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História She Bad - Johnson's Birthday.


Escrita por: EmySoouza

Notas do Autor


DEMOREI
MAS CHEGUEI
PERDÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Não vou enrolar aqui, então já sabem: roupa, musica, snap, twitter, tudo lá embaixo.
BOA LEITURA!
PS: ESQUECI DE CONTAR QUE SHE BAD ESTA COM STYLE PRÓPRIO.

Capítulo 28 - Johnson's Birthday.


Fanfic / Fanfiction She Bad - Johnson's Birthday.

Los Angeles – California.

23 de março de 2016.

                                  Point of View – Emily Miller.

 

–– Eu estou começando a ficar irritada. –– disse pela qüinquagésima vez.

Eleanor conseguiu me arrastar para o shopping e procurar por roupas para usarmos na festa do Johnson, sendo que o meu loiro disse que não ia ser “A festa” e sim uma festa normal, só para não passar em branco.

Só que ela não sabe ser rápida e nem sabe me escutar.

Além de ter que ficar ouvindo a morena reclamar do quanto Sammy sai com Stassie –– sim, ciúmes ––, reclamar de não achar nenhuma roupa que a deixe satisfeita, ela também teve que reclamar de que eu ia embora sem avisar –– afinal, só nos encontramos agora ––, mas claro, não posso esquecer, ela também reclamou por eu não ter contado nada a respeito do photoshoot para a Sports e do photoshoot com o Cameron.

O qual o último deu o que falar.

Nate saiu da minha casa quase cuspindo fogo e parou de me mandar mensagens, parou de me seguir nas redes sociais.

Eu realmente não entendi essa infantilidade toda.

Mas por favor, eu não preciso disso.

–– E o Nate? –– claro que Els iria perguntar –– Quer falar sobre?

–– Claro que não. –– pude ouvi-la bufar com a minha grosseria –– Já acabamos por aqui?

A morena revirou os olhos e permaneceu em silencio, logo seguiu para o estacionamento do shopping.

Confesso que agradeci mentalmente por isso.

Entramos no carro e Eleanor continuou sem dizer uma palavra e foi assim durante dez minutos, porque eu não agüentei aquele clima e drama da parte dela.

Tive que ligar o rádio, tive que começar a filmá-la, tive que fazer de tudo para que aquela morena chata começasse a rir, mas graças a Deus não demorou muito.

–– Você vai querer ir para a casa dos Jacks amanha ou show do Bieber? –– senti meu corpo ser jogado para frente –– ELEANOR,

–– Por que você só me pergunta as coisas em cima da hora? –– ela revirou os olhos –– Eu precisava ter comprado outra roupa.

–– Você comprou varias, não é possível que uma não sirva. –– voltei à atenção para rua –– Acho bom você decidir logo, tenho que avisar ao Bieber, platinado e Johnson.

–– Platinado? –– seus olhos se voltaram para mim, mas fui obrigada a apontar para a rua –– Desculpe. –– revirei os olhos –– Ele vai?

–– Sim, com a Kylie, Kendall, Kim, Kanye, Kourt –– dei uma pequena pausa –– e a Stassie.

–– Vamos para a casa do Johnson então.

Não consegui controlar a minha risada.

Era engraçado ver que Eleanor realmente estava sentindo ciúmes de Sammy com a Stassie, tudo bem que eu não duvide nada deles se pegarem sempre que é possível.

Mas mesmo assim.

–– Você a conheceu, ela é legal. –– mais uma vez senti meu corpo ser jogado para frente –– Você é uma péssima motorista.

–– Desce do meu carro. –– claro que eu me assustei, mas ai percebi que estávamos em frente ao meu apartamento –– E mais tarde eu volto para irmos a casa do Johnson.

–– Eu acho que o Jake vai também. –– virei-me para a porta –– Mas eu te aviso. –– antes que pudesse sair voltei para Eleanor –– E sei que você vai querer vir para cá só para ir com ele.

Abri a porta correndo e sai antes que levasse um tapa.

–– EU PENSEI QUE VOCÊ JÁ TIVESSE ESQUECIDO ESSA HISTORIA. –– recebi um dedo do meio e a morena saiu voada.

Como eu iria esquecer a fase em que a Eleanor foi apaixonada pelo meu irmão?

Tudo bem que ela era nova, mas pelo amor de Deus, ela se apaixonou pelo meu irmão.

As portas do elevador se abriram e eu segui por aquele imenso corredor até parar na porta de casa. Assim que entrei, deparei-me com alguns rostos conhecidos, como o de Nash, Hayes, Sammy, meu irmão e...

Nate.

Mas ué.

–– Loirinha. –– fui à direção de Sammy e depositei um beijo em sua bochecha –– Você tem o seu perfume próprio, mas o da Eleanor esta ai também.

–– Eu ficaria muito feliz se você dissesse isso a ela. –– revirei os olhos ao me lembrar daqueles ciúmes –– Meus garotos de olhos azuis. –– depositei um beijo na bochecha dos dois e segui para Nate, que praticamente virou o rosto para que eu não pudesse beijá-lo –– Criança.

Os meninos estavam concentrados em algo na televisão, principalmente o meu irmão e como eu sou um doce de pessoa, fui obrigada a me jogar em cima daquele ser e tirar toda a sua atenção daquele jogo.

–– Eu já disse que te odeio hoje? –– sua voz saiu abafada, apenas neguei com a cabeça –– Te odeio.

–– Eu odeio mais. –– voltei a me ajeitar –– Então...

–– Você vai ao show comigo hoje? –– o platinado me interrompeu –– Ky avisou ao Bieber que você iria. –– foi possível ouvir Nate bufar –– Sem ciúmes Skate.

–– Eu avisei ao Bieber que ia ver se iria. –– falei antes que Nate fosse grosso com Sammy –– Mas a Els não quer, então vamos passar no Johnson.

–– Onde entra o “Jake, eu posso ir?”. –– claro que foi o meu irmão.

–– Entra no “Jake, eu já disse que vou.”. –– os meninos gargalharam.

–– Por que a Els não quer ir? –– tive que prender o riso.

–– Eu chuto que é porque ela tem ciúmes de você com a Stassie. –– droga Nash.

Mais uma vez eu gargalhei.

Eu não deveria entregar a minha amiga assim, mas o que eu podia fazer? Era engraçado vê-la com ciúmes de Sammy, tipo... SAMMY.

–– Quem te tem como amiga, não precisa de inimida. –– mandei dedo feio para Hayes –– Você esta abusada hoje.

–– Só um pouco, agora se me dão licença, tenho que me arrumar. –– levantei-me e fui em direção às escadas –– Decidam ai se vão à casa dos Jacks ou não, porque quero carona.

Meu quarto estava arrumado, graças a Anne, então só joguei a bolsa em cima da cama e comecei a tirar cada peça da minha roupa e jogar pelos cantos, porque não existe coisa melhor do que aquela sensação de liberdade.

Além da sensação de irritar a Anne.

Ri com meus próprios pensamentos e comecei a juntar as roupas do chão para colocá-las no cesto, só que claro que tive que me jogar na minha cama antes e tentar fechar os olhos.

O que foi impossível, já que o meu celular começou a tocar. Fui obrigada a procurá-lo e levar um susto com o nome que estava no visor.

“Cameron Dallas”

Apertei em atender e antes de dizer algo...

–– Eu sei que vou me arrepender, mas o que houve entre você e o Skate? –– mais uma vez –– Nem adianta dizer que não aconteceu nada porque eu vejo o twitter e vejo quando as fãs enloquecem.

–– Esta falando do “unfollow”? –– só entendi um “uhum” –– Você realmente não imagina o que pode ter acontecido? –– forcei uma risada –– Menos Cameron.

–– Se você quiser, eu falo com ele. –– agora eu tive que gargalhar –– Mentira, não falo nada, te vejo amanha na festa do Johnson.

“Chamada encerrada”

Mas o que?

Bufei alto e dirigi meu corpo ate o banheiro, mas fui interrompida pela porta do meu quarto que quase foi arromabada.

–– Nate. –– coloquei a mão em meu peito, meu coração batia de uma forma desesperada –– Você ficou maluco?

–– Sim. –– senti meu corpo ser colocado contra a parede –– Eu preciso saber o que você esta fazendo comigo, mesmo você me deixando maluco e fazendo com que eu queira me afastar de você... –– seu rosto se aproximou mais do meu –– Eu só te quero mais e mais.

–– Nate... –– nossos olhos estavam fixados uns aos outros –– Você tem que parar de dar esses rompantes.

–– Dar esses rompantes? Você estava se agarrando com ele. –– ele se afastou –– Eu nunca sei se você só quer brincar com a gente ou se quer ficar com alguem. –– confesso que senti pena –– E isso fode comigo, Emily. –– segurei seu rosto e fiz um leve carinho.

–– Se ficar agindo dessa maneira nunca vai dar certo. –– dei um beijo em sua bochecha –– Agora eu preciso tomar um banho ou vou me atrasar para encontrar a Eleanor.

E eu entrei no banheiro.

Senti meu corpo encostar-se à porta e foi possível ouvir o soco que Nate deu na parede.

Eu não posso ter uma pessoa que vá surtar por conta de qualquer coisa.

Não de novo.

[...]

–– Pelo amor de Deus, cala a boca.

Pedi pela milésima vez, já que Elenoar estava irritada com o tanto de Snap que tinha de Sammy e Stassie no show do Bieber.

–– Você não quis ir, agora pare de reclamar.

Terminei de ajeitar a minha roupa, eu vesti um short jeans claro e uma blusa cinza que me deixou fofa. Abri a porta do banheiro da casa dos Jacks e sai, deixando Eleanor reclamando sozinha.

Pelo amor de Deus, onze horas da noite e a morena esta reclamando da mesma coisa.

Parei mais uma vez na sala e peguei o meu copo da mão de Matthew, que estava rindo de algo que Mike contava para o mesmo, enquanto Gilinsky e Madison estavam se agarrando ao nosso lado e Johnson sumiu juntamente com Rupp e Liam.

Eu aposto que há mulheres escondidas por aqui.

–– Que horas que vai chegar aquela stripper que sai de um bolo gigante? –– claro que eu arranquei risada dos meninos –– Não entendi.

–– Johnson é um menino quieto.

–– Ah, claro que é. –– mais uma vez as risadas –– Se vocês não fizeram isso pelo amigo de vocês, eu vou fazer. –– peguei meu celular e comecei a procurar algumas coisas.

–– Eu duvido que você vá conseguir algo em quarenta minutos. –– Gilinsky estava me desafiando, mas logo recebeu uma olhada de Mad –– É só para o Jack amor.

–– Qual deles? –– por isso eu amo a Els –– Brincadeirinha.

Eu finalmente consegui ligar para uma companhia de strippers, a qual eu vi no aniversario de dezessete anos do Liam e pedi para que mandassem duas das mais jovens e bonitas, urgente, que eu pagaria bem caro por isso.

Mas tive que conferir algumas fotos e elas realmente eram bonitas.

Ponto para a Miller.

Espero que Jack me agradeça para o resto da vida, pois o dinheiro que ganhei terá uma grande parte gastada por conta desse presente.

Ainda não acredito que Gilinsky não vai colaborar comigo.

Nem Mike.

Nem Matt.

Não mereço.

Mas agora já foi.

Quando faltavam apenas dez minutos para meia noite, os três bonitos apareceram, obvio que comecei a empurrar muita bebida para Johnson, afinal, ele só iria aproveitar se estivesse muito bêbado.

Foram dez minutos sem deixar o garoto respirar.

Ele virava doses de tequilar, seguidas por copos de vodka e mais garrafas de cervejas.

Quando deu meia noite, fui interrompida por Gilinsky que pulou no pobre coitado, e aniversariante, logo depois eu que pulei em cima dele e ai todo o resto foi dar parabéns.

Quando deu meia noite e um a campainha tocou.

Um sorriso malicioso surgiu.

Fui ate a porta e lá se encontrava um bolo gigante –– que foi quase impossível de passar pela porta –– e duas strippers dentro dele. Coloquei em frente a Johnson que já me olhou totalmente desconfiado.

Todo mundo sabe que onde tem Emily Miller, tem merda.

As meninas começaram a dançar para Johnson e se esfregar em seu membro, enquanto Mad tampava os olhos de Gilinsky, eu e os outros nos acabávamos de rir.

O loiro realmente parecia um pinto no lixo.

Acho que foi o melhor presente que eu poderia ter dado.

Los Angeles – California.

24 de março de 2016.

 

O dia foi um pouco corrido, afinal, depois de toda aquela bagunça na madrugada, eu tive que sair correndo da casa dos Jacks –– hoje de manha –– e encontrar com meu irmão.

Ajeitar algumas papeladas da nossa antiga casa da Florida –– meus pais ainda não venderam ––, coloquei o resto do dinheiro que restava na minha conta e procurei mais algumas indicações de universidades por aqui, acho que o Jake ficou feliz e preocupado por isso.

Ele ficou preocupado por haver chance de ser aprovada em universidades distantes.

O resto do dia foi ouvindo Eleanor querendo me apressar para a festa, até que finalmente eu já estava em frente ao espelho, pronta.

Coloquei uma calça branca alta e um cropped de mesma cor, mas para quebrar um pouco esse estilo “White”, adicionei um kimono vinho com detalhes brancos e um tênis preto.

Sim, minha vida se resume a tênis.

No rosto optei por corretivo, um delineador e rimel. Já o cabelo deixei completamente solto.

Voltei para Els que não estava muito diferente de mim.

Começamos a ser empurradas para o andar de baixo, logo depois para o estacionamento, logo para o carro e depois às pressas para o salão que Jack havia alugado e que dava para ter uma ampla visão da cidade de Los Angeles.

E eu achei isso bem legal.

Descemos do carro e já era possível ouvir aquela musica alta, o que fez meu irmão brigar comigo, pois segundo ele, nós o atrasamos.

Não mereço.                

Os rostos conhecidos foram aparecendo enquanto eu andava.

Mas confesso que fiquei muito mais feliz por ter visto Shawn, Carter, Aaron e Tez, eu estava morrendo de saudade.

                    –––– coloquem “Shots” do LMFAO ––––

Conseguir cumprimentar todos ali foi quase uma corrida contra o tempo, até porque a nossa musica principal começou a tocar e Johnson fez questão de me puxar para perto do bar.

Como negar shots?

Uma roda começou a se formar e ali estava eu, Sammy, Cameron, Nate, Johnson, Liam e Eleanor.

Nunca vi pessoas para gostar tanto de beber.

Foram colocados dez copos na frente de cada um e mais cinco garrafas de tequila.

Nesse momento eu tive certeza de que meus olhos brilharam mais que quando um macaco vê uma banana.

Todos os copos foram enchidos e a nossa reação foi obvia, encararmo-nos.

Seria agora.

O DJ fez questão de chamar a atenção de todos, fazendo com que focassem em nós.

–– Um, dois, três...

Todos nós começamos a virar nossos copos, um atrás do outro.

Aquela ardência gostosa...

Já estava em minha sétima dose, empatada com Cameron e Nate.

Virei meu oitavo.

Meu nono.

E no décimo, senti alguem me puxar pela cintura, colocando seu corpo contra o meu.

–– Cameron?

–– Te desafio a deixar mais interessante.

Merda.

Antes que pudesse responder algo, senti um liquido escorrer pelo meu pescoço.

Merda Cameron.

Ele havia acabado de virar tequila em mim.

Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios e ele avançou em meu pescoço. Quanto mais sua língua percorria aquele espaço, mais eu sentia meu cabelo sendo puxado com força, além do volume na parte de baixo que já era possível de perceber.

Seus olhos se encontraram aos meus e aquele sorriso voltou.

–– Agora um pouco mais interessante. –– suas mãos impulsionaram minha cintura, puxando meu corpo para cima e deixando-me na mesa –– Eu prometo que você vai gostar. –– e ele deitou o meu corpo.

Mais uma vez senti aquele liquido escorrer. Só que agora além do pescoço, havia no colo do peito e em minha barriga. Cameron também subiu em cima da mesa, ficando por cima do meu corpo e aproximou mais seu rosto do meu pescoço.

Eu já podia sentir sua respiração.

Sua língua voltou a percorrer todo aquele espaço e começou a descer. Uma de suas mãos apertava minha coxa com força, fazendo-me fechar os olhos.

Não dava para negar o prazer.

Eles voltaram a se abrir e pararam em um Nate que nos observava cheio de ódio.

Puta que pariu.

Praticamente empurrei Cameron, que se assustou, que se assustou, e levantei correndo, fazendo com que todos a nossa volta começassem a gritar.

Eu queria sair dali correndo.

Sim.

Correndo atrás de Nate.

Senti Cameron segurar em meu pulso, juro que estava prestes a dar um soco em seu rosto.

–– Você fez de propósito. –– e eu saí correndo dali.

Fui para área externa do salão, que por incrível que pareça estava vazia. Percorri os olhos por todo aquele espaço, até que encontrei Nate fumando, só que ele não estava só.

E ai, um aperto surgiu no meu peito.

 

                               Point of View – Nate Maloley.

 

Eu fumava e nada disso adiantava.

Cindy estava sentada em minha frente, suas mãos estavam em minha coxa, alisando-as. E ao mesmo tempo em que ela tentava me acalmar, a morena tentava ficar comigo –– só estávamos ali há cinco minutos.

Mas porra, era a Cindy.

–– Se você esta assim, é porque ela não vale à pena, Skate. –– suas mãos foram descendo ate perto do meu membro –– Posso te ajudar a esquecer.

Acabei gargalhando.

–– Você sabe... –– meus olhos focaram na loira que nos observava, tentei voltar à atenção para os olhos negros de Cindy e foquei em seus lábios –– Quer saber... Você pode sim.

E ali eu a puxei.

Nossas línguas batalhavam por espaço, voltei a puxar seu corpo, mas agora, para o meu colo, o que fez a morena rebolar.

Meus olhos mais uma vez pararam na garota loira que estava ali atrás, totalmente paralisada.

Confesso que fiquei feliz com isso.

–– Vamos para um lugar mais reservado. –– Cindy disse em meu ouvido –– Posso fazer muito melhor que isso.

Como se tivesse feito grande coisa.

A morena nem esperou que eu fosse responder algo e entrelaçou nossos dedos, logo em seguida fez com que eu levantasse e saísse dali. Tentei ao máximo não olhar mais para a loira, apenas continuei sendo puxado por Cindy...

Até sentir uma mão em meu peito.

–– Você ficou maluco? –– era Sammy –– Você vai se arrepender.

–– Ela pode fazer tudo, certo? –– forcei uma risada –– Ela pode brincar comigo e com o Cameron, certo? –– tirei sua mão do meu peito –– Eu tentei fazer diferente. –– voltei a olhar para Emily, que agora estava acompanhada de Eleanor –– Agora se me der licença, eu tenho que transar.

 

                               Point of View – Cameron Dallas.

 

Já se passavam das três da manha e a musica não diminuia, as bebidas também não, as pegações muito menos.

Eu estava com Aaron e Taylor, apostando quem bebia mais com o ultimo, já que o primeiro não estava com nenhuma vontade de beber e acordar com aquela ressaca maravilhosa.

Senti alguem se jogar ao meu lado e sorri ao ver que era Nash, acompanhado da namorada, só que havia algo ali, percebi pelo fato do garoto de olhos azuis esbanjar um sorriso malicioso.

–– Eu acho que você deve ir atrás da sua garota. –– tentei entender –– Emily.

–– Eu sei que é ela. –– acabei rindo –– Mas ela foi atrás do Skate.

–– Esse está transando com a Cindy. –– arregalei os olhos –– Mas grande parte da culpa foi sua.

–– Você quer que eu morra então?

–– Nós estamos falando da Emily, acha mesmo que ela esta se importando?

Não respondi nada, apenas sai dali sem pensar duas vezes.

Procurei a garota por toda a parte interna do salão e nada, então corri para a externa e ao forçar a visão foi possível reconhecer a loira que estava sentada em uma das pedras contemplando aquela vista.

Fiquei receoso, mas me aproximei.

–– Esta na fossa? –– ao ver que ela estava bebendo uma garrafa de vodka sozinha, tive que perguntar –– Nunca pensei em te ver na fossa.

–– Isso é porque você não viu quando nós terminamos. –– a garota riu fraco e isso me deixou completamente desconfortável –– Mas sabe o que eu acho engraçado? –– não saiu nada da minha boca –– É que não basta você ter acabado comigo quando eu era nova... –– ela deu uma golada na garrafa de vodka –– Você tem que me afastar da pessoa que realmente parecia se importar comigo. –– a loira se levantou –– E o mais engraçado é que agora ele esta transando com outra. –– uma risada forçada –– E sabe o que é mais engraçado ainda? –– não ousei perguntar –– Eu estou extremamente puta com isso.

–– Você não percebe que você agir como se você se importasse com ele de verdade me magoa? –– mais uma vez a risada.

–– E você não percebe que talvez eu esteja me importando de verdade? –– merda –– E tudo que você vez comigo?

–– Por que você não pode esquecer o passado? –– meu tom de voz elevou.

–– Porque ele sempre irá refletir no futuro. –– o dela também.

Nós ficamos em silêncio, apenas com os olhos fixados um no outro.

–– Você é um idiota.

–– É. Eu sei.

                     –––– coloquem “Earned it” do The Weeknd ––––

Dei as costas para a garota, continuei na parte externa, mas agora um pouco mais distante daquele enorme salão, da musica e das pessoas.

Eu precisava pensar.

–– Cameron... –– parei ao ouvir essa voz.

–– Eu já entendi, eu perdi.

–– Parece que eu também. –– voltei-me para a garota que deu mais uma golada na vodka e jogou a garrafa no mato –– Isso pode ser divertido.

Sem pensar duas vezes, ela veio a minha direção e colou nossos lábios.

Segurei sua cintura com força, puxando-a mais para mim, a garota retribuiu do jeito certo, envolveu meu pescoço, segurando em meu cabelo e em seguida puxando-o com força.

Mordi seu lábio inferior e o puxei, permitindo que um gemido saísse de sua boca. Uma de minhas mãos desceu ate sua bunda, e mais uma vez, um gemido saiu de sua boca.

Desci os beijos para o seu pescoço e comecei a chupá-lo, suas mãos desceram ate a barra da minha camisa e puxaram-na com força –– se fosse um pano vagabundo, rasgava ––, senti toda a região das minhas costas serem arranhadas com força, deixando-me louco.

Agora eu iria provocar.

Voltei a descer minha mão e parei na barra de sua calça, sem pensar duas vezes, eu desabotei, permitindo que minha mão entrasse naquele pequeno espaço e meu dedo procurasse pela entrada de sua intimidade, o que não demorou muito.

E eu penetrei um dedo.

Isso fez com que a garota me apertasse e arranhasse com mais força.

Puta que pariu.

E mais uma vez.

Nossos lábios se tocaram novamente e nossas línguas voltaram a batalhar por lugar.

De um jeito atrapalhado, eu desci mais sua calça, impressando seu corpo contra uma das àrvores que havia ali. Senti uma das mãos de Emily procurar pela barra da minha calça, o que também não foi difícil, ela a desabotou e passou a mão por cima do meu mebro, que estava completamente exitado.

Graças a Deus, dessa vez a garota não enrolou e abaixou minha cueca, colocando aquela mão quente em meu membro, fazendo os movimentos de vai e vem.

Não podia ficar mais louco.

Puxei-a com força e suas pernas entrelaçaram minha cintura. Procurei achar uma maneira mais confortável e certa de que tudo ocorresse direito naquele lugar escuro. Ajeitei meu membro e o passei por sua intimidade, causando, mais uma vez, aquela ardercia dos arranhados em minhas costas. Voltei a juntar nossos lábios.

E a penetrei.

Acelerei bastante os movimentos, deixando com que os gemidos dela saíssem cada vez mais altos e cada vez com mais dificuldade. Tentavamos não desgrudar nossos lábios, mas estava praticamente impossível. Comecei a desacelerar o movimento, deixando-a cada vez mais louca.

–– Pede... –– falei com um pouco de dificuldade –– Pede que eu dou mais.

–– Por favor...

Isso foi o suficiente para que eu voltasse a acelerar os movimentos, arrancando mais gemidos de ambos.

Um barulho fez com que nos assutassemos e ela tirasse suas pernas da minha cintura, logo me empurrando.

Tentamos nos ajeitar, até que vimos o dono do barulho.

Um gato.

Mas o que?

–– Ah não. –– virei-me para Emily que ria –– Podemos voltar para onde estávamos?

–– Melhor não. –– ela depositou um beijo em minha bochecha e voltou a se ajeitar.

–– Emily... –– a garota fixou seus olhos nos meus –– Por que nós não tentamos de novo?

–– Tipo voltar?

–– Sim, voltar...

–– Porque seria a mesma coisa que jogar o resto da minha comida fora e depois de anos voltar a comer.

100000000x0 Emily Miller.


Notas Finais




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