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História Sex Therapist (REESCRITA) - 03; Never had


Escrita por: MaddieBiebs

Notas do Autor


Hey meus amores, vou deixar um recadinho + explicação nas notas finas (LEIAM)
Capítulo betado pela maravilhosa da Smurfette do blog Redemption Designs.
- Boa leitura <3

Capítulo 3 - 03; Never had


Fanfic / Fanfiction Sex Therapist (REESCRITA) - 03; Never had

 Uma paixão incontida, clandestina, proibida. Difícil de disfarçar.

 Point Of View - Kiara Gagdol

 Bons sonhos, com meu Jamie Dornan era o que eu estava tendo, antes de simplesmente ser desperta com o barulho irritante do meu celular tocando. Entreabro os olhos, acostumando-me com a claridade solar que entra no quarto, e ainda meio grogue devido ao sono, espalmo minha mão embaixo do travesseiro procurando o aparelho celular. Ao tocar, peguei-o, logo deslizando o dedo pelo visor aceitando a chamada sem ao menos verificar quem é que estava ligando.

— Alô? — pergunto, com o timbre de voz rouco, baixo e irritado.

— Baby? Te acordei? — uma voz calma e masculina disse. Não consegui identificar de primeira de quem se tratava, franzi o cenho intrigada.

— Estou falando com quem? — um riso baixo invadiu meus ouvidos.

— Fiquei triste agora. Minha terapeuta sexual não reconhece mais a voz do cliente preferido dela. — ao perceber quem que estava do outro lado da linha, sentei de imediato girando minha cabeça para o lado visualizando uma rosa na outra extremidade da cama.

— Justin…

— Bom dia Kiara. Viu a Rosa que deixei para você? — Justin perguntou cortando minha fala.

— Estou com ela na mão — falo enquanto contemplo a bela flor.

— Desculpe ter que sair assim sem me despedir depois da nossa noite maravilhosa, infelizmente tive que vir aqui na academia cobrir o turno de um amigo. — explicou-se.

— Academia?

— Sim, sou personal trainer. — falou — Muitas bundas, peitos esmagados em uma roupa justa. Do jeito que o papai gosta. — riu.

 Que imbecil. Reviro os olhos.

— Homens são todos iguais mesmo, puta que pariu. Vou desligar — disse.

— Está com ciúmes doutora Gagdol? — soltou uma longa risada estridente. — Não chora, tem Justin pra todas.

 Fecho a cara mesmo ele não podendo ver, com uma vontade surreal de dar um belo tapa no rostinho lindo dele. Porra, sim estou com ciúmes! Não sei o porquê, mas estou.

Eu iria desligar na cara dele mesmo, mas uma ideia surgiu na minha mente.

— Justin, me diga… qual a academia que você trabalha? — pergunto, sorrindo maldosa.

Fitness form, por qu…

 Não deixo ele terminar a frase, desligo em sua cara levantando-me igual um tiro da cama, pronta pra pôr meu plano em prática.

[...]

Depois de fazer minha higiene matinal, fui até o meu Guarda-roupa, caçando em meio a bagunça uma roupa de academia. Minutos vasculhando o amontoado, finalmente encontrei algo que fez meus olhos brilharem.

Troquei de roupa ali mesmo, despi-me e vesti primeiramente a calça legue preta, e logo após o top também preto em modelo transversal. Tanto a calça como o top são extremamente justos. Boa parte da minha barriga fica de fora. Pus-me de frente ao espelho me analisando. Meu corpo curvilíneo e magro ficou bem distribuído na roupa, sorri para o meu reflexo.

Saio do quarto enquanto faço um rabo de cavalo no cabelo, vou até a cozinha e preparo uma rápida vitamina de frutas. Ao terminar, pego minhas chaves, a bolsa e vou em direção à porta, encontrando-a ainda aberta. Justin! Nem pra me acordar para trancar a porta. Tranco-a, guardando as chaves na bolsa e descendo o pequeno lance de escadas, passando pela portaria dando um breve “bom dia” ao porteiro. Resolvo ir andando mesmo até o local onde Justin trabalha, não é tão perto, entretanto, uma boa caminhada pela manhã me dará mais energia.

[...]

 Mentalmente, creio que gastei cerca de dez minutos, mas, graças à Deus finalmente cheguei na Fitness form. Passo pelas portas de vidro, logo parando em frente ao recepcionista que não poupou os olhares maliciosos em meu corpo, principalmente em meus seios.

— Posso ajudar? — o homem de porte grande e pele chocolate se pronunciou.

— Sim. É meu primeiro dia aqui, queria saber se você pode conseguir para mim um personal. — ele me olhou, logo digitando algo no computador.

— Temos dois personal vagos para a senhorita. O senhor Beadles e o senhor Bieber.

 Franzi o cenho. Beadles? Será o Christian?

— Me diga, esse Beadles é Christian Beadles? — pergunto.

— Exatamente querida. — meu vizinho também é personal trainer, e eu não sabia. Isso vai ser interessante.

— Eu quero o Christian. — afirmo.

—Certo. Qual seu nome?

— Kiara Gagdol — o homem virou-se digitando novamente em seu computador.

— Bem vinda senhorita, pode começar seu exercício em algum dos aparelhos que seu personal já irá lhe encontrar.

 Apenas assenti com a cabeça, adentrando de vez o local bem refrigerado. Contém poucas pessoas praticando exercícios, apenas algumas mulheres, e um número menor de homens. Decido por começar me exercitando no aparelho de agachamento. Alonguei-me rapidamente, logo me posicionando devidamente, começando o exercício. Não tenho em mente quantas séries irei fazer, cadê o Christian para cuidar disso?

— Kiara? — falando na pessoa… Parei com os agachamentos, desvencilhando-me do aparelho e me pondo em frente ao meu personal trainer. Não pude deixar de reparar em Chris, com aquela roupa que deixa seus músculos amostra, seu cabelo levemente bagunçado, algumas gotículas de suor que descem pelo seu pescoço, as bochechas levemente avermelhadas e os lábios chamativos. Beadles nunca foi tão atraente como agora.

— Chris — sorri, molhando meus lábios que de repente ficaram extremamente secos.

— Foi você que solicitou para eu te auxiliar nos exercícios? E a propósito, desde quando você faz academia? Que eu saiba seu exercício favorito é somente levantamento de colher até a boca — falou risonho. Reviro os olhos, porém acabo rindo juntamente a ele.

— Fui eu sim que te solicitei, e fique ciente que eu não gosto mesmo de academia. Mas justo hoje acordei no pique. — pisco.

 Ele assente com a cabeça me analisando de cima a baixo, não contendo o sorriso cafajeste no canto da boca.

— Vamos começar? — pergunto.

— Há, claro. Vamos sim — disse — Vamos continuar nos agachamentos? A vista estava maravilhosa. Essa roupa valorizou muito seu belo corpo.

 Ignoro sua fala e me posiciono novamente no aparelho de agachamento começando o exercício.

 — Vamos lá Kiara, quatro séries de dez agachamentos.

Começo a série, percebendo Chris se posicionando atrás de mim enquanto falava palavras para me ‘’motivar’’.

 Terminei as séries livrando-me totalmente do aparelho e me sentando no chão ofegante e muito cansada. Perdi totalmente o pique que eu disse que estava antes, Chris sentou-se ao meu lado com uma garrafa de água em mãos que logo foram parar na minha boca. Deliciei-me com o líquido como se fosse um saboroso vinho, sentindo a  refrescância dentro de mim. Bebi a água toda, suspirando logo em seguida. Viro-me para Christian que me encara, abro um sorriso como forma de agradecimento.

— Você bebeu tão rápido que a água escorreu um pouco pelo seu pescoço — falou lentamente, enquanto fixou seu olhar na minha pele chegando cada vez mais perto. Entreabri os lábios soltando um suspiro quando sua respiração bateu no meu pescoço e uma de suas mãos se embrenhou em meus fios capilares.

—Chris... o que você está fazen... — não terminei minha fala, pois a língua quente do homem ao meu lado subitamente lambeu meu pescoço.

Meu senhor, o que é isso?

Com os olhos fechados e o lábio preso entre meus dentes, contemplando Chris em meu ponto fraco, senti passos se aproximando e logo após uma voz estridente e irritada ecoar em nossa volta.

— Que palhaçada é essa? — empurro Christian de perto do meu corpo encarando Justin a nossa frente com os braços cruzados e uma cara amarrada, alternando seu olhar duro entre mim e o meu vizinho.

 Point Of View - Justin Bieber

Na minha mente, eu sempre idealizava o casamento como um círculo de amor, no qual duas pessoas se juntam com um propósito entre elas, prontos para começar a formar uma família, duas almas com  valores e objetivos comuns. Anos atrás quando casei com Victória tive todas essas sensações, tive a certeza que eu tinha encontrado a mulher ideal na qual eu ficaria junto por um bom tempo. Tolo

No começo foi tudo mil maravilhas, porém quando ela perdeu nosso primeiro filho as coisas tomaram um rumo desastroso, como um trem que sai do trilho. Com sua ausência, em casa, no trabalho, com a família e principalmente comigo, tive que encontrar amor e carinho em outras camas, com outras mulheres. Não me orgulho disso, porém eu não tive outra saída. Traí Victória milhares de vezes, já que ela se recusava a ter relações sexuais comigo. Eu juro, Deus é testemunha, do quanto eu fui paciente, apoiei-a em absolutamente tudo, pois também perdi uma criança que era minha, mas minha esposa entrou em estado de depressão que eu não conseguia fazer mais nada para trazer a mulher pela qual me apaixonei de volta. Eu tinha chegado no meu limite.

Mas deus é bom, trouxe para nossas vidas o pequeno Benjamin que eu jurava que ia fazer uma mudança boa na nossa casa e no meu casamento. Mais uma vez tolo.

Victória voltou totalmente sua atenção a criança, deixando-me de lado como se eu fosse um completo homem invisível, como se eu não estivesse lá ao seu lado esperando apenas uma brecha para me aproximar. Com minha passagem recusada, continuei na minha vida de vagabundagem.

A ideia de começarmos a frequentar uma terapeuta sexual veio da minha mãe, pois mesmo não convivendo muito conosco ela via como estava difícil para ambos. No começo eu relutei, achei uma bobagem ir falar do desastre que é meu casamento para uma pessoa desconhecida com a esperança dela nos ajudar, como se eu tampar o sol com a peneira.

Mas eu cedi, e posso dizer que foi a melhor escolha que fiz. Quando entrei naquela sala e vi a Doutora Kiara Gagdol algo dentro de mim se acendeu. Sem sombra de dúvidas foi o mais puro e louco desejo. Gagdol tem um jeito único dela, seu sorriso que ilumina todo o seu rosto, os olhos que hipnotizam, aquela voz rouca que com certeza é um dos seus charmes sem esquecer do corpo, mesmo magra e sem nada muito volumoso minhas mãos formigam para passear pelas curvas bem distribuídas da minha Doutora.

É insano, fico em êxtase ao me aproximar dela. O olhar que ela joga até mim, desperta uma fúria e um instinto avassalador.

É estranho o jeito que nós nos permitimos envolver depressa, porém quando a atração é forte, não tem nada que impeça o encontro dos corpos.

Encarei meu amigo e Kiara puto da vida, esperado algum tipo de explicação plausível sobre a cena que ambos estavam protagonizando no meio da academia. 

— Olá. Justin né?! Seu nome?... você trabalha aqui? Que coincidência. — Kiara levantou rapidamente se pronunciando de forma mais debochada possível. Debochada  e cínica.

Coincidência? Que mulher dos infernos. Só sabe me deixar louco.

— Vem comigo Kiara. — pego em seu braço direito segurando firme — Depois batemos um papinho brother.

Pronunciei para Christian que ficou plantado com cara de mongol, a cena seria hilária se Kiara não fosse o motivo de tudo isso.

Levei-a para o local que os funcionários da academia descansavam, e como uma sala de lazer. Tranco a porta para prevenir

— Pode me explicar o que veio fazer aqui? — pergunto à morena.

— O que se faz em uma academia Justin? Assistir filme que não é. — fala debochada.

— Você está com a língua bem afiada. — aproximo-me de seu corpo apoiado na mesa de sinuca.

— Estou é? Então porque não vem cuidar dessa minha língua perversa? — diz me atiçando.

Laço sua cintura com as minhas mãos pondo seu corpo sentado na mesa e logo avançando em seus lábios. Não é um beijo de amor, apaixonado ou de carinho. Luxurioso com certeza. Parti para seu pescoço, embriagando-me com seu perfume amadeirado, distribuindo beijos e chupões ali. Suspendi seu cabelo para o lado liberando mais caminho para o seu pescoço, mordi a área ouvindo seu gemido baixo.

Batidas na porta interromperam nosso momento, tentei fingir que não ouvia, focando-me apenas na mulher à minha frente, porém as batidas tornaram-se brutas e a voz de Edgar, meu chefe, fez-se presente no outro lado da porta e que infelizmente a contragosto tive que larga-lá.

— Porra! — resmungo baixo indo até a porta e destrancando-a focalizando meu chefe com a testa franzida.

— Estão te chamando lá na área das bicicletas. Não deixe a cliente esperando. — falou firme dando uma breve olhada para dentro da sala.

Apenas assenti com a cabeça, passando as mãos pelo cabelo de forma frustrada. Olho ao redor encontrando Kiara saindo do banheiro.

— Me espere aqui baby, meu turno irá acabar daqui a pouco e voltaremos para sua casa juntos. — aproximo-me de seu corpo segurando sua cabeça e depositando um selinho casto em seus lábios rosados e aveludados. Kiara assentiu com a cabeça, desvencilhando-se de mim e se sentando em um dos sofás pegando uma revista de esportes logo começando a folheá-la. Observei ela por mais alguns segundos antes de me dirigir até a porta saindo do cômodo e fechando-a.

Que Deus faça com que eu foque no meu trabalho e tire a minha terapeuta dos pensamentos.

[...]

Point Of View - Kiara Gagdol

— Você só faz isso para me irritar só pode. Olha essa roupa. — encarou-me dos pés a cabeça. — Marca seu corpo que é impossível ninguém olhar, puta que pariu. Você está praticamente nua.

Dei uma risada debochada, o elevador parou no meu andar, saímos da caixa metálica e fomos para meu apartamento, pego a chave e abro a porta, logo entrando joguei a bolsa no chão e me virei para Justin puxando sua camisa.

— Tranca a porta e vem. — tento soar o mais sexy possível, espero que tenha conseguido.

Seu sorriso sacana cresce em seu rosto, como um menino levado. Ao adentrar meu quarto já ouvi o estrondo da porta se fechando. Parece que temos alguém com pressa.

Retiro todas as minhas roupas da academia, junto com a lingerie, ficando completamente nua. Justin entrou no cômodo como um furacão, e ao me ver como vim ao mundo, suspirou, negando com a cabeça e mordendo seus convidativos lábios.

— Agora sim, não estou praticamente, mas, totalmente nua. Pronta pra você fazer o que quiser comigo.

Seu semblante se parte e vejo sua boca se abrir vagarosamente, a malícia explícita em sua face. Ele arranca a camisa deixando à mostra seu belo peitoral malhado e tatuado, e vem em minha direção, enlaçando minha cintura de forma bruta com suas mãos ásperas e quentes.

— Está tentando amenizar sua situação por ter saído de casa com essa roupa que só me deu dor de cabeça, ter flertado com meu amigo e me feito ciúmes? Pois fique ciente que minha vontade é te punir de tal maneira que você jamais esquecerá, que ninguém te quer e te fode mais gostoso do que eu.

 Cada mísera palavra saiu de sua boca em sussurros pausados, deixando-me inebriada por sua voz. Sua mão pegou a minha levando até por cima da sua calça, necessariamente sobre seu pau duro e convidativo.

— Parece que minha preciosidade já está me esperando. — sorri, passando a língua nos lábios.— Assim que eu gosto.

Ele me encara por breves segundos logo partindo para minha boca, plantando beijos selvagens. Suas mãos percorrem meu corpo nu, seus dedos passeiam por meus seios, logo sua mão aperta meus mamilos, fazendo-me gemer em excitação. Seus dentes mordem meu lábio inferior deslizando lentamente pela arcada dentária.

Ele pode estar louco de desejo por mim, porém eu o desejo milhões de vezes mais.

 Seu corpo empurrou o meu até que caímos na maciez do meu colchão magnético, seus beijos devoram a minha boca alternando entre lentos e profundos.

Justin partiu o beijo, ficando de joelhos ao meu lado encarando cada mínimo detalhe de meu corpo, foi impossível não sentir-me constrangida com seu olhar de um lobo a sua presa. Um olhar brilhante de adoração e carinho. Seus dedos não tardou em descer por minha barriga logo tocando em minha boceta, solto um suspiro  preso em minha garganta mordendo os lábios.

— Molhada e quente. Abre essas pernas para mim baby. — Justin pronunciou-se, acato ao seu pedido de imediato, dobro meus joelhos e abri minhas pernas, a sensação que senti hoje na academia, fez-me almejar mais por aquele momento, as lembranças vieram à tona, tornando minha respiração desregulada.

Seus dedos largam meu ponto de prazer, e logo sua boca está em minha boceta depilada, dando beijos estralados, suas mãos abrem mais minhas pernas e com os polegares afasta meus grandes lábios aspirando meu cheiro, antes de enterrar sua língua em meu clitóris movendo-a gostosamente. Levo minhas mãos até o seu cabelo puxando alguns fios e movendo meus quadris em busca de mais contato.

Porra, ele sabe fazer de um jeito único. A luxúria e o tesão dominam meu corpo.

— Ahhh — solto um grito agudo, sua boca faz um trabalho sensacional saboreando meu gosto com deleite, como se fosse a melhor coisa que ele pudesse provar. Meus gemidos parece que são um incentivo para ele se aprofundar mais no oral magnífico.

Logo não tardou, desmancho-me em sua boca, meu corpo mole pela corrente de prazer me fez respirar descompassadamente com um sorriso nos lábios.

— Meu Deus... Justin... — tento pronunciar uma frase coerente, porém não tinha o que dizer.

— Não fala nada meu amor. — sua cabeça veio subindo dando beijos pela minha barriga, com seu corpo cobrindo o meu lentamente. Ao chegar nos meus seios, sua boca foi voraz, logo caindo de boca em meu mamilo esquerdo dando chupadas como um bebê faminto, alternando entre mordidas. Com certeza ficará marcas mais tarde. Repetiu o mesmo procedimento no seio esquerdo, enquanto uma mão trabalhava no outro — Gostosa. Gostosa e minha.

Justin sussurrou, arrancando suas calças junto com a cueca expondo seu maravilhoso pau, visivelmente duro. Mordo os lábios desejando minha boca naquele local. Oh, sim!

Seu corpo por cima do meu, seus olhos nos meus olhos, respirações descompensadas e o desejo explícito no ar. Em um piscar de olhos sua boca veio ao encontro da minha em um beijo luxuoso, enquanto seu pau entrou dentro de mim, encontrando o aconchego proposto. Abro mais as pernas, para melhorar a sensação e buscar mais contato. Sua língua invadindo minha boca em um beijo frenético me fez perder o descompasso que tive que separar nossos lábios em busca de ar.

— Oh Deus! aaaa...— Gemi, seu pau desliza dentro de mim com facilidade. Entrando e saindo, movimentos ritmados com seu quadril indo e vindo os braços fortes e tatuados em cada lado da minha cabeça, o suor escorrendo por sua face e os lábios entreabertos me fez crer que Justin foi o único homem que soube me satisfazer sexualmente.

As penetrações profundas e aceleradas, ele avançou indo ao meu limite com seus gemidos baixos e ofegantes, então veio a sensação de explosão. Com uma sensação dominante e prazerosa me desmancho pela segunda vez na noite, gozando. Justin continuou metendo fundo em busca do seu orgasmo, segundos depois, o líquido de Justin me preencheu. Um sentimento único e prazeroso.

Caímos exaustos na cama, um ao lado do outro, respirações completamente rápidas. Viro meu rosto para encontrar o seu, que fez o mesmo processo, fazendo nossos olhares cruzarem-se. Não falamos absolutamente nada, apenas estamos sustentando um olhar singelo e agradecido. Uma de suas mãos veio ao encontro da maçã do meu rosto começando um carinho gostoso, sorri.

— Estou viciado em você — falou sem quebrar o contato dos olhares.

— Viciado em mim ou no sexo que fazemos? — ergo uma sobrancelha abrindo um sorriso de lado.

Puxo o lençol de linho branco cobrindo nossa nudez. Suas mãos foram parar atrás de sua cabeça, sustentando o peso dela, seu olhar focado agora no teto do meu quarto.

— Convenhamos que seu sexo é bom pra caralho — sorriu malicioso — Porém, não. Não  é só pelo sexo, eu realmente estou adorando esse tempo que estamos passando juntos.

 Assinto com a cabeça, com Justin prosseguindo sua fala logo em seguida.

— Já parou para pensar o quão louco isso tudo é? Nossa atração foi tão forte que logo no primeiro dia já estávamos sedentos um pelo outro.

— Nunca aconteceu nada parecido comigo. Me envolver com algum paciente — fitei o nada — Ainda mais ele sendo casado e com filho.

— Esse é o problema? — dessa vez sua voz ficou mais firme, logo seu corpo está sentado ao meu lado, com o lençol cobrindo apenas sua parte íntima.

— Sim, é o problema. Não tem uma vez que eu não te vejo e não lembre de tudo que estamos fazendo. Eu nunca quis ser amante de homem nenhum, eu sempre senti repúdio de uma mulher se submeter a isso, porém olhe para mim hoje. O que eu sou? Amante Justin, sou sua amante. Eu não mereço nem nasci para isso.

— PORRA! VOCÊ QUER O QUÊ? QUE EU TERMINE MEU CASAMENTO PRA FICAR CONTIGO? gulogoli em seco.

— Nunca pedi e nunca pediria nada disso à você. Só acho que é melhor acabarmos com isso, antes que algo pior aconteça. — solto sem pensar.

— Acabar? — agora sua fala foi em um sussurro, sua testa franzida e o olhar perdido de Justin me fez querer saber o que se passa em sua cabeça.

— E-e o melho-or a se fazer. — gaguejo — Você tem quer ir embora.

— Você quer que eu vá? Tem certeza? — perguntou sério.

 Não, eu não tenho certeza.

Em um labirinto sem saída, é matar ou morrer. Se continuarmos com isso pode acontecer uma grande merda futura que vai foder com a vida de todos os envolvidos. Eu quero dizer não, ah como eu quero. Entretanto, e como o Justin disse para mim. Eu também estou viciada nele.

Se eu tivesse forças eu o mandaria embora da minha vida agora mesmo, porém ao contrário da tudo isso a única coisa que fiz foi puxar sua nuca de encontro ao meu rosto esbarrando nossos lábios. Apenas um encostar, um singelo e profundo selinho. Eu sou totalmente fraca quando o assunto é ele.

 Rompemos o contato e sua posição voltou a ser ereta ao meu lado novamente, sua mão pegou a minha entrelaçando nossos dedos.

— Isso é um sim ou não? — sorriu debochado.

— Infelizmente eu também estou viciada você. — seu sorriso iluminou todo o seu rosto, foi impossível não sorrir junto. — Na verdade, estou viciada apenas no seu pauzinho

 Falei risonha, sua cara de espanto foi impagável e hilária, que eu não segurei o riso e explodi em gargalhadas.

— Ah é? Pois saiba que eu menti. Estou apenas viciado no seu  peitinho. — cesso as risadas fazendo a maior cara de ofendida que consigo.

— Vaza daqui e vá atrás de uma mulher com os seios fartos e me deixe. — cruzo os braços fingindo uma falsa birra.

— Qual é Baby, você sabe que é uma brincadeira. — deitou metade do meu corpo por cima do meu. — Você sabe que eu amo eles demais. — referiu-se ao meus seios, descruzando meus braços e beijando cada seio por cima do lençol.

— Sai de cima de mim, e vai tomar um banho seu falso do caralho. — empurro seu corpo de cima do meu, Justin saiu rindo andando pelado até o banheiro, deixando-me desfrutar da bela visão do seu bumbum, maior que o meu diga-se de passagem. Soltei uma risada.

 Esperei Justin tomar seu banho e logo quando ele saiu fui correndo para o banheiro esvaziar minha bexiga cheia.

[...]

— Vamos ao mercado Justin. — paro em sua frente, atrapalhando a visão do jogo de basquete que o príncipe assiste. Resolvi eu mesma fazer nosso almoço, porém na minha cozinha não tem nada de útil, além de biscoitos e leite.

— Baby, o jogo está acirrado não quero perder. — falou se acomodando mais em meu sofá.

— Ok, então fique aí morrendo de fome pois eu vou atrás do meu almoço e você não irá nem beirar minha comida. — pego minha bolsa em cima da mesa de centro da sala abrindo a porta e logo a fechando. Parei em frente ao elevador, apertei o botão entrei e quando as portas iam se fechar uma mão interrompe e logo seu corpo ocupa o mesmo espaço que eu.

— O que faz aqui? — arqueio uma sobrancelha.

— Desculpe Baby, eu não iria ficar em paz sabendo que te deixei sair sozinha. Ainda mais com essa roupa. — secou todo meu corpo.

Olhei-me no espelho do elevador visualizando uma roupa composta por uma regata justa branca, um shorts jeans curto e uma sandália baixa de pedrinhas. Olho para o rosto de Justin, negando com a cabeça.

Saímos do elevador, passamos pela portaria e logo entramos no carro dele, que fez questão que fôssemos no seu automóvel.

 O caminho até o mercado mais próximo do meu apartamento foi calmo, escutamos Hotline Bling do Drake enquanto uma de suas mãos repousava em minha coxa fazendo um carinho, apenas retirando do local quando precisava trocar a marcha.

 Eu gosto desse clima que temos, olhando assim até parecemos um casal de namorados que se amam loucamente, porém sabemos muito bem que estamos muito longe de ser isso.

 Acordo do meu transe com Justin dando um leve tapa na minha cabeça me despertando, e sai rindo do carro. Olho mortalmente para ele abrindo a porta do seu Corolla fechando-a segundos depois, logo andando rumo a entrada do estabelecimento.

 Passo na sua frente de cara fechada enquanto ele continua rindo, mesmo a risada dele sendo contagiosa, que te faz querer rir só pelo simples fato de ver seu sorriso, mantive-me séria, fingindo estar brava de verdade.

— Baby, você não está realmente brava. Está? — suas mãos me pararam e logo enlaçou minha cintura.

 Seus lábios foram de encontro a  pele amena do meu pescoço, onde ele fez questão de deixar vários beijos molhados e mordidas. Não me contive, ali no meio do estacionamento soltei uma risada escandalosa, fazendo Justin se assustar e fazendo-me rir mais ainda.

— Caralho Kiara, que risada de ogra. — falou abismado.

 Cesso minha risada negando com a cabeça, encosto meus lábios nos seus dando um leve selinho. Me pus a andar novamente com Justin ao meu alcance.

 Pegamos um carrinho pequeno e começamos a andar pelas prateleiras, procurando algo para nosso almoço de domingo.

 Vou até a sessão de carnes e pego uma bandeja com magret de pato, pego também algumas verduras para fazer salteadas e um arroz integral. Encher a barriga de um professor de educação física requer coisas saudáveis. Preferia mesmo comer as delícias do sambuy, mas ok.

 Guiando o carrinho, procuro com o olhar Justin que sumiu em meio às várias prateleiras do supermercado. Paro em frente as guloseimas, não me aguentando e tentando escolher qual dos doces eu levaria.

— Eu aposto um dólar que está pensando em levar o doce de framboesa — virei-me assustada com o dono da voz que falou tão próximo a mim. Abri um sorriso ao me deparar com uma beldade.

 O homem à minha frente sorri com sua bela fileira de dentes incrivelmente brancos, seus olhos azuis deixaram-me em transe por segundos, a barba por fazer e o cabelo negro como a noite o deixou com um ar sexy.

 Suspiro molhando meus lábios que de repente ficaram secos. Deus que homem e esse?

— Meu pensamento vale mais que apenas um dólar. — sorri de lado, colocando uma mecha dos meus fios atrás da orelha tentando disfarçar a atração que senti por ele.

— De acordo — sorriu de lado. — Então, vamos fazer melhor. Se eu acertar qual doce você está pensando em levar, você aceitará jantar comigo.

— Você tem noção que acabamos de nos conhecer, certo? — arqueei uma sobrancelha.

— Isso não é um empecilho para duas pessoas não poderem se conhecer melhor. — seu corpo chegou mais perto do meu, tanto que eu pude sentir sua respiração perto do meu rosto.

 Abro um sorriso pronta para responder ao homem quando uma voz muito bem conhecida por mim se manifestou atrás do meu corpo.

— Eu acho melhor você sair de perto dela meu amigo.— viro-me encontrando Justin com o maxilar travado e a mão fechada em punho.

— Por que eu faria isso? — desafiou o dono dos olhos azuis.

— Olha aqui seu filho da pu… — Justin partiu para cima do homem que não recuou, porém entro em sua frente empurrando seus ombros.

— Henry meu filho, o que é isso?! — uma senhora bem arrumada apareceu com o semblante espantado enquanto puxa o braço do homem que descobri agora que se chama Henry.

Estreitei os olhos ao perceber que conheço a senhora que apareceu. Deixo Justin bufando e me aproximo das duas pessoas.

Toco o ombro da senhora que se virou e imediatamente já lhe reconheci, logo em seguida jogando-me em seus braços.

No começo ela não correspondeu, porém logo em seguida senti suas mãos fazendo um carinho na minha cabeça. Ficamos alguns segundos abraçadas e logo nos desvencilharmos.

— Lembra de mim?— pergunto sorrindo. Ela me olhou com a testa franzida com certeza tentando  lembrar quem eu era. — Kiara, filha dos Gagdol.

Então sua feição tornou-se surpresa e logo estamos abraçadas novamente.

— Meu Deus, como você está uma mulher belíssima — sorriu — E seus pais? Como eles estão?

— Eles estão atualmente com uma pousada no Brasil, morando por lá mesmo.

— Alguém me explica que porra está acontecendo. — Justin falou chegando perto de nós com a expressão ainda dura no rosto.

— Essa é a Adeline, ela foi minha babá na infância — abracei os ombros da mulher — Que mundo pequeno, pensei que nunca mais a encontraria.

— Fico feliz em te ver menina.

Alguém pigarreou e logo focamos o olhar em Henry que deu um sorriso falso.

— Esse é Henry, meu filho. Não entendi muito bem o que aconteceu por aqui.

— Aconteceu minha senhora, que seu filhinho estava dando em cima da minha mulher.

 Arregalo os olhos com as palavras que saíram da boca do Justin. Não, não, não. Ele não falou isso.

— Nos desculpe então rapaz, tenho certeza que meu filho não sabia desse detalhe.

 Justin deu de ombros, assentindo com a cabeça.

— Eu realmente não sabia. Me desculpe. — Henry se desculpou logo virando-se e saindo de perto de nós. Acompanho seu olhar até ele sumir da minha vista, logo sentindo um beliscão na cintura.

— Vamos Kiara. — Justin disse rude.

Reviro os olhos, despedindo-me de Adeline, trocamos número de celular para mantermos contato.

Passamos a compra, paguei e colocamos as sacolas no porta-malas tudo isso no mais puro e frio silêncio.

Não discutirmos, a frase de Justin ainda martela em minha cabeça, ele não poderia ter dito aquilo. Está tudo errado.

Ao chegarmos no meu apartamento, colocamos as sacolas sobre a mesa. Fui fazer nosso almoço, mesmo sem o ânimo para cozinhar igual eu estava minutos atrás, a fome ainda é presente.

 Cerca de meia hora depois, termino o almoço, vou para a sala chamar Justin, porém não o encontro, logo comecei a andar pelos corredores e ouvi o som de chuveiro vindo do meu quarto. Entro na minha suíte dando uma leve batida na porta, gritando para que ele ouvisse do outro lado que o almoço está servido.

Volto para a cozinha arrumando a mesa com os talheres, copos, o suco e a comida. Sentei-me na cadeira confortável, apoiando o queixo com a mão esperando Justin.

 Logo o ser humano não tardou em aparecer no meu campo de visão, apenas com uma calça moletom com o cheiro de sabonete no ar e o cabelo rebelde.

 Suspiro, começando a nos servir. Comemos em silêncio, nenhuma palavra dita, apenas troca de olhares vagos.

Após a refeição terminada, deixo Justin com a louça e vou tomar um banho rápido. Fico cerca de vinte minutos no banho, relaxando e me lavando por inteira. Saí do box me retirando do banheiro, abri uma gaveta pegando uma calcinha preta de renda e a vestindo, optei apenas por uma regata branca e a vesti na parte de cima.

Penteio meus cabelos, borrifo um pouco de perfume e deito-me embaixo dos edredons macios.

Com as cortinas fechadas e o quarto pouco iluminado, permiti-me relaxar tentando me entregar ao sono.

[...]

Desperto aos poucos ao sentir uma mão em meu seio, pernas emboladas nas minhas e uma respiração quente batendo no meu pescoço.

— Me desculpe por hoje — Justin sussurrou em meu ouvido, apertando-me mais contra seu peitoral.

Fico encarando a cortina marrom a minha frente, procurando as palavras certas para poder falar com ele.

— Eu não gostei do que você fez hoje. Você não pode ter atitudes daquelas como se tivéssemos um relacionamento. Nós não temos, foi constrangedor. — desabafo.

— Eu sei, eu só… quando eu vi aquele infeliz perto de você algo dentro de mim me fez ter aquela reação. Eu fiquei com medo de te perder. — juro, que a saliva desceu rasgando pela minha garganta. Justin, não!

—Você não pode perder algo que nunca teve. — falo baixinho fechando os olhos com força.

 


Notas Finais


Hey pessoal
Esse capítulo eu dedico para minha mulher, esposa, amiga, minha Baby @Flourinexx Karol <3 Com o jeitinho único e especial me conquistou e juntas criamos um laço mega forte. Agradeço pela lealdade e por ser essa pessoa maravilhosa em minha vida. Não tenho palavras o suficiente para agradecer você por tudo. Essa minha metadinha com certeza e o amor da minha life, amo tanto já não vivo sem! euteamo
Kaddie is Real <3
[...]
Gente do céu, quanto tempo não é mesmo? Sim, atrasei horrores para atualizar ST. Porém, eu estava na mega atarefada. Estava em época de prova no colégio, meu trabalho, os seminários que eu estava fazendo e as obrigações que tenho aqui na minha casa... imagina tudo isso?! Além, que eu estava com um puto bloqueio criativo. Fiquei semanas escrevendo o capítulo picado. Mas, hoje consegui postar! Aleluia. Peço que me perdoem pelo atraso, a partir dessa semana provavelmente entrarei de férias podendo assim atualizar mais rápido ST.
Só mais uma coisinha, faltam apenas mais 2 capítulos para o final (ESTOU CHOROSA) em pouco tempo crescemos tão rápido e o final está logo ali. Nos próximos capítulos será treta, e uma badzinha. Um esclarecimento rápido: Sex Therapist nunca foi nem será uma fic somente voltada ao sexo.
VOLTANDO: agradeço aos comentários e favoritos AMO VOCÊS!

Até em breve.
xoxo


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