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História She's My Torment - Do I intimidate you?


Escrita por: ImGina

Notas do Autor


AÍ MEU DEUS, QUANTO TEMPO!
Sorry pela demora, problemas pessoais!
E sorry qualquer erro, não tive tempo de revisar!

Capítulo 11 - Do I intimidate you?


Fanfic / Fanfiction She's My Torment - Do I intimidate you?

POV Dinah

Segunda-feira. Mal havia descansado de uma das melhores festas da minha vida e já estou de volta ao colégio. Protestei por longos minutos para permanecer na minha cama hoje cedo, mas não obtive sucesso algum. Anie praticamente arrastou-me da cama direto para o banheiro enquanto me repreendia pelo forte cheiro de bebida que ainda estava impregnado em mim. Com certeza Normani perdeu a maior balada de todas e eu mal posso esperar para contar-lhe todos os detalhes. Passei pouco tempo no banho, à ressaca estava acabando comigo. Sabendo disso, Anie logo tratou de me entregar um comprimido.

Dessa vez eu mesma escolhi a roupa que iria usar. Uma camisa branca, calça jeans rasgada, tênis e um moletom escuro. Ainda faltava uma hora para o inicio do primeiro horário, em dias de segundas-feiras as aulas sempre começam mais tarde justamente para que os alunos tenham tempo para organizar suas coisas trazidas de casa. Arrumo tudo o que preciso em uma pequena mochila e desço para tomar o café da manhã, encontrando novamente meus pais discutindo por um assunto que não tive interesse em descobrir. Essas brigas entre os dois se tornou algo comum durante essa semana, provavelmente algum problema de casal no qual eu não devo me meter. Desvio direto para a porta, me despedindo de Anie que estava com Regina, minha irmã caçula, dormindo em seus braços e indo de taxi até o colégio.

Não havia quase ninguém na entrada, nem nos corredores e, para a minha surpresa, quando entro no quarto dou de cara com Ally. Deitada em sua cama, com um pijama azul marinho com estampas de onça. Cabelo emaranhado no travesseiro, com alguns fios em seu rosto. Seus lábios entreabertos, deixando escapar alguns suspiros enquanto a baixinha dormia serenamente. O ventilador direcionado ao seu corpo faz com que o cheiro doce do seu perfume se espalhe pelo quarto. Meus “instintos” fazem com que rapidamente eu largue minhas coisas em cima da cama e me aproxime dela. Ajoelho ao seu lado admirando cada detalhe do seu rosto. Desde seus olhos que ainda permanecem fechados, aos seus lábios que insistem em ficarem inchados todos os dias ao amanhecer. Com uma coragem não reconhecida por mim, atrevo-me a por uma de minhas mãos em seu cabelo, acariciando-o com cuidado para não acorda-la. Nesse momento, agradeço a Deus por ela ter o sono pesado. Se pudesse, passaria dias apenas admirando-a.

Quando retorno dos meus vagos pensamentos, já estou próxima demais do seu rosto. Meus olhos que há poucos segundos estavam em seus lábios, conferem se ela ainda está dormindo. Tem que ser agora. Talvez eu esteja me aproveitando do seu sono para fazer algo que sei que nunca terei a coragem de fazer olhando em seus olhos. Minha mão que antes estava em seu cabelo, agora toca a sua pele. Meu polegar contorna seus lábios que agora parecem ser tão mais convidativos. E, em um misto de insegurança e nervosismo, começo a me aproximar seus lábios dos meus.

Quase. Quase consigo o que tanto esperei. Se não fosse pela droga do eu despertador que começou a tocar, fazendo com que ela comece a se remexer e eu rapidamente levante do chão.

 

POV Ally               

Nada mais estranho que acordar e dar de cara com a Dinah praticamente correndo pelo quarto. Bom, a única coisa mais estranha que isso foi o sonho que acabei de ter. Levanto já desligando o meu despertador enquanto tento de alguma forma lembrar-me do sonho. Isso pode ser em partes, grandes partes, errado. Mas no meu sonho eu a beijava novamente. Provavelmente o meu subconsciente está brincando novamente comigo, fazendo com que eu perca a cabeça e desvie a minha atenção do futuro. O mais esquisito disso tudo é que no fim do sonho o rosto que eu via era o de Dinah e não o da Mai... Digo, da minha professora. De certa forma, a presença dela nos meus sonhos não é surpresa alguma, mas... Não sei, é diferente.

 

:- Bom dia para você também Allyson – Dinah, que estava de costas pondo alguma coisa em seu criado mudo fala virando-se de frente para mim. Essa voz com toda certeza ainda mexe comigo de uma forma que nenhuma outra conseguiu, viro sem graça enquanto faço um coque no meu cabelo e me deparo com aquele par de olhos fixados em mim. Sinto minhas bochechas queimarem e pelo seu sorriso com certeza fiquei corada.

:- Err... Bom dia – Certamente eu estou agindo como uma palhaça e não tenho noção alguma do que falar ou fazer. E acho que ela percebe isso, pois me puxa pela mão e me... Abraça? Eu ainda devo estar sonhando ou... Não é possível que ela esteja fazendo isso de novo só para me tratar daquela forma na frente de todos – Tudo bem, Dinah. Já pode me largar agora.

 

Ao me desvencilhar do seu corpo e olhar seu rosto, a sua expressão é... Diferente. Não sei ao certo explicar, minha mente agora está tão ocupada com a minha professorinha que apenas dou de ombros e vou para o banho. Antes de entrar no banheiro juro que consigo ouvir um “tudo bem” vindo da Dinah e em seguida o som da porta sendo fechada. Talvez isso tenha apertado um pouco em meu peito e eu esteja me sentindo um pouco culpada, mas vai saber o que ela estava aprontando com tudo isso, deve ter ficado frustrada por não conseguir efetuar o seu plano.

Termino meu banho e ponho a primeira roupa que vejo pela frente, realmente não estou com tempo e paciência para escolher roupa uma hora dessas. Pego apenas meu caderno e uma caneta e vou em direção à sala de aula, talvez no intervalo eu saia para comer alguma coisa.

 

:- Hey, qual a primeira aula de hoje mesmo? – Pergunto a Jesy que acaba de sentar ao meu lado.

:- Que coisa feia, vem para a sala e não sabe nem qual o horário – Jesy ri de mim e ao começar a soltar a sua próxima gracinha ela adentra a sala, sim, a primeira aula de hoje é dela e eu nem ao menos me esforcei em me arrumar – Tá aí a sua resposta.

:- Aí meu Deus... 

:- Buenos días a todos! – Ela parece mais casual do que de costume. Calça preta, colada em seu corpo; camisa de mangas longas vermelha; cabelo jogado nos ombros e o mesmo sorriso de sempre.

:- Eu não sabia que era ela – Falo entre os dentes para as meninas sem tirar os olhos da minha professora.

:- Bom, agora sabe! E acho bom parar de encarar assim ou ela vai acabar perceben... Tarde de mais, ela tá vindo na sua direção, disfarça! – Antes mesmo que Lauren pudesse falar algo a mais, uma sombra cobre o meu corpo da luz.

:- Gostei da sua blusa, ela bem bonita – Ela apenas sorri e volta para a sua mesa, o que faz com que Jesy e Lauren lancem olhares confusos em minha direção. Depois de alguns segundos tentando assimilar o que ela quis dizer com aquela frase, finalmente olho para a minha roupa, quer dizer, para a... Sua blusa.

 

POV Maite

Surpresa? Talvez muito! Depois de passar a noite em claro e providenciar uma ótima maquiagem para cobrir as olheiras do fim de semana, encontrar ela com a minha blusa com certeza foi uma das melhores coisas que me aconteceram desde aquele dia. A única coisa que está me deixando um tanto que incomodada são os olhas da Hansen vindos do fundo da sala e parando diretamente na minha peque... Aluna.

 

:- Bueno... Vamos agora debater sobre um assunto simples, com toda certeza vocês já devem ter o visto antes. Falaremos sobre a Relação entre Individuo e Sociedade – Escrevo o nome do assunto com o piloto no quadro branco e volto a minha atenção para toda a classe, evitando olhar para a Hansen ou para a Ally – Primeiro eu gostaria que algum de vocês me respondesse uma pergunta. Como o sociólogo alemão Max Weber, no conjunto da sua Sociologia compreensiva define ação social?

:- Define como ação cuja intenção fomentada pelos indivíduos se refere à conduta de outros, orientando-se por ela – Responde Ally levantando sua mão esquerda, o que me faz sorrir involuntariamente olhando para ela que também sorri. Tenho que parar com isso, não posso deixar que os alunos percebam.

:- Muito bem, senhorita Brooke – Falo desviando meu olhar para alguns papéis em minha mesa e em seguida prossigo com o meu trabalho.

 

Digamos que a aula correu “tranquila”, algumas piadinhas como sempre vindas por parte de Dinah e seu grupinho, mas nada que pudesse atrapalhar. Tudo o que eu mais preciso agora é falar com a Ally e esclarecer as coisas com ela. Agora ela deve estar tão confusa, não sei nem como começar a nossa conversa, mas eu não posso adiar isso, preciso conversar com ela custe o que custar. A aula já havia terminado há alguns minutos e agora todos faziam uma pequena atividade só para passar o tempo, pode não ser a ocasião correta, mas eu preciso ao menos combinar um horário para vê-la.

 

:- Allyson pode vir até aqui? –Ela apenas faz que sim com a cabeça, ri de algo com suas amigas e vem até a minha mesa com as bochechas coradas, o que me faz rir de leve involuntariamente e negar com a cabeça.

:- Me chamou, professora? Algum problema?

:- Chamei sim e não, não há problema algum. Apenas quero conversar com você.

 

Como quem não quer nada, Dinah ao longe faz bolas com as folhas do seu próprio caderno e começa a atirar em mim, atitude infantil para uma adolescente de 17 anos de idade, mas que sou obrigada a aturar se quiser prosseguir com o meu plano, digo, o plano do meu pai. Não demora muito para que seus amigos juntem-se a ela.

 

:- Vocês quatro, para a direção, agora! O diretor Wilmer estará aguardando a chegada de vocês e logo mais irei aparecer por lá – Aumento meu tom de voz, não perdendo o controle da situação e olhando-os como aprendi tempos atrás. Não que eles fossem inimigos que precisem ser intimidados, mas exijo o respeito que mereço como sua professora – E você Hansen, me espere na sala dos professores.

:- E quem te garante que eu vou fazer o que você quer? – Ela levanta de sua cadeira e vem em minha direção acompanhada de seus amigos que sussurram “desculpe-me” em coro e em seguida saem da sala, indo em direção à diretoria.

:- Eu me garanto – Falo encarando seus olhos e desvio minha atenção para os outros alunos – Me desculpem por isso, estão dispensados. E... Desculpa pequena, depois eu te procuro – Sussurro para Ally que concorda com a cabeça e saio da sala – Lhe aguardo em 15 minutos, Jane.

 

Vou até a diretoria, onde os outros alunos já estavam recebendo suas punições dadas pelo diretor Valderrama e esclareço tudo o que aconteceu minutos atrás. Logo após resolver tudo o que era preciso, sigo para a sala dos professores. Imaginando que a mesma esteja vazia, já que, todos os outros professores estão em horário de aula, exceto Demi, que segundo o próprio Wilmer, está cuidando de sua filha adoentada.

 

:- Está atrasada, Maitezinha – Como imaginava, Dinah já estava lá sentada em uma das cadeiras e girando para os lados.

:- Que bom que veio, acredito que as suas crises de ciúmes já estejam passando dos limites, não acha? – Cruzo os braços debaixo dos seios e ando até ela.

:- Ciúmes? De você? Tá brincando com a minha cara né? – Ela levanta da cadeira onde estava rindo sarcasticamente.

:- É por que eu intimido você? Ou será por que você não consegue se aproximar da Allyson?

:- Vai se foder – Grosseiramente, ela sai pisando fundo no chão até a porta me fazendo soltar um pequeno riso abafado.

:- Cuidado Jane, eu não sou nenhuma das suas amiguinhas, sou sua professora. O diretor Wilmer está a sua espera e vai pela sombra pra não queimar o cabelo, ouvi dizer que água oxigenada faz mal.

 

Bom, provavelmente eu devo ter pegado pesado com a Hansen, mas quem liga para isso quando precisa se concentrar em coisas maiores? Arrumo minhas coisas e, como já não tinha mais aulas no dia de hoje, vou para casa ainda sem conseguir falar com a Ally.

 

POV Normani

Faz tanto tempo... Tanto tempo que eu não a vejo. Dinah passou toda a tarde reclamando sobre a professora Perroni e me contando sobre como ela estava se divertindo enquanto eu estava aqui no colégio com o idiota do Arin bêbado e drogado. Mas os meus pensamentos não saiam da Demi, de como ela dançava junto a Gabi que é praticamente sua miniatura ou até mesmo de como ela brincava com o seu cachorrinho. Ainda não me desce pela garganta toda a sua história, ainda mais quando eu não posso fazer absolutamente nada para ajuda-la.

 

:- Mani! Acorda! Você pelo menos tá me ouvindo? – Era Dinah de novo, provavelmente eu estava viajando de novo.

:- Tô, tô sim.

:- Então o que foi que eu acabei de falar? – Droga, eu não sei o que ela estava falando o que eu faço?

:- Ela não sabe, Dj! A coitadinha deve estar pensando em alguém, quem é o gatinho agora? É aquele novato? Mentira! – Camila, que também estava conosco, comenta me fazendo rir.

:- Tá, eu não sei! E se me derem licença, eu preciso procurar uma pessoa – Vejo as duas se entreolharem e em seguida olharem para mim, o que faz com que eu entenda o que elas estão querendo dizer – Talvez um dia eu conte a vocês sim.

 

Saio do quarto da Camila e começo a procurar Demi por todo o colégio, não sei ao certo por quanto tempo, mas agora já é noite e não falta muito tempo para o toque de recolher. A minha única e ultima opção agora é recorrer ao diretor Valderrama, ele é o único que pode ter alguma resposta para isso.

 

:- Com licença diretor – falo adentrando a sua sala – O senhor poderia me ajudar?

:- Dependendo do que deseja, estou aqui – Ele gira sua cadeira fazendo um barulho agudo e irritante.

:- Eu estou... Estou com um trabalho pendente na disciplina da Professora Lovato e não a vi por aqui hoje, então eu... Eu gostaria de saber como posso falar com ela – Por um momento confesso que vi sua mandíbula travar e ele ficou mais tenso que o de costume.

:- Demétria não pôde comparecer ao colégio hoje e isso não desrespeita a você, se não se importa, preciso resolver negócios particulares, você poderá se resolver com a professora Valderrama quando ela retornar ao serviço.

:- Tudo bem...

 

Saio da sua sala tentando passar a maior tranquilidade quando na verdade o que eu mais quero agora é saber o que aconteceu com ela. Tenho certeza que não foi doença alguma ou problemas com a Gabi, mas eu vu descobrir, vou tentar o possível e o impossível para ajuda-la, mas... Não posso fazer nada... Volto para o quarto, me deparando com a porta fechada. Provavelmente a Jade deve estar no banho ou dormindo.

 

:- Ohh me desculpem! Eu não queria atrapalhar vocês e... Perrie, você não deveria estar no seu quarto?

:- Shiiiu, fala baixo! Eu vou dormir aqui hoje e a senhorita vai ficar quietinha – Ela fala se ajeitando ao lado de Jade.

:- Tudo bem, não vou atrapalhar o casalzinho! Só não quero que isso sobre pra mim ein?

:- Não vai sobrar para ninguém, relaxa aí Manizinha.

:- Okay, mas nada de transar a noite toda, eu preciso do meu sono da beleza – Falo rindo e indo tomar banho para dormir. Ou melhor, para passar a noite em claro pensando em uma forma de libertar a Demi disso tudo.

 

POV Jesy

Talvez hoje seja um dos melhores dias da minha vida, bem, na verdade eu não sei e muito bem. Também não sei lidar com isso, mas tudo bem. Perdi as contas de quantas vezes eu reli essa carta. Que carta? Uma carta que acabaram de jogar por baixo da porta com o um nome. Está perfumada com um perfume masculino que eu nunca senti antes, escrita a mão com uma caligrafia mais que perfeita.

:- Com esta cartinha quero aguçar a sua curiosidade. Você não pode imaginar quem seja a seu maior admirador – Meu coração já começa a acelerar, talvez se eu ler com mais cuidado posso adivinhar – Aquele que fica a sua espera, e quando você passa sorrindo, fica babando. Sonho com a possibilidade de um dia poder conquistá-la – Aí meu Deus, quem em sã consciência ainda escreve cartas a mão em pleno século vinte e um, talvez saiba como gosto do romantismo ou queira inovar – É uma admiração enrustida, que não tive ainda coragem de confessar. Quem sabe logo chegue a hora de me declarar, mas por enquanto quero curtir o prazer de ser apenas seu admirador. Aquele que secretamente sente amor por você – Isso deve ser apenas um sonho, ninguém jamais sentiria algo por mim – Você saberá um dia que eu te quero, e o meu grande sonho é ser seu namorado. Quando passam muitos dias e eu não te vejo, aí é que percebo o quanto gosto de você. Fico indócil, não tenho parada, não consigo me concentrar em outra coisa, só consigo pensar em você, nesse amor que por enquanto é apenas um sonho – Preciso sentar para poder assimilar as coisas com calma, não consigo pensar em ninguém que possa fazer algo como isso – Espero que ainda não saiba quem é que está apaixonado por você. Quero por algum tempo continuar desfrutando o prazer do anonimato. Mas chegará o dia em que finalmente eu resolva me declarar. Eu te amo e você não faz ideia de quem eu sou. É emocionante! – Creio que hoje sim dormirei contente, já é tarde de mais para não me encher de falsas esperanças. Deito novamente em minha cama, pondo a carta do meu admirador secreto debaixo do meu travesseiro, então é assim a sensação de ser amada?


Notas Finais


Ain, bye beibis!
Prometo voltar em breve!
Feliz Natal (Super atrasado)
And... HAPPY NEW YEAR!
Besos!


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