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História Shame - Preocupou toda


Escrita por: ChokiSparkness e Gutuspark

Notas do Autor


Eu não estava conseguindo escrever ontem, pois tinha me esquecido de fazer isso também. Mas pelo menos metade do capítulo, eu já tinha feito.

Ainda não saiu tudo o que eu queria para este capítulo, mas irei me ocupar e eu claramente não gostaria de demorar tanto para postar o capítulo.

Boa leitura, Chokilates! Kisu
Detalhe: Amo essa foto!

Capítulo 4 - Preocupou toda


Fanfic / Fanfiction Shame - Preocupou toda

Esta manhã, eu olhava novamente para a janela vizinha, estava esperando que Momo acordasse para poder ficar tranquila, pois ela estava demorando ainda um tanto. Na noite anterior, eu havia deixado um copo de água e uma cartela de remédios no criado mudo ao lado de sua cama, e também tinha lhe dado água antes de ir embora para que ela não acordasse com ressaca, era o que eu poderia fazer até ali enquanto ela só queria dormir. Eu torcia para que meus esforços tivessem valido a pena, por mais que ela não lembrasse quem acabou lhe ajudando.


Contanto que ela esteja bem, já fico satisfeita por saber disso. Não temos um laço muito forte… Se é que ele existe, mas de qualquer modo, minha preocupação é compreensível, certo?


Não sabia como ela iria para a escola já que os avós ainda não haviam chegado em casa. Eu mesma prefiro que ela fique descansando, mas se ela ao menos se levantar, fico aliviada. Se a Hirai for para a escola, significa dizer que acabei por fazer tudo direitinho e que ela está se sentindo bem, por isso prestar atenção agora.


Junto com o que houve ontem, percebi que havia uma ferida na palma da minha mão; Não era tão grande, só era longo e parecia copiar uma das linhas que há no meio da minha mão. Estava com um gaze envolta para proteger. Eu não sentia muito, apenas quando fechava a mão, mas também não tinha sentido quando cortou. Provavelmente, esse machucado surgiu quando eu estava pegando os pedaços de vidro no chão da área barman, ou quando estava com o saco em mãos e os vidros se espalharam quando agredi o rapaz.


ㅡ Ué, por que ainda não foi tomar café? Achei que estivesse dormindo. ㅡ perguntou a mais velha para mim entrando no meu quarto e me fazendo fechar a cortina rapidamente e me virar para ela assim que ouvi sua voz.


ㅡ Ah, eu… Eu estava vendo se havia nuvens pesadas, para nos prevenirmos antes se chover. ㅡ disfarcei toda.


ㅡ Ah, sim… ㅡ ela não parecia muito convencida. ㅡ E aí?


ㅡ E aí o que?


ㅡ Vai chover?


ㅡ Ah, é… Eu vou olhar de novo porque você chegou justo quando eu iria olhar. ㅡ me virei novamente na direção das cortinas e as abri acabando por ver Momo de pé mexendo no celular, mordi o canto do lábio inferior me sentindo mais sossegada e esbanjei um pequeno sorriso. Eu havia esquecido que ela estava machucada, mas se ela soubesse se cuidar direito, não demoraria muito para sarar.


ㅡ Vai chover?


ㅡ Não… ㅡ falei em outro tom mais tranquilo.


ㅡ Okay, deixa de enrolar. Vem tomar café da manhã.


ㅡ Estou indo. ㅡ fechei as cortinas e a segui.


×~×~×~×


ㅡ O que você estava fazendo mesmo ontem que não voltou? ㅡ perguntou a mais velha terminando de limpar a boca.


ㅡ Ah, eu fui ajudar a Hirai. Ela acabou se metendo em uma encrenca e estava bêbada.


ㅡ Por que não me chamou?


ㅡ Acho que você não seria a melhor pessoa para pedir ajuda, e além do mais, precisávamos chegar na casa dela rápido antes que começassem a farra que ela falou no bar.


ㅡ Quem disse que eu queria ajudar? Eu queria ver treta, isso sim!


ㅡ Credo, Nayeonnie, a menina estava sangrando.


ㅡ Tem uma farmácia duas quadras depois da boate, o absorvente lá não está tão caro assim.


ㅡ Aff, Nay… ㅡ peguei nossos pratos, copos e talheres levando para a pia e logo os lavando. Im me seguiu pegando o pano de prato e esperou para enxugar a nossa pequena louça.ㅡ Você deveria ser mais sensível.


ㅡ Eu sou sensível!


ㅡ Não é não…


ㅡ Sou tão sensível que quando a Mina passa, minhas pernas tremem de fraqueza. ㅡ ela riu, mas eu não. ㅡ Aff, eu só estou brincando.


ㅡ Acontece que você brinca o tempo todo.


ㅡ Se indignou, foi?


Fiquei calada me mostrando um pouco chateada.


ㅡ Não importa mais, já passou. ㅡ enxuguei minhas mãos e fui saindo da cozinha quando a Nayeon me pegou pelo pulso.


ㅡ Tudo bem?


ㅡ Sim, por que?


ㅡ Não parece. Você ficou estranha quando começamos a falar de ontem.


ㅡ Eu dormi poucas horas, só estou um pouco cansada e acabei ficando aborrecida, desculpe.


ㅡ Não quer ficar em casa e dormir? Você aparece todos os dias, não tem problema só fazer um exceção.


ㅡ Não… Sabe como eu sou.


ㅡ Eu imaginei que fosse negar.


ㅡ Certo, vamos nos atrasar. ㅡ após falar isso, ouvi a campainha tocar. ㅡ Ué… ㅡ olhei para a mais velha franzindo meu cenho.


ㅡ Não olha pra mim não, vai lá atender.


Revirei os olhos e fui me aproximando da porta. Olhei pelo olho mágico na porta e vi a Momo passando a mão na nuca enquanto esperava. Voltei-me para a Nayeon é cochichei.


ㅡ É a vizinha


ㅡ A vizinha? ㅡ ela desacreditava.


ㅡ Sim…  ㅡ ela tocou a campainha novamente.


ㅡ Veja o que ela quer, talvez só esteja querendo oferecer carona.


ㅡ O avô dela está viajando.


ㅡ Atenda!


ㅡ Okay… ㅡ abri a porta justo quando a Hirai estava a ponto de ir embora e ela se surpreendeu olhando para trás acabando por me ver. ㅡ Desculpe a demora…


ㅡ Ah, tudo bem. ㅡ ela voltava a se aproximar. O semblante dela não era um dos melhores, mas ao menos não estava com ressaca. O olho estava com tom mais escuro e o curativo em sua testa estava desajeitado, o que já dizia por si que ela havia mexido ali e trocado - ou tentado -, sorri pensando em como ela tinha feito aquilo. Ela realmente não tinha jeito para a coisa. ㅡ Eu estou sem companhia para ir para à escola e eu não sei dirigir para usar a caminhonete do meu velho. ㅡ eu não sabia que o sr. Hirai tinha um outro carro, mas aquilo não importava no momento. ㅡ Eu poderia aproveitar a caminhada com vocês? ㅡ perguntou sem jeito.


ㅡ Ah, nós vamos de táxi. ㅡ Nayeon brotou atrás de mim. ㅡ Mas se quiser vim, dividimos o preço para três… O que aconteceu com a sua cara?


ㅡ Nay ㅡ bati com cotovelo em sua barriga. ㅡ, seja educada!


ㅡ Ah, sem problemas. Eu só fiz umas besteiras, Nay. ㅡ talvez ela só tenha lembrado de como chamar a mais velha por ter me escutado falar o apelido. ㅡ Eu tenho uma quantia aqui, quanto devo pagar? ㅡ ofereceu-se.


ㅡ Bom, primeiro vamos ajeitar esse seu curativo. ㅡ falei inclinando a cabeça para dentro da casa para que ela me seguisse.


ㅡ É muita gentileza da sua parte.


ㅡ Que nada, vem logo.


ㅡ O táxi já já está chegando. ㅡ Nay tratou de avisar enquanto pegava o celular. ㅡ Se fizerem isso rápido, talvez dê tempo. Irei pegar a caixinha de primeiro socorros. ㅡ ela saiu do cômodo.


ㅡ Deite no sofá, Momo. ㅡ pedi e ela o fez. Fiquei na beirada mais próxima de seu tronco. ㅡ Há mais lugares feridos além destes em seu rosto? ㅡ perguntei como se não soubesse de nada sobre seus machucados.


ㅡ Hm… Tem cortes pequenos na área da costela, mas não precisa se preocupar.


ㅡ Tem risco de infeccionar, Hirai. ㅡ comentou Nayeon levantando os olhos para nós um momento, logo voltando a digitar no celular após me estender o que tinha ido pegar.


ㅡ Se temos um tempo e material para ajudar, vamos completar todo o trabalho e não deixar incompleto. ㅡ peguei a caixa da mão da maior e abri em meu colo. Peguei o necessário para tratar e voltar a proteger e comecei pelo seu lábio, passando de leve o líquido cicatrizante.


ㅡ Eu nem sabia que isso podia passar aí. ㅡ comentou a mais velha.


ㅡ Bom… É uma ferida. ㅡ respondi. ㅡ Certo, você não tem jeito nenhum com curativos. ㅡ tirei aquele que estava em sua testa e comecei a cuidar dele. De todos, este era o mais “grave”.


Hirai riu fraco e olhava em meus olhos enquanto eu fazia o trabalho. Senti as bochechas meio quentes por conta de que havia percebido seu olhar sobre mim.


Eu não vou olhar, eu não vou olhar, eu não vou… Olhei. Ela manteve falando:


ㅡ Você é bem atenciosa, obrigada.


ㅡ A-ah… ㅡ agora estava corada e desviei-me de seus olhos para seu machucado. Assim eu achava mais fácil de falar com ela. ㅡ De nada.


ㅡ Hã… Então Momo, como estão indo suas notas? ㅡ perguntou Nay.


ㅡ Ah, eu quase iria me esquecendo… Eu posso pegar umas atividades com você? ㅡ perguntou à mim. ㅡ E… Alguma revisão, algo assim…?


ㅡ Está perguntando se pode estudar comigo? ㅡ questionei franzindo o cenho.


ㅡ Hã… Se eu disser que sim, você aceita?


Acabei por rir do seu jeito de pedir e olhei para a mesma por um tempo.


ㅡ Eu posso pagar, se quiser…


ㅡ Momo… Não, não precisa se preocupar com o dinheiro. Somos vizinhas e colegas de classe e não totais desconhecidas. ㅡ embora eu tenha dito essa última parte, eu não pensava exatamente daquele modo. Tenho uma certeza quase absoluta de que ela não lembrasse nem mais com quem está falando.


ㅡ Ah, você não quer receber por ajudar ela? ㅡ perguntou a Im. ㅡ Então eu recebo por você.


ㅡ Nay! ㅡ reclamei e a Momo riu. ㅡ Apenas traga seus materiais, podemos fazer isso após a aula se quiser, já que seus avós não estão em casa e… Pode almoçar com a gente.


ㅡ Será ótimo. Eu não sei cozinhar muito bem e ontem tive que ficar a base da marmita porque eu queimei o macarrão. ㅡ confessou fazendo nós rirmos.


ㅡ Pelo menos aqui, você vai aprender a não queimar comida. ㅡ disse a mais velha. ㅡ Vamos ensinar a você algumas coisinhas básicas.


ㅡ Falou a chefe de cozinha. ㅡ ri da forma como ela parecia experiente falando aquilo para a vizinha. Cobri o machucado na testa da Momo novamente.


ㅡ Ei! Quem gonga os outros aqui, sou eu! ㅡ ela reclamou.


ㅡ Pronto, Momo. ㅡ terminei de cuidar das suas feridas.


ㅡ Já? Foi rápido.


ㅡ Certo, meninas. Estão todas prontas? ㅡ questionou a Im e ouvimos a buzina do carro à frente de nossa casa. ㅡ O táxi chegou. Vamos.


Notas Finais


Parece que irão passar um tempo a mais juntas, o que isso irá proporcionar para ambas?

Jya ne?


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