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História She's My Torment - Pulses


Escrita por: ImGina

Notas do Autor


AIN GZUIS, VOLTEI!

Sumi? Sumi sim!
But pretendo voltar para ficar!
Grey's Anatomy anda consumindo todo o meu tempo livre.
Sorry por qualquer erro, esqueci de revisar and boa leitura, pexoiñas!

Capítulo 13 - Pulses


Fanfic / Fanfiction She's My Torment - Pulses

POV Lauren

- Lolo, o que você tanto procura aí? – Camila, que estava sentada em uma cadeira no canto da antiga sala pergunta e vem até mim – É tudo tão velho aqui.

- Só tô olhando esses papéis antigos. Tem até a certidão de casamento do Wilmer aqui, olha – Falo levantando o papel para que ela veja – Ou pode ser uma cópia, sei lá.

- Mas eu vim para cá para passar um tempo com a minha namorada e não para ficar vendo esse monte de papéis que o Wilmer larga aqui – Ela faz bico e cruza os braços, me olhando com a maior cara de cachorro sem dono.

- Tudo bem, vem cá então. O que é que eu não faço por essa carinha em? – Largo a pilha de papéis em cima de uma mesa e a puxo pela cintura, a beijando logo em seguida – Mas será que aqui também não tem informações sobre os alunos? – Pergunto sorrindo e imediatamente recebo um tapa no meu braço direito – Áu!

- Você mereceu, nem reclame! Além de estragar totalmente o clima, você é uma chata!

- Tá dizendo isso só porque ficou curiosa – Brinco e faço cócegas nela para tentar melhorar um pouco a minha situação – Eu te conheço, Cabello.

- Arghh! Lá lá lá! – Ela põe as mãos nos ouvidos e começa a cantarolar feito criança, o que faz com que involuntariamente eu comece a rir.

- Fica aí então enquanto eu vou descobrir várias coisas sobre várias pessoas e você não – Falo em tom de mistério justamente para provoca-la.

- Não! Me espera!

- Okay – Rio da sua reação e abro uma das gavetas do grande armário de ferro, logo sentindo dois bracinhos sendo envolvidos na minha cintura – Eu pensei que a senhorita iria me ajudar.

- E eu vou, mas isso daí tá cheio de poeira. Aqui o cheiro é com certeza bem melhor – Responde a mesma pondo a cabeça na curva do meu pescoço.

- Pode ficar aí então – Sorrio e volto a remexer nos papéis – Vejamos aqui... Ficha dos professores... Lista de pagamento... Matrículas... Não tem nada de bom aqui.

- Tenta aquela – Camila aponta para a última gaveta do armário e me solta para que eu possa me abaixar.

- Vamos lá – abro a gaveta com um pouco de dificuldade, já que, a mesma estava emperrada – certidão de nascimento ... Transferência de orfanato... Nossa, esse homem realmente guarda muita coisa...

- Lolo...

- Oi, Camz! – Viro para olha-la.

- Isso tudo é... Seu  - Ela pega uma das folhas e põe na minha frente – Lê isso.

- Lauren Michelle Jauregui... 27 de junho... Filha de... Clara Jauregui... O... O nome da minha mãe... O nome da minha mãe é Clara, Camz!

 

Nesse momento acho que não estou conseguindo controlar os movimentos do meu próprio corpo, as batidas do meu coração estão desreguladas e involuntariamente começo a rir e a chorar ao mesmo tempo. Enquanto, vendo meu desespero, Camila me abraça.

 

- Aí meu Deus... – Ergo o papel com as mãos trêmulas até que Camila decide pegar o mesmo da minha mão.

- Deixa que eu leio esse, você tá muito nervosa. Pai desconhecido... – Ela franze a testa por alguns segundos e logo volta a falar – Sem problemas, vamos ver esse – Ela pega outro papel dentro da gaveta e se põe a ler – Transferência de Lauren Michelle Jauregui... Também é seu, amor – Suspiro tentando me acalmar entes que ela volte a falar – Aqui tem... Deixa-me ver... Um número! A gente pode ligar para ele e

- Não, espera! – A interrompo segurando sua mão que já estava em seu bolso na intenção de pegar o celular – E-eu não consigo... Não consigo agora...

- Mas por que não? Você esperou tanto tempo por alguma pista de quem seriam ou onde estão seus pais – Ela me olha confusa e eu abro a boca diversas vezes antes de conseguir formular alguma resposta.

- Eu... Eu não sei. Só não consigo agora... Talvez por medo de me decepcionar ou... Eu não sei, só não consigo...

- Tá tudo bem, Lo. Me desculpa por te pressionar... Vamos guardar isso tudo – Suas graciosas mãos seguram os papéis, põem os mesmos de volta na gaveta e em seguida fecham a mesma com cuidado. Enquanto eu apenas observo cada um dos seus movimentos – Agora nós vamos almoçar e quando você estiver pronta, nós vamos voltar aqui e ligar para lá, tudo bem?

- Tá... – Fungo o nariz que já está vermelho por conta do choro e sorrio para ela. Eu tenho toda certeza do mundo de que tenho sorte em tê-la na minha vida – Obrigada.

- Não precisa agradecer, mi amor. Eu sempre vou estar aqui para o que você precisar.

- Camz... Não é melhor você ir saindo primeiro não? Vai tá cheio de gente lá, não é bom para você ser vista andando comigo por ai, o que os seus amigos vão dizer? – Digo estranhando as nossas mãos juntas na hora da saída.

- eu não me importo com que vão dizer, você precisa de mim agora, eu não vou te deixar sozinha. Agora vamos que eu estou morrendo de fome! – Dramática? Nunca!

 

Saímos daquela velha e empoeirada sala e vamos em direção ao refeitório, onde há uma pequena roda de pessoas gritando e rindo, inclusive os amigos de Camila. Por esse motivo decidimos não nos aproximarmos, apenas pegamos nosso almoço e sentamos em uma das mesas mais afastadas.

 

POV Jesy

O que era para ser um simples almoço em plena segunda feira acabou por se tornar um grande desafio, já que, hoje as meninas não estariam almoçando comigo. Vou até o refeitório como de costume e ao sentar com o meu almoço, vejo Shawn e seus amigos vindo em minha direção.

 

- Fala aí Jessica, beleza? – Justin logo puxa uma das cadeiras e senta-se ao meu lado, o que faz com que os outros façam o mesmo.

- Er... Sim, eu acho.

- Que bom! Fiquei sabendo que recebeu a minha cartinha – Shawn fala piscando um dos olhos pra mim e tenho que admitir que nesse momento fugi totalmente de mim.

- Ei! Acorda garota! – Zayn estala os dedos na frente do meu rosto, fazendo com que eu volte a realidade.

- Am? Ah, desculpem. Re-recebi sim – Respondo envergonhada, provavelmente agora as minhas bochechas devem estar vermelhas.

- Isso é bom também – Ele ri e seus amigos começam a prender o riso – É que eu queria te dizer umas coisas.

- P-pode dizer – Acho que se Deus me fizer desmaiar agora, eu não sei o que faço da vida.

- Na verdade isso é um conselho sabe? – Ele ajeita seus cabelo lisos e volta a falar – Se um dia você for no zoológico, é melhor não parar para pedir informação, eles podem achar que você é a reencarnação do hipopótamo que morreu semana passada – Ele diz e começa a rir com os amigos, me deixando com uma expressão indecifrável no rosto.

- E se eu fosse você, aprenderia a nadar logo, porque a viagem da turma tá quase chegando e você não vai querer se afogar não é mesmo? Porque se isso acontecer, alguma baleia pode querer te adotar – Foi a vez de Justin começar com suas piadas de mal gosto.

- Mas também, com todo esse armazenamento, deve ter muito espaço aí dentro não é? Então não se importar se eu te der mais um pouquinho. É que eu preciso manter a forma– Uma garota que eu nunca havia visto se junta ao circulo que está começando a se formar ao meu redor e com isso despeia a bandeja com o que suponho ser seu próprio almoço em cima de mim.

 

Como se isso tudo já não fosse humilhação o bastante, um dos alunos chega com um reprodutor portátil, onde encaixam com um cabo USB o celular de Zayn e transmitem no piso um vídeo onde mostra a minha reação ao ler a suposta carta anônima. Saio correndo de lá, porém, tropeço no meu cadarço e caio no chão fazendo com que as câmeras de todos se voltem para mim. E agora além dos risos, também eram ouvidos o sons de cada fotografia registrada. Quando finalmente consigo sair de lá, corro para o meu quarto que para minha sorte está vazio. Agora eu posso chorar com mais liberdade, sem flashes.

Eu, que acordei novamente me sentindo como lixo, acabei de observar muita coisa sem poder fazer nada. Mesmo rezando todos os dias para que isso mude, é sempre a mesma coisa. Tudo apenas se tornou uma rotina e aquela frase que diz que um dia tudo vai melhorar se mostra como uma mentira cada vez maior. Não se escolhe sofrer, eu não escolhi isso. E agora aquela garota que só queria almoçar em paz e acabou de ser humilhada e exposta, está com uma lâmina presa em seu pulso. Talvez se alguém me visse agora, me chamaria de louca, doente, infantil. Mas como posso eu sair disso que já é um vício? Como posso fazer com que pare de doer...?

 

POV Ally

- Dinah Jane Milika Ilaisaane Hansen Amasio, se você não largar essa bola em cinco segundos eu vou deixar você zerar nesse trabalho! – Aumento meu tom de voz já irritada com o som da bola batendo na parede.

- Mas eu preciso treinar, ué – Ela dá de ombros e volta ao que estava fazendo.

- Cinco... Quatro... Três... Dois... Não me faça dizer um – Ao dizer isso vejo a mesma largar a bola e correr para sentar do meu lado.

- Tô aqui já, baixinha estressada, eu ein – Rio da sua reação e mostro a tela do notebook para ela.

- Tá vendo essa parte aqui? – Pergunto e ela faz que sim com a cabeça – Você vai ter que decorar ela porque com certeza vai cair no simulado e essa outra parte aqui também, elas são as mais importantes de todo o assunto e se você não souber elas, não vai conseguir fazer nada. E você não está escutando nada do que eu estou falando não é mesmo? – Pergunto ao perceber seu olhar vagando pelo quarto – Dinah, eu já estou quase desistindo. Ou você presta atenção ou – Tento continuar a falar, mas sou interrompida.

- Alguém já parou para te falar que os seus olhos são lindos?

- N-não – Esse comentário realmente me deixou bastante surpresa, principalmente vindo dela, tenho que admitir que fiquei envergonhada e ao julgar pelo seu sorriso vitorioso, as minhas bochechas devem tem corado de tal maneira que ela acabou percebendo.

- Pois deveriam, eles brilham – Ela para olhando no fundo dos meus olhos como se quisesse encontrar algo que havia perdido ali dentro, seu olhar parece me hipnotizar, pois quando dou por mim, já estou a poucos centímetros do seu rosto.

- J-já... Já que você entendeu, acho que terminamos aqui. Seu trabalho já está pronto – Falo com uma rapidez desconhecida por mim e me afasto dela. Talvez veja coisa da minha cabeça, mas eu posso jurar que ela fez uma expressão de descontentamento.

- Então... Me ajuda na atividade de química? Eu não posso perder ou saio do time. E você não quer que a sua ídola fique sem jogar? – Dinah Convencida Jane ataca novamente.

- Quem te garante que eu vou realmente fazer isso?

- Eu me garanto – Ela responde descendo da cama e faz pose para uma foto imaginária enquanto segura sua bola.

- Tudo bem – Reviro os olhos, deixo o notebook em cima da cama e vou até a minha mesa de estudos, onde ela já havia colocado seu caderno.

- É essa daqui – Diz ela mostrando-me em qual página está a atividade.

 

Talvez eu esteja ficando louca... Ou talvez o top preto que Dinah esteja usando debaixo do casaco com estampa militar esteja mexendo com os meus neurônios. Ainda mais quando ela faz questão de debruçar por cima da mesa, deixando tudo isso bem na altura dos meus olhos.

 

- Hey, Allyson! O que você tá... Uhh – Ela nem chega a terminar a frase quando nota para onde eu estou olhando, rapidamente eu viro o rosto para o lado. Mas parece não funcionar bem. Já que, ela desce um pouco mais o zíper e volta a falar naturalmente com um sorriso cafajeste nos lábios – Como eu estava dizendo... Eu comecei a responder algumas, mas acabei pegando no sono, então sobraram 18. Temos uma longa tarde pela frente, aproveite a visão – Ela sussurra a ultima parte próxima ao meu ouvido e logo sorri com a língua entre os dentes. É, com certeza a tarde será longa.

 

POV Maite

Agora que eu já resolvi tudo com o meu toquinho, digo, com a Allyson. É hora de comemorar! Mesmo que ela não possa vir comigo, passei pela frente de uma balada quando estava voltando para casa e resolvi entrar. As pessoas daqui são realmente muito bonitas e algumas delas, tanto homens quanto mulheres, tentaram alguma coisa comigo. Mesmo admitindo a beleza de cada um, eu agora só tenho olhos para a minha aluna e nenhuma dessas pessoas vai fazer com que eu de alguma forma esqueça ela.

A noite passou mais rápido do que eu esperava, já se passava das duas da manhã quando um homem alto e forte me puxou para o lado de fora, com certeza eu teria gritado, porém, pela tatuagem no seu braço, reconheci o símbolo do meu pai. O que me deixou mais furiosa ainda.

 

- Suéltame, Carlos! Yo sé cómo caminar solo, ¿sabes?

- Lo siento, pero su padre me dijo que la busque.

- Bueno, voy a hablar con él, puedes ya ir.

- Con Perdone, señora.

 

Assim que Carlos sai, pego meu celular e ligo para o meu pai. Uma... Duas... Três vezes. Ele está disposto a acabar com a minha paciência. Na quarta ligação resolvo deixar um recado para ele, já imaginando o motivo para ele ter mandado um capanga novamente atrás de mim “Papá, sé por qué Carlos había llegado hasta mí, espero que estés escutando y ponga en su cabeza que Allyson es mi aluna y que no puede me impedir que salga por diversión. También espero que no se molesta conmigo otra vez, sé lo que estoy haciendo, yo soy una Perroni.”


Notas Finais


A TIA VAI TENTAR NÃO DEIXAR VOCÊS NA MÃO AGAIN!
BYE! BESOS!


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