História Shes my wonderwall - Almost Murdered

Alex: O que foi, mãe? 

Penny: Ela acordou, Alex, Laura acordou. -O sorriso dela parecia estar prestes a rasgar seu rosto, assim como o meu.

Alex: Vamos logo mãe, temos que vê-la. -Tentei não demonstrar meu entusiasmo, ninguém sabia o que Laura era para mim.

Fomos basicamente voando até o hospital e chegando lá, Laura estava sentada na cama com um olhar confuso.

Médico: Laura foi um tanto afetada com a pancada. -Ele começou e eu esperava o pior. -Pode haver uma perda de memória temporária, ou permanente.

Cruzei meus dedos e pedi encarecidamente para que ela não tivesse se esquecido de mim, mas o que aconteceu foi pior.

Laura: Penny! -Ela sorriu. -Alex? O que veio fazer aqui? -Ela me olhou com desprezo.

Alex: Vim te ver, estava com saudade. 

Laura: Você? Me conta outra. -Ela deu uma risada sarcástica. -Saudade de me tratar mal junto da sua namorada, Taylor? 

Alex: Mas Laura...

Penny: Querido, dê um tempo a ela, vá para casa. 

Narrador pov

Alex saiu do hospital desolado, antes Laura estivesse se esquecido completamente dele. Agora ela só se lembrava do mal que ele havia feito, das coisas ruins que havia dito. Esse era provavelmente o fim de todas as esperanças entre os dois, Alex Sabia disso.

Chegando em casa decidiu ligar para Taylor, mas ela não atendia, então pegou o carro e foi em direção a cara da loira. Ela não estava. Alex começou a ficar preocupado, precisava de sexo para relaxar a cabeça e esquecer o que acabará de acontece entre ele e Laura. Por algum estranho motivo, que pode-se chamar de destino, ou uma arvore caída no meio da rua, Alex mudou sua trajetória para casa. Sua cabeça viajava, ele pensava em Laura, em como faria para mudar a situação, se é que podia mudá-la. O não tão jovem Alex observava as pessoas pelas ruas, quando alguém chamou sua atenção, Taylor. Ele reduziu a velocidade e apenas observou enquanto a loira saía da delegacia. Então era pra lá que ela ia todas as tardes e passava algumas horas? Várias perguntas passavam pela cabeça de Alex, mas ele sabia que se fosse correndo tirar satisfações, ela mentiria. Ele resolveu ser esperto, dando mais uma volta no quarteirão, o tempo necessário para Taylor se afastar e em seguida, adentrou a delegacia. 

Alex: Com licença senhor, poderia me informar a razão da moça loira, Taylor, que acabou de sair, ter estado aqui? -Ele perguntou aflito.

Policial: A mulher veio visitar um homem. 

Alex: Eu poderia, por favor, conversar com esse homem? 

Policial: Me acompanhe. 

Alex pov

Segui o policial, apreensivo. Não sabia o que estaria prestes a encarar, nem o que Taylor escondia, ou porque escondia.

Policial: Mark Lins. 

Alex: Obrigado.

Seitei-me na cadeira que dava para o vidro em que, em alguns instantes, apareceria Mark Lins. Minhas mãos suavam frio, queria sair de lá, me arrependerá amargamente de ter entrado, mas então o homem apareceu. Lins pegou o telefone do seu lado do vidro e eu fiz o mesmo.

Mark: O que você quer? -Perguntou grosseiramente.

Alex: Saber a razão pela qual está aqui.

Mark: Por acaso vai pagar minha fiança? -Ele arqueou as sobrancelhas como se fosse um acordo.

Alex: Dependendo do que me disser... -Eu estava mais do que afrito a essa altura do campeonato.

Mark: Estou aqui pois dei um tiro em alguém, fui contratado na verdade, mas soube que a pessoa ainda está viva, o que me liberará alguns anos mais cedo. -Falou com naturalidade.

Alex: Por que Taylor veio te visitar? -Eu estava com medo da resposta. -Ela é sua parente, ou algo assim?

Mark: Ela me contratou. -Ele foi direto, certeiro como um tiro, ironicamente. -Queria que eu matasse uma garota, não me lembro bem o nome, mas acho que era Laura, uma garota que havia roubado seu namorado.

Senti uma raiva tomar conta de mim, meu corpo estava explodindo em adrenalina, eu me sentia capaz de matar alguém. Eu estava possuído por um ódio incomum. Taylor se aproveitou de mim. Aquela vagabunda tentou tirar Laura de mim, minha Laura.