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História She will be loved - Capítulo 04


Escrita por: arrow_smoak

Capítulo 4 - Capítulo 04


- Também te quero Stephen, quero ser sua aqui e agora. Diz Emily entre sussurros e gemidos.

- Para quem disse que não devíamos você mudou de ideia bem rapidinho não? Disse eu desafiando-a.

- É que sou facilmente influenciável, mas desde que seja do jeito certo kkk, ri enquanto espalma sua mão contra meu peito alcança uma garrafa de água ao lado, bebe um pequeno gole e deixa escorrer algumas gotas propositadamente, com um olhar que deixava claro suas intenções, e fazendo com que eu me inclinasse para lamber as gotículas que escorrem pelo queixo e pescoço, enquanto passeava minha mão por sua coxa e apertava sua bunda. Como ela parecia quente quando lhe acariciei as costas seminuas, senti seu corpo tremer de desejo.

Nada pode ser mais excitante do que olhar esse corpo tão lindo, cheiroso, envolvente.

Minha vida sexual com Cassandra não passava de brincadeira de colegiais se comparado ao que estávamos tendo Emily e eu, um fogo, um vulcão prestes a entrar em erupção.

Não pensava em mais nada, tirei seu sutiã e a beijei nos seios, apertava sua bunda com as duas mãos, sentia que ela estava totalmente entregue, e eu também.

Seus dedos abriram o fecho da minha calça, e ela com um olhar malicioso enfiou a mão dentro e acariciou meu membro duro e latejante.

Perdi totalmente a noção dos sentidos que nem percebi que ela se afastou por um momento, ouvi então alguém a chamando lá fora, era Willa.

- Emily você está ai? Disse num tom apressado.

- S..sim estou. O que foi? Foi tudo o que conseguiu dizer, se levantando rapidamente e vestindo sua blusa com mãos trêmulas, enquanto eu me recompunha praguejando em voz baixa: Inferno!

- Estou procurando o Stephen, você o viu? Perguntou. – Não está no trailer dele e o celular não atende.

- Um minuto, respondeu.

Ajeitou-se e em passos trôpegos caminhou até a porta e a abriu vagarosamente. - Entra Willa, disse simplesmente.

- O que está fazendo aqui ainda Ems? Pensei que já tinha ido embora e...parou de falar arregalando os olhos de surpresa ao me ver,mas voltando à normalidade um segundo depois, não havia necessidade de explicações pois estava tudo bem evidente.

- Stephen, a Cassandra está aqui! Despejou

- Aqui? No set? Disse incrédulo.

Éee! Cai fora já daqui! Disse sem cerimônia.

Tudo que pude fazer nesse momento, foi beijar Emily e me atirar porta afora.

Chegando ao set, vejo Cassandra conversando com Blake Nely, o fotógrafo da produção com quem fizemos o álbum de um ano da Mavi, que me fez esquecer por um segundo a frustração em que eu sentia meu corpo clamando por Emily, sedento por ela.

A conversa com minha esposa como sempre começou ruim e terminou pior ainda, eu não consegui disfarçar a minha irritação com sua presença, e, mais uma vez ela me acusa, me ofende, diz que sou negligente com nosso casamento. Cada vez suporto menos a sua presença, meu Deus o que faço?

Em um tom de voz mais alto do que o necessário, disse-lhe que o álbum de nossa filha não era motivo suficiente para ela se abalar até o set, sendo que eu estava por aqui, e já tinha me comprometido em resolver isso.

Alterada, gritava que eu estava escondendo algo para não querer “ver a esposa” como ela mesma enfatizou, e que com certeza, eu estava transando com alguma vagabunda por aqui.

- Olha aqui, sendo minha mulher ou não, não tem o direito de vir fazer escândalo no meu trabalho!Falei baixo, arrastando-a pelo braço para um canto, - Onde está aquela educação que você se gaba tanto? Ironizei.. Ela virando de lado cruzou os braços tentando mostrar que não estava nem aí para o que eu dizia.

Nesse momento pensei na última vez que discutimos. Um sábado de folga quando fomos a um restaurante em Park Prince, e na presença de Mavi, ela me acusou de olhar para uma mulher sentada à nossa frente, minha pequena chorou alarmada, com muito custo consegui acalmá-la, e depois disso venho tentando de todas a formas evitar essas situações em público e principalmente na frente de minha filha.

Com um esforço supremo, reuni todo autocontrole que me restava e a convenci de voltar pra casa que conversaríamos quando estivesse mais calma, ela sem emitir uma única palavra, e lançando-me um olhar ressentido e irritado ao mesmo tempo, gira nos calcanhares como se estivesse em uma passarela, e se vai.

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Minha cabeça ia explodir de tanta adrenalina, tantos sentimentos misturados, a loucura pela Emily, a frustração, a irritação pelo showzinho de Cassandra.

Precisava de paz, a noite avançava e não sabia para onde ir, então voltei ao trailer.

Alcancei uma garrafa de uísque e tirando a camisa, me ajeitei no sofá. Bebi uma dose que desceu queimando minha garganta, mas me fez sentir melhor, mais relaxado.

Mandei uma mensagem para Emily;

- Emily, tudo bem? Onde está? Escrevi.

- Tudo bem, estou em ‘casa’, Willa está aqui comigo, já tínhamos combinado dela dormir aqui hoje.

- Queria estar aí com você, escrevi sem pensar.

-Eu também Stephen,respondeu, mas no momento vamos ficar quietinhos cada um no seu canto, e , depois conversaremos, ok?

Ok, tchau então. Despedi-me.

Conversar com Emily depois do que fizemos mais cedo, não era exatamente o que eu tinha em mente.

Toda aquela proposta de vida de homem casado fiel se desfez como fumaça no ar no momento em que senti sua boca na minha, o seu gosto, o calor do seu corpo. Já nos desejávamos faz tempo, só não admitíamos a nós mesmos.

Entretanto não era só fisicamente a nossa relação, nos entendíamos tão bem, tínhamos um sincronismo de movimentos às vezes que parecia que a conhecia desde sempre, muitas afinidades e sem dúvida que éramos um belo casal, dentro e fora das telas.

Estava ficando angustiado, senti falta de minha filha, e mesmo sabendo que teria que suportar Cassandra, resolvi ir para casa.

Os dias de folga foram em resumo conflitantes, exceto pelos momentos com Mavi, Cassandra me perturbando de tal maneira que não tive outra opção a não ser dormir no quarto de hóspedes.

Assim passou o fim de semana prolongado, nem sei como suportei, aliás, sei sim, lembrando dos momentos com Emily,quando ela fazia suas gracinhas e eu ria mesmo sem vontade, ou quando depois de uma cena em que sua personagem teve que se mostrar chateada com Oliver e chorar, e ela o fez verdadeiramente, se entregando totalmente ao momento, uma das qualidades dela que mais me encanta , a intensidade com que ela vive a vida.

Chegando ao set para o começo de mais um ciclo de gravações, estávamos praticamente no meio da temporada, Mick o assistente da direção, vem ao meu encontro, um problema em umas das câmeras ia atrasar em pelo menos 40 minutos a gravação das cenas do dia, então, fui para a área de descanso, onde me deparo com Emily conversando animadamente com Will Garber, filho de um dos diretores da CW, e conhecido por sua habilidade com carrões e mulheres, não necessariamente nessa ordem.

Senti o sangue pulsar nas minhas temporas e a vontade de arrancá-la de perto daquele libertino.

No entanto, David que estava por perto, percebendo a situação, se juntou a eles na conversa e impediu de certa forma que me faltasse a razão.

- Com licença, temos um roteiro para repassar você sabia? Ou o papo está tão interessante que a fez esquecer?Despejei.

-Claro que não me esqueci, respondeu meio desconcertada.

David fez aquele olhar típico dele que queria dizer: - Calma cara!

-Ora ora se não é o nosso ‘protagonista’ disse Will estendendo a mão para mim com um certo desdém,eu,  sem nenhuma vontade, cumprimentei-o.

 E ele voltou-se imediatamente para Emily dizendo que qualquer dia viria acompanhar umas  gravações da “moça do TI” e beijando-a no rosto e alisando seu braço.

Minha vontade era de socar a cara dele, jogá-lo pra fora do set a pontapés.

Contando mentalmente até dez, dei o mínimo que podia para ser considerado um sorriso, e assim se foi o bastardo.

Emily olhava-me de um modo curioso e assustado ao mesmo tempo, enquanto David retornava ao seu canto dizendo: - ah Stephen..

Vamos repassar o texto então?Disse ela embaraçada.

Mas antes que eu pudesse responder, Mick apareceu porta adentro avisando que o problema havia sido resolvido e começariam as tomadas imediatamente.

As cenas foram gravadas rapidamente na parte da manhã, todo cast estava bem concentrado e o trabalho fluiu facilmente, me fazendo esquecer por um tempo daquele sujeito arrogante alisando o braço dela.

Depois de uma última cena no porão da Verdant onde só nós dois gravamos, o expediente foi encerrado e seguimos para os traillers em silêncio, mas havia uma tensão no ar, depois de trocar de roupa,ao sair me deparo com ela sentada no degrau da escada amarrando o cadarço do tênis,estava me segurando, tentando não parecer possessivo.

Certificando-me que estávamos sozinhos, chegando perto, segurei-a pelo braço puxando-a para um canto.

- Você não vai falar nada sobre aquela ceninha com o playboy do Will? Perguntei sem rodeios.

- O que você quer que eu diga Stephen?Somos apenas conhecidos não mais que isso, e, eu estava só sendo gentil, o cara é filho do chefe oras.Respondeu calmamente.

- Ele estava te comendo com os olhos, isso sim! Disse começando a me irritar.

- Eu sou bem grandinha, sei me cuidar muito bem!Não preciso de babá! Rebateu ela.

- Não acho, você não conhece aquele sujeito, ele trata as mulheres como lixo, eu sei, ouvi comentários. Falei.

- Stephen, se eu acreditasse em tudo que ouvi de você, não chegaria nem perto, independente do que ele seja, você foi mal educado.completou.

- E tem mais: o que fizemos aquele dia, foi bom ..não, foi muuito bom,corrigiu.

- Mas o fato de termos dado uns amassos não te dá direito nenhum sobre mim entendeu?Nós não somos nada um do outro, você é casado esqueceu? Disse encostando o polegar contra o meu peito.

- Ah agora você vem me lembrar de que sou casado é?Ironizei.

- Aquele dia aqui nesse trailler você esqueceu completamente disso!Falei.

- Não importa aquele dia, estou falando de hoje, de agora. Disse ela.

- Você foi grosseiro! Acusou-me

- Não quero você de conversinhas com esse cara nunca mais, a próxima vez não vou ser só grosseiro, vou meter a mão nele!Respondi me aproximando e segurando seu braço.

- Você não manda em mim!Me solta! Gritou se afastando.

- Para mim chega! Disse com a voz meio esganiçada. Volta para a sua mulherzinha e me deixa em paz!,Virou se e saiu correndo para o estacionamento.

-Emilly! Espera! Gritei, mas ela não parou. E nesse momento a maldita chave do meu carro resolveu sumir de dentro do meu bolso enquanto eu corria atrás dela.

 Apesar disso, alcancei a duas quadras depois, pois nessa hora o fluxo de carros estava abaixo do normal, o que veio a calhar.

Chegando ao prédio onde mora, saltou rapidamente do seu troller e sem olhar para trás seguiu para o seu apartamento.

Cheguei a tempo de impedir que trancasse a porta, me enfiando porta adentro.

-Mais será possível!Saí daqui! Não quero falar com você! Diz ela esbravejando e recuando em direção a sacada.

Sem uma palavra, tranquei a porta e avancei em sua direção, nada vai nos interromper, nada!

- Também não quero conversar!Disse agarrando-a pela cintura, e beijando sua boca com voracidade, enquanto ela se debatia, tentando se desvencilhar.

Alguma  coisa caiu ao chão, mas não me importei muito,arranquei minha camisa enquanto Emily, atordoada apenas ofegava encostada na parede.

Tomei a nos braços e tive impressão que ela gemeu, um pouco antes de meus lábios novamente cobrirem os dela.

Sem resistência, ela entreabriu a boca sobre a minha, e senti seu corpo apertar-se contra o meu, juntando um calor nos seios, no ventre e entre suas coxas.

Ela estremeceu e gemeu quando passei a língua sob seus braços, aproximando-me devagar dos seios já intumescidos.

Seus dedos trêmulos de excitação procurararam o fecho da minha calça, que tirei antecipando seu movimento.

- Por favor. Ela sussurrou. –Por favor. Encarando meu pênis semi ereto.

Levei-a até a cama e nos retorcíamos enquanto tirávamos o restante de nossas roupas

Suas mãos moveram-se para tirar a fina calcinha de seda, mas a impedi.

Coloquei-a mais para baixo, metade para fora da cama e me posicionei entre suas coxas, com os lábios abertos senti a pele macia e quente e fui subindo lentamente.

Os dedos dela estavam brancos ao agarrar o travesseiro, toquei com a língua a seda úmida, e ela tornou a gemer, arqueando as costas.

Eu a lambia através da fina barreira de seda, suas mãos voaram para meus cabelos, a boca fazendo pequenos sons, enquanto dentro de nós a tensão crescia rapidamente.

Afastei a seda molhada e enterrei o rosto, ela me arranhava as costas com suas unhas, suas pernas esticaram-se para cima convulsivamente.

Seus tornozelos cruzaram-se em minhas costas.

Movia meus lábios e língua sem cessar, até senti-la estremecer.

Calorosamente ela me puxou para cima em sua direção, nossos lábios selvagemente um no outro, eu queria estar dentro dela nesse preciso momento, mas do que queria qualquer outra coisa, para lhe dar o mesmo prazer que ela estava me dando.

Empurrei meu membro de encontro a ela, mergulhando até o fundo, ambos gememos com a sensação.

Ela me lambeu o pescoço enquanto eu percorria seu corpo com as mãos, cada centímetro de pele,aumentando seu prazer.

Senti que a tensão estava quase insuportável, que a fricção de nossos corpos era tão intensa que parecia  uma espécie de terceira dimensão, senti a batida de seu coração e ela murmurando em meu ouvido: “-Vem, Stephen, vem...”Ahhhh...perdendo ambos o controle.

Nos desconectamos e nesse momento nada mais importava, nos aninhamos um no abraço do outro e a beijei ternamente,acariciando seus cabelos até vê-la adormecendo em meus braços.



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