1. Spirit Fanfics >
  2. SEXY FANTASY >
  3. No Elevador - Parte 1

História SEXY FANTASY - No Elevador - Parte 1


Escrita por: LandaMS

Capítulo 2 - No Elevador - Parte 1


No elevador – Parte 1

 

Depois de fechar sua sala, Hermione verificou seu trabalho final uma última vez com seus dois colaboradores do grupo de design, pretendendo se certificar de que tudo estava em ordem, antes de sair para a noite que a esperava lá fora. Ela passou uns bons vinte minutos aprovando a introdução do site que James estava preparando para inserir na internet e deu a Lila instruções para enviar malas diretas aos demais clientes. Então pegou sua bolsa executiva e dirigiu-se em direção ao conjunto de elevadores que a liberariam dos confins do trigésimo sexto andar de um dos edifícios mais altos de Londres. Mais um dia passara, e agora lhe restavam somente algumas semanas para deixar o emprego, antes que cobrasse seu cheque referente ao cachê devido, e então estaria livre como um pássaro. Livre para cuidar de seu próprio negócio.

 

Aquele dinheiro extra e muito bem-vindo a colocaria finalmente numa sólida posição financeira, capacitando-a a devotar mais tempo para abrir sua própria agência, que era sua grande meta na vida.

 

O elevador chegou, e ela entrou, apertando o botão que a levaria à garagem no subsolo. Quando as portas de aço começaram a se fechar, um corpanzil de homem passou por ela  e invadiu o exíguo recinto do elevador.

 

Hermione perdeu o fôlego com admirada surpresa quando percebeu que o intruso era ninguém mais ninguém menos do que seu deslumbrante chefe, Draco Malfoy. Ele segurava sua pasta executiva na mão e tinha o paletó pendurado no braço, parecendo um garoto selvagem e indomável, ou “terrível”, como era chamado pelas funcionárias da agencia de publicidade.

 

O homem tinha um modo de olhar completamente sexy, que tiraria o fôlego de qualquer mulher, a qualquer hora, inclusive depois de um dia longo e cansativo de trabalho.

 

Ele estava sem gravata, a qual, presumivelmente, devia estar guardada na sua mesa de trabalho em uma das gavetas. Os primeiros três botos da camisa estavam desabotoados, e as mangas haviam sido enroladas até os cotovelos, revelando a força muscular naqueles antebraços. Os cabelos loiros totalmente desalinhados, uma vez que ela tinha o hábito de penteá-los com os dedos quando estava preocupado ou pensativo, e os olhos azuis, tinham a habilidade de mudar de tom, ora azuis acinzentados, ora azul celeste.

 

Naquele momento, havia uma coisa estranha no comportamento de Draco, como se ele estivesse um pouco agressivo, predatório e terrivelmente sensual.

 

Ou talvez sua própria mente exausta estivesse pregando-lhe uma peça, pensou Hermione.

 

A despeito dessa possibilidade definida, ela sentiu uma leve dor no estômago e um tênue arrepio através da espinha pela total consciência disso, e fez o máximo que foi capaz para afastar aquela atração que sentia por ele, como vinha fazendo nos últimos três meses que estivera trabalhando para a agência de publicidade Lúxus e Associados. Hermione manteve-se mais distante dele no elevador, o qual parecia haver encolhido de tamanho no momento que ele entrara.

 

De súbito, ocorreu-lhe que nunca estivera antes sozinha com ele em um dos elevadores... eles estavam sempre cercados por outras pessoas que entravam e saíam nos diferentes andares. O ar em volta dela tornou-se muito quente, a presença dele muito íntima, seu olhar intencional demais.

 

O elevador iniciou a suave decida em direção a garagem no subsolo, e ela lhe gratificou com um leve sorriso.

 

_Tudo que você tinha que fazer era me chamar, e eu teria segurado a porta para você – disse ela sem saber o que falar.

 

Um sorriso irresistível e cheio de charme aflorou nos lábios de Draco.

 

_Eu não quis me arriscar.

 

A estranha resposta a confundiu, mas ela recusou-se a dar muita atenção ao comentário... como o fato de que ele estivesse insinuando que ela poderia não ter segurado a porta para ele.

 

_Bem, estou feliz por ver que aceitou meu conselho de encerrar o expediente por hoje – murmurou ela, meio sem graça.

 

Ele deu de ombros. E que ombros largos!

 

_Decidi que o serviço estará esperando por mim quando eu chegar pela manhã.

 

_Infelizmente, isso é muito verdadeiro – querendo escapar do olhar constrangedor, e do fato de os dois estarem confinados num exíguo espaço, sozinhos, ela abriu a bolsa e começou a vasculhar o conteúdo, à procura das chaves do carro. – Não seria maravilhoso se houvesse uma fada que viesse escondida à noite e batesse com sua varinha de condão sobre o trabalho colossal, de tal maneira que ficasse tudo pronto pela manhã?

 

Ele deu uma gargalhada alta pela ideia excêntrica, e então, de repente, o elevador parou.

 

Ela assustou-se com um pequeno sobressalto, e seu olhar dirigiu-se de imediato para o painel com numeração dos andares acima da porta de aço, o qual confirmou seu temor. Eles estavam parados entre o vigésimo quarto e o vigésimo quinto andar.

 

_Oh, meu Deus, o elevador parou e estamos presos aqui – exclamou Hermione com o coração disparado de medo. Não sabia ao certo se o medo era de ficar presa no elevador, ou se sozinha na companhia do homem mais fascinante que já conhecera na vida. – Toque o alarme.

 

_Está tudo bem. Não se apavore – disse Draco com voz calma e profunda. – Eu mesmo parei o elevador.

 

_Você parou? – perguntou ela perplexa, sem compreender porque ele fizera aquilo. – Por quê?

 

_Bem, em primeiro lugar, agora tenho sua inteira atenção – calmamente, ele depositou a pasta e o paletó no carpete cinza-chumbo do elevador, e então, vagarosamente, diminuiu a distancia entre eles, ficando a menos de alguns centímetros de Hermione. – E, em segundo lugar, estou me presenteando com algum tempo extra sozinho com você, cinco minutos no máximo, sem o risco de ser interrompido por algum colaborador. Isto é estritamente pessoal, entre mim e você.

 

O coração de Hermione disparou, dessa vez com mais violência, e ela sentiu os joelhos tremerem de leve. Todavia, conseguiu manter-se aparentemente composta, embora sua mente tentasse predizer o que ele pretendia fazer com os cinco minutos que decidira dar para si mesmo.

 

Por alguma razão, ele escolhera aquela noite em particular para pôr na mesa as cartas da mútua atração entre os dois, para forçá-la a reconhecer o desejo que ambos vinham sentindo nos últimos três meses.

 

Ele ficou tão próximo, que ela sentiu o quente aroma masculino que emanava da pele de Draco. Os olhos dele eram profundos e estavam focalizados nela com intensidade, a íris azul resplandecendo com uma energia sexual tão forte, que ela não podia deixar de achar desconcertante, e por que não, fascinante também?

 

Oh, meu Deus, ele é tão viril, tão atraente, tão... maravilhoso, pensou ela.

 

Contudo, não havia nada ameaçador naquele homem à sua frente, contanto que ela não levasse em conta a ameaça contra seus hormônios e emoções. Porém, tinha a impressão de que, dadas as chances, a força de sua sexualidade poderia arrasá-la emocionalmente.

 

De modo distraído, ela passou a língua sobre os lábios secos e percebeu seu erro, quando o olhar de Draco focalizou-se em sua boca.

 

_Draco... você não acha que a segurança do edifício vai notar que este elevador não está funcionando? – sugeriu ela, espantada por sua voz não ter traído seu nervosismo.

 

_Não há razão pela qual eles suspeitariam que há algo de errado, a menos que alguém aperte o botão de alarme. E, além disso, você pode liberar o botão de parada a qualquer momento.

 

Ele estava lhe dando uma escolha a fazer. Dando-lhe um sentido de segurança, se ela quisesse.Provando-lhe que não pretendia forçá-la a nada. 

Contudo, para alcançar o painel dos botões, ela teria que roçar nele de alguma maneira, pois com certeza, ele não sairia do lugar onde se encontrava. Neste processo, o peito e as pernas de ambos se tocariam, e ela não achava que pudesse lidar com a íntima carícia de seus corpos se tocando, uma vez que seus mamilos já estavam enrijecidos só de pensar na hipótese.

 

_Então, o que você tem a me dizer de tão importante para que chegasse a essa extrema atitude, a fim de poder ficar sozinho comigo?

 

_Pensei que fosse obvio – replicou ele com um sorriso malicioso. – Porém, uma vez que não é, imagino que preciso ser um pouco mais explícito. Que tal jantar comigo hoje?

 

Surpresa com o repentino convite, ela levou um momento para formalizar uma desculpa que não traísse seu profundo interesse por ele.

 

_Obrigada pelo convite, mas almocei tarde e não estou com fome.

 

Um sorriso aflorou no canto da boca de Draco, como se ele visse através de sua alma, como se pudesse enxergar o quanto ela estava lutando para manter sua compostura profissional, enquanto o ar em volta deles estava carregado de uma vibrante energia de sedução.

 

_Que tal um drinque, então?

 

_Não estou com sede – oh, aquilo era uma desculpa esfarrapada. E ridícula. E antes que uma nova sugestão surgisse, Hermione resolveu virar o jogo e pôr as cartas na mesa. – Está bem, admito que esteja apenas dando desculpas. Na verdade, não quero um encontro com você.

 

_E por que não? – Draco quis saber.

 

_Você sabe que é considerado um mulherengo. Sua reputação de conquistar as mulheres apenas para abandoná-las em seguida, é universalmente conhecida.

 

_Verdade? – Ele ergueu uma sobrancelha, parecendo mais divertido do que ofendido pelo comentário. – Quem diz isso?

 

_Uma porção de mulheres no escritório. Quase todas, aliás.

 

_Isso é um exagero. Pelo menos a segunda parte dessa afirmação é – com sua mão livre, ele liberou-lhe os dedos da alça da bolsa, depositando-a no chão ao lado dela. Então, com muita delicadeza, enlaçou-a pela cintura.

 

O toque foi gentil, incrivelmente sensual, e cem por cento confiante. Os impressionantes olhos cinzentos a fizeram tremer descontroladamente. Ela sabia que deveria exigir que ele parasse com aquilo. No mínimo, sabia que deveria afastar-se para que não se sentisse tão chamuscada pela proximidade masculina. Mas, parecia hipnotizada demais pelo feitiço proibido e sedutor que a dominava por completo, fazendo-a perder a razão. Eles estavam ali, sozinhos, e, a despeito de saber, por experiência pessoal, o quanto era arriscado envolver-se com um homem para o qual trabalhava, não podia negar que se sentira atraída por Draco, desde o primeiro dia em que o conhecera.

 

Continua...



Oi gente...
 
Prometo que no proximo as coisas vão esquentar um pouco, mas esses dois cap foram necessários para que o desenrolar da fic não ficasse sem sentido. 
Agora aguardo a opinião de vocês sobre esses caps...
Bjos e até o proximo.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...