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História She - 2 - Beach


Escrita por: fifthmajestosas

Notas do Autor


oi mores! é um pouco feio demorar tanto assim para postar logo o SEGUNDO capítulo de uma fanfic, mas eu prometo que não vou ficar enrolando com ela. tentarei estar sempre em dia com vocês, e não deixar vocês mortos de ansiedade. isso se a fanfic ir para frente kkk.

espero que curtam o capítulo e comentem aí depois o que acharam. enjoy :)

Capítulo 2 - 2 - Beach


Depois do intervalo, eu só tinha mais uma aula, e depois dela, resolvi ir embora para casa. Normani é uma ótima companhia, e uma ótima amizade, mas só sabe falar de macho.

- Você chamou ele Lauren, eu te odeio! - às vezes ela se exalta muito.

- Não chamei ele, chamei o grupo dele. Além do que, você já pegou a escola toda também, eu não posso fazer nada. - atravessamos uma rua no sinal verde e um carro passa buzinando, fazendo a gente apressar o passo para o outro lado da rua.

- Claro que não, foram poucos. 

- Quase o ensino médio todo.

- E você não pode falar nada, até porquê já pegou todas. 

- Mas eu me assumo puta, você não!

- Idiota.

Está um sol do caralho. Não vejo a hora de chegar em casa e tirar essa jaqueta.

- O que tem ele ir, Normani?

- Eu gosto dele, ele gosta de mim. Eu vou ver ele ficando com outras meninas e vou querer ficar com outros...

- E qual o problema?

- Eu não quero. Eu quero ele pra mim, prioridade: eu.

- Então por que você não fica com ele na festa?

- Porque eu quero pegar outros.

- Ah, então você não quer que ele vá para pegar outras meninas mas, você quer pegar outros meninos?

- Sim!

- Nossa você é muito puta mesmo.

Entro na quadra da minha casa, já vejo minha mãe do lado de fora com o Sniff, estava passeando com ele, provavelmente.

- Aprendi com você.

- Obrigado.

Quando chego na porta de casa, Normani cumprimenta minha mãe e se despede. A casa dela é uma quadra da minha. 

- Estava esperando você chegar. - ela me vem com uma cara de poucos amigos.

- Para o que mesmo?

- Quero conversar com você.

Começamos a subir a escada de casa.

- Está conversando.

- Lauren até aonde você vai?

Ela para na porta e deixa o Sniff entrar.

- Que?!

- Até aonde você vai com essa droga de vida que está levando? Saindo todo fim de semana, até mesmo dia de semana no caso de ontem, voltando do jeito que você sempre volta. Você não quer saber de fazer nada, não quer trabalhar, não quer ajudar seu pai na empresa...

Reviro os olhos e ameaço entrar, mas ela segura o meu braço e me faz ficar imobilizada. Puta que pariu, vou ser obrigada a discutir com essa mulher na porta de casa.

- Mãe, você não vai...

- Não me interrompe que eu estou falando.

- Tá, mas não pode falar lá dentro?

Ela para e olha as pessoas que estão andando mais devagar para ouvir a conversa, então abre a porta e entra. 

- Se você saísse para encontros maneiros, uma galera gente boa, eu até não falaria muita coisa. Mas não, um bando de drogado, viciado em sexo e, quem está no meio deles? Minha filha.

- Aqui você não começa a falar merda não. - fecho a porta.

Meu Deus, ela me irrita.

- Já mandei você calar a boca, Lauren. 

Paro, cruzo os braços e olhos para ela.

- Você já passou dos limites, eu achei maconha na sua calça. Eu não joguei fora dezessete anos de vida para te educar e você virar esse tipo de pessoa. Nem maior de idade você é.

- Falta dois meses.

- Cala a merda da boca, Lauren.

- Mãe... - ela ameaça a falar e provavelmente vai mandar eu calar boca. - Não, agora você deixa eu falar! Eu te agradeço muito por toda a educação, todo o apoio quando eu precisava e blá, blá, blá. Mas agora eu cresci. Eu sei o que faço da minha vida, não preciso de uma mãe chata para ficar tomando conta de mim, não. Sua vida cheia dos problemas, vai cuidar deles, da sua saúde, me esquece.

Ela ta muito puta, os olhos até brilhando. Exagerada da porra.

Respira e fecha os olhos.

- Lauren, você está dentro da minha casa. E aqui, a partir de hoje, você vai seguir as minhas regras. E começando pelo castigo que estou te dando agora. Você não sai mais, dia nenhum, que não seja de casa para escola. Até segunda ordem.

Ela se vira e vai para a sala, me deixando alí meio perdida. Ela acha mesmo que vou ficar de castigo?! Coitada. Vou atrás dela.

- Eu não vou ficar de castigo merda nenhuma, e amanhã mesmo estou saindo.

Ela se vira igual um demônio, juro que agora fiquei com medo.

- Então você arruma outro lugar para morar. Se quer agir como uma independente sem ninguém para te mandar, faça isso sozinha, mas longe de mim.

Puts.

- Aconteceu alguma coisa para você estar tão chata?

- Aconteceu Lauren, estou cansada dessa merda toda. Eu não aguento mais viver com uma droga de adolescente rebelde.

- Então vai se foder.

Viro a direita e subo as escadas com muita raiva. Eu odeio essa mulher. Não consigo controlar minha raiva, eu quero matar alguém. Estava super de boa à minutos atrás e ela mudo meu humor assim, que mulher chata. No segundo andar, sigo o corredor, e quando chego no meu quarto, entro batendo a porta com força.

Como alguém pode ser tão insuportável?

Deito na minha cama e começo a rir de ódio, eu realmente estou com raiva e quero quebrar tudo isso aqui. Me dou conta de que mandei minha mãe ir se foder, mas eu não quero saber, aliás quero que ela vá mesmo. Um show desses só porquê estou saindo? Ah, me poupe.

Levanto e fecho a porta. Tiro o meu tênis e deito de novo. Eu não estou ligando para essa chata, e nem quero ficar aqui com mais raiva dela. Então, durmo.

\\

Quando acordo percebo que já é de noite. Nossa, é maravilhoso dormir. Eu poderia dormir por uma semana toda, talvez um mês, apenas dormir. Não tem nada melhor que fechar o olho, esquecer o mundo, e viajar. Se dormir não é a melhor coisa do mundo, eu realmente não sei o que é.

- Lauren, você está acordada? - ouço uma voz de leve do lado de fora do quarto, acompanhada por umas batidas. É minha mãe. Acho que já estou de boa com ela.

Levanto, serena, parece que estou drogada. Meu quarto está uma bagunça, duvido que paro para arrumar. Enquanto ando até a porta, prendo o meu cabelo num coque com uma caneta que pego no chão. Uma caneta no chão. É, acho que preciso repensar na hipótese de deixar isso aqui desse jeito. 

- Oi. - abro a porta e respondo seca, soltando um bocejo. Ela já está de pijama. Porra. Quantas horas são?

- Você dormiu o dia todo, ou pelo menos ficou trancada aí dentro. Está bem?

- Por que você está preocupada?

- Lauren...

Nossa, eu preciso parar de ser otaria.

- Estou bem sim, mãe. Dormir me fez não querer quebrar tudo. Você já está menos chata?

- Será que você pode conversar comigo direito?

- Tá, posso. Desculpa por ter te mandando ir se foder, você me tirou do sério.

- Eu nem levei aquilo a sério.

Ela está de boa, talvez seja o sono.

- Você ainda quer me expulsar de casa?

- Não, me desculpa por isso, você também me tirou do sério. Eu só quero que você seja mais compreensível, tem como?

- Eu acho que sim, preciso dar um jeito na minha vida mesmo.

- Começando por esse seu quarto.

Olho para trás e, daqui da porta da para ver melhor, que vergonha. Ela está sorrindo, super de boa, até me alegra.

- É, começando por ele.

Retribuo o sorriso.

- Eu vou dormir. Depois você desce e come alguma coisa, tá?

- Okay!

- Boa noite, eu amo você!

Nossa, tá muito de boa.

- Eu também te amo, boa noite!

Acompanho com os olhos ela atravessar o corredor e entrar no quarto. Que louca bipolar, horas atrás queria me matar. Entro para o meu quarto e resolvo arrumá-lo.

\\ 

Nossa que bagunça, eu não aguento mais. Estou terminando de colocar algumas roupas que foram lavadas à anos atrás no armário. E acho que só faltava isso mesmo. Estou morta de fome. Desço para a cozinha e quando chego, vejo que tem bolo e chá na mesa. Estou até emocionada. O andar com pouca iluminação, apenas as luminárias da sala e da cozinha acesas. Pego um pedaço de bolo na mesa e me sirvo de chá. Eu amo chá. Vou até a varanda da sala que da na parte de trás da casa e sento em uma almofada. Então como. O bolo tem pedaços de chocolate, uma delícia. O chá falta um pouco de açúcar, mas não está ruim. Quero ficar aqui a noite toda olhando para essa lua, essas estrelas, esse céu. Depois do muro da minha casa tem uma rua, nela passa poucos carros. Um casal andando de mãos dadas, fofos. Tem um cachorro deitado, parece ser filhote e de rua, mas é lindo. Os pelos claros e sujos, talvez seja um labrador ou um vira-lata, é lindo. Continuo seguindo o olho, do outro lado tem poucas casas. Vejo duas almas andando, felizes, animadas. Quando chegam mais perto consigo reconhecer as vozes. Normani e Alexa, bêbadas, e sem mim.

- Vadias! - grito pelas duas que rápido olham para mim, começam a pular e acenar, estão loucas.

- Lauren - Normani grita, parece rouca. - Eu te amo!

Logo desço a varanda e saio no quintal, onde sigo até o portão pequeno e enferrujado. Elas se aproximam e me abraçam. Aposto que meu celular deve estar cheio de mensagens dela, mas eu não peguei nele desde que acordei.

- Onde vocês estavam? 

- Na praia bebendo.

Alexa tropeça nas palavras, sinto o cheiro forte de bebida.

- Vão para casa?

- Não, a gente estava indo na sua casa agora, desgraçada. - elas estão muito bêbadas e eu não consigo parar de rir.

- Para?!

- Estamos voltando pra praia, vamos? 

- Ah eu quero, não vou dormir tão cedo.

- Então anda logo.

Entro com elas que esperam na varanda enquanto subo para me arrumar. Queria terminar a noite maratonando Greys Anatomy, mas acho que prefiro um copo de vodka.

\\ 

A praia está lotada, cheia de conhecidos. Já cheguei virando dois shots de vodka, vou até amanhã. Uma energia ótima, um carro tocando músicas eletrônicas, pessoas dançando, outras se pegando, não vejo a hora de colocar minha língua na boca de alguém. Normani e Alexa estão completamente loucas, segundo Normani estão bebendo desde sete horas, e já são onze. Amanhã tem outra festa, acho que minha mãe está certa em eu estar saindo demais, mas eu não consigo ficar em casa. 

- Você toma e acende o fogo na boca. - um garoto ruivo com uns 1,70 de altura, me entrega uma bebida e eu nem sei o que é.

- E aí morro?

- Anda logo...

Ele me entrega o esqueiro e faço o que pediu. A bebida desce queimando e quando acendo o fogo sinto uma sensação louca, mas boa.

- Boa garota! - Normani chega me abraçando. - Lauren acabei de pegar uma garota linda.

- Você o quê?

- Peguei uma menina.

Meu Deus nunca pensei que ouviria isso.

- Foi bom?

- Sim, foi ótimo. Aliás, tem uma menina querendo ficar com você. - ela aponta para uma garota que eu tenho a sensação de que conheço. O cabelo escuro, os olhos claros, um puta mulherão com os lábios lindos, eu ja disse que boca é o meu ponto fraco?Não é possível que já estou bêbada ao ponto de não lembrar de uma garota dessas. - Vai lá.

- O nome da menina, por favor.

- Acho que é Agatha, alguma coisa assim.

Caralho peguei ela nas férias de 2015, como eu esqueci essa garota, não sei. Ela se aproxima com um sorriso irônico, os dentes dela são lindos. Ela tem um corpo maravilhoso, essas coxas...

- Quanto tempo, Jauregui. - ela apoia o braço no meu ombro e fala no meu ouvido, a música está muito alta.

Ela lembrou o meu sobrenome, caralho.

- Já faz alguns meses. - entro no clima extrovertido e sexy dela. Essa brisa de praia, misturado com bebida e música boa me faz sentir tão bem. 

- Eu estive te procurando por algumas festas. Você sumiu, não me passou seu celular.

- Desculpa, eu estava louca aquele dia.

- Eu também estava, e estou hoje também.

- Estamos.

Ela é um pouco menor que eu e, então, puxa minha cabeça para baixo e me beija. Não consigo sentir nossas línguas se encostando por mais que dois segundos.

- Vamos para um lugar com menos movimento?

Concordo com a cabeça e ela me dá a mão, e então me guia para algum lugar. Depois de alguns minutos me puxando, ela para em uma pedra grande e me puxa para beijá-la. Coloca seus braços em cima do meu ombro e eu começo a apertar a sua bunda, ela é uma delícia. Nossas línguas se movimentam rápido uma na boca da outra, ela é muito ousada. O beijo vai ficando mais leve e ela me joga na areia, caio sentada. Ela sobe em cima de mim, me enchendo de tesão. Continua me beijando, vai descendo com a boca até chegar no meu pescoço, onde deixa um chupão. Agarro o cabelo dela que me olha com uma cara de passiva escândalosa, implorando para ser fodida, queria comer ela aqui mesmo. Ela morde o lábio enquanto a olho, estou toda molhada. Vou com a boca até seu pescoço onde deixo um chupão e, enquanto faço isso, coloco minha mão dentro da sua blusa e acaricio seu seio direito. Ela é toda gostosa. Seu gemido é maravilhoso.

- Essa é a hora que eu te fodo.

- Mas aqui não dá, vamos para outro lugar?

- Quero curtir mais a festa, depois daqui você vai embora comigo, pode ser?

- Claro!

Levantamos e voltamos para festa. Não vou deixar de aproveitar essa festa boa para fodê-la, sendo que posso fazer os dois. 

\\ 

Olho para o ponteiro do relógio e depois para a cara de cansada da Alexa. Eu só quero matar Normani. Droga de garota, não sabe beber e depois passa mal. Odeio ela.

- São três horas da manhã, eu não aguento mais ficar nesse hospital. - Alexa resmunga.

- Problema é seu, não vai me deixar aqui sozinha.

Estamos ambas muito loucas ainda. Só de pensar que era pra eu estar comendo aquela garota me sobe uma raiva. O quê passa na cabeça de um ser humano que bebe muito sabendo que não pode beber porque é fraca? Não tem sentido. Espero que Andrea a mate, ela me barrou uma transa. Desgraçada daquela Agatha, nem quis me esperar e foi dar para outra, uma puta, passiva, desesperada. 

- Vocês são amigas de... - um médico nos chama atenção na sala e depois lê alguma coisa nos papéis que segura. - Normani Kordei?

- Sim, somos. - respondo, tentando transparecer que estou sóbria, acho que deu certo.

- Ela está melhor. Está no soro e vai ficar aqui de repousou até amanhã. Podem ir embora, se quiserem.

- Graças a Deus, vamos embora logo. - Alexa levanta apressada da cadeira.

- Nossa, não vai esperar sua amiga?

- Claro que não. Não vou ficar aqui nessa cadeira enquanto ela está lá deitadinha, quero a minha cama.

- Eu também quero.

- Então vamos.

Agradeço o médico com um sorriso e saio com Alexa dalí. A festa na praia nem acabou ainda, mas eu perdi completamente a vontade de continuar. Só quero chegar em casa, que é a dois quarteirões daqui, e dormir. Dormir até amanhã e estar bem para a festa de boas vindas daquela gostosa, vulgo Kendall Vives.


Notas Finais


então, por hoje é só isso mesmo. queria ir adiantando que os capítulos serão pequenos assim mesmo, e por isso estarei atualizando mais rápido. talvez alguns sejam maiores, outros até menores, mas a média do tamanho será essa mesmo (2,5K de palavras, o que esse capítulo tem).

espero que tenham gostado e espero vocês aqui no próximo capítulo. obrigado por terem lido :')


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