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História She's My Torment - What Wou Want To Toy?


Escrita por: ImGina

Notas do Autor


Hii! ^-^
Sorry pela demora, tô com muita coisa do colégio acumulada😬
Sorry por qualquer erro também, kkk
Boa leitura!

Capítulo 7 - What Wou Want To Toy?


Fanfic / Fanfiction She's My Torment - What Wou Want To Toy?

POV Dinah

Devo admitir que passar praticamente uma tarde inteira tentando encontrar uma nova jogadora para o time é realmente muito desgastante, ainda mais pelo fato de que o campeonato está se aproximando, e o nosso time é o favorito dessa temporada. Depois de mais de quatro horas improdutivas que se pareceram com uma eternidade, resolvo voltar para o meu quarto, já que sou obrigada a fazer as atividades para não sair do time. Ao vulgar pelo som de água escorrendo e pela fina camada de vapor que emanava por baixo da porta, a Ally já havia chegado e estava banhando.

 

:- Allyson – Talvez eu não esteja acreditando no que se passa diante dos meus olhos, ela está tão linda com esse moletom cor-de-rosa e pantufas brancas que demorei certo tempo até reparar o vinco vermelho em suas costas. Pensei em perguntar o que havia acontecido, mas as lembranças não deixaram me levando diretamente a resposta da minha dúvida, eu a havia machucado.

:- Diga – Ela se vira deitando-se na cama enquanto ajeita seus óculos no rosto.

:- Isso nas suas costas... Er... Me desculpe, a minha intenção não era que você se machucasse – Doía em mim vê-la machucada, ainda mais tendo a certeza de que fiz aquilo.

:- De boa – Ela pega um de seus livros e começa a procurar a página que estava marcada, eu já comentei como ela fica linda concentrada?

 

Pensa Dinah, pensa... O que você pode fazer para consertar essa burrada que você fez? – Penso comigo mesma quando finalmente me lembro de u ótimo spray que o treinador usa nos jogadores do time quando acontece alguma lesão e trato de procura-lo rapidamente.

 

:- Isso vai ajudar a melhorar logo... Eu uso nos jogos – Aplico de leve o spray no local machucado, ela parecia meio assustada, talvez seja porque eu nunca tenha tratado tão... “bem”, na verdade, nem eu mesma sei por que estou desse jeito.

:- Dinah, qual o seu problema em? – Talvez eu não estivesse esperando essa reação dela, mas talvez esse seja o resultado de tudo o que eu já fiz passar – Você nunca me tratou assim, o que você tá aprontando?

:- Não estou aprontando nada, que droga! Quer saber, toma aí o seu spray, eu vou dar uma volta! – Eu não queria ter me alterado dessa forma, mas é irritante o fato de que eu a tenha tratado tão mal desde que nós nos conhecemos, o que faz com que ela fique desconfiada sempre que eu tento me aproximar. Sai de dentro do quarto, mesmo depois do toque de recolher, não estou nem ai já que o meu pai é sócio disso tudo.

 

POV Ally

:- Dinah! Volta aqui! – Saio atrás dela mesmo morrendo de medo que alguém acabe me encontrando, isso com certeza iria para o meu histórico escolar e me faria perder a bolsa, mas agora que já estou fora, não dá para voltar. Comecei a segui-la e com muito custo consegui alcança-la, nesses momentos as minhas pernas curtas não favoreciam em nada na minha situação. Talvez eu devesse dar-lhe o troco tratando-a da mesma maneira que sempre fui tratada, tenho que admitir que o mínimo contato possível já iria valer a pena por todos esses anos em que fui apaixonada por ela, mesmo sabendo que a mesma é hetero.

:- O que? – Ela se senta no sofá em frente à televisão e cruza os braços abaixo dos seios.

:- Não quis ser grossa com você, só é estranho você me tratando bem desse jeito – falo meio sem graça e sento ao seu lado – Termina de passar pra mim?

:- Tá bem – Ela ri, pega o spray da minha mão e aplica no lugar machucado, na hora arde um pouco, mas depois de um tempo passa – Agora pode deitar.

:- Deitar? Aí? Com você? – Eu realmente estou muito confusa com isso tudo. Chega a ser estranho ver a Dinah assim, mas a sensação de ter ela por perto é tão boa que eu vou tentar fazer de tudo para que esse momento se prolongue o máximo possível.

:- É, vem cá – Ela abre os braços e, depois de hesitar por alguns segundos, resolvo fazer o que ela pede.

 

Todo aquele silêncio, nenhum sinal de qualquer pessoa que pudesse atrapalhar esse momento, o cheiro do seu cabelo doce, sua pele é mais macia do que eu imaginava... Será esse apenas mais um dos meus sonhos? Não, tive certeza de que não era somente o meu subconsciente me enganando novamente ao sentir seus dedos tocando timidamente o meu cabelo. Eu posso estar sendo ingênua, isso pode ser apenas mais uma de suas brincadeiras que sempre acabam me machucando de alguma forma, talvez isso seja somente pena ou carência de qualquer coisa que seja, com certeza eu vou me aproveitar disso, guardar cada detalhe na minha mente... Ao menos terei boas lembranças quando isso tudo terminar.

 

:- Por que está fazendo isso? – Em voz baixa e com medo de que alguém apareça pergunto a mesma, me surpreendendo ao perceber seu olhar sob mim, o que fez com que minha pele corasse involuntariamente.

:- Sinceramente... Eu não sei. Talvez eu saiba, mas não é nada com que você deva se preocupar – Seu tom de voz é tão mais agradável quando não está sendo usado para fazer deboches ou causando discursões, eu poderia ficar escutando a noite inteira.

:- É melhor voltarmos, alguém pode aparecer aqui e eu não quero perder a minha bolsa – Para falar a verdade, eu não queria sair dali nunca. A sensação de estar nos seus braços era tão boa... Só não posso me esquecer de que eu não tenho pais ricos como ela, e que o pouco dinheiro que ainda recebo de uma tia distante que eu nunca vi em toda a minha vida malmente dá para comer.

:- Ninguém vai aparecer aqui numa quinta-feira à noite – Ela se levanta do sofá e retira o casaco que estava amarrado na sua cintura e jogando por cima do meu corpo, sentando-se em seguida e voltando a mesma posição de antes.

:- Você não está pensando em dormir aqui não né? – Talvez eu esteja um pouco surpresa, talvez eu esteja muito surpresa ou talvez eu esteja somente em um transe profundo.

:- Estou sim, aquela câmera ali os moleques tamparam para poder assistir filme pornô aqui na TV e aquela daqui eles tiraram as pilhas – Ela fala apontando para as duas câmeras presas na parede – Duvido que o trouxa do Wilmer vá olhar essas filmes todas algum dia, isso é só para por medo nos alunos. Quanto a sua bolsa, qualquer coisa é só eu falar com o meu pai e ele resolve tudo mais rápido do que você imagina... Mas se quiser voltar para o quarto, não tem problema.

:- Tudo bem, você me convenceu...  Só não me deixa cair – Ela responde apenas com um som nasal e me trás para mais perto do seu corpo, depois de poucos minutos lutando contra o sono e tentando aproveitar ao máximo o trabalho que seus dedos faziam no meu cabelo, o sono acaba me vencendo...

 

POV Normani

Insônia, maldita insônia! Desde o dia em que a Demi veio falar comigo, não consigo dormir nem duas horas sequer. Não dá mais para continuar assim, pelos meus cálculos o porteiro tem o número de todos os professores, ele vai poder me ajudar de alguma forma. Visto uma roupa qualquer e saiu escondida do quarto, só que, para o meu azar, as coisas nem sempre acontecem do jeito que eu planejo.

:- Eii, senhorita! Parada aí! Aonde pensa que vai a essa hora? – Droga, mil vezes droga! O inspetor resolveu passear com aquela lanterninha dele justo hoje.

:- A-ainda bem que... Ainda bem que o senhor apareceu! Por favor, eu não estou me sentindo bem! Liga para o diretor – Me jogo no chão e começo a chorar, fazendo com que aquele senhorzinho que já deverias estar aposentado comece a se desesperar.

:- Acalme-se, senhorita... Eu vou... Eu vou... Eu não sei! O que eu faço? – Eu não deveria estar fazendo isso, mas foi a saída mais rápida que eu encontrei. Mesmo que eu esteja morrendo de rir por dentro, isso é errado e eu posso me dar mal.

:- Ele está viajando, resolvendo algo sobre o banco ou alguma coisa do tipo. Venha, eu ajudo você a levantar – Ele estende sua mão para que eu me levante apoiada na mesma, porém eu não iria perder essa chance de finalmente conseguir ter uma conversa com a Demi.

:- A Demi! Liga pra Demi! Rápido, eu acho que vou desmaiar... Tá tudo rodando – Começo a tremer jogada no chão e o senhor se assusta, sogando sua lanterninha para cima e fazendo com que a mesma caia no chão.

 

Depois mais algum tempo atuando e tentando fazer com que o coitado do senhor não tivesse um ataque cardíaco, ele conseguiu ligar para a Demi e fazer com que ela chegasse ao colégio o mais rápido que ela conseguiu. Provavelmente sem ter tido tempo de se trocar, ela aparece com um blusão branco de mangas longas, estampado com alguns desenhos azuis e o cabelo preso em um rabo de cavalo desajeitado.

:- Menina não faz mais isso! Você sabe que o José já é um senhor de idade avançada, vai que ele passa mal de verdade? – Tudo bem, eu merecia aquele sermão, mas foi à única forma que eu encontrei de conseguir o que eu queria.

:- Me desculpa... Eu não vou ganhar castigo, vou? – Com um bico enorme no rosto e tentando fazer de tudo para não levar advertência, tento convence-la a não castigar-me.

:- Depende... Por que você fez isso? – Dando graças a Deus pelo senhorzinho ter continuado o seu trabalho, resolvo contar o porquê de ter feito isso.

:- Porque eu queria terminar aquela conversa que começamos no outro dia, mas eu não encontrei a senhora em lugar nenhum.

:- Entendi... E não vem com essa de senhora não que eu não sou tão velha assim – O sorriso dessa mulher é tão contagiante que chega a ser impossível não sorrir junto, como aquele canalha tem coragem de fazer com que ele suma tão depressa... – Não vou te dar castigo nenhum porque eu também preciso conversar com você, mas não aqui porque eu deixei a Gabi dormindo sozinha em casa.

:- Quem é essa Gabi? – Pergunto enquanto a sigo até a saída do colégio.

:- Você vai conhecer ela daqui a pouco – ela fala rindo e, por conta da sua casa ser quase grudada no colégio, chegamos em pouco tempo. A sua casa não é tão grande, é uma casa moderna com várias plantas, flores e pequenas árvores. Entro logo atrás dela e espero a mesma fechar a porta – Pode ficar a vontade. Quer beber alguma coisa? Água, suco?

:- Não, obrigada – Falo sentando no sofá e brincando com um cachorrinho que veio lamber os meus pés.

:- Buddy! Deixe a Normani em paz e vá dormir – Ela fala calma e o animalzinho entra em uma casinha azul e branca no canto da sala – Desculpa, ele sempre faz isso.

:- Tá de boa, ele é muito lindinho – Respondo sorrindo e olho para conferir se o cachorrinho ainda estava dormindo – Mas... O que você queria falar comigo naquele dia?

:- Eu queria pedir para você esquecer aquilo que você viu... – Dá para perceber que ela estava hesitando em falar sobre isso, não deve ser um assunto do qual ela se sinta tão à vontade.

:- Sem chances, ele não tem o mínimo direito de fazer isso com você!

:- É mais complicado do que parece...

:- Tudo bem, então me conta o porquê disso tudo? – Levanto do sofá em que estava e sento do seu lado – Pode confiar, ninguém vai ficar sabendo.

:- Tudo bem... Bom... A minha família e a do Wilmer sempre foram muito próximas, e os nossos pais meio que nos prometeram em casamento desde quando nós éramos crianças. Os anos se passaram e começamos a namorar por pura influência dos meus pais, o problema era que ele era apaixonado por outra garota da rua e eu também não gostava nem um pouco dele, só como amigo sabe? – Confirmo com a cabeça e ela continua explicando a história – Quando eu terminei com ele, as nossas famílias não aprovaram a nossa decisão, depois disso, ele conseguiu ficar com a garota que ele gostava, mas ela acabou dando um fora nele.

:- E você? Não ficou com ninguém depois disso? – Pergunto a interrompendo por alguns segundos.

:- Eu fiquei com umas meninas, mas não foi nada muito sério. Até que o meu ai descobriu e me obrigou a virar noive do Wilmer, eu casei no dia em que fiz 18 e só continuo com ele por causa da Gabi – Vê-la desse jeito parte o meu coração em mil pedaços, ela abaixa a cabeça e eu levanto a mesma com o indicador.

:- Não desanime, não olhe para trás e nem pense em desistir. Mantenha sua cabeça erguida, pois algo bom espera você lá na frente, basta acreditar – Falo olhando nos olhos dela que já estavam marejados.

:- Mommy! – Uma menininha aparece correndo pela casa com um pijama de bichinhos e meias cor-de-rosa, segurando um cobertor da mesma cor das meias e se joga no colo da Demi.

:- Pera, mommy? Ela é sua filha? – Agora eu entendi quem é a tal Gabi... Demi e o Valderrama têm uma filha.

:- Oi, meu amorzinho – Ela fala ajeitando a menina no seu colo – Ela é sim, Mani essa é a Gabriela e Gabi essa é a Mani, uma amiga da mommy.

:- Oi... – A pequena diz tímida e em seguida esconde o rosto nos cabelos da mãe.

:- Oi, baixinha! Você é muito linda sabia? Tem bem a quem puxar – Falo com a Gabi, que realmente era muito parecida com a Demi, principalmente os olhos, e desvio o olhar por alguns segundos para a Demi, voltando rapidamente a falar com a menina – Quantos anos você tem? – Pergunto ficando agachada para ficar na sua frente e ela mostra cinco dos seus dedinhos – Quer vir brincar comigo?

:- Mom, posso? – Ela olha para a mãe fazendo biquinho e tombando a cabeça para o lado direito.

:- Já tá tarde, mas hoje eu libero – Comemoro feito criança com a pequena que desce rapidamente do colo da sua mãe e fica do meu lado com a mesma carinha de sono de quando entrou na sala.

:- Vem com a gente? – Peço a Demi e a mesma nega com a cabeça – Olha Gabizinha, a sua mãe não quer vir brincar com a gente, faz biquinho pra convencer ela – Pego na menina no colo e nós duas fazemos bico olhando para a Demi.

:- Isso é golpe baixo, não vale! – Ela levanta rindo e resmungando, mas acaba nos guiando até o quintal, já que, mesmo já sendo tarde, a noite não estava tão fria.

:- Do que você quer brincar? – Falo pondo a baixinha no chão.

:- Dançar! – Ela grita e começa a saltitar pela grama.

:- Você sabia que a Mani é líder de torcida? Igualzinha àquelas do filme que a gente assistiu ontem? – Demi fala enquanto procura alguma música no seu celular.

:- Sério? – Ela faz carinha de surpresa e fica ainda mais parecida com a mãe.

:- É sim, olha – Espero a Demi por a música para tocar em seu celular e faço alguns paços para a pequena ver.

:- Dança mommy! – A pequena começa a dançar junto comigo e como a Demi ainda não estava se divertindo com a gente, pego em sua mão e a giro, fazendo com que a mesma começasse a rir e a dançar com a gente.

 

POV Maite

[LIGAÇÃO ON]

Yo: Papá, no estoy segura si quiero hacer esto!

Papá: Es su deber hacerlo, mi hija!

Yo: No tengo nada que hacer, esto es su problema!

Papá: Un día también será el suyo, mi hija!

Yo: Solamente si yo desear! Pero no quiero, Papá! Usted me quitas de mi!

[LIGAÇÃO OFF]


Notas Finais


Bye, Babies!
Vou tentar postar o mais rápido possível!
Besos! 😘❤️


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