Os lobos rosnavam em direção aos três, com dentes enormes e pontiagudos como cacos de vidros, olhos vermelhos e com uma selvageria que nunca haviam visto antes. Os lobos eram brancos e se camuflavam em meio a tanta neve branca.
Os três pegaram seus armamentos lentamente e se preparavam para o ataque.
– Esses lobos são tão bonitos, é uma pena que queiram nos devorar... – disse Ariene focada em um deles, cuidado para não ser devorada. – Irei matá-los.
Cristina com sua espada em mãos se preparava e Daniel com sua besta.
Dois lobos deram três pulos ficando bem perto de Ariene. Quando o grande lobo da matilha se aproximara, entretanto, sedendo por sangue em direção à Daniel, ela prepara sua besta e lhe atira uma flecha em seu pescoço, o lobo cai na neve e logo depois vieram mais em frente, um deles haviam derrubado Ariene na neve e abrira a boca pronto para devorar, Cristina tomou a iniciativa, vendo que o lobo grande e pesado estava preste a estragar o rostinho lindo de Ariene. Cristina chega dando um salto partindo com sua lâmina afiada a garganta do lobo, que chegou a cortar lhe a cabeça fora e o sangue imediatamente começou a jorrar diante de Ariene e ela saiu dali atirando flechas nos demais lobos que apareciam em sua frente.
– Obrigada amiga! Continue assim, gostei de ver! – disse Ariene piscando para a amiga.
– Meu Deus! O que eu a acabei de fazer? – disse Cristina, meio supresa. Ela agiu por instinto e impulso quando viu a amiga em apuros e não se segurou. Dentro dela havia um espírito de coragem e força.
Daniel atirava flechas juntamente com Ariene ao seu lado e Cristina continuou aprofundando com suas habilidades com a espada. Ela perdeu medo e viu que era boa naquilo e decapitou algumas cabeça de lobos.
Quando terminado, foi um massacre completo, havia sangue derramado por toda neve e roupa deles.
Eles eram lobos da neve que estavam protegendo as montanhas para que nenhuma pessoa ousasse passar por eles para pegar a pedra Lua.
– Foi uma pena, mas não tivemos escolhas, ou ele ou nós morriam. – falou por fim Daniel, evitando olhar para os sangues.
– Fizemos bem, vamos prosseguir, ainda temos um longo caminho até chegarmos no topo da montanha. – disse Ariene, andando pela frente. Ela gostava de liderar, e era uma ótima líder.
[...]
– Calma Nihage, fique onde está. – disse Tayrumi pensando em uma forma de sair daquele local de fumaça ácida.
Ela pensou em uma forma de proteger ela, Biara e Nihage para poderem atravessar o a fumaça ácida sem se ferir.
Tayrumi tentou com toda a sua força usando sua magia para fazer uma espécie de escudo que seria possível protegê-los.
– Ai, fique aí Nihage, não saia de onde você está! Você também Biara! Estou indo buscar vocês. – gritou Tayrumi tentando aguentar o escudo firme. Era a primeira vez que ela havia feito aquilo, então não estava sendo fácil segurá-lo por muito tempo.
Tayrumi com sua magia, caminhava até onde eles estavam, atravessando a fumaça. Eles entraram dentro do escudo azul fogo que cobria todos por dentro.
– Não sabia que você era capaz de fazer isso! – disse Nihage.
– Eu também não sabia que eu era capaz, mas me lembrei de algo que eu havia estudado sobre magia na infância e botei em prática agora. Mas não sei quando tempo conseguirei segurar. Então vamos rápido! – disse Tayrumi.
Assim que passaram do caminho cheia de fumaça ácida, estavam próximos à montanha do vulcão.
– Essa foi por pouco gente, podíamos ter morrido... Estou com bolas de queimaduras. – disse Nihage, analisando seus braços e pernas.
– Ainda bem que Tayrumi conseguiu fazer um escudo. Odeio ter que admitir isso, mas fiquei surpresa e quero agradecê-la por ter nos salvado a tempo.
– Mandou bem TayTay! – falou Nihage, com o sorriso estampado na cara.
– Obrigada gente, mas eu sei que foi só pelo momento, então vamos prosseguir. E Nihage, não me chame mais de TayTay... *Risos*
Subindo a quente montanha pró-ativa em busca da pedra Sol, que era super brilhante como uma estrela mas com raios iguais as do Sol, e do tamanho de uma mão. Ficava flutuando no cento do vulcão.
Para pegá-la seria um sacrifício...
– Que calor do caramba, pelos deuses! – disse Biara.
– REALMENTE, estou transpirando mais do que o normal. – disse Nihage, pingando de suor.
* Já era de se esperar de que faria muito calor, pois a emissão seria em um vulcão.*
– Biara, estou pensando em nós juntamos nossa magia para podermos pegar a pedra do centro do vulcão, pois não tem outro jeito. – sugeriu Tayrumi.
– Pode deixar, vai dar tudo certo. Sou boa com magia. – disse Biara se achando.
– Ata...
Bem próximo do vulcão, eles se aproximaram exaustos e fervilhando naquele local.
–Biara, agora! Vamos unir nossa magia e tentar pegar a pedra Sol do centro do vulcão, vamos pegá-la e ir trazendo-na para nós.
Magias roxas saía das mãos de Biara e magia azul saía da mão de Tayrumi. Juntaram-se a magia em uma ficando em um tom roxo-azulado incrivelmente brilhante. Controlando a magia em direção da Pedra Sol, elas tiraram-na do centro e a traziam para o seu rumo.
– Conseguimos! – disse Tayrumi com a expressão alegre.
– GENTEEEE, é impressão minha ou o vulcão está começando a tremer? – perguntou Nihage, meio apavorado.
– VAMOS CORRER!!! não quero ficar aqui para responder sua pergunta ou você está afim pra descobrir isso sozinho? – falou por fim Tayrumi correndo às pressas.
Todos saíram correndo, descendo a montanha abaixo.
*E Nihage, OBVIAMENTE... Gritando!*
Chegando ao local de antes...
– Ai, eu tinha esquecido dessa fumaça ácida. – Tayrumi projeta o escudo com sua magia e vão diretos para suas montarias. Montando-se nelas, saíram cavalgando disparadamente dali...
Os três, de longe olham para o alto e viu que o vulcão estava prestes a entrar em erupção.
– Saímos a tempo! – disse Biara.
– Ufa! – disse Nihage, colocando a mão em seu peitoral.
– Vamos embora cambada... *Risos* – disse Tayrumi.
– Você foi muito legal hoje TayTay. – falou Nihage a provocando.
[...]
– Será que aparecerá mais algum animal ou monstro querendo nos matar e devorar? – pergunta Daniel.
– Disso eu não, mas tomara que não! – disse Cristina.
– Tomara que não mesmo! – disse Ariene. – Mas caso se aparecer será divertido. *Risos*
– Já estou avistando uma luz azul bastante brilhante no tópico da montanha cheia de neve. – disse Daniel.
Pegaram a pedra e partiram para o Reino Tenicera. Todos haviam trabalhado em equipe, um ajudando o outro. Certamente a missão que Erza os deram, fez com que aprendessem a ter um espírito mais de equipe
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