História She Will Listen To You - Prologo

O orfanato Griffiths.

Um lugar temido por muitos, nemtodos os órfãos sabiam do segredo daquela grande construção, apenas aqueles que tinham passado boa parte da sua vida ali sabiam da tão temida lenda.

Dizer qualquer coisa sobre ela era proibido, até pelos funcionários, era agouro de morte dizer o nome da mulher que diziam que assombrava o lugar.

Durante anos, pessoas morrem naquele lugar, sempre de formas horrendas, mas nunca acharam a causa.

A primeira vitima foio zelador da casa, por volta do ano de 1864, a família Griffiths já não morava ali, mas a casa ainda era mantida por outra família que era amiga dos Griffiths, esse velho morava no porão da casa, era pago apenas o suficiente para comprar comida, mas era o máximo que ele poderia ter, ele costuma odiar quando crianças entravam na propriedade para brincar, não que ele fosse uma pessoa ruim, mas normalmente essas crianças sempre acabavam destruindo alguma parte do lindo jardim que ele tanto prezava e cuidava, entãoem uma noite algo aconteceu com ele, foi encontrado na manhã seguinte com a cabeça decepada e uma palavra escrita na parede “Parem”com o sangue do velho.

A historia do senhor por um bom tempo repercutiu na região, mas logo foi esquecida pelo tempo.

E essa não foi a última nem a única morte daquele local, ao todo 19 pessoas, entre homens, crianças e mulheres, todos morreram ali, sendo de ataque cardíaco, afogamento, esfaqueamento, suicídio, mutilações e outras formas.

Cada uma mais estranhaque a outra, mas sempre uma coisa em comum, nunca sabiam a causa da morte, e sempre havia alguma mensagem.

As vezes não eram mensagens como as do velho. Podiam ser uma mensagem escrita em um papel comum com uma letra comum, podia ser alguma coisa escrita no celular, podia ser algo escrito no espelho, ou em alguns casos raros como o do zelador de 1864.

Muitas delas nunca eram lidas, confundidas com lixo.

Todas essas mortes ficavam sempre muito separadas uma das outras, com anos e anos de distância, em alguns casos acontecia de ter mais mortes no mesmo ano, mas era bem raro, a casa passou apenas a ser um lugar normal, apenas as crianças acreditavam que aquele lugar tinha algo de errado, mas nenhum adulto acreditava nesse fato e quando essas crianças cresciam já também não acreditavam nisso.

Houve apenas um caso em 1938 que chamou muito a atenção de todos, a casa iria ser demolida, para construir alguma outra coisa naquele terreno, a obra começou em janeiro do mesmo ano, mas já em fevereiro a demolição do lugar foi totalmente abandonada, cinco trabalhadores foram encontrados na sala, presos no teto pela cabeça, então daí em diante nunca mais alguém quis demoli-la, sempre ficava a venda, alguns forasteiros as vezes viam como o lugar era bonito e a compravam.

Alguns conseguiam viver sua vida ali sem problemas nenhum, se casavam, tinham filhos, mas esses eram os sortudos.

Depois de ser repassada de mão em mão apenas em 2004 que a casa foi comprada por um visionário chamado Jonathan Evans, um bom homem, era casado uma mulher bondosa chamada Emily Brown Evans, a mesma sempre teve o sonho de ter um filho, mas Emily era infértil, foi por esse motivo que criou assim o orfanato Griffiths, um lugar onde as crianças que não tinham lar podiam ter abrigo e comida.

O objetivo foi bom, mas as mortes também começaram.

Cinco mortes apenas nos dois primeiros anos, o orfanato iria ser fechado por conta disso, mas Jonathan fez de tudo que podia para deixar o lugar aberto, o orfanato sofreu uma série de modificações que no final o transformou em quase uma prisão onde qualquer um que disse algo sobre a lenda Griffiths era punido severamente, mas funcionou.

As mortes pararam, e o orfanato continuou a trabalhar.

Mas o que o Sr. Evans fez foi errado, era apenas questão de tempo até tudo voltar novamente.

Aquela casa nunca teria salvação, sua intenção foi boa, mas isso trouxe apenas o perigo, para ele, para os funcionários e para todas os órfãos que viviam naquela casa.

O que aquela casa abrigava era bem pior que qualquer um deles tivesse visto ou imaginado.