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História Sharingan no Kakashi - KakaSaku - Ataque Surpresa


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Oi genteim linda...
Muito obrigada pelo apoio de vcs... a cada comentário dou pulinhos de alegria...
Espero que gostem!
Gente, rebelei muito pra desenhar esse kakashi ai, com todo esse raio de chidori! Uffa (Kayene suando)
Sem mais... vamos ao capítulo!
Kissus e licor de cereja

Capítulo 13 - Ataque Surpresa


Fanfic / Fanfiction Sharingan no Kakashi - KakaSaku - Ataque Surpresa

Tsunade discutia freneticamente com Naruto sobre a distribuição das missões. Mesmo considerando a voz alterada de ambos, Ino abriu uma fresta da porta e pediu licença.

- O que quer? – Tsunade vociferou bufando em retorno à intromissão repentina, fazendo a loira encolher-se. – Entre, Ino. – a Hokage enfim, falou mais calmamente.

- Desculpe, senhora Hokage mas... Gostaria de falar com a Sakura.

- Ela está em missão. – respondeu secamente.

- Mas tem dois meses... quanto mais ela poderia demorar?

- Mais uns meses.

- Oh! – a kunoichi suspirou deprimida.

- O que quer com a Sakura? – Naruto a repreende com olhos duros.

- Preciso... me desculpar.

- O melhor era não fazer drogas assim não precisaria gastar desculpas desnecessárias.

- É... tem razão Naruto. Fui muito estúpida. – ela sorriu sem emoção e disse – Com licença.

Curvou-se e saiu...

Ino seguiu para a floricultura de sua família, triste e cabisbaixa. Seu mundo estava ruindo e ela precisava resolver isto de qualquer maneira. Entrou no estabelecimento e começou a organizar algumas coisas para o seguir do seu dia.

Sentou-se na bancada e suspirou triste.

Viu Neji se aproximar da loja e olhar algumas flores disfarçadamente. Neji era, definitivamente, um homem muito bonito. Possuía uma elegância aristocrática e assemelhava-se a um nobre príncipe. O suave perfume do sabonete de erva-doce deixava um rastro por onde ele passava e o porte atlético do Hyuuga notável.

- Oi Neji. – Ino aproximou-se com um sorriso ligeiramente forçado. – Deseja alguma coisa em especial?

- Sim... Gostaria que me preparasse um buquê de Acácias.

- Hum... é uma prova de amor para a Tenten? – perguntou com uma certa inveja no timbre.

- Sim... – ele respondeu monossilábico e indiferente. Ele não lhe dava muita conversa, havia uma palavra que descreveria Neji muito bem: fidelidade. Ele sempre foi fiel a seus princípios e seus amigos. Em meio a quarta guerra Sakura praticamente trouxe Neji de volta do mundo dos mortos, dando-lhe uma segunda chance e quando ele soube da traição de Sasuke e Ino desenvolveu uma aversão e antipatia gratuita pelos dois, principalmente pela loira que dizia-se amiga da rosada.

O moreno de lindos olhos perolados a observava ao longe, preparar seu buquê, bastante desconfiado.

Uma pontinha de despeito e inveja nasceu no coração da loira enquanto organizava o arranjo floral. “Por que eu não nunca recebi flores de ninguém? Queria tanto...” pensava triste enquanto embrulhava as Acácias.

- Prontinho! – ela disse com o mesmo sorriso estranho e desgastado nos lábios.

Neji simplesmente pagou e não disse mais nada. Deixou a kunouchi loira enciumada por ver todos ao seu redor terem algum relacionamento e ela, a garota mais fogosa de Konoha, estava sozinha... com todos os olhares atravessados sob ela.

Claro, estava ciente que ela era a única culpada por isto...

.....................................

Na vila dos Cereais sentaram-se todos à mesas individuais e baixa, na sala onde sempre era servido o jantar.

O casal de ninjas já estava ali duas semanas e metade do trabalho de Sakura já estava terminado. Ela aproveitou para introduzir o antidoto do veneno retirado do corpo do guarda no primeiro dia em que estavam ali... era um veneno semelhante ao de Sasori e isto a intrigava.

Sakura estava em silêncio pensativa e introspectiva. Este fato não passou desapercebido por Kakashi que a olhava de rabo de olho. Um outro alguém também a observava e já não suportando a pressão da curiosidade pergunta.

- Sakura-sama, está tudo bem? – Akira, o filho do senhor se pronunciou.

- Sim. Não se preocupe. – ela disse introduzindo a comida à boca.

- Parece-me mais introspectiva do que o habitual. – ele insistiu.

- Estava pensando sobre aquele veneno. – disse preocupada. – É a mesma composição do veneno que Sasori usava, com uma pequena diferença. – desta vez olhou diretamente para Kakashi.

- Sasori? – o prateado arregalou os olhos. – O que ele tem a ver com isso? Sem falar que você o matou.

Todos ouviam a conversa com muita atenção. Kakashi levou os olhos para o senhor feudal e perguntou:

- Senhor, sei que não nos pagou para nos metermos nisto, mas precisamos desta informação. Quem são as pessoas que o atacou naquele dia?

- Sinceramente não sei dizer quem são. A única informação que tenho é que meu rival político contratou ninjas forasteiros sem escrúpulos. Nos defendemos como podemos, por isso contratei os serviços de Konoha. Julguei que fosse somente necessário seus serviços para trazer-me até aqui, mas vejo que precisarei de maior proteção. Pagarei em triplo se puderem nos ajudar, por favor. – reclinou-se para frente sendo seguido por todos, até pelo seu filho mais velho que não gostava muito de Kakashi.

- Yare, yare – o prateado explanou – Bem, precisam me dizer sobre a emboscada e quero ir até o local. Parece que ficaremos aqui mais do que o planejado. – olhou para Sakura que estava com a sobrancelha arqueada.

- Kakashi, o veneno é um pouco diferente daquele que o Sasori usava, inclusive o daquele problemático era mais eficaz.

- Hum... deve ser um discípulo?

- Quem é esta pessoa de quem estão falando? – pergunta o Yue, um dos gêmeos, pela primeira vez.

- Membro mortos da Akatsuki. – responde Kakashi no seu habitual temperamento indiferente.

- O grupo de renegados que começou a quarta guerra? – Akira disse horrorizado

- Sim, parece bem informado.

- Não sabia que a senhorita Sakura já enfrentou este nivel de perigo. – exclamou Akira intrigado.

- Já enfrentei a morte algumas vezes, senhor!

- Por favor, não precisa ser tão formal. Trate-me por Akira.

- Desculpa senhor. Mas estas são as regras para uma mulher comprometida! – disse ainda com a sobrancelha arqueada. Kakashi segurou uma arfada de riso na garganta. Seria deselegante gargalhar do semblante de estúpido que o homem fez. Ele realmente não esperava uma resposta tão ferina.

- A senhorita tem a língua realmente muito afiada! – ele sorriu – mas assim eu gosto, é mais interessante a conquista.

Um ar congelado passou pela sala e desta vez Kakashi não aguentou e mesmo antes que a Sakura pudesse falar qualquer coisa ele se pronunciou.

- Senhor Akira, se vamos trabalhar juntos aconselho respeito quando se dirigir a minha mulher ou teremos problemas sérios. – ele frisou bastante a possessividade e disse com seu sharingan ativo pela raiva extrema.

- Oh! – todos exclamaram juntos.

- O usual é a descrição, mas não tenho sangue de barata. – ele disse com olhar de um verdadeira assassino profissional encarando o homem que agora estava ligeiramente amedrontado.

- Desculpe-me, não deu para perceber que tinha um relacionamento além de sensei e aluna. – Mentiu, no fundo ele já sabia, mas quis alfinetar.

- Não somos mais aluna e sensei há muitos anos e como eu disse somos discretos, mas não vou suportar presenciar mais uma cantada, estou por um triz, me segurando, desde que cheguei aqui. Acredite, posso te fazer arrepender de ter nascido. – Kakashi o ameaçou, com seus olhos vermelhos ativados.

- Peço desculpas por Akira, meu filho. – o daymio reclinou o tronco para frente, humildemente, interrompendo a discussão que acabaria de uma forma desastrosa. – Ele não será mais inoportuno. – lançou um olhar mortal para o filho de repreensão que abaixou os olhos. - Akira já sabe que deve tratar a senhorita Haruno como médica e não irá mais a incomodar. Agora vamos jantar... Depois se não se importam quero conversar no meu escritório sobre o que está acontecendo. – o senhor do castelo disse dando fim aquela discussão infrutífera.

Terminaram em silêncio e seguiram para o escritório. Lá conversaram sobre tudo que acontecia na vila e o senhor feudal pôs os dois ninjas a par de toda a situação.

- Hum... certamente é algum discípulo de Sasori sim. – concluiu Kakashi.

- Temos que pega-los. – disse Sakura.

- Sim, depois posso arrancar a informação da cabeça dele.

- Você consegue fazer isso? – perguntou Akira.

- Sim... quer experimentar? – ameaçou-o com os olhos vermelhos.

- De maneira nenhuma, acredito completamente. – sorriu levantando ambas as mãos.

Continuaram os planejamentos criando estratégias para capturar aqueles bandidos ninjas e confirmar suas suspeitas sobre quem estava por trás daqueles ataques. Feito isto, voltaram para seus aposentos.

Mesmo deixando claro sobre seu relacionamento, Kakashi continuou a entrar e sair do quarto da rosada pela janela. Decidiram manter a descrição acima de tudo.

*

Kakashi acordou com os primeiros raios de sol e voltou para seu quarto, tomou um restabelecedor banho e seguiu para o desjejum. Sakura ainda não estava presente mas não tardou para que ela se juntasse a todos.

Seguiram para a sala onde havia um pequeno quarto com equipamentos médicos e um laboratório.

Decidiram que deveriam aplicar o antidoto do novo veneno antes de qualquer outro e em todos até mesmo em Kakashi e nela própria. Desta forma a iryō-nin precisou preparar uma quantidade considerável de antidoto.

- Não acha que está sendo muito cautelosa? – pergunta o prateado recebendo a picada da agulha e sentindo o antidoto correr pelas veias.

- Seguro morreu de velho, Kashi-kun. – ele quase derreteu-se quando ouviu seu mais novo apelido - Este veneno não é qualquer um. Lembra como ficou Kankuro?

- Certo, certo. Você venceu.

- O bom deste veneno é que não preciso aplicar antes, basta o antidoto.

- Isto é realmente um ali... – disse Kakashi mas foi interrompido por um barulho semelhante a uma bomba.

- Estamos sendo invadidos. – um guarda entrou no local correndo e afobado, atropelando as palavras.

- Eles não são muito espertos ou estão muito seguros de si para atacar o daymio dentro de seu próprio castelo. – disse Kakashi correndo juntamente de Sakura em direção ao barulho.

Antes de entrarem no local, Kakashi a segura pelo braço e fica a espreita, observando.

Encontraram Akira empunhando uma espada, juntamente com outros guardas e samurais, contra um só homem gordo com uma máscara. Ele ria sarcástico, balançando a enorme barriga.

- Como se um bando de samurais insignificantes e um principezinho de meia tigela fosse dar conta.

- O que quer? – Akira pergunta.

- Onde está o restante desta sua família estúpida? – disse o gordo.

Kakashi parou um instante achando estranho o fato de somete um homem estar ali.

- Sakura, é uma armadilha para desviar a atenção. Existem outros espalhados pelo castelo. – disse sentindo outros chakras no local.

- Tem razão. O que faremos?

- Vamos descobrir o que eles planejam, depois deixo o gordão com você. Pode soca-lo a vontade. – disse com um sorrisinho por baixo da máscara.

Kakashi pensou rápido acionou o sharingan e numa incrível velocidade ficou em frente do homem que não havia notado sua presença anteriormente. Entrou em sua mente e descobriu o que queria.

- Eles querem sequestrar a filha para chantagear o senhor feudal, exigindo sua renuncia ao título. Sakura... – Kakashi não precisou dizer mais nada, deixou o homem gordo com a kunoushi rosada e foi direto ao encontro da princesa e dos outros irmãos.

Sem perder tempo a rosada concentra uma enorme quantidade de chakra em seus punhos e o nocauteia enviando-o a metros de distância longe, fazendo-o quebrar algumas paredes.

- Caramba... nunca mais brinco com você. – Akira disse – Que força monstruosa!

- Vamos atrás de seus irmãos. – disse Sakura – Não temos tempo para conversar.

Seguiram os estrondos até o quarto onde estava a filha do daymio, encolhida num canto. Kakashi lutava contra quatro homens, um deles se camuflava e se escondia em meio aos objetos da casa. O prateado tinha os olhos vermelhos e foi fácil encontra-lo.

- Chidori. – ele avançou raios no homem que caiu inconsciente.

Sakura correu ao encontro da moça que tremia e tinha um corte profundo na boca que estava inchada.

- Acalme-se – ela disse e começou a emitir um ninjutso médico cicatrizando a ferida aberta de sua boca instantaneamente.

Enquanto isto Kakashi voltou a lutar com os outros três ninjas. Rodopiou no ar e caiu como um gato prestes a atacar sua presa, assim que seus pés tocaram o chão. Avançou em um deles com uma kunai e lançou outras duas na direção dos outros dois que desviaram, esquivando-se.

- Não sabíamos que o daymio tinha contratado shinobis da folha, e não é qualquer shinobi... Estamos lutando contra o Kakashi do Sharingan. Sinto-me honrado em ser aquele que o enviará para o além.

- Fico feliz que sou famoso... mas você fala muito... – como um raio aproxima-se do homem e o chuta com a perna direita levantando-a no ar. - Isto está chato! Jutso clones das sombras.

Kakashi derrota todos com um chidori poderoso.

- Devem o prender e coloca-los na prisão para que eu possa averiguar.

Assim aconteceu...

...........................................

Enquanto Kakashi e Sakura viviam uma missão muito movimentada, Sasuke vivenciava sua nova vida de casado com Karin.

A jovem de madeixas vermelhas passou alguns dias sozinha indo do hospital para o distrito Ichiha já que Sasuke estava ocupado em missões suicidas. Olhares a repreendiam e discriminavam nas ruas quando andava pela cidade mas para ela tudo valia a pena, só pelo simples fato de tê-lo com ela.

No hospital foi mal recebida e a grande maioria dos ninjas médicos a olhava atravessado, mas sempre dizia a si mesma em seus pensamentos: tudo valia a pena, ela, afinal, era a esposa do ultimo dos Uchihas e carregava o herdeiro do clã que tinha o genes do daijutso sharingan em seu ventre.

Sentia-se vaidosa e andava com o símbolo do clã, vermelho e branco, desenhado na roupa negra característica, com orgulho.

No entanto, ela tinha o poder absoluto de tirar o moreno do sério. A grávida era insuportável e não o deixava em paz. Praticamente o manipulava para que fizesse tudo que ela desejasse. A ruiva estava transformando a vida dele num pequeno inferno.

Quando seu marido estava em casa, Karin o chantageava por causa do bebê, fazendo com que ele massageasse seus pés inchados ou fosse buscar alguma coisa para ela comer altas horas da noite.

Seu humor ia do ruim ao pior e ela chorava manhosa por qualquer coisa que a incomodasse.

Sasuke revirava os olhos e por muitas vezes precisou conter-se para não a estrangular de raiva. Cenas de ciúmes eram constantes e a convivência com ela era cansativa, despendia muita atenção.

Uma noite quando tinha voltado de uma missão cansativa, Karin o recebeu aos prantos, reclamando abandono. Acusou-o de frívolo e de não se importar com o filho. Ameaçou e o chantageou aos gritos, dizendo que iria fugir da vila levando consigo o filho em seu ventre. Sasuke apertou seu pulso com tanta força que quase o quebrou.

- Faça isso e me dê motivos para me livrar de você mais rápido. – em seguida apertou sua bochecha com a mão firmemente, encarando-a. – E depois que meu filho nascer eu irei atrás de você para arranca-lo a força.

Lágrimas brotaram de seus olhos.

- Desculpa, Sasuke. Eu... ando muito sensível.

- Vou sair. – ele a deixou e dirigiu-se para o primeiro bar que encontrou.

No caminho trombou com Naruto que o acompanhou, como sempre fazia.

- O que aconteceu? – pergunta o loiro seguindo-o.

- Preciso tomar um sake... a Karin está me enlouquecendo. – disse desnorteado, caminhando às pressas.

O moreno começou a comparar Sakura e Karin e percebeu que a rosada não era tão irritante como ele sempre a chamava. Mal podia acreditar que algum dia iria sentir tanta falta da ex-mulher e que iria se lamentar por não tê-la com ele.

Sasuke se amaldiçoou e se arrependeu até o último fio de cabelo por ter tomado esta decisão e por ter feito tudo que fez, agora mais do que nunca. Se pudesse voltar atrás ele o faria sem excitações, ele não mediria esforços, no entanto, sentia-se numa encruzilhada. Karin foi quem lhe deu o que mais queria, um herdeiro. Sakura nunca conseguira engravidar. Deveria aguentar, deveria suportar a ruiva para alcançar seu novo objetivo.

Pobre, família, em que a base da união foi centrada em várias mentiras e erros...

Continua...


Notas Finais


Calma gente... eu sei que vcs querem que o casal do mal se ferre logo, mas tudo é bom e gostoso tem seu tempo de cozimento certo (heuehueheueheu) e eu como boa malévola que eu sou preciso ainda fazer com que o Sasukezinho fique feliz... muito feliz... felizinho da vida... e depois, pimba! Já era...
E a Ino versão invejosa? 'Urubuzando' o relacionamento dos outros, vê se pode? rsrsrs
Enquanto isso... a Sakura e o Kakashi-tesudo-gostosão tão na maior missão rebuscada!
Vou tentar postar de 4 em 4 dias, significa que lá pra segunda devo estar postando!

bejinhos meus amores


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