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História Shades of Desire. - Branco, me remete a sua ingenuidade.


Escrita por: Mercedita

Notas do Autor


A pedidos estou postando o capítulo. Esse capítulo seria bem maior, acabei dividindo então a fanfic terá seis capítulos.

Capítulo 3 - Branco, me remete a sua ingenuidade.


Fanfic / Fanfiction Shades of Desire. - Branco, me remete a sua ingenuidade.

Narrado por  Beatriz Bittencourt.

-Vim em busca de prazer,  não foi esse o nosso combinado? -um sorriso vitorioso surgiu entre seus lábios, como se o que acabou de ouvi fosse uma espécie de troféu para ele. -Sabe doutor. – sorri irônica. -Eu pensei bem na nossa consulta.
-Pensou? -indagou sugestivo, assenti afirmando que sim.
-Você está equivocado. -ele me olhou confuso. -Estar enfrentando a crise dos quarenta não é o meu maior problema.
-A não? -neguei, mordendo o lábio inferior. -Qual é o seu maior problema? Estou curioso. – o olhei nos olhos novamente.
-Você! -ele ficou pasmo.
-Eu? -perguntou confuso.
-Desde que vim aqui, minha vida virou um caos e tudo por culpa do senhor. – respirei tentando não ficar ansiosa. – Eu acho que preciso de um padre.
-Beatriz, eu não estou entendendo onde você quer chegar, por que precisa de um padre? E o que eu tenho haver com tudo isso? – dei alguns passos na direção da mesa.
- Desde  a nossa consulta eu venho sonhando com você e não são sonhos muito adequados se é que me entende. -ele sorriu se divertindo, ele fica completamente excitante quando sorri assim. -E ontem eu fiz uma coisa que eu jamais imaginei fazer. -me aproximei dele, ficando em sua frente.
-O que você fez? -perguntou ainda achando graça da situação.
–Eu me masturbei, desculpe mas se eu não falasse não iria melhorar e minha cabeça parece que vai explodi. -ele olhou todo o meu corpo, estou usando um vestido longo preto com uma abertura nas pernas, deixando as mesmas a mostra.
-Eu ainda não entendo o porque do Padre e o que eu tenho com isso senhorita Bittencourt. – falou indiferente.
–Porque eu me toquei pensando em você, pensando em como eu queria que fosse você me tocando, em como eu queria sentir seus dedos contra o meu corpo e eu senti muito prazer em me tocar pensando em você.
–Sentiu prazer por mim? – sua voz soou rouca, me envolvendo cada segundo mais na minha confissão.
–O doutor não imagina o quanto, eu só queria entender o porquê, porque eu me sinto assim quando estou perto de você, porque meu corpo queima, eu fico molhada só em ouvir sua voz, você esta tão ligado a mim que eu acordo suada apos ter sonhos loucamente insanos. -ele bateu suavemente três vezes na sua coxa, sem pensar duas vezes sentei em seu colo.
–Você chegou a gemer pra mim nos seus sonhos? -sussurrou no meu ouvido, seus braços me envolveram.
-Oh sim.  – me arrepiei quando senti seus dentes mordiscarem meu lóbulo.
-O que você queria nos seus sonhos. - voltei a encara-lo quase colando nossos lábios.
-Hum, eu pedia pra você me foder, mais forte,  mais rápido.
-Mas já fiz isso. -o interrompi, quase o beijando.
-Não foi o suficiente. -mordi seu lábio inferior.
–Você quer que isso aconteça novamente? -fechei meus olhos, enquanto sua mão apalpava minha coxa.
-Acho melhor eu procurar um padre mesmo, preciso urgentemente ser purificada. - disse com  um tom ingênuo.
-Sinto te informar. – seu dedo indicador percorreu meus lábios o contornando. – Que aqui no meu consultório. – ele entreabriu meus lábios, lentamente seu dedo pediu passagem, eu prontamente concedi. – Você não será purificada. – fechei os olhos enquanto sugava seu dedo, ele acabou arfando de prazer
-Hum. – gemi passando a língua em seu dedo.
-Levanta. – ordenou sério, retirando o dedo da minha boca. -Agora! – fiz o que ele mandou, o mesmo continuou sentado. – Fica de costas para mim. – virei, ficando na posição que ele deseja. Senti suas mãos percorrerem as laterais das minhas coxas e lentamente foram subindo até chegar ao meu bumbum, onde sem pudor ele deferiu um tapa, era a primeira vez que ele me batia, porém a sensação é muito gostosa, posso sentir o local formigar. -No nosso último encontro, não pude apreciar seus atributos. – ele me fez ficar entre suas pernas, ainda de costas para ele. –Prefiro você sem roupa. -falou enquanto abria o zíper do vestido, em poucos segundos o vestido caiu no chão, fiquei apenas de calcinha, pois o vestido não precisava usar sutiã.
-Doutor. – o chamei, sem fazer ideia do que queria dizer, ele me ignorou, suas mãos rapidamente apalparam minhas nádegas com voracidade, instintivamente acabei massageando meus seios.
-Não quero mais ingenuidade nesse corpo. – exclamou e deferiu novamente um tapa, desta vez seguido de um beijo, e inesperadamente senti que ele mordiscou meu bumbum, esse homem vai me ensandecer, virei-me ficando de frente para ele, sentei eu seu colo desta vez ficando de frente para ele, meus seios quase encostam no seu rosto. -Quero que deixe-me explorar seu lado safado. -ele apertou meu seio esquerdo, gemi baixinho.
-Você me deixou marcas. – ele analisou alguns leves hematomas que havia em meus seios, um sorrio perverso surgiu entre seus lábios.
-É bom para você não esquecer, de quem a domina. – sorri de sua afirmação.
-És o meu dono? -questionei sugestiva, rebolei em seu colo, sentindo assim seu membro completamente duro, um largo sorriso de satisfação surgiu em meus lábios.
-Sou teu homem. – ele puxou com os dedos o bico do meu seio. – Até nosso acordo acabar você é minha. – sua mão segurou firmemente minha nuca, me movi novamente, só para sentir seu membro pulsar contra a calça.
-É todinho para mim doutor? -ele encostou nossos lábios, sem me beijar. -O que fará comigo hoje? – perguntei fazendo um leve movimento para frente e para trás só para atiça-lo ainda mais.
-Fica de joelhos. – rebolei novamente, ele deu mais um tapa na minha bunda. – Me obedeça. – assenti e levantei do seu colo, me ajoelhei em sua frente. -Quero ver do que é capaz. – retirou seu cinto, jogando o mesmo para trás, abriu o botão em seguida o zíper da calça, o ajudei a retirar a calça, não retiramos totalmente, mais o suficiente para suas pernas ficarem aliviadas, passei a mão em sua box branca, apertei levemente, seu membro é avantajado.
   Sem pensar nas consequências dos meus atos, me inclinei sobre ele, calmamente beijei seu membro por cima da box, pude ouvir sua respiração, mordisquei o mesmo só para enlouquece-lo, o olhei nos olhos, os mesmos pareciam me devorar, voltei minha atenção para sua peça íntima, mordi novamente, desta vez um pedacinho de pano e o puxei, com uma leve ajuda das minhas mãos consegui retirá-la.
    Novamente fiquei deslumbrada com seu mastro, o mesmo esta ereto, senti minha intimidade arder, só de lembrar o que seu membro me causou, totalmente hipnotizada por seu instrumento, rendida ao prazer passei a língua por toda a sua extensão, em seguida o olhei nos olhos. Comecei a abrir os botões da sua camisa, porém ele segurou meu rosto, utilizando apenas uma de suas mãos.
-Quero sentir todo o prazer que a sua boca, pode me proporcionar. – sua voz totalmente sexy, me fez ficar completamente arrepiada, voltei meu olhar para seu membro, com a minha mão direita o toquei, sentindo a espessura e a rigidez, lentamente iniciei um movimento com a mão, olhei para o Rodrigo, ele estava com os olhos fechados, mantendo seu controle.
   A sua intimidade é totalmente depilada, o que de fato me agradou, em nenhum momento senti nojo, não há odor algum, pelo contrário seu membro é totalmente convidativo, ainda movendo seu membro, resolvi intensificar a ação. Encostei meus lábios, na cabecinha em seguida, chupei a mesma.
-Aah. – ouvi, seu gemido rouco, aproveitei e repeti o movimento com a boca, senti seus dedos emaranharem em meu cabelo, os prendendo em seus domínios. Sorri adorando a sua reação, voltei a encostar minha boca em seu membro desta vez dando um leve beijo, prossegui passando meus lábios por todo seu membro até chegar aos seus testículos. -Para de tentar me torturar. – ele puxou meu cabelo, me fazendo olhar para ele, mordi meu lábio inferior. Ele penteou meu cabelo, prendendo os fios a sua mão, como se fosse um “rabo de cavalo”, enquanto ele se perdia no seu autocontrole, resolvi controlar a situação, lentamente introduzi seu membro em minha boca.
    Não consegui colocar todo dentro da boca, faltou uma parte razoável, a respiração do Rodrigo mudou completamente, então percebi nesse momento que sou capaz de enlouquecer esse homem. Com a mão esquerda comecei uma leve massagem em seu membro ao mesmo tempo que o sugava com a boca, Rodrigo murmurava baixinho, quase imperceptível, mais eu quero mais, quero ouvi-lo gemer meu nome. Acelerei um pouquinho só os dois movimentos que estou realizando, ele encostou sua cabeça na poltrona, porém não largou meu cabelo. Parei o que estava fazendo e puxei sua camisa, fazendo todos os botões se abrirem e me proporcionando a visão perfeito do seu abdômen.
-Quem mandou você parar?- questionou furioso, puxando meus cabelos para trás.
-Ai doutor. -minha voz soou maliciosa, mordisquei seu abdômen, em segui iniciei uma série de beijos pela região.
-Volte ao que estava fazendo. – ordenou ainda sério, voltei a olha-lo nos olhos.
-Implora. – disse gemendo, um sorriso irônico surgiu entre seus lábios.
-Aprendeu rápido. – sorri e beijei seu pescoço. -Mais eu mando aqui. – beijei sua bochecha. – Faça o que ordenei Beatriz.
-Faço. – sussurrei contra os  seus lábios, logo após suguei seu lábio inferior, ele prendeu a respiração. -Farei tudo o que o senhor mandar. – voltei minha atenção para o seu membro, sem contestar introduzi novamente em minha boca e iniciei o movimento de baixo para cima, tentava coloca-lo totalmente dentro da minha boca, mas não conseguia, sem contar que a cada movimento parece que meus lábios vão “rasgar’’.
-Oooh. – gemeu pela primeira vez, sem se conter. Suas mãos voltaram a dominar o meu cabelo, me auxiliando a intensificar o ritmo. – Boca gostosa. – afirmou e impulsionou minha cabeça para baixo me fazendo “engoli-lo” completamente, balbuciei um barulho estranho. -Aaah. – gemeu alto, senti uma ânsia de vômito, que passou assim que ele parou de pressionar minha cabeça, cortei o contado da minha boca com seu membro, respirei profundamente buscando fôlego, ele esta também com a respiração descompassada.
     Voltei a colocar seu membro dentro da minha boca, chupava até onde dava, mas o membro dele  realmente é descomunal, muito desproporcional ao tamanho da minha boca. Rodrigo me pagava pelos cabelos e começou a movimentar a minha cabeça novamente, num vai e vem rápido e intensivo. Eu sentia meus olhos lacrimejarem pelo esforço enquanto o fodia com minha boca.
        O gosto  era uma delícia, dava vontade de ficar horas chupando-o, só para ouvir esses gemidos másculos de prazer. Continuei os movimentos alternando a intensidade, suas mãos largaram, meu cabalo, foram direto para ambos os meus seios, ele os apertou e puxou levemente para a sua direção, rapidamente compreendi o recado, ele continuou puxando, parei de suga-lo, beijei e mordisquei seu abdômen, ele trouxe meus seios até seu membro, com minha mãos juntei meus seios envolvendo seu membro no meio, o pressionando, me movi para baixo e para cima,  repeti esse movimento inúmeras vezes, enquanto ouvia seus gemidos de tesão por mim, essa era uma sensação de prazer completamente nova para mim, sua afeição é de êxtase, o que me causa ainda mais satisfação em lhe proporcionar todo esse prazer.
-Beatriz eu vou. – ele não conseguiu concluir o raciocínio, intensifiquei ainda mais. – Me chupa agora. – ordenou, sentia seu membro pulsar entre meus seios, ele está preste a se libertar.- Agora Beatriz. – mandou bravo, voltando a puxar meus cabelos, o obedeci prontamente, suguei seu membro com maestria. –Ah. – seu gemido estrondoso ecoou em meus ouvidos, em poucos instantes senti seu gozo jorrar em minha boca, tentei parar de chupar seu membro, porém ele não permitiu. -Engoli tudo. – afirmou em meio a respiração extremamente ofegante, continuei o aliviando, desta vez com a ajuda da mão também. -Hum. – suspirou se acalmando, tomei todo seu líquido quente, que possui um gosto um pouco salgadinho, passei a língua pelos meus lábios o provocando, ele sorriu, segurou minha bochecha, puxou meu rosto para si e me deu um selinho gostoso.


-Sou uma boa aluna? – perguntei contra seus lábios, ele sorriu e beijou apenas o meu lábio inferior, antes que ele pudesse me responder o telefone fixo da sua sala começou a tocar, só podia ser a sua secretária, me afastei dele, o mesmo esticou o braço e pegou o telefone.
-A consulta já está terminando Lívia. -ele respondeu a ela, pois antes ela certamente perguntou algo que não escutei, enquanto ele desligava a ligação, coloquei o meu vestido.
-Consulta encerrada! -exclamei irônica, ele sorriu e se recompôs, passei os dedos nas mechas do meu cabelo arrumando os cachos, assim que terminou de se arrumar, Rodrigo levantou e ficou bem próximo a mim. -Quando voltarei a te ver?- ele me puxou pela cintura, fazendo assim nossos corpos colarem, entrelacei meus braços em volta do seu pescoço.
-Quer me ver novamente? – encostei nossas testas e sussurrei um “sim” como resposta para ele. – Cuidado para isso não se tornar um vício. – sorri e lhe dei um selinho.
-Você não quer me ver mais? – fiz um pequeno bico, ele sorriu divertido e me apertou mais contra ele.
-Tenho planos para você amanhã à noite. -assenti concordando. -Se tiver algum compromisso desmarque. -ele se afastou pegou uma caneta, e um pedaço de papel, escreveu alguns números e me entregou. -Esse é o número do meu celular, me mande por mensagem o seu endereço ainda hoje. – sorri como resposta para ele.
-Agora posso te pedir algo? – me aproximei dele.
-Depende. – toquei em seu rosto, o acariciando, ele beijou a palma da minha mão.
-Vai negar um simples pedido meu? – perguntei com a voz manhosa, ele negou, e um lindo sorriso surgiu em minha face. – Me acompanha até o meu carro. – ele ficou pensativo por alguns instantes.
-Acompanho. – sorri agradecida, ele pegou sua carteira na gaveta e a chave do seu carro, colocou tudo no bolso e caminhou até mim. – Vamos? -assenti que sim e juntos caminhamos até a porta, ele abriu a mesma, como um cavalheiro, passei pela mesma e logo nos deparamos com Lívia, ela me fuzilava com o olhar. -Por hoje o expediente terminou Lívia, amanhã pode chegar um pouco mais tarde.
-Obrigada senhor. – ela falou forçadamente, segurei a mão do  Rodrigo, sorte a minha que ele não se afastou, pelo contrario, ele entrelaçou nossas mãos, me proporcionando uma alegria imensa.
-Boa noite Lívia. – sorri me aproximando ainda mais do  Rodrigo  que apenas analisava a situação.
-Boa noite. – disse ríspida, em seguida para disfarçar sorriu tentando ser simpática. – Até amanhã doutor. – falou o olhando nos olhos ele nada falou apenas assentiu.
-Vamos meu “amor”. – falei o puxando discretamente, ele esboçou um lindo sorriso, me abraçou de lado e caminhamos para fora do seu consultório.
-Tudo isso para provocar a secretária? – indagou assim nos aproximamos do meu carro, o olhei arqueando uma sobrancelha. – É ciumenta? – não falei nada apenas o puxei pela gola da camisa. – Realmente mulheres ciumentas são capazes de tudo. – ele sorriu divertido me olhando nos olhos.
- Sua secretária é apaixonada por você.  -afirmei entrelaçando meus braços em volta do seu pescoço.
-E isso te incomoda? – suas mãos me puxaram pela cintura, meus cabelos voavam na sua direção.
-Não. - abaixei o olhar, menti para ele, na realidade isso me perturba e muito, me deixa insegura, mais porque estou agindo assim? Não sei o que está acontecendo comigo, mas algo entre nós dois está começando a ficar mais intenso.
-Vou tranquiliza-la. – voltei a olhar para ele. – O acordo que fiz com você, nunca fiz com mulher nenhuma. – sorri, senti meu coração pulsar mais rápido de tanta alegria que ele me fez sentir agora.
-Só comigo? – ele sorriu e me roubou um beijo, logo senti sua língua se colidindo com a minha, dando forma a um beijo fervoroso, puxava seus cabelos enquanto ele me apertava, estava completamente entregue ao beijo.
Narrado por Rodrigo Mestriner.
-Só com você. – respondi parando o beijo, ela sorria lindamente, sem parar e isso estranhamente está me deixando feliz. Abri a porta do seu carro. – Não esqueça de me mandar mensagem. – pisquei um olho apenas para ela.
- Não vou esquecer. – ela me deu um selinho e entrou no veículo, fechei a porta para ela, me afastei do carro, em seguida ela seguiu dirigindo.
      Suspirei pensando em tudo o que acabou de acontecer, sua boca me fez perder a sanidade por alguns minutos e agora ela me chamou de “amor” e acabei sorrindo espontaneamente, preciso manter o controle da situação, ela é apenas uma paciente, o nosso acordo foi apenas a forma que encontrei de ajuda-la a descobrir o poder que ela possui de seduzir e encantar um homem. Caminhei até o meu carro, em seguida comecei a dirigir, durante o percurso para o meu condomínio, parei em uma loja discreta, era um sexshop.
      Assim que adentrei a pequena lojinha, nada sofisticada, sem muitas variedades de objetos sexuais, Beatriz não sai dos meus pensamentos, observei mais atentamente as poucas coisas que a loja me oferta. Notei que havia um vibrador arredondado, esse é perfeito para ela.
-Pode pegar esse vibrador para mim? – apontei para o objeto, a funcionária prontamente pegou, e colocou em minha mão, o objeto coube perfeitamente, conseguia fechar a mão cobrindo o vibrador por completo, não a machucaria. – Vou leva-lo. – fomos para o caixa, passei o cartão, a funcionária fez objeto vibrar o testando, em segui o colocou na sacola.
-Obrigada, volte sempre. – sorriu me dando a sacola, sorri sendo simpático, sai da loja a passos largos, segui meu caminho na direção do meu condomínio.
        Alguns minutos depois, cheguei em minha casa, segui direto para o meu quarto, pelo caminho já fui retirando minha camisa, assim que cheguei ao quarto, notei que meu celular estava sobre a cama, realmente eu tinha esquecido o aparelho em casa mesmo. Segui para o banheiro, em seguida retirei todas as peças de roupa, ficando completamente nu.
      Tomei um banho extremamente relaxante, deixei a água fria percorrer cada centímetro do meu corpo, lavei o cabelo, hoje foi realmente foi um dia estressante, apesar que a Beatriz aparecendo de surpresa me fez ficar, aliviado e mais relaxado. Passei o sabonete por todo meu corpo, em seguida me enxaguei, desliguei o chuveiro, peguei a toalha e me sequei, peguei uma box azul marinho, vesti-la, logo após voltei para o quarto, deitei na cama, peguei o celular e notei que havia duas mensagens de um número novo, só podia ser da Beatriz.
      Na primeira mensagem ela mandou apenas o endereço, li duas vezes o seu endereço, sei bem onde fica esse apartamento, no Leblon, até que é um bom lugar para se morar. Abri a segunda mensagem que dizia. “Necessito, saciar esse desejo que me consome.” Sorri maliciosamente, pensei alguns segundos e acabei respondendo. “Farei você ficar alucinada, sentindo seu corpo arder até enlouquecer, porque é assim que gosto de proporcionar prazer.”

Narrado por Beatriz Bittencourt.
      
       Sorri pensando em sua fisionomia assim que li sua mensagem, bloqueei o celular, deixando em seguida o aparelho sobre o criado mudo ao meu lado. Acomodei-me confortavelmente na cama, não percebi o instante que adormeci.
         Lentamente abri meus olhos, por causa do som do toque do meu celular, que está me causando uma leve dor de cabeça, peguei o aparelho. Logo em seguida atendi a ligação sem nem me certificar de quem estava ligando a essa hora da manhã.
-Alô. – falei com a voz sonolenta.
-Não acredito que te acordei? – suspirei quando ouvi a voz da Brenda, devia ter imaginado que só ela poderia me ligar a essa hora.
-Eu sei que você sempre sonhou em ouvir minha voz, logo quando acordo. – a fiz sorrir, passei a mão no meu cabelo. – Você tem noção de que horas são? – ela sorriu ainda mais do outro lado da linha.
-Acho que quem perdeu a noção aqui é você. – fechei e abri os olhos tentando me manter acordada. -São dez horas querida. – olhei o visor do celular e ela tinha razão, como dormi tanto assim? – A noite foi tão boa assim? Para fazer a senhorita perder a noção do tempo. – revirei os olhos.
-Por que tudo você leva para o lado malicioso? – sorrimos, levantei e fui direto para o closet.
-Porque adoro provocar você. -acabei sorrindo.
-Posso saber o motivo da sua ligação? – questionei escolhendo uma blusa para mim.
- Além de querer ouvir sua voz? – revirei os olhos sorrindo. – Liguei para avisar que passo hoje às quatorze horas para te buscar, temos hora marcada no centro de estética, você está lembrada né? – Brenda falou mexendo em alguma panela, tenho certeza, pelo barulho que ouvi.
-Claro que lembro, vou estar te esperando. – escolhi uma blusa simples. -Você está cozinhando? – ela gargalhou.
- Longa história, de tarde te conto tudo. – tinha homem envolvido nisso, posso apostar. – Até daqui a pouco, beijo. – ela desligou a ligação assim que que respondi “beijo”.
         Deixei meu celular sobre o pequeno sofá, escolhi o restante da minha roupa, deixei separado e segui para o banho. Após o término do banho, fiz minha higiene pessoal, em poucos minutos estava completamente vestida.
         Caminhei para a cozinha, peguei o necessário para fazer um café, coloquei na cafeteria, enquanto esperava, ouvi o barulho da campainha, quem será? A Brenda não é? Segui até a porta, assim que me aproximei da mesma, a abri, era  Matias, o porteiro do prédio, ele segurava uma linda orquídea de coloração branca.
-Bom dia dona Beatriz. -Matias me cumprimentou sorrindo.
- Bom dia. – retribui o sorriso.
-O rapaz da floricultura, acabou de deixar essa linda flor para senhora. – observei atentamente a maravilhosa orquídea em suas mãos.
-Tem certeza que são para mim Matias? – perguntei confusa, nem me lembro o último ano que ganhei flores, mas foram rosas, orquídea nunca ganhei.
-Sim, o rapaz foi bem específico, tem um cartão senhora. – olhei atentamente e tinha um minúsculo envelope em meio as folhagens, ele estendeu o vaso para mim, peguei o mesmo.
-Obrigada Matias. – ele sorriu.
-Não foi nada, tenha um bom dia senhora. – sorri agradecida ele saiu caminhando na direção do elevador, fechei a porta e andei até a cozinha novamente, deixei o vaso sobre o balcão, peguei o envelope, o abri,  peguei o cartão.
“As orquídeas, tal como o sexo,  são  fascinantes, nos atraem com sua sensualidade, sua beleza,  seus aromas, fragrâncias e mistérios . Além de nos contemplar com infindável beleza e prazer, optei pela cor branca, porque me remeti a sua ingenuidade natural. -Rodrigo Mestriner.”
        Sorri instantaneamente lendo a sua mensagem, reli mais uma vez, e o sorriso bobo não saia dos meus lábios. É incrível o dom que este homem possui de me enlouquecer com uma simples frase, observei até sua caligrafia, que por incrível que pareça é muito bela.
        A cafeteira soou um barulho, era o sinal que o café já está pronto, peguei uma xícara e servi um pouco do líquido preto, adocei e em seguida bebi o café, me agrada muito este cheiro de cafezinho pronto. Assim que terminei de tomar o café, voltei para o quarto, peguei meu celular, pensei por alguns minutos e mandei uma mensagem para o Rodrigo.
“Estou deslumbrada com suas palavras.” Assim que mandei a mensagem, sorri novamente, lembrando da mensagem que há no cartão, meu celular vibrou, olhei para a tela e era uma mensagem dele, do meu doutor. “Essa noite eu quero você deslumbrante somente para mim.” Senti um frio na barriga, estou ansiosa por esta noite, curiosa para saber em qual lugar ele me levará e muito aflita, não sei a roupa certa para agrada-lo, respirei tentando me acalmar, larguei o celular e caminhei até o closet, fiquei observando as minhas roupas, há tantas, mais ao mesmo tempo penso que não possuo absolutamente nada.
Narrado por Brenda.
  
      Em plena sexta-feira, quase duas horas da tarde, a milhares de carros nas ruas, ninguém trabalha nessa cidade mais não? Suspirei revoltada porque acabo de ser obrigada a parar no semáforo, logo agora que estou pertinho do apartamento da Bea. Peguei meu celular, e mandei um whatsapp  para Bea.
“Estou quase chegando!” Ela visualizou no mesmo instante que a mensagem chegou. “Estou descendo.” Ela respondeu, deixei o celular sobre o banco novamente, troquei a marcha, logo o sinal ficou verde, segui o caminho até o prédio, assim que cheguei, estacionei na frente do prédio, demorou alguns segundos e a Beatriz entrou no veículo, se acomodando no banco ao meu lado.
- Boa tarde. – ela disse dando um beijo na minha bochecha.
-Boa tarde. – sorri e voltei a dirigir, desta vez em direção ao centro de estética. -Saiu cedo da universidade ontem, não te vi quando acabou minha aula. – ela arrumou a bolsa em seu colo.
-Apliquei uma avaliação. – a interrompi.
-Então esses seus alunos não sabem muito, terminou muito cedo. – Bea sorriu concordando.
- Não foram bem na prova mesmo, a maioria. – falou lamentando.
- Os meus também, estou pensando em fazer um seminário, para vê se a situação melhora um pouco. -expliquei fazendo a curva.
-Grande parte da dificuldade deles, vem da base, cometem erros e tiram dúvidas que são praticamente inadmissíveis para quem deseja ser um Arquiteto. – chegamos ao centro de estética. 
-Não podemos culpar as nossos colegas que dão aula nas escolas, a também a falta de interesse dos alunos. – retiramos o cinto se segurança. -Sem contar que o salário deles não são muito estimulantes.
-Mais mesmo assim, deveriam se dedicar um pouco mais, pesar que só o Enem não é suficiente para avaliar a capacidade do aluno. -concordei e saímos do carro. – Bom pelo menos ajudou mais pessoas a entrarem nas universidades e terem um futuro melhor. -tranquei o carro e seguimos caminhando.
-Chega de falar de trabalho. – a olhei sorrindo enquanto caminhamos até a recepção. – Preciso te contar sobre a minha noite.
- O João? -fiz que sim com a cabeça. – Ele dormiu na sua casa? – confirmei novamente. – E você estava cozinhando para ele hoje? -antes que eu tivesse tempo de responder ela continuou a falar. – Sim, com certeza estava fazendo algo para ele, posso apostar que era um bolo.  -gargalhei m pouco alto.
- O que posso fazer? Sabes bem que adoro fazer bolos, não custava nada agradar o boy. – Bea sorriu e chegamos na recepção.
- Boa tarde. – a moça nos cumprimentou em seguida olhou a tela do computador. – Beatriz e Brenda?
- Sim. – respondi por nós duas.
-Os funcionários já estão a espera de vocês. – ela apertou um botão e chamou uma funcionária.
-Boa tarde meninas. – A Amanda gentilmente falou se aproximando de nós, somos suas clientes a algum tempo.
-Boa tarde. – Bea falou e a cumprimentamos, logo depois a seguimos para a primeira sala, passaremos praticamente a tarde toda aqui, fazendo tudo o que nós mulheres temos direito.
        Trocamos de roupa, colocando apenas um roupão levíssimo, em poucos instantes, deitamos  de bruços nas duas macas que há na sala climatizada. Vamos iniciar com uma massagem extremamente relaxante, Amanda já estava preparando as pedras para usar na massagem da Beatriz, enquanto Lorena escolhia um óleo para passar em mim durante a massagem.
- Então, estou esperando você me contar, sobre a noite de ontem.  – a Bea falou, em seguida a Amanda colocou três pedras de tamanhos distintos sobre sua costas.
-Lembra que semana passada falei sobre o João contigo né? – ela apenas murmurou um “aham”. – Eu acabei saindo com ele aquela noite. – a Lorena começou a passar o óleo em mim. -Só nos beijamos, ele me levou para um barzinho, com música ao vivo, bem agradável. – as funcionárias começaram a massagem em nós. – Hum. -gemi me deleitando com a massagem. – Nós conversamos sobre diversos assuntos, inclusive fantasias sexuais. – Bea gargalhou.
-Você falou que seu sonho era transar com um médico? – desta vez quem gargalhou foi eu.
-Médico é sempre muito excitante. – Amanda comentou massageando o corpo de Beatriz.
- E vocês acreditam, que ele apareceu no meu apartamento vestido de médico ontem? – Bea me olhou boquiaberta. – Todo gostoso, me falando besteira completamente excitantes. – todas sorrimos. – E para completar ele é muito bem dotado.
-Onde encontro um homem desses? – Lorena questionou.
- Eu só sei que esse é meu. – sorri maliciosamente.
-Então vocês estão juntos? – olhei pensativa para Bea.
-Não sei, eu diria que estamos nos conhecendo. – respondi fechando os olhos aproveitando bem a massagem. – Mais eu quero muito que esse conhecimento evolua para um relacionamento.
-Ele já deu algum indício de que quer algo mais sério? – Bea perguntou visivelmente curiosa.
-Hoje pela manhã conversamos, porém não senti firmeza. -Lorena  me apertou mais forte. – Me chamou para sairmos hoje.
- Vocês vão para onde? – Amanda.
- Para o cinema. – respondi revirando os olhos.
-Acho romântico ir ao cinema. – Bea falou suspirando.
-Amor, você me conhece, gosto de lugares mais agitados. – sorrimos todas, pela forma como falei.
-Talvez ele queria fazer um pedido formal. – Lorena.
-Pedido? – perguntei tentando entender.
-É, talvez ele faz o tipo romântico. – Amanda falou sorrindo retirando as pedras de cima da Beatriz. – Um pedido oficial de namoro.
- Calma meninas, nós só transamos uma vez, preciso testar mais o produto. – sorrimos novamente e fomos interrompidos pelo som do toque do celular da Bea.
-Pega a minha bolsa Amanda? Por favor. – Beatriz pediu e prontamente, a moça pegou a bolsa e deu para Bea, a mesma abriu e procurou o aparelho.  -Obrigada. – ela sorriu e voltou a massagear a minha amiga, Beatriz pegou seu celular e esboçou um sorriso.
- Quem é? – indaguei curiosíssima, ela apenas me olhou não me respondeu, e atendeu a ligação.
Narrado por Rodrigo Mestriner.
-Beatriz? – indaguei assim que a ligação foi atendida.
-Sim. – sua voz está um pouco retraída.
-Está ocupada? – indaguei ouvindo murmurinhos que não eram dela.
-Eu estou no centro de estética. – fechei os olhos, imaginando como ela estaria hoje à noite. – Vou passar a tarde toda aqui. – sorri me agradando em saber que ela está se embelezando. -A que devo a honra da ligação? – quando estava prestes a responde-la, ouvi um comentário de uma mulher eu suponho “Está namorando sua safada.” “Fica quieta.” Beatriz a repreendeu, “Que absurdo você estar com um boy e eu não saber.” -Ignora o que acabaste de escutar, por favor. – sorri divertido, mas logo tratei de voltar a minha seriedade.
-Estou ligando para avisar que passarei para busca-la  hoje as vinte e três horas. - afirmei sério.
-Estarei a sua espera.
- Lembre-se, não admito atraso senhorita Bittencourt.


Notas Finais


Obrigada por ler💖
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