História She Bad - Bieber's party.

Los Angeles – California.

22 de fevereiro de 2016.

                                  Point of View – Emily Miller.

A água gelada estava batendo em meu corpo como exatas pedras de gelo e junto delas, caiam-se lagrimas.

Sim, eu estava me sentindo uma idiota. Estava me sentindo como me senti há anos atrás.

Mas eu não ligo mais para isso.

Ou tento.

Sai do box e enrolei-me na toalha.

Segui para o meu quarto e peguei a primeira calça legging que encontrei e um moletom cinza da adidas. Procurei pelo meu vans preto e assim que achei o calcei.

Eu já havia perdido completamente a vontade de ir nesse jantar.

Voltei para o banheiro e ajeitei o meu cabelo, que estava com vários fios molhados. Meu rosto estava completamente inchado, não daria para disfarçar direito.

Se eu me importo? Não.

Sai do meu quarto batendo a porta e desci as escadas praticamente bufando. Meu irmão, Madison, Scoot e o idiota já estavam lá. Passei por eles sem dizer uma só palavra e fui em direção a porta principal do apartamento.

E foi um silencio do caminho da porta ao elevador, do elevador ao carro e todo o caminho até o restaurante.

Agradeci mentalmente por isso.

Desci do carro praticamente forçada e caminhei, provavelmente me arrastando, até o restaurante. Mais uma vez dava para perceber que ele havia sido fechado por causa de nós, se não viraria uma bagunça.

–– LOIRA. –– dois gritos chamaram a minha atenção, eram Sammy e Nash, que sentavam lado a lado.

Minha resposta? Sorrir.

Eu não sei o porquê, mas sabia que não conseguiria disfarçar nada para aqueles dois.

Terminei de cumprimentar todos da mesa, como se fossem estranhos, o que foi mal educado da minha parte.

Matthew, Aaron, Carter, Hayes, Shawn, Drew, Wes, Keaton logo estranharam, mas Nate, Sammy e Nash sabiam que tinha coisa totalmente errada ali.

Sentei ao lado do meu irmão e ao lado de Scoot, o que deixou todos outros com uma puta raiva, principalmente o platinado e os olhos azuis, mas do jeito que eu estava, era melhor ficar sem falar nada.

Flashback ON.

Eu estava ansiosa e nervosa ao mesmo tempo, por mais que estivesse sem ver o Cameron por um mês, parecia que eram anos e todas as vezes que eu o reencontrava era como se fosse à primeira.

E por mais que isso fosse estranho, eu gostava de me sentir assim.

Falei para o meu irmão que iria à casa dos gêmeos, mas como sempre, eu fazia o taxi seguir por outro caminho; apartamento do Cameron.

Era o mesmo frio na barriga de sempre.

Passei pelo porteiro, que era sempre o mesmo e segui para o elevador. Aquela ansiedade de sempre me consumindo, isso era bom, eu gostava.

Sabia que quando o visse tudo passaria, ou não.

As portas do elevador finalmente se abriram e praticamente corri até a porta do apartamento do Cameron. Comecei a tocar a campainha do jeito que sempre fiz.

Sim, tinha um jeito que apenas eu tocava.

Foram uns cinco minutos e nada dele aparecer, procurei pelo vaso de plantas que ficava no corredor –– afinal sempre tem um –– e tive que mexer na terra para achar a chave reserva, o que não demorou muito.

Destranquei a porta e o apartamento parecia estar vazio, mas era obvio que eu iria esperar, ou ver se ele estava por aqui. Fui até a cozinha e abri a geladeira, precisava de um copo d’agua.

–– CAM CHEGUEI. –– sem respostas.

Segui pelo extenso corredor e parei em frente à porta do seu quarto, provavelmente ele estaria dormindo.

Mas eu me importo? Não.

Assim que abri a mesa senti meu corpo amolecer, o barulho surgir e a água cair sobre meus pés.

Eu havia derrubado o copo.

Eu havia acabado de ver Cameron beijando outra.

A garota pareceu se assustar, enquanto ele...

Ele realmente parecia não ter dado à mínima.

Meu corpo estava em choque, paralisado, meus olhos começaram a arder, mas eu não podia chorar ali. Tentei dar meia volta, mas meu braço foi puxado, também tentei me soltar, mas como sempre, ele era mais forte.

Eu não conseguia entender nada, muito menos raciocinar, só percebi o que estava contecendo quando vi a garota sair do quarto, ainda assustada.

Cameron estava parado, olhando para mim, como se eu estivesse devendo alguma explicação para ele.

–– Emily... –– eu não podia ouvi-lo falar.

–– Como não pode pensar em nós? –– meus olhos ardiam cada vez mais e isso me matava.

–– Por favor, nunca existiu nós. –– suas palavras me atingiram com uma força que eu pensei que nem existiria –– Nunca tivemos algo serio e nunca vamos ter.

–– O que você esta querendo dizer? –– dessa vez, infelizmente, não consegui me manter firme.

–– Você foi só um passatempo.

Essa foi à gota.

Meus olhos liberaram todas às lagrimas presas e eu já podia sentir meu mundo desmoronando.

–– Eu te odeio Cameron Dallas.

Flashback OFF.

–– EMILY. –– o grito do meu irmão fez com que eu praticamente desse um pulo –– O que esta acontecendo com você? Seu celular está tocando a mais de cinco minutos.

Olhei para a tela, obvio que tive que forçar a vista, afinal, aquela ardência de anos atrás havia voltado.

O numero era desconhecido.

Peguei meu celular e sai da mesa, deixando vários olhares curiosos sobre mim, mas eu não conseguia me importar com nada nesse momento.

–– Alô? –– encostei-me à parede próxima ao banheiro.

–– Emily...

Puta que pariu.

–– Como você conseguiu o meu numero? –– já senti meus dentes trincarem.

–– Você é amiga da minha irmã, eu sei a senha do celular dela, é uma coisa obvia. –– pude imaginar Frankie revirando os olhos –– Liguei para dizer que estou sentindo sua falta.

–– Mas eu não. –– revirei os olhos automaticamente –– Agora se me da licença, tenho mais o que fazer.

–– Como brincar de namoradinhos? –– ele soltou uma risada forçada –– Por favor, Emily, nós sabemos que você não quer isso.

–– Frankie eu faço o que eu bem quiser e você sabe disso.

–– E você sabe que eu posso destruir a sua vida em menos de segundos. –– revirei os olhos –– Eu espero que você não demore a voltar para o Brasil, meu amor.

–– E eu espero que você apodressa no inferno.

Desliguei a chamada e respirei fundo antes de voltar para a mesa.

Primeiro eu descubro a verdade de tudo e transo com Cameron, depois eu ignoro todos os meninos, incluindo Nate, e como se não fosse suficiente, o insuportável do meu ex-namorado me liga.

Mais um dia difícil na vida de Emily Miller.

–– Quem era? –– foi à primeira pergunta que saiu da boca do meu irmão.

–– Ninguem. Eu preciso ir para casa. –– seus olhos se arregalaram –– Depois nós conversamos.

Eu deixei aquele restaurante sem olhar para trás, eu deixei todos com um ponto de interrogação na testa e principalmente, ignorei todos que estavam chamando meu nome.

Eu só precisava do meu tempo.

Los Angeles – California.

27 de fevereiro de 2016.

Cinco dias.

Cinco dias que ignoro todas as chamadas em meu celular, cinco dias que fico longe de todos os garotos, cinco dias que fico longe das redes sociais, cinco dias que não falo com meu irmão direito.

Cinco dias que eu não agüento nem ouvir o nome do Cameron.

Cinco dias que eu ignoro totalmente o Nate.

Cinco dias que eu finjo que nem existo para Sammy e Nash.

Deveria ser umas cinco horas da tarde, quando decidi pegar o meu celular novamente.

Mil ligações e mensagens só do Sammy, do Nash e dos gêmeos.

Duzentas mensagens e cem ligações do Nate.

Cem mensagens e setenta ligações do Cameron.

Cem mensagens e sessenta ligações no total do Hayes, Matt, Carter, Shawn, Johnson, Gilinsky, Madison, Wes, Drew e Keaton.

Quanto amor.

Mas apenas uma mensagem me chamou atenção.

“Estou sabendo que você esta sumida, mas espero te ver na minha festa de aniversario. XxBieber.”

Se eu iria perder essa festa? De maneira alguma.

[...]

Deveria ser umas nove da noite quando eu finalmente parei em frente ao espelho com a minha roupa.

Eu estava com uma saia alta apenas um pouco rodada, uma jaqueta de mesma cor, um salto não muito alto e aberto, também preto. Deixei meu cabelo solto e um pouco bagunçado, afinal, eu o amo assim. Passei uma maquiagem não muito pesada, só exagerei no batom vermelho.

Por sorte, meu irmão não estava em casa. Por azar, Paul também não.

Minha solução? Liam e Eleanor.

Não demorou mais de cinco minutos para que eles chegassem. Os dois pareciam bem animados para a festa, digo isso por causa da minha orelha que ficou cansada –– só faltou sangrar –– de tanto ouvir aqueles dois falarem do como deve ser legal uma festa do Justin Bieber.

Não demorou muito para que chegássemos a mansão que foi alugada só para fazer essa festa. Eleanor perguntava de cinco em cinco segundos se estava bonita o suficiente e Liam ria da cara dela.

Enquanto eu queria matar os dois.

–– Nunca te vi tão comportada. –– Liam pegou a minha mão e girou-me –– Esquece, a saia esta curta atrás.

–– Pensei que tivesse deixado meu irmão em casa. –– revirei os olhos arrancando uma risada de Els.

–– Ah, Emily... –– Eleanor sorriu de um jeito safado –– Se você não quiser o Bieber hoje, eu quero. –– a morena saiu rebolando atraindo os olhares dos próprios seguranças da mansão.

–– Eu vou matar a minha irmã. –– foi o que Liam disse antes de começar a ser puxado por mim para o lado de dentro.

A música estava muito alta, o cheiro de álcool e drogas estava forte, as pessoas estavam bonitas e um pouco bêbadas provavelmente. Os rostos que se passavam não eram muito conhecidos, talvez só por fotos, mas parei meus olhos em dois que eu conhecia muito bem.

Matt e Hayes.

–– A rainha chegou. –– depositei um beijo na bochecha de Hayes e fiz o mesmo com Matt –– Nossa. O que aconteceu com vocês?

–– Fomos ignorados por dias. –– o loiro revirou os olhos –– Por onde andou?

–– Pela minha casa. –– respondi como se fosse obvio –– Só precisava de um tempo.

–– Um tempo de mim? –– Hayes se fez de ofendido –– Não estou acreditando.

–– Sem dramas.

–– Vocês ainda não viram nada. –– Liam resmugou, o que resultou em um quase tapa em seu braço, mas ele segurou minha mão antes –– Eu te conheço.

Aos poucos mais conhecidos foram chegando e sentando conosco, como Alfredo, Kylie, Kourtney, Stassie e Jordyn. Eu os conhecia por fotos, já havia falado algumas vezes pelo celular dos garotos e depois eu descobri que ela havia mandando Sammy me chamar para ir ao show do Tyga com eles, só que eu estava no meu sumisso, então não rolou.

Obvio que começamos com nossos trabalhos também, bebidas e mais bebidas. Se eu bebesse o quanto eu queria beber, com certeza sairia carregada daquela festa, mas decidi que iria com calma, afinal, Hayes estava ali sozinho, era obvio que eu iria cuidar dele, ou então Nash me matava.

Eleanor, como sempre, sumiu. Liam estava caçando alguém. Hayes estava começando a ficar bêbado, Matthew já estava mais para lá do que pra cá.

E eu? Não pude nem ver o aniversariante ainda.

–– Acho que você se esqueceu de falar com alguem. –– senti aquela voz quente em minha nuca.

Isso quase me arrepiou.

 –– Bieber. –– virei-me para o mesmo que estava com uma espécie de blusa cinza com capuz.

Continuava gato.

–– Pensei que não fosse vir. –– seus lábios se tocaram em minha bochecha, mas se direcionaram a minha orelha –– Mas fico muito feliz em ver que veio.

–– Eu sei que sim. –– foi a minha vez de provocá-lo.

–– Acho que você poderia me dar um ótimo presente de aniversario, não?

–– Eu acho que você tem varias aqui para te dar esse presente. –– Justin abriu um sorriso.

E puta que pariu que sorriso.

–– Mas é você que eu quero que dê. –– senti meu corpo ser puxado para perto do seu –– E eu sei que vai.

–– Sabe Bieber... –– aproximei meus lábios de seu pescoço e depositei um demorado beijo ali, causando arrepios –– Eu posso pensar no seu caso.

Voltei à atenção para as minhas doses de tequila e para os meus copos de vodka, enquanto Bieber voltou a dar atenção a seus convidados.

A música começou a nos envolver mais, a nos deixar mais animados... Ou foi a bebida mesmo.

Kylie foi a primeira a me puxar para pista de dança e fizemos questão de dançar muito ao som de “Work” da Rihanna e era claro que dava para perceber Justin Bieber nos secando do outro lado da pista.

E claro que eu não deixaria isso barato, ou melhor, a bebida não deixaria.

Continuei com o contato visual com Justin, que parecia estar se sentindo cada vez mais provocado, ou cada vez mais provocativo. O garoto deu a ultima golada em sua bebida e colocou o copo em cima de uma mesa, sem quebrar nosso contato.

Seu corpo finalmente se soltou de onde estava e veio a minha direção. Ky foi a primeira a perceber o que estava acontecendo, então só sussurrou um “aproveita”.

Não demorou muito para que eu sentisse as mãos de Justin travarem em minha cintura, enquanto minha bunda era imprensada em seu membro, além se sentir minha cintura ser totalmente conduzida pelo seu corpo. Seu rosto estava praticamente agarrado ao meu pescoço e cada vez que ele respirava ali, causava-me arrepios.

Merda.

Senti uma de suas mãos descerem até a minha coxa e começar a arranhá-la de leve, o que quase o fez levantar a minha saia.

–– Se nós ficarmos mais um pouco aqui, eu vou perder completamente o juízo. –– mais uma vez aquela voz quente.

Antes que eu pudesse responder algo, senti meu corpo sendo puxado para um extenso corredor e antes que pudesse raciocinar, meu corpo foi completamente jogado contra a parede.

–– Já percebi que com você as coisas são bem brutas, não? –– mais uma vez aquele sorriso.

–– Você vai perceber agora.

Os lábios de Justin se juntaram aos meus com tamanha brutalidade, sua língua invadiu minha boca antes que eu pudesse permitir. Uma de suas mãos segurou meu cabelo com uma força, enquanto a outra continuava pressionando minha cintura contra a parede.

Meus braços se envolveram em seu pescoço e uma de minhas mãos puxou seu cabelo, fazendo com que o loiro mordesse meus lábios e soltasse outro sorriso safado.

Los Angeles – California.

28 de fevereiro de 2016.

                                  Point of View – Nate Maloley.

Já se passavam das três da manhã, eu realmente dei uma de louco e sai do show da Florida –– nem esperei para ver o show dos Jacks –– para voltar para Los Angeles.

Tudo porque soube que Emily havia confirmado que iria ao aniversario do Justin.

O que essa garota tem que me prende a ela? O fato dela querer brincar comigo me deixa completamente louco, o fato dela não se importar, o fato das coisas só rolarem quando ela quer.

E principalmente o fato dela achar que pode me tratar como um nada.

Eu sou Nate Maloley, ela não pode fazer isso.

–– Seu ego já deve estar lá em cima só pelo o que você esta pensando de você mesmo. –– Swazz me tirou de meus pensamentos.

–– Você veio atrás de mim para me ajudar ou atrapalhar? –– joguei o maço do cigarro de maconha fora –– Eu tenho que ir atrás da garota que esta fodendo com a minha vida.

–– Que provavelmente esta se agarrando com o Justin Bieber e ai vai foder mais a sua vida ainda. –– ele sorriu irônico –– Vamos logo.

Entramos na mansão e a festa parecia animada, era claro o cheiro de drogas e bebidas naquele lugar. A maioria das pessoas pareciam estar curtindo muito, posso dizer isso por conta de estarem todos em pé dançando e eu não estar conseguindo achar nenhuma das pessoas que realmente importam ali.

Muito menos a loira.

Voltei a bater os olhos pelo salão até que eles pararam em uma pessoa que estava em cima da bancada praticamente tirando a blusa.

Puta que pariu.

Hayes.

Swazz já estava gargalhando e eu estava prendendo o riso, mas obvio que fui até lá e fiz questão de tirar o pirralho de cima daquela merda e o ajudei a parar de passar vergonha.

–– SKATE, EU ESTAVA COM SAUDADES. –– era claro a quantidade de bebida alcoólica que havia naquele garoto.

–– É, eu também. –– tentei me soltar daquele abraço –– Cade a Emily?

–– Esta se agarrando em algum lugar com o Justin.

Meus olhos se arregalaram com a naturalidade que Hayes disse essa frase.

Nem ousei olhar para Swazz, porque provavelmente esse já estava rindo da minha cara de otario.

Sai daquele espaço sem pensar duas vezes, assim que dei três passos bati de frente com Eleanor rindo... Outra bêbada.

–– Nate... Deixa-me adivinhar... –– ela pareceu pensativa –– Emily? –– apenas assenti –– Ali.

Seu dedo apontou para um extenso corredor e fui para aquele lugar sem pensar duas vezes, meus passos estavam cada vez mais rápidos e maiores e assim que eu cheguei, deparei-me com a loira sentada no chão e Justin ao seu lado rindo.

–– Grande Nate. –– Justin disse assim que me viu –– Pensei que tivesse um show hoje.

–– Pois é, consegui. –– meus olhos não saíram de Emily em nenhum momento –– Parabens pela festa.

–– Obrigado, agora se me der licença, preciso voltar para os convidados. –– Justin se levantou e deu um sorriso sínico para mim.

Continuei olhando para a loira que parecia não estar ligando pela minha presença ali.

–– Você realmente vai ficar olhando para a minha cara? –– ela se levantou.

–– Você ficou com ele?

–– Você tem certeza que vai perguntar o que não quer saber?

Emily entrou na primeira porta que apareceu em sua frente, deixando-me mais uma vez curioso.

Como essa garota me deixa assim?

Mais uma vez fui atrás da mesma e assim que abri a porta, ela estava encostada na enorme bancada daquele... Banheiro?

–– Nate, eu já... –– obvio que eu iria cortá-la.

–– Eu não quero saber, cansei de ser educado. –– aproximei-me com brutalidade de seu corpo, colando-o ao meu –– Hoje eu vou te foder, você querendo ou não.

             –––– coloquem “The Hills” do The Weeknd ––––

Meus lábios se juntaram ao da garota com bastante brutalidade e ela não negou isso a nenhum momento, na verdade, ela já esperava. Sua língua invadiu minha boca e começou a percorrer cada perímetro, do mesmo jeito que a minha fez com a sua.

Uma de minhas mãos puxou seu corpo para mais próximo do meu –– se é que isso era possível ––, a mão da loira segurou meu cabelo com força e o puxou causando-me arrepios. Desci outra mão para sua bunda e a apertei com força, fazendo com que seu corpo pulasse em meu colo e suas pernas se entrelassassem em minha cintura.

Meus lábios se desgruraram dos seus e começaram a descer para o seu pescoço. Coloquei-a sentada na bancada e comecei a puxar sua jaqueta, deixando-a somente de sutiã. Não demorou muito para que minha camisa fosse jogada do outro lado do banheiro.

Voltei a descer minhas mãos para sua coxa e comecei a arranhá-la, já que a loira fazia o mesmo em minhas costas. Voltei para a sua bunda e procurei pelo zíper da saia, não demorou muito para que eu o achasse e o abaixasse completamente.

Finalmente deixei a garota apenas de sutiã e calcinha para mim. Passei a mão pelo pano macio de calcinha e já podia sentir sua intimidade pedindo para que eu a pentrasse. Passei meus dedos por ali, causando arrepios em Emily. Puxei mais um pouco do pano e pude finalmente penetrar meu dedo com força ali.

A respiração da loira acabou saindo de controle, o que deixou um gemido escapar. Voltei a olhar em seus olhos e ela pedia por mais, deitei seu corpo um pouco mais na bancada e soltei seu sutiã, permitindo que minha boca começasse a chupar o lóbulo do seu peito, desci mais um pouco os beijos até parar no pano de sua calcinha. Não pensei duas vezes antes de arracá-la e enfiar a minha língua ali, fazendo a loira gemer cada vez mais e isso era totalmente prazeroso.

Voltei para seus lábios e mordi seu lábio inferior, arrancando um sorriso da garota.

–– Acho que você merece algo. –– suas pernas voltaram a se envolver em minha cintura como apoio e ela desceu da bancada.

Emily começou a me empurrar ate a parede e pude sentir o impacto, sua mão foi direto para o meu membro que estava totalmente duro. A loira não pensou duas vezes antes de abrir o meu zíper, abaixar minha calça, fazer o mesmo com a cueca e tocar com aquelas mãos quentes em membro, seu movimento começou lento e logo foi acelerando, deixando-me mais excitado do que eu já estava.

Seus olhos se encontraram com os meus e ela selou nossos lábios rapidamente. Pude observar a garota descer e parar em frente ao meu membro –– se ela demorasse mais um pouco eu morreria ––, senti seus lábios se tocarem de uma forma não muito bruta e ela começou a chupá-lo, aumentava cada vez mais os movimentos, então ela olhou para mim.

Puta que pariu.

A loira manteu seus olhos fixados aos meus enquanto me chupava e passava a língua, provocando-me.

Não pude agüentar.

Puxei-a mais uma vez para meu colo e penetrei com força o meu membro em sua intimidade, fazendo-a gemer alto, o que resultou em um sorriso malicioso da minha parte.

Seus lábios se encontravam grudados aos meus e cada vez que eu aumentava os movimentos ficava mais difícil para nós em nos controlar. Minhas costas estavam sendo cada vez mais destruídas, enquanto eu puxava seu cabelo com força.

–– Sabe o que eu quero? –– minha voz saiu com certa dificuldade –– Que você gema o meu nome.

Mais uma vez penetrei com força, arrancando um gemido mais alto do que da ultima vez. Coloquei-a de volta no chão e a imprensei com força na bancada, mais uma vez levantei sua perna e enfiei meu membro no buraco de sua intimidade, aumentando cada vez mais a velocidade.

–– Meu nome, Emily, eu quero o meu nome... –– sua respiração já estava fora de controle.

Mais é obvio que mais uma vez eu penetrei com força.

A loira voltou a se aproximar de mim, com um sorriso no rosto e selou nossos lábios.

–– Pra conseguir arrancar um gemido meu com seu nome, vai ter que fazer muito melhor que isso Maloley.