De um lado, representando um reino reluzente, uma pequena mulher de longos cabelos brancos e um vestido rasgado branco, uma aura branca de luz a envolvendo e dando ainda mais graça à seus movimentos fluídos. Do outro lado, representando um reino obscuro, um alto homem de longos cabelos negros e armadura negra chamuscada, uma aura negra de escuridão o envolvendo e dando ainda mais ferocidade à seus movimentos selvagens.
O sangue negro misturava-se ao vermelho sem abandono ao que eles pareciam dançar em meio à luz dos luares, os choques ecoando por todo o mundo ao que o ritmo das sombras continuava com toda sua intensidade naquela valsa da morte. Os suspiros e gritos dela misturavam-se aos rosnados e gritos dele, silenciando todos os outros ao que luz e escuridão buscavam pelo direito de existir, os corpos caídos e que desintegravam testemunhas daquela maior dança.
Até que, em um momento, após brevemente ser encoberta, luz dominou a escuridão, e triunfante, ela observava seu parceiro desintegrando à escuridão junto de seu reino.
“Agora, você será apenas uma memória”, ela disse, lágrimas em seus olhos e sangue em seu corpo, desaparecendo da vista dele ao que a luz a encobria.
“Eu jamais... serei uma memória”, ele prometeu, sorrindo maliciosamente em seus últimos suspiros ao que a escuridão o tomava.
E então, com sua dança finalizada, o mundo despertou novamente.
Mas a dança das sombras não acabaria ali...
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