História Summer Rains(she is my spirit) - Norminah - MILIKANDY

          
                   Novembro  de  2016 - Santa Ana, Califórnia

                                     MILIK's P.O.V.

Passava das quatro da manhã, quando Andrea finalmente conseguiu dormir. A noite passada, e até mesmo a madrugada haviam sido muito difíceis para nós, principalmente , para ela.
   Anna teve uma falta de ar súbita. Eu não entendi muito bem, porque não consigo entender essas coisas direito. Mas, pelo pouco que meu cérebro conseguiu entender, Anna teve um dos sintomas da
glicogenose intersticial pulmonar.
Assim que soubemos o que estava acontecendo com a pequena, nós corremos para o hospital. Passamos a noite toda esperando alguma notícia sobre ela.Graças ao bom Deus, foi apenas um susto. Ela só passará a  noite no hospital, por exigência do medico, que quer mante- lá em observação. Logo pela manhã, ela já estará em casa.

Sei que não deveria ver esse surto como algo bom, mas eu vi.  Pela primeira vez, em muitos anos, eu vi  Dinah e Normani interagindo como melhores amigas novamente. Normani estava tão desorientada e aflita, que nem sua mãe foi capaz de acalma-la. Se culpou durante todo o tempo. Mas hora ou outra, Dinah conseguia fazer com que ela se acalmasse e esperasse noticias junto a ela em, silêncio. As duas se mantiveram unidas, até a chegada de Jordan. Ele fez questão de se manter perto de Normani, e entre ela e Dinah.  Admito que em alguns momemtos, quando ele deixava claro que não queria Dinah por perto, eu o fiz explodir mentalmente.

  Sinto o corpo de minha amada se mover sobre o meu, em busca de uma posição mais confortável. Passo minha mão por seus braços, os acariciando com delicadeza.

Demorou um certo tempo, mas finalmente ela,havia conseguido dormir. A expressão tranquila que mantinha em seu rosto enquanto dormia, me acalma. Pensei em chama- la, para irmos para o quarto, porém ,tudo o que eu não queria naquele momento, era retirar ela de seu sono merecido.

   Olho sorridente para a mulher que mantem sucabeça apoiada em meu ombro. Manípulo seu pescoço com extremo cuidado, por medo de acorda- la ,e o apoio sobre meus seios. Troco a visão de Andy dormimdo, pela visão, de minhas pálpebras fechadas  e me permito dormir aos poucos.

                                                          .    .    .

  Abros lentamente meus olhos, assim que  sinto parte do  colchão abaixar e subir em seguida. Isso significa que Andrea havia se levantado de nossa cama. Estendo meus braços e tateio o espaço ao meu lado, esperando ainda encontrar alguma parte do corpo da mulher,mas nada encontro.Me sento contra minha vontade  e a observo abrindo a porta sorrateiramente.

-Onde está indo ? - Passo minhas mãos em meu rosto e bocejo rapidamente - Está fugindo de alguém ? - Estendo meus braços para o alto, para alongar meus músculos

-Não estou fugindo de ninguém, só não queria te acordar ... - Respondeu calmamente, enquanto retornava para a cama - Achei que precisava descansar um pouco... Daí, resolvi descer para preparar algo, para comermos ...

  Ela se sentou na cama. Se inclinou sobre meu corpo e iniciou um beijo calmo em meus lábios.
   Eu estava mesmo precisando descansar,nós passamos a noite toda em claro , por conta do que havia acontecido com Anna. Mas por outro lado, eu não conseguiria dormir, sem ter ela ao meu lado.
Seguro seu rosto com delicadeza e paro nosso beijo com um  único selinho.


- Como você está ? - Passo meus polegares em suas bochechas

-Estou bem, já me recuperei do susto, e logo mais, Anna vai estar em casa, e fora de qualquer perigo... - Seus lábios se moldam em um pequeno sorriso

- Então, por que, não esquece essa coisa de preparar comida, e volta a se deitar comigo ? -Seguro em seu braço e a puxo

-Você já viu que horas são ? - Ergueu suas sobrancelhas

- Não estou me importando muito com as horas. - RI

- Eu também não estaria, se não fosse quase quatro da tarde. -  Puxou meu cobertor - Levante daí e venha comer, comigo ! - Agora, foi ela quem me puxou

  Me levanto lentamente. Ando até minha "esposa", que já estava me esperando na porta. Seguro as laterais de seu corpo e andamos para fora do quarto.
    Depois de estarmos alimentadas, resolvemos aproveitar um dos raros momentos em que a casa estava fazia, para fazer coisa de casais, como assistir um simples programa de TV enquanto trocamos caricias .
    Depois de alguns minutos trocando beijos e toques, temos nosso pequeno momento interrompido pelo som da porta se abrindo e o som da voz de Dinah, anunciando sua chegada.
   Levantamos apressadas  e corremos até a sala, onde deduzimos que ela estava.

  - Anna... - Eu e Andy falamos em união e abraçamos Anna que estava no colo de sua mãe.

- Ela está bem, pessoal... - Dinah nos tranquilizou - Foi só uma pequena obstrução nas vias aereas, causada por muco.

-Você nos assustou, pequena ! - Segurei sua mão entre as minhas e beijei seus dedinhos.

- Assustou todos nós.... - Normani soltou um longo suspirou

-Por que, vocês não vão descansar um pouco ? - Andy perguntou enquanto trazia Anna para seu colo - Nós cuidamos dela .

-Não precisa mãe... eu fico com ela . Eu quero ficar com ela.  -Acariciou o rosto de sua filha com as costas de seus dedos 

-Você passou a noite toda, em claro... - Andrea começou seu sermão -  Por isso estou mandando você  ir descansar.  - Encarou Normani com um olhar autoritário - Agora ! - Mandou.

-Já estou indo ! - Ergueu suas mãos em sinal de rendição - Tachau, meu amor ... - Beijou de maneira demorada, o rosto de Anna -Eu vou dormir um pouco, e depois venho ficar com você... - Beijou seu rosto

-Tá, bom... - Respondeu Anna -  Mas ...quem vai fazer minha sopa de cenoulinhas ?

-Eu e vovó Andy, podemos fazer. - Ri

-Então, pote ir dormir, mamãe. - Afirmou com sua cabeça

-Ouviu ela, você pode ir dormir - Andrea afirmou

- Eu estou indo... - Normani Estalou sua lingua e reclamou baixo enquanto subia as escadas

-Dinah ...-Andrea chamou o nome de minha filha - Você tambem deveria...

-Nem precisa mandar ... - Interrompeu a fala da mais velha - Já estou indo,estou morrendo de sono, mesmo! - rimos - Só preciso de um beijinho, antes de ir ...- Olhou para Anna, que logo se jogou em seu braços - Depois eu venho te examinar, okay ? - Beijou o Topo da cabeça de Anna

-Tudo bem... - A pequena Sorriu - Mas eu também quelo te exa... exam...- Coçou sua cabeça - Eu também vou ouvir seu culação, com o ouvir de culação ...

-Sim... claro...  - Dinah riu da falta de jeito com as palavras, da menina - Bom... - Devolveu Anna para sua avó - Eu estou indo hiberna... - Beijou rapidamente o rosto de Andy e em seguida repetiu o ato em uma de minhas bochechas - Tchau ! - rapidamente sumiu pelas escadas .

-Nós podemos comer? Minha barriga está com fome. - Anna olhou para sua barriga

-Vamos para a cozinha , fazer algo para sua barriga comer - RI sozinha

Ando até a cozinha, acompanha por Andy, que  tem Anna em seus braços.  Ando até os armários da cozinha. Pego alguns utensílio e os deposito sobre a bancada da cozinha, onde Andrea deixou Anna sentada . Entrego uma colher de pau a pequena Anna, para que ela se distraia, enquanto preparamos seu jantar. Observo a maneira adorável como a menina se comportava e não consigo conter alguns suspiros. Sem duvida, era muito bom ter uma criança em casa. Com pequenos  gestos e atitudes  fofas , essa garotinha consegue alegrar todo o ambiente. É como se ela tivesse uma luz, dentro de si. Ela tem, sem dúvida.

-Andy... - A olhei de canto de olho enquanto colocava uma tigela sobre a bancada -  Por que, não adotamos um criança ? -Ela levou sua mão até sua boca para abafar uma tosse repentina

- Por que, não fazemos o que ? - Perguntou incrédula - Você andou bebendo ? - Cruzou seus braços

-Não, só estava pensando, que seria bom ter uma criança em casa... - Abaixei meu olhar

-Seria,não, é ! - Sorriu - Nós temos a Anna, ela já é o suficiente...

-Eu sei que nós temos a Anna, mas eu estava pensando em ter uma criança , nossa! - Meu sorriso aumentou ainda mais

-Mas agora? Depois de já termos duas filhas adultas ? -Coçou sua nuca- Não sei se quero voltar a repetir tudo isso, outra vez ... -Fez uma careta

-Eu só estava pensando, que seria legal, ter uma criança só, nossa...- Falei triste

-Milika, Nós temos nossas filhas, que, graças a Deus ,já são adultas. Não quero ter que repetir todo esse processo, outra vez... - Falou com um pouco mais de delicadeza - E você tem ainda tem o Seth e a Gina... eles ainda estão em uma boa idade, e... - Parou sua fala e me encarou por alguns segundos

-É, eu sei que tenho eles... -Suspirei alto e mantive meu olhar baixo

-Sente a falta deles, não é ? - Afirmei em silêncio - Me desculpe ... - Pousou suas mãos em meus ombros - Me desculpe, por ter feito isso, com você... Eu... - Levei minha mão até seus lábio, os calando

-Não tem se desculpar, ou se sentir culpada... - Sorri triste - Não é você, quem está me afastando de meus filhos, e sim Gordon .

  Suas mãos delicadas tocam meu rosto e o aproximam do seu. Viro meu rosto impedindo que nossos lábios se tocassem. Faço um sinal silencioso e olho para Anna, para lembra- lá da presença da menina.
  Talvez, Anna já estivesse acostumada a nós ver juntas, e entenda que somos um casal, mas eu ainda não me sinto muito confortável em fazer esse tipo de coisa em sua presença. Pode ser idiotice da minha parte, mas é assim, que minha mente trabalha.

-Deixe de bobagem... - Reclamou de minha recusa ao seu beijo. Me puxou pela nuca e me roubou um beijo .

-Huummm - Ouvi um murmúrio vindo de Anna - Estão dando beijinhos ... - Sorriu sapeca enquanto balança uma colher de pau em suas mãos

- Oh, Anna ! - Sua avó a repreendeu em meio a algumas risadas

-Acho melhor, começarmos a cozinhar ... - Tentei conter meu riso

-Aaah !- Anna reclamou - Sem beijinhos ? - Questionou . Me aproximei da menina e beijei sua bochecha - Em mim, não ! - Reclamou fazendo bico

-Temos que fazer sua sopa - Sorri e dei de ombros -  Ou, você fica sem seu jantar .

- É... - Desfez seu bico e sorriu - tudo bem, então...

    Separei alguns legumes que iria usar, para cozinhar e olhei para Andrea, que já estava do outro lado da bancada. Sorrio para a Mulher e recebo um " Eu te Amom" em tom de susurro, como resposta.