris ajoelhou-se no meio da porta. — Eu imploro. Me faça seu escravo sexual.

— Não seja besta. — Ri, passando ao seu lado logo adentrando de vez no local.

Varri meus olhos pelas pessoas, tentando ver se encontro algum rosto conhecido. Nada. Avistei um pequeno bar improvisado no canto da sala e fui até lá enchendo meu copo de vodka com limão. Fiquei cerca de dez minutos sentada em um banco apenas olhando as pessoas dançarem e conversarem entre si, já estou no quinto copo de vodka, Crazy in Love da Beyoncé versão Fifty Shades of Gray começa a tocar no ambiente, não me aguento e vou até a pista improvisada começando meus movimentos ao som deste hino. Presumo eu, que meus movimentos são ousados e sensuais, com os olhos fechados não acompanho quem me observa, apenas me deixo levar pela música.

Sinto um par de mãos segurarem firme em minha cintura com a respiração pesada chicoteando meu pescoço.

— Eu estou de excitado só vendo você dançar. — Abri os olhos rapidamente, me virando e dando de cara com um Justin incrivelmente maravilhoso.

— O que faz aqui? — Parei de dançar, porém suas mãos continuaram firmes em minha pele.

Após o jantar em sua casa não tive nenhum contato com o casal durante duas semanas, não vou negar que durante esse tempo me peguei pensando no meu paciente, ainda mais depois daquele sonho perturbador. Meus olhares sobre ele mudaram.

— Meu amigo me convidou para a social dele, e você, o que faz aqui? Pensei que não curtia coisas desse tipo.

— Chris é seu amigo? O próprio me convidou, somos praticamente vizinhos. E você não sabe nada sobre mim, pra dizer o que pensa ou deixa de pensar. — Arqueei uma sobrancelha.

Justin abriu a boca para responder, porém foi interrompido por uma terceira voz.

— Vamos dançar, morena? — Um rapaz moreno de belo porte ofereceu a mão a mim sorrindo, sorri de volta pronta para aceitar seu convite, mas fui logo cortada pela voz de Justin.

— Meu amigo, você precisa de um óculos? Não está vendo que ela está acompanhada? Vai caçar seu rumo. — sua voz saiu irritada.

O rapaz soltou alguns muxoxos logo dando meia volta e sumindo de nossas vistas.

— Por que você fez isso? — Perguntei irritada. — Você não tinha esse direito, eu não estou acompanhada de você e o que me irrita mais é que você me fez perder a minha foda da noite. — Ok, é o álcool. Eu em sã consciência não diria uma coisa daquelas a um homem.

Justin me encarou por um curto período de tempo, em seguida pegou em meu braço e saiu comigo porta a fora.

— Ei, pare já! Aonde você pensa que está me levando? — Tentei soltar meu braço de suas mãos. Falho.

— Você não quer a foda da noite? Pois bem, você terá. — Adentramos o elevador, Justin indicou com a cabeça para eu apertar o botão do corredor do meu apartamento logo fiz, e não tardou a pararmos no corredor de minha residência.

Me abaixei para pegar a chave de casa embaixo do tapete, logo deixando meu corpo ereto e abrindo a porta. Cacei o interruptor ao lado da porta, apertando o objeto e acendendo a luz, podendo clarear todo o espaço revestido a móveis.

Como um raio, Justin me puxou rapidamente pela cintura jogando meu corpo sem delicadeza nenhuma na parede mais próxima fechando a porta com um belo baque.

— Hoje a noite será pequena para nós, minha terapeuta sexual. — Justin falou, logo capturou meus lábios gentilmente começando um beijo vagaroso e singelo. Enlaço meus dedos em seu cabelo sentindo a textura macia que seus fios brilhosos possuem,  ele puxa minha cintura com ambas as mãos mantendo nossos corpos colados. Dois corpos sedentos um pelo outro, nosso beijo que até segundos atrás estava calmo e gentil ganhou uma mistura de desejo, fúria e pressa.

Algo totalmente selvagem.

Nossos lábios se movem  em sincronia, explorando deliciosamente sua língua e a minha língua dentro da sua boca. Cessamos nosso beijo pela falta de ar que já fala mais alto, continuei de olhos fechados ofegante, tentando me acostumar sem os lábios de Justin nos meus.

—  Você é tão sexy, Kiara. Como eu esperei por isso. — Bieber  sussurra no meu ouvindo, com a respiração ofegante.

— Cretino. — Repeti seu ato também sussurrando, meu coração batendo tão forte, que tive a certeza que ele conseguia escutar.

Seus dedos quentes dedilham a alça de meu vestido ameaçando abaixá-la, olho em seus olhos cerrando os dentes mostrando minha impaciência, Justin solta um riso abaixando de vez o vestido mostrando a peça de cima de minha lingerie preta rendada. Com seu corpo se abaixando ele deslizou o tecido que ainda se encontra em meu corpo me ajudando a retirá-lo por completo de meu corpo — junto com o sapato — deixando o pano cair no  chão de madeira encerado, logo se erguendo-se rapidamente.

— O que… Você… vai… — Um choque de realidade me fez perceber o que ele está prestes a fazer, e não, não posso fazer isso.

Ele é meu cliente, casado e com filho. Isso vai contra todos os meus princípios, meu pai não me educou, pagou uma boa faculdade para eu estar agora a ponto de transar com um cliente.

Droga! A carne é fraca, ele sabe dominar uma mulher. Minhas forças para dar um basta nisso sumiram todas olhando para esse homem na minha frente.

— Shhhhh, vou te fazer gozar como nenhum outro homem fez… — Ele passou o polegar pela linha do meu maxilar.

Agora totalmente seminua na frente do cara que era para eu ajudar a salvar seu casamento, mas eu estou fazendo o contrário, fiquei de frente para ele, enquanto seu olhar é de um leão à sua presa. Levou seus longos dedos pelos meus ombros descendo pelo meu colo e, com as mãos, traçou a curva dos meus seios por cima do bojo.

Ele tem o dom, ele sabe como deixar uma mulher louca com apenas um toque, toque esse que me fez gemer em desejo. Foda-se tudo, já estou totalmente entregue.

— Oh baby! Você é tão deliciosa. — Ele afastou meus cabelos, jogando os fios negros para trás deixando meu pescoço de livre acesso para seus lábios, e foi ali que ele deixou um chupão. Inclinei-me para mais perto de seu corpo querendo sentir mais e mais seus lábios. — Eu não sei como me comportar com você, da mesma forma que quero prolongar esse momento e fazer tudo com calma e carinho, meu corpo convulsiona de desejo, como um leão faminto.

A sensação de tesão cresceu de uma tal maneira que eu estava completamente fora do eixo, completamente a mercê dele. Agora é verídico, eu o desejo. Muito.

— Vamos para seu quarto. — Sussurra rouco em meu ouvido, me locomovo até o corredor, parando na porta com um coração grande feito de papel cartão pregado na madeira. Abri a porta ligando o interruptor, suas mãos pousadas em minhas costas me guiaram para dentro do quarto, ele indicou com a cabeça para eu me deitar na cama e foi exatamente o que eu fiz. Me deitei por cima do edredom macio e cheiroso repousando minha cabeça  nos inúmeros travesseiros.

Justin,  ficou parado no pé da cama apenas me observando, rapidamente ele veio devagar, sem nenhuma pressa ao meu encontro, deslizando suas mãos quentes e ásperas da minha panturrilha passando pelas coxas até chegar no elástico fino da minha pequena calcinha preta, na qual com as pontas dos dedos ele puxou o tecido de renda, até tirá-la de mim.

Seu olhar pairou em minha boceta nua, na frente dele, passou a língua nos lábios emitindo um som urgente e desesperado.

— Kiara… Você é perfeita, mulher. Deus, eu poderia ficar te admirando por horas, meses, anos... Caralho, não posso esperar…

Ele abaixou seu tronco apoiando suas mãos em minhas coxas, enquanto seu rosto descia gradativamente até eu sentir sua respiração no meu ponto de prazer. Com uma puxada no quadril senti seus lábios quentes pressionando-os sobre meu sexo. Aquela língua macia passou pelo clitóris e pelos pequenos lábios, acariciando-os.

Minha barriga deu cambalhotas e estremeci com as sensações que sua língua é capaz de fazer. Eu já anseio com o que viria a seguir. Meus gemidos saem baixos e tímidos, enquanto eu me contorço na cama.

— Vou gozar...  — Minha voz saiu rouca e sôfrega.

— Mas já, querida? — A petulância em sua voz, me fazia querer descer um tapa bem dado em seu rosto. Sem aviso prévio Justin introduziu dois de seus dedos longos  e começou a me tocar por dentro. — Oh Kiara, você é tão apertadinha.  Meu pau está doido para estar dentro de você. — Seus dedos ganharam ritmo e sua língua continuou lambendo o clitóris.

— Eu não aguento mais — Gritei.

— Goza pra mim, Baby. Goza pra mim, Kiara!

E então eu gozei, uma onda de êxtase me invadiu. Com certeza o melhor orgasmo que tive na vida. Gozei como nunca. Arfei do modo mais urgente e necessitado.

Com os olhos fechados e tentando regular minha respiração,  senti quando Justin subiu na cama ficando ao meu lado, levando minha mão até sua calça. Entendi o que ele queria, então retirando forças não sei de onde, puxei sua mão fazendo seu corpo másculo cair deitado na cama. Sentei sobre suas coxas levando meus dedos trêmulos até o botão de sua calça abrindo o zíper e puxando o pano grosso do jeans de suas pernas. Fiquei impressionada, a ereção dentro de sua cueca Box branca era bem visível, minha boca salivou na hora.

Fui subindo minhas mãos pelo seu abdômen e acidentalmente esbarrei em seu pau duro por cima do tecido fino, seu gemido saiu sôfrego. Engoli em seco sentando bem em cima de sua ereção. Foi inevitável, gememos juntos. Puxei  sua camisa polo pela bainha subindo a peça de roupa por seu tronco e retirando o tecido com sua ajuda, em um desses momentos Justin aproveitou minha posição e rapidamente abriu o feixe do meu sutiã, me deixando completamente exposta.

Observei seu corpo, Justin é um homem maravilhoso, suas inúmeras tatuagens espalhadas por seus dois braços, no peito e algumas perto do delicioso caminho da felicidade me faziam crer o quão sortuda Victoria é por ter o marido que tem.

Inclinei-me para a frente e encostei os lábios bem no meio do peito dele, na sua tatuagem de cruz. Justin levou suas mãos até meus cabelos e acariciou de uma forma carinhosa.

Em um rápido movimento ele me virou, ficando por cima de mim. Com apenas uma mão retirou sua cueca ficando completamente nu.

— Não podemos continuar com isso. É uma loucura — Fechei os olhos.

— Seu corpo clama pelo meu nome, desde a primeira vez que nossos olhares se cruzaram, nós dois sabíamos que iríamos terminar assim, como estamos agora.  Prestes a ter uma noite regada a muito sexo.

— Você é casado... Não posso fazer isso. — Lá no fundo a Doutora Gagdol que mantém uma relação de puro profissionalismo com seus clientes gritava.

— Dê essa noite para mim. Eu preciso foder você.   — Sua boca se arrastou do meu ouvido, pelo maxilar, bochecha, até chegar na minha boca, na qual ele pediu baixinho, roçando seus lábios nos meus — Por favor.

— Não podemo…

Engoli minhas palavras quando Justin me atacou com sua boca iniciando um beijo feroz. Sua mão vagava por cada pedacinho de meu corpo, incendiando minha pele e me tirando de vez qualquer resquício de lucidez que ainda me restava. Sua boca largou a minha descendo para a área do meu pescoço na qual ele deus vários chupões, fortes e precisos.

Bem lá no fundo eu sabia que o que estávamos fazendo era  totalmente errado, mas eu só conseguia focar em sua língua áspera dando voltas nos meus mamilos duros, distribuindo mordidinhas e chupões que com certeza ficariam roxas mais tarde.

Arqueei minhas costas para lhe da mais acesso aos meus mamilos que imploravam por sua atenção. Sem eu perceber gritei seu nome, eu iria gozar só com aquilo.

Eu me encontro a sua mercê, a armadura que eu tinha presa em  meu corpo foi desarmada.

— Oh Justin... — Gemi seu nome, sem conseguir aguentar mais. — S-seu filho d-da mãe… Oh.

— Isso está bom, não está? —  Apenas assenti com a cabeça sem conseguir formular nenhuma frase coerente em minha cabeça — Irá ficar melhor agora. — Ao terminar sua frase, deixou meus mamilos levando suas mãos até meu joelho no qual ele abriu minhas pernas.

Pegou uma camisinha no bolso de sua calça que estava jogada em cima da cama, logo o quarto foi invadido pelo barulho da embalagem sendo aberta. Meus olhos se focaram em suas mãos que desenrolava a camisinha em seu pau, cobrindo todo. Saber que aquilo estaria dentro de mim a alguns segundos, me fazia tremer em expectativa.

Após acabar o processo, seu olhar se encontrou com o meu, e então ele falou:

— Chegou a hora que você irá gritar como uma vadia.

Seu corpo cobriu o meu, a cabeça do seu pênis já dentro de mim. Seus quadris fazendo um movimento rápido e preciso, seu pau vai fundo até o talo.

Meus gemidos ocupam todo o ambiente, misturando com os dele. Sua boca caçou a minha logo beijando-me. Nossas línguas em perfeita sincronia, como uma bela dança ensaiada da mesma forma que os movimentos de lá de baixo.

Justin Bieber me tem pra ele.

Seu ritmo sempre forte e brusco, me fez revirar os olhos de prazer. Seu pau entrando e saindo da minha boceta encharcada, atingindo um ponto mais fundo a cada estocada.

Gozaria rápido.

Com as veias do pescoço saltadas e o suor escorrendo como uma cachoeira em seu pescoço, ele mudou de posição me colocando montada sobre seu pau. Comecei a cavalgar jogando meu tronco para trás enquanto rebolava de todas as formas possíveis em busca de mais prazer.

(So baby, hold on tight

Don't let go

Hold onto the love we're making

Cause baby when the ground starts shakin

You gotta know when you've got a good thing

 

(Então, baby, segure firme

Não solte

Segure-se no amor que estamos fazendo

Porque baby quando o chão começar a balançar

Você precisa saber quando você tem algo bom)

Contrai minha boceta ao redor do seu pau, que latejava dentro de mim. Seu corpo se ergueu da cama nos virando e ficando novamente em cima de mim. Com sua voz rouca entrecortada por gemidos, Justin diz coisas sujas no meu ouvido aumentando meu prazer.

— Justin. — Gritei enquanto gozava pela segunda vez na noite. — Oh meu Deus!

Justin não parou até chegar sua vez de gozar também, continuou penetrando fundo. A cada movimento seu pau ficava mais duro. Com o suor escorrendo, os olhos saltados e a respiração desregulada, suas investidas ficaram cada vez mais rápidas. Ajudei com os movimentos, comprimi as paredes da minha vagina com toda a força que ainda me restava logo sentindo seu pau endurecer. Gemendo meu nome junto com algumas palavras sem nexo, Justin me encarou profundamente enquanto gozava.

Seu corpo logo desmoronou em cima de mim, as gotículas de suor que banhavam nossos corpos nus, seus lindos olhos me encarando, que com o contraste da luz da lua que invadia o quarto fazem um efeito único e perfeito, fazendo daquele local o cenário ideal para uma noite perfeita.

— Você precisa ir embora. — Falei, com os olhos fechados e controlando o ar que entra e sai de meus pulmões.

— Deixe-me dormir aqui contigo. — Sussurrou.

— Justin eu não posso.

— Por favor Kiara, nossa noite foi maravilhosa, vamos continuar assim. Não estraga o momento baby.

Bufei frustrada, sabendo que perdi essa. Justin saiu de cima de mim retirando a camisinha de seu pênis indo até o banheiro. Voltou segundos depois deitando ao meu lado, e me puxando para eu poder apoiar a cabeça em seu peito, assim eu fiz. Inalando seu cheiro e repousando minhas mãos em sua barriga enquanto sentia o carinho de seus dedos em meu couro cabeludo.

Não lembro em que hora adormeci, só lembro que naquela noite dormi feito um anjo.

 

 


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim.
Bom pessoal, quero dizer que eu tinha prometido que ST seria uma LongFic, eu gosto de cumprir com minhas palavras (E também prometi pra Skylar <3) Mas leitoras e Sky, eu tinha em mente desde que tive a ideia dessa fic dela ser uma One (No máximo uma Short) Não está me vindo ideias pra uma long, por essa razão, resolvi que vai voltar a ser uma ShortFic. Lembrando que só estou fazendo isso porque eu tenho o enredo todo dessa história na minha cabeça pra ser uma fic de no máximo 5 cap, então assim será! Sky não me mata, me entenda e não me abandone kkj
Espero que continuem comigo, porque ainda tem mais 3 cap pela frente <3
AAAAAH, OBRIGADA PELOS 121 FAVORITOS E OS 30 COMENTÁRIOS COM APENAS UM CAPITULO, VCS ME FAZEM CHORAR! AMEI CADA COMENTÁRIO SACANA SUAS PERVERTIDAS.
Agora fechou, Fui!


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