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História She's My Torment - Photos


Escrita por: ImGina

Notas do Autor


Hii, pessoinhas!
Desculpa pela demora, meu tempo anda muito corrido ultimamente, mas eu vou tentar postar o próximo cap o mais rápido que eu puder!

Capítulo 8 - Photos


Fanfic / Fanfiction She's My Torment - Photos

POV Ally

Acordo extremamente torta e com dores no pescoço, mas me recuso a abrir os olhos, já que, sempre acordo mais cedo que o meu despertador. Ao escutar o som de vozes e gargalhadas ao meu redor, resolvo então abrir os meus olhos e eu estou no... No sofá? Então quer dizer que não foi somente mais um dos meus milhares de sonhos que tive com aquela que vem transformando a minha vida em um tormento maior do que ela própria já é. Ainda meio desnorteada e sem saber exatamente o que aconteceu, levanto e olho o horário no visor do meu celular, nove e meia, além de estar passando a maior vergonha vestida com pijama e pantufas e vendo pessoas rindo em grupinhos de três ou mais pessoas, havia perdido as duas primeiras aulas. Enrolo-me com o casaco de Dinah que estava jogado sob o sofá, apanho o spray que ela havia me emprestado e corro para o meu quarto o mais rápido que posso. Tomo um banho rápido, visto a primeira roupa que encontro pela frente, pego o material para a próxima aula, artes, e ponho o spray da Dinah dentro da mochila, já que, ela tinha treino depois do horário de almoço e poderia precisar dele caso alguma coisa acontecesse. Dez horas, preciso correr para não me atrasar mais do que eu já estava. Entro na sala praticamente junto ao professor, um homem não tão velho, mas que já devia estar com seus 45 anos ou algo do tipo. Ele usava uma boina marrom para esconder metade do longo cabelo escuro que ia até os ombros, com suas roupas digamos que diferentes de todos os dias, ele decide dar um tempo extra para que os alunos terminem a atividade que o mesmo passou na aula passada, talvez porque ele mesmo soubesse que ninguém seguiria os passos da arte ou até mesmo por problemas pessoais, nunca dá para saber.

 

:- Dinah, eu tenho que te entregar uma coisa – Falo com a mesma normalmente enquanto pego o seu spray dentro da minha mochila e cumprimento as minhas amigas, Jesy e Lauren, mas ao que parece, ela não escutou o que eu havia dito – Como eu sei que você tem treino hoje e não sabia se iria te encontrar a tempo, resolvi trazer e te entregar. Muito obrigada, melhorei muito com ele.

:- E quem te disse que eu quero essa porcaria de volta? – Era isso, ela estava de volta. Eu deveria saber.

:- Só achei que pudesse precisar hoje no treino e... Bom... Vim te devolver – Seus amigos estavam rindo, talvez se eu não tivesse levado isso teria sido melhor.

:- Temos vários desses, sua trouxa! – Perrie fala tomando o frasco da minha mão e esguichando o mesmo no ar.

:- E que história é essa de ajudar essa sem noção, DJ? – Eu já disse o quanto odeio Shawn Mendes? Até hoje não consigo entender como a Jesy se apaixonou por ele.

:- Não custa nada ajudar essa quatro olhos de vez em quando, apesar de que, quem vai fazer os meus trabalhos se a lesadinha aí tiver com dor e precisar ir para a enfermaria? – Ela ria, assim como o resto da sala e o professor também.

:- Senhorita Brooke, sente-se na sua carteira, por favor – Após alguns segundos tentando abafar o riso, tempo suficiente para que eu me direcione para o meu lugar entre Lauren e Jesy, ele retoma sua atenção para a classe – Silêncio todos, agora iremos iniciar as nossas atividades do dia, quem não terminou a anterior ficará sem a nota.

:- A Dinah e todos eles são uns idiotas, baixinha. Mas você também, o que é que você foi fazer lá em? – Lá vem sermão das duas agora, eu mereço.

:- Eii, a Camz não é idiota coisa nenhuma. Se cuida aí pra não perder a cabeça qualquer hora dona Jessica – Lauren sussurra para que ninguém escute sobre o seu romance com Camila, já que, além das duas, só eu e Jesy sabíamos sobre ele. E Jesy a responde apenas levantando o dedo do meio. Só essas duas para fazer com que eu ria – E depois você vai ter que explicar que história é essa de spray tá me ouvindo? – Confirmo com a cabeça e volto a prestar atenção na aula.

:- Mandaram te entregar isso – Emma, que se senta logo atrás de mim, me entrega o frasco de spray com um bilhete preso.

:- Ah, obrigada... Eu acho – Apanho o bilhete, deixando o frasco em cima da mesa – Agora que tem de volta esse frasco inútil como você, aproveite e enfie no...

:- O que é isso? – Lauren retira o papel da minha mão, lê e faz menção de levantar para provavelmente discutir com a turminha de amigos de Dinah.

:- Volta aqui! Fica aí nessa cadeira antes que o professor te ponha para fora da sala de novo – A repreendo, percebendo as olhadas furiosas que o professor lançava para nós enquanto ele dava seu conteúdo.

:- Não ligo, o Valderrama não pode chamar meus pais no colégio, não é mesmo? – Ela levanta mesmo assim, mas no meio do caminho o sinal toca e todos praticamente a atropelam ao saírem da sala o mais rápido possível.

 

POV Dinah

Talvez eu devesse ter tratado a Ally daquela forma, ela só estava preocupada com em me devolver o spray para caso eu me machuque no treino, não tinha como ela adivinhar que havia milhares daquele na quadra. Para falar a verdade, eu nem sei o porquê de tê-la tratado dessa forma, não é que seja uma coisa que eu queira... Mas aqueles são os meus amigos.

:- No que é que você tanto pensa em Cheechee? – Camila, que estava terminando de calçar a sua chuteira pergunta a mim.

:- Em nada, por quê? – Bom... Talvez eu estivesse pensando em muitas coisas, mas a Camila não precisa saber disso, pelo menos não agora.

:- Me engana que eu gosto, tô aqui falando contigo a uns dez minutos e nada de você responder, além de estar parada, olhando para a parede e segurando a sua meia – agora que a minha ficha caiu, eu ainda não havia calçado as minhas chuteiras.

:- Ah, é que eu tô muito cansada, me distrai com aquela formiga ali – Começo a finalmente por a minha chuteira antes que o treinador venha aqui nos puxar pelas orelhas.

:- Unhum, eu finjo que acredito... Termina aí que eu vou me aquecendo lá, qualquer coisa eu pode conversar comigo tá?

:- Pode deixar bundão! Vai logo – Dou um tapa na sua bunda e ela sai correndo para fazer os aquecimentos.

 

Quinze minutos já se passaram e eu ainda não terminei nem de prender o meu rabo de cavalo para o treino, o treinador William já apareceu aqui umas duas ou três vezes e, provavelmente, está furioso comigo. Não sei o porquê de estar tão aérea dessa forma, nunca me senti assim até hoje. Bom, deve ser apenas nervoso por conta do último campeonato do ano. Termino de me arrumar e corro até a quadra, onde todos estavam a minha espera.

 

:- Hansen, vinte minutos de atraso, acha que temos todo o tempo do mundo para estar a sua disposição? Vinte e cinco voltas na quadra correndo depois 50 abdominais! Rápido! – Eu mereço, é hoje que as minhas pernas não vão servir mais para nada.

:- Mas Will... – Camila tenta protestar provavelmente sobre o tempo, porem o treinador a interrompe logo no inicio da frase.

:- Está reclamando, Cabello? Ótimo, você irá acompanhar a Hansen! – A mesma bufa e passa para o meu lado e então começamos com as voltas pela quadra que não é nada pequena – Mas alguém está insatisfeito? – Ele pergunta se direcionando as outras jogadoras e elas apenas respondem negativamente com a cabeça – Foi o que eu pensei, onde está a responsabilidade de vocês? O campeonato já é no final do ano e vocês ficam com essa moleza? Acham que ainda são crianças? E que isso sirva-lhe de aviso, Hansen. Aprenda a ter uma postura de capitã que é ou terei que repensar a sua posição.

:- Chancho, você é louca? Vai falar com o William logo quando ele está estressado? – Começo a conversar com Camila após escutar o quarto som de apito anunciando que essa era a nossa quarta volta, ótimo, agora só faltam vinte e uma.

:- Porque eu tenho compromisso, não posso atrasar – Responde, assim como eu, ofegante por conta do ritmo rápido.

:- Compromisso com quem? Tá pegando boy novo e não me contou né? Tá certo, senhorita Cabello – Começamos a rir até recebermos mais uma advertência do William.

:- A conversa aí está boa não é, mocinhas? Mais dez voltas! Sem conversa, vamos! Rápido! – Meu Deus, esse homem quer me matar, só pode.

:- Não é nada disso, sua besta. É outra coisa, agora cala essa boca antes que o treinador arranque as nossas pernas fora – Ela sussurra para que o William não escute e voltamos a correr – DINAH! OLHA A GRADE!

 

Quando escutei o grito da Camila, já era tarde de mais. Acabei esbarrando na grade de proteção ao lado da quadra e caindo por cima do meu braço, eu não deveria ter me esbarrado naquela grade, eu havia passado por ela seis vezes! Se bem que, dessa vez eu estava olhando para as arquibancadas.

 

:- Dinah, você é louca? – Camila, assim como o treinador e algumas jogadoras já estavam em cima de mim para ver se eu havia me machucado.

:- Louca eu não sei, mas o meu braço tá doendo, e não é pouco – Tento me levantar, mas acabo me apoiando justamente o braço que já estava doendo no chão, o que faz com que eu grite um pouco pela dor – Me ajuda aqui – Estendo a mão esquerda para Perrie, que me ajuda a ficar de pé.

:- Deixe-me ver isso – Viro de lado para que o treinador possa ver o que havia acontecido no meu braço – Não deve ser nada de mais, volta a correr – Ele retira um frasco de spray do seu bolso e aplica no meu ombro, depois dá alguns tapinhas nas minhas costas e me faz voltar a correr com a Camila.

 

Logo após completar todas as voltas que ele havia ordenado, rezo para que o mesmo tenha se esquecido das abdominais, já que, meu braço continuava com a mesma dor de antes e eu não aguentaria fazer nem ao menos uma. Sento em um banco ao lado de Camila, que já estava no chão iniciando as suas abdominais.

 

:- Hansen, por que não está acompanhando a sua colega? É esse o exemplo que dá para o seu time? – O treinador se aproxima de mim já anotando várias coisas em sua prancheta, queira Deus que não seja reclamações para o Valderrama.

:- Não posso fazer o que me pediu meu braço ainda está doendo. Acho que vou tomar um banho no vestiário e ir a enfermaria falar com a Maíra – Explico-me já levantando para tirar o uniforme.

:- Tudo bem – ele suspira irritado – Vá logo, não estou com paciência para tantas interrupções hoje. Os outros estão liberados, você também Cabello.

 

Tomo um banho rápido por conta da dor e vou até a enfermaria com Camila, que de lá vai para o tal compromisso dela, alegando estar atrasada. Depois de ser examinada pela Maíra, recebo a notícia que havia uma pequena fratura na clavícula e que iria passar algum tempo com o braço direito enfaixado. Após algumas horas lá dentro, finalmente vou para o meu quarto onde agradeço por não ter que encontrar a Ally, e pego no sono logo cedo por conta do efeito dos medicamentos que tive que tomar.

 

POV Jade

:- Pai, não importa que ainda não tenha terminado a minha suspensão, eu tenho outras atividades com as líderes de torcida!

:- Já disse que você não vai voltar para aquele colégio, Jade! Por que quer tanto voltar para lá? Para se encontrar com aquela tal... Garota? Tantos anos dentro da nossa igreja, como foi desaprender o que é certo e errado tão rápido?

 

Desde que recebi a suspensão, meu pai tem me trancado em casa e me obrigado a ir para a igreja duas vezes por dia, além de passar horas falando como aquilo era repugnante e como ele tinha nojo daquilo que eu havia me tornado.

 

:- Eu não posso ficar presa dentro dessa casa o dia inteiro, será que o senhor não entende? – A minha paciência já estava passando de todos os limites.

:- Vá para igreja, minha filha. Lá existem muitos rapazes sérios que fariam qualquer coisa para lhe desposar – Era só o que me faltava, a minha mãe fez questão de sair da cozinha só para se juntar ao meu pai com o seu discurso sobre os rapazes da igreja.

:- Vocês descobriram da maneira errada, mas é a realidade, ponham nas suas cabeças que eu não gosto de garotos, eu amo a Pezz!

:- Já lhe disse que está proibida de falar o nome desta criatura dentro da minha casa! Você não era desse jeito Jade, essa mulher é um demônio que está lhe corrompendo minha filha!

:- Não, pai! Chega! Eu não sou mais a mesma porque eu cresci, eu não sou mais a sua garotinha de cinco anos de idade! – Sem a mínima vontade de continuar com aquela discursão que não daria em lugar nenhum, resolvo subir para o meu quarto, agradecendo por hoje já ser sexta-feira.

:- Talvez nós devêssemos te mandar para Rússia, para ficar com a sua avó! – Minha mãe diz na sala, e isso é a gota d’água para que eu bata a porta com toda a força e raiva que eu tinha.

 

POV Arin

Já faz alguns meses desde que eu vi a minha namorada, Normani, ela viajou para um sítio da família dela nas férias e eu não pude ir junto. Mas agora que eu voltei para o colégio, vou poder ficar com ela todos os dias. Ontem eu vi uma coisa que não me agradou muito... A minha namorada estava na casa da diretora, brincando e dançando com ela e sua filha. Elas pensam que me enganam, mas eu bem sei que da fruta que eu gosto ela gosta mais ainda, ou ela se esqueceu que a garota que ela pegou quando estava separada do Wilmer na adolescência é a minha prima mais velha que não para de falar dela? O bom é que agora eu tenho certeza de que ela não irá encostar novamente na minha Normani, só se ela quiser ter sérios problemas com o maridinho e a família.

:- Psiu! – Vejo a minha namorada passar pelo jardim, ainda com o seu uniforme de líder de torcida e uma garrafa com um resto de água dentro. Ela procura pelos cantos quem a havia chamado, então resolvo finalmente aparecer para a minha amada – Olha quem está de volta meu amor!

:- Aí minha Santa Beyoncé, eu não fiz nada, eu não fiz nada – Ela é tão linda, e com essa roupa assustada fica ainda mais linda.

:- Calma, princesa. Olhe, sou eu o seu namorado – Retiro as suas mãos do seu rosto para que ela possa me ver.

:- Droga, é você Arin? O que quer aqui? Já lhe disse que terminamos, eu não suporto mais a sua presença na minha vida.

:- Quem disse que não somos? Você terminou comigo, mas eu nunca disse que terminei com você querida – Passo as minhas mãos no seu cabelo, porém a mesma retira com brutalidade – Tudo bem, já que você quer que as coisas sejam desse jeito, eu tenho algo para lhe mostrar.

:- Não quero ver nada que venha de você, agora me dê licença! – Ela tenta passar por mim, mas seguro o seu braço enquanto pego algumas fotos no seu bolso para mostrar-lhe.

:- E se o Wilmer quiser ver isso daqui? – Ponho as fotos em suas mãos e solto o seu braço, sendo o semblante preocupado no seu rosto – Imagina o que iria acontecer com a Demetriazinha?

:- Como você conseguiu isso? Você... Você está me seguindo de novo seu doente? Por que você não me deixa em paz e vai se tratar seu imbecil? – Que lindinha, olha como ela está alterada.

:- Porque eu sempre consigo o que eu quero. E eu quero você, gata – A agarro pela cintura e a mesma acaba deferindo um tapa no meu rosto, saindo correndo logo em seguida – Você ainda vai me ver muito, querida... – Sorrio e sigo para o meu quarto caminhando calmamente.


Notas Finais


(Treinador William = William Levy 😋)
Besos, amores!
Até o próximo capítulo ❤️


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