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História Shades of Desire. - Jantar a dois.


Escrita por: Mercedita

Capítulo 6 - Jantar a dois.


Fanfic / Fanfiction Shades of Desire. - Jantar a dois.

Narrado por Rodrigo Mestriner.
- Aceito. – ela demorou um pouco para responder. – Claro que eu aceito. – Beatriz esboçou um lindo sorriso, a analisei dos pés à cabeça.
-Costuma receber as pessoas em sua casa. – respirei profundamente quando ela moveu a perna direita. -Assim? -questionei ainda olhando suas pernas.
-Assim como? -sorri com sua pergunta, tenho absoluta certeza que ela compreendeu o que quis dizer. – De camisola? – indagou sorrindo divertida.
- É. –ela se aproximou de mim, repousou ambas as mãos em meus ombros, acariciou os mesmos, eu nada podia fazer, pois estou segurando duas sacolas, uma em cada mão.
-Eu não estava esperando ninguém. – afirmou se aproximando mais. – Quando a campainha tocou pensei que fosse minha amiga. -Beatriz me olhou nos olhos, ficou na ponta dos pés. -E me surpreendi quando vi que era você. – sussurrou contra os meus lábios. Lentamente sua língua adentrou em minha boca, causando uma explosão de prazer em mim, inclinei-me para baixo um pouco para podermos ter mais contato. – Se preferir eu troco, visto uma roupa adequada. – disse parando o beijo quando o mesmo estava ficando intenso.
-Está ótima assim. – ela selou nossos lábios. – Não vai me convidar para entra? – sorrimos um para o outro ela se afastou de mim concedendo-me passagem, entrei em seu apartamento, observei bem o ambiente, que sem dúvidas é muito bem decorado, grande e espaçoso, faz o estilo dela.
-Seja bem vindo ao meu apartamento. – ela falou em seguida trancou aporta. – Não  tem nada luxuoso como você está acostumado.
-É bem aconchegante. – Beatriz sorriu e se aproximou de mim. – Suponho que ainda não jantou? – ela ficou pensativa.  -Estou certo? – a mesma assentiu que não. – Como você me contou que morou um tempo na Itália e que aprecia  muito o cappuccino, pensei essa tarde que poderias apreciar a culinária Italiana.
- Hum. – pronunciou baixinho mordendo o lábio inferior.
- Então encomendei uma sobremesa bem famosa entre os italianos o Tiramisu. – ela sorriu mais uma vez. – Para saborearmos juntos após um delicioso  jantar.
- Pensou em mim essa tarde? -de tudo que falei ela só memorizou isso? Beatriz aparenta estar felicíssima por saber que pensei nela.
- Pensei. – ela me olhava nos olhos.
- Vou preparar o jantar. – sorri negando. – Como não Rodrigo?
- Você me fará companhia eu farei tudo está noite. – o brilho era nítido em seus olhos, me sinto tão bem com isso.  – Pode me mostrar onde fica a cozinha? – Beatriz assentiu sorrindo, logo depois caminhou para outro cômodo apenas a segui em silêncio.
- Tem certeza que não quer que eu faça o jantar? – indagou assim que chegamos na cozinha, deixei as sacolas sobre o balcão.
- Está com medo? - questionei-a.
- Não. – sorriu sem jeito me aproximei dela.
-Pensa que eu não sou um bom cozinheiro? – indaguei a puxando pela cintura colando nossos corpos. – Saiba que se eu não fosse sexólogo seria um chef de algum restaurante famoso. – Beatriz gargalhou segurando o meu rosto.
- Vou confiar nos seus dotes culinários. – sorri segurando sua nuca, em seguida meus dedos emaranharam em seu cabelo.
- Não vai se arrepender.  -afirmei puxando seu rosto a beijando instantaneamente.
                  Nossas línguas se colidirem nos proporcionando uma sensação maravilhosa. Enquanto a beijava, também puxava seu cabelo a deixando mais excitada, minha outra mão que estava em sua cintura agora desliza por sua costas sentindo o tecido fino e delicado da camisola, lentamente acariciei seu bumbum por cima do pano  pude sentir que ela esta sem calcinha, sorri entre o beijo Beatriz percebeu e  selou nossos lábios demoradamente.
- É melhor eu começar a fazer o jantar. – disse assim que me apartei dela. – Posso?
- A cozinha é toda sua. – sorri satisfeito, dei a volta no balcão ela fez o mesmo, guardou a sobremesa enquanto eu olhava seu armário observando os alimentos que contem e pensando ao mesmo tempo no que posso fazer para o jantar. – O que pretende fazer chef? – perguntou encostada no balcão.
- Hum. – observei pensativo o armário mais precisamente para o pacote de espaguete. – Massa à carbonara! – peguei o pacote do armário.
-Meraviglioso. (maravilhoso) – ela sorriu entusiasmada. – Quer ajuda? – questionou assim que me aproximei dela, deixei o pacote sobre o balcão e voltei minha atenção para ela.
- Quero apenas sua companhia. – sussurrei em seu ouvido ela se arrepiou completamente quando sentiu minha barba roçar em seu pescoço. A ergui pela cintura e a fazendo ficar sentada no balcão, ficamos na mesma altura agora. – Está bem? – indaguei logo em seguida mordisquei seu pescoço.
-Hurum. -ela respondeu entre risos, me afastei dela  para pegar todos os ingredientes.
              Bacon, ovos, queijo parmesão, azeite, sal, pimenta esses são alguns dos ingredientes, ela me indicou o armário das panelas, peguei duas uma para o molho e a outra para cozinhar o macarrão. Em seguida comecei o preparo do “prato” da noite, faz algum tempo que não cozinho espero realmente que fique boa essa massa. Optei por essa receita por ser rápido assim poderei passar mais tempo ao lado da Beatriz, antes de começar higienizei bem minhas mãos.
- Você tinha razão sobre o vestido. – sorri ao ouvir sua afirmação, em seguida coloquei água  suficiente na panela para cozinhar o macarrão. – Ficou perfeito no meu corpo. – liguei o fogo e coloquei a panela em cima.
- Não é só você que entende sobre medidas. – ela gargalhou enquanto eu colocava o espaguete inteiro sem quebrar  na panela.
-Você entende de medidas? – balancei a cabeça afirmando que sim. -Então vamos tirar a prova dos nove doutor? – ri alto a olhando.
-Calma professora. – fui até ela e lhe dei um selinho. – Só compreendo as medidas do seu corpo. – Beatriz mordeu o lábio inferior. Voltei para perto dos ingredientes, em seguida comecei a cortar em pequenos cubos o bacon.
- Ficou com medo da prova? – ela riu bastante de mim. – Admite Rodrigo. – apontei a faca na sua direção.
-Matemática é o único quesito que deixo a senhorita ser superior. – voltei a cortar o bacon.
- Vou te surpreender em outros quesitos também. – ela cruzou as pernas suas panturrilhas ficaram bem chamativas.
- Você vem me surpreendendo a cada dia. – seu sorriso espontâneo me contagiou.  Comecei a fritar o bacon no azeite, Beatriz desceu do balcão e se aproximou pegou os ovos. – O que pensa que está fazendo? – indaguei parando de mexer na panela.
- Deixa-me ajudá-lo. – não resisti ao seu olhar meigo. – Vai por mim, ficará ainda mais gostoso com a minha ajuda. – falou altamente convencida a olhei sério.
- Eu deixo,  vai adiantar eu falar que não? – ela negou. – Então ajude-me, arrumando a mesa. - ela suspirou frustrada deixando os ovos no balcão. – Faço questão de fazer o jantar para você.
- Está bem. – ela se afastou e seguiu para perto da mesa. – Cuidado, eu posso ficar mal acostumada. – disse retirando o enfeite do centro da mesa.
- Você não sabe se esse é o meu objetivo principal. – minha voz soou sedutora, porém em um tom de brincadeira a fazendo sorrir descontraída. 
             Alguns minutos se passaram, a massa à carbonara está pronta, Beatriz arrumou a mesa com pratos, talheres e taças. Coloquei o refratário de vidro com a massa no centro da mesa, peguei o vinho enquanto ela foi pegar o saca-rolha. 
- Aqui está. – peguei o saca-rolha da sua mão e em poucos segundos abri o vinho Beatriz já se encontra sentada. – Ficou muito bonita sua massa. – elogiou analisando o visual do macarrão. Servi nossas taças com vinho, em seguida sentei ficando de frente para ela. – Posso provar?
-Por favor. – sorri um pouco apreensivo.
                Beatriz aproximou o prato do refratário e serviu uma pequena quantidade de massa, ela pegou os talheres, seu rosto esbanjava curiosidade, a observava atentamente enquanto saboreava  o vinho. Ela provou uma pequena quantidade, sua face era de aprovação, fiquei satisfeito, tenho convicção dos meus dotes, mas nada me encanta mais do que saber que lhe agradei ou que a surpreendi.
-Doutor, nunca imaginei que cozinhava divinamente, está de parabéns! -sorri de volta e ela estendeu sua mão capturando a minha.
-Fico lisonjeado com seu elogio, porém algo não me agradou.
-O que? – indagou apreensiva.
-Beatriz! - eu apertei sua mão,  ela me olhou assustada. - Que essa seja a última vez que me chama de doutor, aqui eu sou apenas o Rodrigo, seu Rodrigo. - um enorme sorriso foi exposto em seu rosto, que por sinal estava corado.
-Desculpe-me! É apenas um hábito, mas que vou ignorar e te chamar apenas de Rodrigo.
- Melhor assim. – ela assentiu concordando.
-Você não vai provar? – perguntou soltando a minha mão.
-Claro que sim, estava apenas esperando sua aprovação. -servi uma quantidade suficiente para me satisfazer, enquanto saboreávamos nosso jantar continuamos conversamos.
- Ficou apimentado no ponto certo. – ela disse enrolando o macarrão com o garfo.
- Não coloquei muito, pois não sabia se você gostava, coloquei até um pouco de creme de leite para não correr o risco de ficar com gosto forte de ovo.
-Creme de leite não tem na receita original não é mesmo? -Beatriz indagou com muita propriedade.
- Não, coloquei para ter um diferencial. – a fiz sorrir.
-Costuma cozinhar com frequência? – Beatriz perguntou em seguida tomou um pouco do vinho.
- Não, apenas em ocasiões especiais, que são raras, ou quando sinto a necessidade de  provar o poder que possuo com os meus dotes.
- Hoje você sentiu essa necessidade? – sorri divertido.
- Não. – ingeri um pouco de vinho. - Hoje é especial! – os olhos da Beatriz pareciam brilhar com tamanha felicidade. - Apenas curta o momento, estou fazendo isso tudo especialmente para você para agradar-lhe.
- E está conseguindo, eu estou adorando.
            Vê-la assim toda animada, sorridente me transmite uma paz e estranhamente me deixa feliz, continuamos nos alimentando e assim o tempo foi passando. Terminamos de jantar e ficamos  apreciando o vinho. Beatriz me surpreendia com sua versatilidade sobre diversos assuntos.
- Tem uma bela trama, sabia escolha, ótima safra, apesar de ser ligeiramente seco o sabor proporciona um toque de elegância e sensualidade. – a olhei surpreso enquanto a ouvia atenciosamente.
-Não vai me dizer que é degustadora de vinhos? -perguntei divertido.
-Não eu não sou. – ela sorriu. - Apenas aprendi a identificar com propriedade as qualidades que o mesmo oferece.
                Beatriz me instiga, que mulher é essa? A cada encontro nosso ela me surpreende,  como não a conheci antes? Deve ser por causa do seu estilo reservado e ingênuo, porém inteligente, convidativa o que me seduz ainda mais.
-Onde apreendeu a cozinha? – questionou visivelmente curiosa.
- Família, sou filho único, aprendi ajudando minha mãe, costumo dizer que sei muito bem como me alimentar. - Ambos rimos do meu comentário. – E você cozinha?
-Sim, porém não com a frequência que gostaria.
-Por que minha linda? - Beatriz me olhou espantada.
-Morar sozinha tem seus benefícios, entretanto é frustrante cozinhar para uma pessoa, sem convívio logo a vontade de me alimentar passa. Hoje mesmo se não fosse por você provavelmente teria apenas lanchado qualquer besteira.
-Não, eu não quero que faça mais isso, nem que para isso seja necessário que eu cozinhe para você todos os dias. – ela sorriu maliciosamente.
- É  uma proposta tentadora. – sorrimos. – Um cozinheiro particular não é qualquer um que possui.
- Não mesmo. – levantei peguei o refratário de vidro que agora está vazio. – Por isso pense bem. – levei o recipiente para a pia, voltei e peguei os pratos e talheres e trouxe tudo para a pia também.
- Tenho prazo para pensar? – sorri me aproximando da sua cadeira.
- O tempo que quiser. – cheirei seu pescoço sentindo seu perfume. – Agora vamos falar de algo mais interessante. – mordisquei seu pescoço a deixando arrepiada.
- E se eu não quiser falar? . -ela me olhou, não a compreendi. – Se eu quiser me deliciar? – ela se levantou ficando de frente para mim, mordi o lábio inferior ela sorriu divertida. – A sobremesa. – sorri frustrado. – Eu vou servir pra nós. – seguiu para longe mim sorrindo, servi mais vinhos para ambos.
- Eu não estava pensando exatamente no tiramisu. – ela sorriu trazendo apenas uma taça de sobremesa.
- Não podemos pular essa etapa do jantar. – ela pegou um pouco da sobremesa na colher e provou, fiquei a observando. – Hum que delícia. – sorri ela se aproximou mais de mim, a puxei envolvendo-a em um abraço. – Prova. – ordenou e me deu um pouco, enquanto provava ela mordia o lábio totalmente provocante, segurei em sua cintura em seguida a coloquei sentada na mesa.
-Gostosa. – elogiei afastando suas pernas e me posicionando entre ambas.
- É? – fiz que sim com a cabeça. – Obrigada. – ela inclinou sua cabeça para trás, sorri da sua total confiança.
- Me referia à sobremesa. – ela me olhou rapidamente seu olhar é sério e amedrontador.
- É mesmo? – indagou tentando me empurrar, peguei minha taça e bebi um pouco de vinho. – Rodrigo. – sua voz soou reprovativa.
- Sabe bem que me referi a você. – roubei um selinho ousado dela. – Estava só brincando  contigo. – mordi seu queixo, ela murmurou  “hum” bem baixinho.
- Sei. – ela sorriu um pouco contrariada, a fiz beber o líquido da minha taça com delicadeza, Beatriz entrelaçou suas pernas em minha cintura, me prendendo mais a ela. – Quer mais? – me ofereceu o tiramisu.
- Quero. – ela me deu mais um pedaço bem generoso. Deixei a taça de vinho sobre a mesa e peguei a taça de sobremesa da sua mão, ela sorriu e começou a desabotoar minha camisa enquanto eu comia. – Beatriz. – sussurrei quando senti seus lábios beijarem meu peitoral, ela conseguiu abri todos os botões, dei em sua boca um pouco mais da sobremesa.
- Hum. – ela passou a mão por todo meu abdômen. – Quero mais. – pediu o tiramisu rapidamente lhe dei em sua boca, logo após comi também. – Uma das minhas sobremesas favoritas sabia? – ela passou suas unhas  em meu abdômen.
- É? – dei mais um pedaço para ela.  Logo depois deixei a taça de sobremesa ao seu lado na mesa, Beatriz murmurou “hurum” com a boca cheia. Beijei seu pescoço, logo depois seu colo até chegar em seu seio.
– Rodrigo. - falou alto deitando sobre a mesa. Ouvia sua risada gostosa enquanto tecia beijos e mordidas por sua barriga por cima do tecido fino, ela segurou meu cabelo puxando delicadamente alguns fios. – Meu bem. – ela não conseguia conter a riso, descobri a região  que ela sente cócegas. – Para. – implorou buscando fôlego a olhei sorrindo. – Por favor. – assenti beijando a parte exposta do seu seio.
- Ainda temos muito vinho para tomarmos essa noite. – olhamos juntos para o lado e avistamos a garrafa com bastante vinho, para ser preciso o líquido está na metade da garrafa.
- Você está querendo mesmo me ver embriagada. – ri alto, logo em seguida a ajudei a ficar sentada.
- É que assim você fica mais maleável. – ela selou nossos lábios. – Na cama compreende? – meu tom de voz era brincalhão.
- Não preciso de bebida para fazer amor com você. – nossos olhares eram fixos um no outro, meu coração começou a pulsar em um ritmo acelerado, a peguei no colo em seguida a fiz ficar em pé.
-É verdade. – continuei abraçado a ela. – Não precisa de bebida para ficar quente. – sussurrei em seu ouvido, assim que terminei de falar mordiquei seu lóbulo.
- Não. – sorrimos, peguei a taça e dei para Beatriz, logo depois peguei a garrafa de vinho e segui com ela abraçada a mim até  a sala, assim que chegamos no cômodo sentamos no sofá. – Trabalhou hoje? Ou passou a tarde inteira pensando em uma paciente específica? – ela perguntou enquanto servia a taça em sua mão, quando acabei deixei a garrafa sobre o criado no centro da sala.
- Trabalhei. – respondi enquanto ela saboreava o vinho. – Confesso que  uma certa paciente dominou meus pensamentos. – Beatriz sorriu e sentou em meu colo ficando de frente para mim  com suas pernas entre o meu corpo.
- Paciente? Posso sabe quem é essa mulher? – peguei o copo da sua mão e ingeri o líquido.
- Uma mulher atraente, fogosa. – ela me fuzilava com o olhar imaginando certamente que eu não estava falando dela. – Sensual que vem me deixando enlouquecido.
- Rodrigo. – sorri e a beijei ardentemente, prontamente suas mãos seguraram o meu rosto intensificando o beijo a cada segundo. -Diga o nome dessa paciente. – pediu interrompendo o beijo.
- Beatriz Bittencourt. – respondi como se fosse óbvio a fazendo soltar uma risada alta.
-Hum, Beatriz Bittencourt? Ela realmente deve ser uma paciente de sorte, confesso que morro de inveja. - gargalhou enquanto eu beijava seu pescoço,  ela se deleitou com a carícia e inclinou a sua cabeça para trás. -  Eu garanto que você também é  sinônimo das noites de insônia dela- Ahh. - ela gemeu quando eu mordisquei seu pescoço.
-Áh é? Como pode afirmar com tanta propriedade, hein? -puxei seu cabelo intensificando os carinhos, eu mesmo já estava excitado ao extremo, mas queria que ela experimentasse todo o doce sabor das torturas calientes.
          Suas mãos acariciavam meu abdômen aos poucos foram descendo até o fecho da calça, instantaneamente ela abriu o fecho, minha excitação era notável, terminei de ingerir o vinho que restou na taça, quando acabou deixei a taça no sofá. Beatriz tocou em meu membro e ainda por cima da cueca ela acariciou o mesmo, assim que senti seu toque me contorci tentando amenizar o desejo, não consegui por muito tempo, acabei soltando um gemido “oohh”.
            Perdi os sentidos com essa tortura deliciosa por alguns segundos e quando recobrei a minha consciência estava  completamente nu da cintura para baixo. Beatriz tratou de retirar minha calça juntamente com a cueca box ao mesmo tempo, me deixando  entregue às suas  vontades.
- Estou apaixonada. – falou passando a mão por toda a extensão do meu membro. – Pelo seu corpo. - ela disse em seguida se sentou novamente em meu colo, senti sua intimidade roçar no membro me enlouquecendo. -Por você. – sua boca dominou meus lábios, sua língua percorria todas as lacunas possíveis da minha boca deixando o beijo a cada instante mais ardente.
-Hum. -gemi ainda a beijando quando ela realizou um movimento sobre meu membro, ainda não  tinha a penetrado, queria que a necessidade de ser possuída partisse dela. – Tira essa camisola. - ordenei a ajudando a retirar a peça, não demorou para ela ficar completamente nua em meu colo.
            Beatriz agarrou meu cabelo e pressionou nossos corpos. Ela estava excitada e beirava a loucura enquanto eu lhe presenteava com beijos e chupões cada vez mais intensos, seu corpo fazia os movimentos que incendiava meu corpo, minhas mãos não necessitavam guiar o seu corpo, repousei as mesmas em seus seios e comecei a massageá-los com voracidade.
- Rodrigo? – me chamou assim que parou de me beijar, nos olhávamos nos olhos, entretanto não parei de massagear seus seios. – Vamos para o meu quarto? – indagou acariciando meus lábios com o polegar, retirei meus sapatos com ela ainda em meu colo. – Vamos? – perguntou novamente, em seguida ela saiu do meu colo, ficou em pé e estendeu sua mão para mim.
- Vamos. – levantei e rapidamente a peguei no colo, ela sorriu e me deu um selinho. - Mostre-me onde fica.
               Beatriz mostrou para que lado fica o seu quarto, segui caminhando até o mesmo a carregando no colo. Assim que chegamos no quarto, notei que o mesmo era o maior cômodo do apartamento, a luz estava apagada tendo assim apenas a luz das estrelas e da lua iluminando o ambiente, a porta que dá passagem para a sacada estava aberta por onde adentra o vento que deixa o local com uma temperatura agradável. Me aproximei da cama e a deitei na mesma, fiquei parcialmente sobre ela.
- Faz amor comigo. – ela pediu acariciando meu rosto. – Está noite. – sorri em resposta, sem demorar a beijei com calma, sem pressa alguma nossas línguas pareciam se conhecer muito bem, nossos lábios possuem o encaixe perfeito. – Me faz ser sua mulher. – falou assim que comecei a beijar seu seio, logo beijei  também sua barriga de forma carinhosa.
- Minha mulher? –questionei segurando seu rosto com apenas uma mão.
- Sua. – sussurrou e entrelaçou seus braços em volta do meu pescoço.
- Você  é minha Beatriz. - afirmei envolvido em diversos sentimentos, que no momento não quero buscar compreender.
- Sou só sua. -disse convicta e me beijou novamente me deixando venerável totalmente entregue a seus domínios.
                  Fechei os olhos a beijando tentando não aparentar fraqueza ou vulnerabilidade. Interrompi o beijo e fiquei de joelhos ainda sobre seu corpo, retirei a camisa que é a única peça de roupa que ainda restava no meu corpo, a joguei no chão. Sinto meu membro latejando de desejo acariciei o mesmo, Beatriz se inclinou e me puxou me fazendo colar nossos corpos novamente.
-Hum. - gemeu mordendo o lábio inferior quando iniciei a penetração em sua intimidade.
                 Ela apertava meus ombros lentamente comecei a me mover contra ela, seu sexo está muito umedecido  o que facilita a penetração e ajuda na  intensificação do prazer. O movimento que estou realizando é lento, porém preciso sentir a adrenalina pulsar no meu corpo, gradativamente comecei a acelerar, com isso nossas respirações modificaram, nos deixando ofegantes.
-Ooh. – Beatriz gemeu alto quando fiquei completamente dentro dela, suas mãos arranhavam minha costas me mostrando com esse ato todo o prazer que ela está sentindo.
                  Gemia em seu ouvido palavras de incentivo a luxúria, enquanto me movia em um ritmo acelerado e frenético. Confesso que essa posição “tradicional” popularmente conhecida como “papai e mamãe” não é a minha favorita, muito menos a que me dá mais tesão, porém para agradar a Beatriz essa noite será tudo conforme ela desejar. 
- Rodrigo. – falou enquanto eu dava leve chupões em seu pescoço. – Não deixa ma...marcas. – pediu me fazendo parar contrariado. A olhei ainda me movendo contra ela. -Como vou ao casamento com marcas no pescoço o que vão pensar. – sorri enfraquecendo em seus braços fazendo o ritmo do movimento diminuir bruscamente.
- Vão pensar que você tem dono. – sussurrei contra seus lábios, recuperando minhas forças e acelerando os movimentos novamente, ela sorriu alto e apenas em um único movimento nos virou ficando assim em cima de mim.
- Dono? – indagou pressionando sua mão em meu abdômen, nossas intimidades ainda estavam em contato uma com a outra, lentamente Beatriz rebolou.
- Aah. – gemi alto inclinando meu corpo para cima buscando mais contato com ela, o que é impossível porque meu membro está completamente dentro dela.
- Assume Rodrigo. – ela se moveu para frente e para trás, para completar mexeu em seu cabelo de forma sexy. – Que te deixo louca. – me segurei para não gemer quando ela se moveu para cima e voltou a “sentar” no meu membro. – Que está completamente ensandecido de prazer. – ela arranhou o meu peitoral. – Que  deseja me possuir enlouquecidamente. – ela segurou meu rosto e apertou minhas bochechas. – Diz que me quer agora. -ordenpu  rebolando rápido o deixando ainda mais alucinado.
- Quero. – sentia meu corpo arder por ceder as  ordens da Beatriz. – Aah. – meu corpo quase que automaticamente se contorcia de prazer.
- Quer o que Rodrigo? – sorri de nervoso, entretanto ao mesmo tempo a observava e admirava, pois em minha frente não estava uma mulher frágil e sim determinada.
- Você. – apertei suas coxas com força ficando vermelha a região. – Quero você agora. – ela sorriu completamente satisfeita, apoiou suas mãos em meu peitoral e iniciou um movimento lento de mais para me satisfazer. – Mais rápido. - ordenei ficando irritado. Beatriz prontamente obedeceu e começou a cavalgar rápido.
               Minha respiração está descompassada, o barulho do atrito entre nossos corpos soava cada vez mais alto, após alguns longos instantes nossos corpos estavam transpirando, alguns fios do seu cabelo estão bem úmidos.  Sua intimidade contrai meu membro cada segundo mais forte, meu membro estava lentamente dobrando de tamanho.
- Rodrigo eu. – não a deixei concluir sua fala, a puxei a abraçando e me movi contra ela em um ritmo alucinante, sentia os  bicos rígidos dos seus seios  contra a minha pele, gemia alto em meu ouvido, estamos prestes a nos libertar e sentir o prazer saciar nossos corpos. – Aah. – ela gritou inclinando sua cabeça para trás. – Não para. – ordenou desesperada.
- Oh. – gemi quando senti seu líquido quente escorrendo. – Beatriz. – gemi alto seu nome enquanto me libertava, me movia contra ela até derramar a último jato de prazer.
- Oh meu Deus. – disse ela revirando os olhos se sentindo em êxtase, lentamente fui parando de me mover, controlei a respiração ela fez o mesmo. Beatriz saiu de dentro de mim e deitou ao meu lado.
                     Em seguida colocou seu braço sobre meu abdômen e acariciou o local delicadamente, me fazendo sorrir. A olhei com carinho e uma ternura profunda, o que antes jamais havia ocorrido, pois a olhava com tesão ou até mesmo admiração, meu coração batia ainda em um ritmo acelerado porém é como se no fundo eu soubesse que não era somente porque acabamos de ter uma relação sexual.
-Está feliz? – a questionei, pois a mesma estava me olhando sorrindo enquanto me dava carinho.
- Muito. – ela se aproximou mais e deitou sua cabeça em meu peitoral, afaguei seu cabelo, não posso deixar esse  sentimento me dominar. – E você está feliz? – perguntou sem me olhar sentia sua unha fazendo movimentos circulares sem me machucar.
- Estou feliz em estar aqui com você. – beijei seu cabelo, ela sorriu e beijou meu peito, logo depois me olhou apoiando seu queixo em meu peito. – É uma pena que preciso ir embora. – seu dedo indicador contornou a minha boca.
- Precisa mesmo? – sorri apreciando seu carinho.
- Quer que eu fique? – ela me deu um selinho.
- Quero dormir com você está noite. – sussurrou contra meus lábios. – Fica comigo essa noite? – ela mordiscou meu lábio inferior.
- Fico. – puxei seus cabelos e a beijei com desejo fazendo nossas línguas se colidirem mais uma vez. – Vamos dormir. – falei irônico a fazendo gargalhar, voltei a beijá-la com pressa, quando ela sentiu minhas reais intenções se afastou bruscamente.
-Calma. – selou nossos lábios. -Antes preciso de um banho. Você me acompanha?- ela se levantou em seguida saiu da cama e agora está em pé ao meu lado.
-Óbvio, apesar de gostar de nosso cheiro, precisamos de um banho com urgência. – ela gargalhou e me analisou por completo, ainda estava deitado na cama com o lençol que cobria meu sexo.
- Vem! - ela segurou minha mão fazendo-me levantar e  ficar em pé em sua frente, mas uma vez um impulso a abracei, queria sentir seu corpo colado ao meu, beijei sua testa com carinho e caminhamos até o banheiro.
               Acompanhei Beatriz até o banheiro, esperei que entrasse no “ boxe” primeiro, porém eu não resisti a visão daquele corpo molhado. Entrei com ela no “boxe”, para não perder tempo abracei seu corpo, buscando sua boca. Beatriz estava tão faminta quanto eu, seus braços envolveram meu pescoço e sua língua se enroscou na minha. Minhas mãos percorriam seu corpo enquanto meu membro em contato com seu corpo dava os sinais de virilidade.
- Rodrigo. - sua voz soou quente e manhosa a ergui do chão, prensando contra a parede, minha mão repousava sobre seu bumbum, abaixei minha cabeça e capturei um de seus seios.
-Amor? -ela sorriu. -Deveríamos  estar tomando banho.
- E estamos. – falei em seguida voltei a sugar seu seio com avidez,  a água morna caia sobre mim proporcionando um grande alivio.
- Aai. – gemeu quando mordiquei o bico do seu seio se machucá-la, aos poucos fui parando de sugá-la e a coloquei no chão.
               Estávamos entrando em transe novamente. Suas unhas arranhavam minha costas de um maneira excitante, meu membro estava dando mais sinais, mas dessa vez não queria que isso se resumisse a uma simples transa. O ato de provocá-la não passaria de carícias.
               Peguei o sabonete e a abracei por trás, lentamente comecei a passar o sabonete, por todo o seu corpo, Beatriz apoiou sua cabeça em meu ombro se deleitando com o momento, passei o sabonete em seu sexo, aproveitei para provocá-la, ela esboçou um sorriso safado a beijei sem pudor, parei antes que ela se empolgasse com o beijo, a fiz ficar de costas para mim, e voltei a passar o sabonete pelo seu corpo.
                Assim que deixei Beatriz completamente ensaboada, ela pegou o sabote da minha mão e fez o mesmo comigo. Me provocou da mesma maneira me arrancando suspiros, após alguns longos minutos de muita saliência de baixo do chuveiro, terminamos de tomar banho, sequei-me com a toalha que ela me deu. Enquanto Beatriz seguiu para o seu closet eu vim até a sala e peguei minha box, vesti e voltei para o quarto deixei a toalha no banheiro.
- Não coloca sutiã. – disse parando na porta olhando Beatriz apenas de calcinha prestes a escolher um sutiã. – Quero você assim. – ela sorriu e fechou a gaveta, me aproximei dela. – Não vai precisar de roupa alguma para dormir ao um lado. – ela sorriu, em seguida a abracei apertado ela gemeu baixinho. – O que foi? Está com dor?
- Estou. – sussurrou. – Só um pouco, já tomei remédio é só uma dor muscular. – assentiu concordando e a puxei para perto da cama.
- Vou fazer uma massagem em você. – ela me olhou incrédula.
- Massagem? – balancei discretamente a cabeça afirmando que sim. -Sexólogo, cozinheiro e massagista, precisa-me dizer o que você não sabe fazer. – sorri divertido e arrumei a cama para que ela deitasse.
- Apenas aproveite. – ela sorriu também, deitou na cama de bruços. -Aos poucos você vai descobrindo todos os meus dotes. – Beatriz sorriu mais e apoiou sua cabeça no travesseiro.
            Observei por alguns segundos seu corpo, fiquei de joelhos na cama entre seu corpo, passei a mão por sua costas sentindo toda a suavidade da sua pele. Seu tom de pele claro com algumas pintas, porém extremamente delicada, sem manchas, arranhões ou marcas.
             Iniciei a massagem pelos seus ombros, os apertando ao mesmo tempo com a mesma intensidade, notei que ela fechou os olhos se deleitando com a massagem. Quando percebi que seus ombros estavam bem relaxados desci a massagem para o meio das costas, movimentando meus dedos em movimentos circulares, intercalava com apertões com uma intensidade forte, entretanto sem machucá-la.
            Sua pele sensível está ficando avermelhada, analisava seu rosto. Beatriz ainda permanecia com os olhos fechados às vezes esboçava um sorriso, o que me incentivava a continuar a massagem por toda sua costas. Passei a realizar movimentos diversificados para valorizar ainda mais a massagem.
-Hum. – gemeu com um ar de satisfação. – Você realmente sabe como utilizar suas mãos. – gargalhei a apertando.
- Sei? -indaguei tentando conter o sorriso.
- Hurum.  -murmurou sorrindo. -Aperta mais. – pediu gemendo me provocando.
             Realizei o seu pedido com êxito, pois ela soltou alguns gemidos a mais, conforme ia sentido meus dedos a massageando com um pouco mais de força. Olhei sua calcinha atenciosamente, após alguns longos minutos fazendo massagem lentamente repousei minhas mãos em seu bumbum.
- Rodrigo. – ela sussurrou quando percebeu que comecei a retirar sua calcinha. –
- Shi..- fiquei pensativo. – Não vamos fazer nada, apenas relaxe, deixa-me massagear seu corpo.
-Não me sinto bem.
-Fiz algo de errado? Está com dor?- falei apreensivo.
- Não. - ela interrompeu com um suspiro.
-Diga Beatriz  o que é?-
- Meu corpo, não é mais jovem e muito menos perfeito, tenho vergonha de você  me ver assim sem estarmos transando. - terminei de tirar sua calcinha lentamente, a deixando completamente nua. Acariciei suas pernas e a fiz virar e ficar de frente para mim, seu rosto estava vermelho de vergonha, continuava ajoelhado entre seu corpo, porém ela não sentia meu peso.
-Você tem ideia do quanto é linda? Seu corpo é perfeito!- ela soltou um pequeno sorriso, que estranhamente me fez sentir-me  melhor, seu rosto continuava corado o que ressaltava sua beleza.
- Se soubesse que você ficava ainda mais bonita com esse rosto vermelho já havia  deixando com vergonha muito antes. - lentamente deitei sobre seu corpo e capturei seus lábios com maestria.
               O beijo começou lento e aos poucos Beatriz iniciou o aprofundamento, nossas línguas se colidiram amistosamente enquanto nossas mãos procuravam acariciar carinhosamente a parte preferida um do outro. Aos poucos fomos finalizando o beijo com selinhos.  Deitei-me ao seu lado e a puxei para mim. Beatriz encostou sua cabeça em meu peito e outra mão estava em minha cintura. Massageando seus cabelos aos poucos nós dois adormecemos, porém  olhei mais uma vez para seu corpo nu e assim permanecemos.


Notas Finais


Obrigada pelos comentários dos capítulos anteriores.
Me desculpem pela demora, tenham calma a fanfic está prestes a terminar💙
Obrigada novamente desta vez por ler o capítulo espero que tenham gostado💙💙


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