Elsa é a única memória que tenho desde aquele lago congelado em que virei Jack Frost.
A memória é um labirinto em que eu nunca encontro a saída para lembrar-me do passado antes disso tudo. Foi nesse vazio que eu a encontrei.
Eu sabia que não era certo. Eu sabia que não era certo deixar envolver-me para no final, sofrer esta grande perda.
Meu coração queria continuar.
E eu o segui como um completo apaixonado.
Apaixonado pela rainha.
Vivi longos anos ao lado dela, ao lado de uma mulher espetacular. Aos poucos as marcas de idade começavam a aparecer no seu rosto, os cabelos iam ficando mais platinados e o corpo já não era o mesmo. Mesmo assim, todos os defeitos que apareciam nela com o tempo eram apenas mais detalhes.
Lembro-me perfeitamente da nossa primeira noite, dos nossos corpos com uma fina camada de suor e das palavras obscenas que trocávamos durante o amor, dos beijos quentes que nos faziam faltar o bendito ar.
E o principal, lembro-me do “eu te amo” sussurrado por ela no outro dia de manhã, as mesmas três palavras que me fizeram sorrir durante anos.
Eu a vi se tornar uma mulher adulta, e a vi morrer já velha.
Nunca me esquecerei daquele sorriso e do olhar apaixonado da rainha de Arendelle. Não importa quantos anos se passem, ela sempre estará na minha memória como o amor da minha vida imortal.
Ela será eterna nas minhas memórias.
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