Apertei a alça da minha bolsa com medo daquela escuridão, porque todos foram embora e me deixaram sozinha? A pouquíssima luz que vinha das pequenas janelas não ajudava em nada, e por ser nova, eu não conhecia o caminho direito.
Fechei a porta do meu escritório e suspirei. Apertei os olhos e vi uma pequena luz acesa, vinha da sala do meu chefe, acho estranho, afinal ele passou quase todo o seu trabalho para mim, por que fazer hora extra?
Vi a luz apagar e ele sair provavelmente arrumando o paletó.
Comecei a andar e chutei uma mesa, se querer, apenas por estar o seguindo.
- Quem está aí? - ele perguntou.
- Sou eu, fiquei fazendo hora extra e me esqueceram aqui.
Ele mexeu em alguma coisa e apontou uma luz para mim.
- Aí. - reclamei colocando a mão na frente.
- Precisa de ajuda aí? - ele apontou o celular para o chão e se aproximou de mim agilmente. - Você parece meio perdida.
- Um pouquinho... - corei.
- Tudo bem, você é nova... Não conhece o lugar.
- Sim... - coloquei um pedaço do meu cabelo para trás.
- Só pra avisar, as luzes sempre se apagam as nove, então cuidado.
- Obrigada pelo aviso.
- Você tem um carro ou carona?
- Não, eu vou a pé.
- Te dou carona... - tudo voltou a ficar escuro. - Droga. - ele tentou ligar o celular de novo. - Você pode ligar o seu por favor?
Abri a bolsa, procurando por meu celular.
- Cadê? - perguntei desesperada. - Meu Deus... Cadê meu celular?
- Você não deixou na sua sala?
Voltei quase correndo para a minha sala, acendi a luz e olhei por toda a sala.
- Aí meu Deus... Cadê esse treco?
- Calma. - senhor Park apareceu na minha porta.
Suspirei e me sentei no chão.
- Se eu perder aquilo eu to frita! Tudo está lá, a minha vida toda! Tudo da empresa, tudinho. - falei aflita.
- Fica calma. - ele se sentou ao meu lado.
Não sabia quando, mas eu comecei a chorar, Jimin me abraçou de lado e afagou meus cabelos.
- Nós vamos achar o seu celular. - ele levantou o meu rosto com o indicador.
Fiquei o encarando, já havia notado que ele era bonito, mas de perto era ainda mais atraente. Sua boca combinava com seus fofos olhinhos puxados.
Não percebi o quão perto nós estávamos, nossas respirações já se misturavam e eu estava presa em seus olhos.
- Eu posso te beijar? - me assustei com a pergunta, recuei um pouco e pisquei várias vezes, mas logo assenti e senti seus lábios colarem aos meus.
De início foi um beijo calmo, mas logo levei minha mão a seu pescoço e sua mão foi para a minha cintura. Me aproximei um pouco e aprofundei o beijo, nossas línguas se encontraram e foi como se fogos de artifício se explodissem no meu estômago.
Nos separamos por falta de ar, mas eu queria e precisava de mais, ele se levantou, achei que fosse embora, mas esticou as mãos, me ajudando a levantar.
Ele apenas começou a andar, me puxando gentilmente até a sua sala. Eu só havia entrado ali duas vezes, era um lugar espaçoso e com várias cadeiras e sofás, tinha uma janela atrás de sua mesa, que iluminava bem o lugar.
Ele se sentou em um sofá e me puxou, me colocando ao seu lado. Voltamos a pegação intensa, suas mãos passeavam livremente pelas minhas pernas.
Levei minhas mãos ao seu paletó, o retirando, ele sorriu e me deu um selinho, levou suas mãos a minha camisa, a desabotoando. Arfei ao sentir seus lábios em meu pescoço, puxei seus cabelos de leve, reprimindo os gemidos, seus lábios encontraram meus seios ainda cobertos pelo sutiã, ele foi ágil e logo retirou o pedaço de pano.
- Wow. - ele ficou me encarando, mesmo que estivesse muito escuro ele podia me ver muito bem.
Aproveitei a pequena brecha e inverti as posições, sentei com uma perna de cada lado e lhe dei um beijo leve nos lábios, me dirigindo ao seu pescoço, onde deixei uma mordida, ouvi ele gemer e isso despertou minha intimidade, eu me sentia totalmente molhada por aquele homem.
Desfiz o nó de sua gravata sem delicadeza alguma, comecei a desabotoar sua camisa, e acaba botão fora, eu deixava um beijo em seu peito, até chegar perto de sua calça, onde ele inverteu novamente nossas posições.
Ele desabotoou minha calça e a jogou longe, gemi sentindo suas mãos acariciarem minha intimidade.
- Tão molhada... - ele sorriu me olhando.
Ele me deu um beijo na barriga e foi descendo, beijou o interior de cada coxa antes de chegar a minha intimidade, onde ele encostou os lábios ainda por cima da minha calcinha, não pude segurar o gemido alto, ele estava querendo me enlouquecer.
Senti o pano escorregar lentamente pelas minhas pernas, vi ele jogar minha calcinha junto com as outras coisas e se aproximou, deixando sua respiração me atiçar.
- Ji... Jimin... - gemi levando minhas mãos ao seu cabelo.
Arqueei as costas sentindo sua língua em mim e dei um grito de prazer, ele pareceu se animar e começou a estimular meu clitóris, causando-me arrepios prazerosos.
- Ah... Jimin-ah... - eu gemia igual uma louca, graças a Deus ninguém estava ali para nos presenciar.
Senti seus dedos me adentrarem e aí foi o meu fim, ele os movia lentamente, o que me fez começar a rebolar em seus dedos, implorando por mais.
Senti espasmos por todo meu corpo e gritei, alcançando o meu clímax em poucos segundos, ele sorriu e voltou aos meus lábios, seu beijo era desesperado, ele praticamente implorava para que continuássemos.
O empurrei, fazendo-o ficar em pé, me levantei com certa moleza nas pernas e o empurrei até a parede. Ele ficou me olhando com uma cara muito fofa, como se perguntasse “o que você está planejando?”.
- Hora da minha vingança. - sorri safada e lhe beijei, mas foi um beijo rápido, agachei e levei minhas mãos a sua calça, onde já tinha um claro volume.
Desafivelei seu cinto e deixei a calça cair, revelando sua boxer preta, arranhei sua barriga e ouvi ele gemer, sorri com isso, passei minhas unhas de leve por cima de seu membro ainda coberto pela boxer, mas que logo me livrei.
Seu membro pulsava em minhas mãos, lambi sua glande e ouvi meu chefe gemer meu nome, o que me fez sentir minha intimidade pulsar, implorando para ser preenchida. Lambi sua glande e comecei a fazer movimento de “vai e vem” com as minhas mãos, mas logo levei a minha boca a seu membro, ele quase gritou quando minha língua entrou em contato com sua pele, continuei os movimentos lentos, o torturando, até sentir suas mãos em meu cabelo e empurrando minha cabeça cada vez mais rápido, até ele liberar seu líquido em minha boca.
Limpei toda a sua extensão e me levantei, ele me beijou desesperadamente e levou suas mãos a minhas coxas, onde ele deu impulso para que eu subisse em seu colo, quando o fiz, uma de suas mãos foi a minha bunda e a outra para o meu pescoço, junto mais nossos lábios, ele saiu andando as cegas comigo em seu colo, até encontrarmos algo gelado e duro, onde ele me colocou em cima, ouvi folhas amassarem e algumas coisas caírem no chão, então supôs ser sua mesa de trabalho.
- Eu preciso de você... Rápido. - implorei, sentindo ele me deitar na mesa gelada.
Arrepiei por inteira ao sentir o gelo daquela mesa de vidro, nós vamos acabar quebrando esse negócio. Não pude pensar muito mais, Jimin sem aviso prévio entrou em mim rapidamente, me causando certo ardor, que logo foi substituído por puro prazer.
Suas investidas eram rápidas e certeiras, me causando espasmos e gemidos altos. Suas caretas eram as melhores, ele mordia o lábio tão forte para segurar os gemidos que acabou se cortando.
Me levantei e puxei seu rosto para perto do meu, colando nossos lábios em um beijo desesperado, sua estocadas estavam me fazendo subir pelas paredes de uma forma enlouquecedora.
Senti minhas pernas amolecerem e minhas paredes se contrairem, causando meu último grito de prazer, em poucos segundos senti meu interior ser preenchido pelo gozo do meu chefe, ele me deu um beijo casto nos lábios e saiu de mim, desci da mesa cambaleando, me sentei no sofá e respirei fundo, tentando controlar meus batimentos cardíacos e minha respiração que estava cortada.
Ele se sentou ao meu lado e me deu mais um beijo, mas dessa vez foi lento e fofinho, nossas línguas estavam em sincronia, causando um rebuliço no meu estômago.
- Passei dois meses tentando te segurar nessa empresa. Nem acredito que finalmente consegui. - ele sorriu e colocou uma mecha do meu cabelo para atrás da minha orelha.
- Como assim? - perguntei confusa.
- Desde que você entrou aqui, despertou alguma coisa em mim, mas nos últimos meses eu comecei a querer algo com você e tentava te manter até mais tarde te dando mais trabalho, mas você sempre conseguia terminar antes de todo mundo ir embora.
- Ah… - aquilo foi como uma faca no meu estômago.
Foi tudo apenas um sexo casual, e acabou. Também né Sofie, queria mais o que? Um homem maravilhoso desses vai ficar se amarrando a apenas uma mulher? Por favor né.
- Podemos ir embora? Estou realmente cansado.
- Sim... - me levantei e vesti as minhas roupas rapidamente.
- Seu celular. - ele me estendeu o aparelho, fiquei boquiaberta o encarando. - Eu peguei antes que você visse, senão tivesse feito isso, nada disso teria acontecido. - ele sorriu culpado e me deu um beijo.
Sorri com borboletas no estômago. Peguei a minha bolsa na minha sala e então pudemos finalmente ir embora, indiquei o caminho até a minha casa e na hora que fui sair do carro, ele me puxou pelo braço e sorriu.
- Não foi só um sexo casual. - ele beijou minha mão e me soltou, deixando com que eu entrasse em casa com a cabeça a mil.
Park Jimin mexe comigo? Meu Deus...
Eu estou apaixonada pelo meu chefe?
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