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História SHIELD's Most Wanted - Prólogo


Escrita por: AsgardianSoul

Notas do Autor


✩ Sejam bem-vindos à minha segunda fanfic do Universo Marvel!
✩ Os personagens da Marvel não me pertencem, infelizmente, quanto aos demais, sim.
✩ Plágio é crime e os corvos de Odin estão de olho.
✩ Capa divosa feita pela diva Alizzi.
✩ Gosto de trabalhar com a personalidade dos personagens mostrada nos quadrinhos. Nada contra a adaptação para o cinema, mas acho a pegada dos quadrinhos mais expansível e maleável.
✩ A história se passa depois de Capitão América: Soldado Invernal.
✩ Na fanfic, a SHIELD continua existindo, assim como em Agentes da SHIELD. Porém, tentarei parear o universo cinematográfico com o da TV. Vai ser muito legal! *w*
✩ Abusarei das referências ao longo da história, como da Peggy e da velha SHIELD. Fiquem ligados!
✩ Qualquer dúvida, sugestão ou crítica, estarei sempre aberta a recebê-las e responderei com muito carinho.
✩ O Ministério da Saúde adverte: comentar faz bem ao coração e deixa um autor mais feliz. Além de incentivar muito, claro.
Boa leitura!
P.s.: Para quem gosta de estar bem acompanhado, a música do capítulo é If U Seek Amy, da Britney Spears.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction SHIELD's Most Wanted - Prólogo

Uma neblina quase palpável ofuscava as estrelas. Parecia que o céu queria tocar os terraços dos prédios naquela noite, ou pelo menos era o que Dorothy sentia, além de seu coração batendo centenas de vezes mais acelerado. Tomou impulso para saltar para outro prédio enquanto o ruído de dardos eletrizantes tinia contra o chão, seguindo seu rastro. Deu uma última olhadela para trás antes do salto. A dezena de agentes ainda se mantinha firme em seu encalço. Voltou a olhar para frente antes de sentir o vazio a envolver.

A vida realmente não se cansava de aprontar para Dorothy, ou era ela que sempre dava um jeito de aprontar para ela. Neta de um veterano de guerra e filha de agentes da S.H.I.E.L.D., a garota não via outro futuro para sua vida a não ser seguir o legado de seus pais. E não se arrependeu nem por um minuto disso. Amava trabalhar para a Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão, nome que já sabia antes mesmo de se juntar a eles.

O impacto dos seus pés contra o chão a trouxeram de volta à realidade. Os agentes, antes companheiros de jornada, agora carrascos, não davam trégua. Ela portava duas pistolas em seu coldre afivelado à cintura, porém, era incapaz de atirar contra eles, apesar de tudo. A S.H.I.E.L.D. era tudo em sua vida. Dorothy não tinha noção do quanto sacrificou para estar sempre à disposição, não por ambicionar um cargo algo, mas por realmente querer ajudar o próximo. Para ela, era isso que eles a proporcionavam.

Momentos difíceis sempre existiram e nunca vão deixar de existir. E ela esperava sempre estar presente para cumprir seu dever. Até que acontecimentos inesperados a fizeram ter outra perspectiva dos fatos. Grant Ward havia lhe dado dicas durante as incontáveis missões que realizaram. Culpou-se muito por não ter percebido que um de seus grandes amigos era um desertor; e sofreu as consequências disso. Por pouco não foi afastada da agência. Depois veio o renascimento das cinzas. Ela estava lá, fez o impossível para que voltassem à ativa. Mas as coisas não eram mais como antes.

As missões se tornaram obscuras. A compartimentação tornou-se prática recorrente. Vários agentes eram mandados para a mesma missão, cada um com uma função diferente pré-definida pelo diretor. Ninguém sabia da parte do outro ou estava autorizado a falar sobre, muito menos tinha conhecimento do que era feito com o que extraiam. Dorothy definitivamente não se adequou ao novo formato da agência. Mas não era por isso que estava sendo caçada. Sua fama já não era das melhores antes de piorar de vez.

— Pare, agente Turner — gritou um dos agentes.

Tiros ricochetearam em frente a ela. Seus ouvidos captaram uma voz irada gritar acima dos disparos.

— Eu disse sem armas letais, droga!

Era ele. De todos, ele era o que mais doía saber que estava ali. Embora o sentimento entre ambos não fosse mais tão forte... era ele a perseguindo. Dorothy prendeu a respiração e saltou para uma escada de incêndio, subiu alguns degraus e atravessou uma vidraça. O pouso não saiu como esperado, pois escorregou em alguns cacos, desequilibrou-se e acabou se cortando; nada que a impedisse de continuar. Várias vidraças foram estilhaçadas em seguida e homens de preto invadiram o local. O prédio abandonado encontrava-se em péssimo estado de conservação, com portas deterioradas e paredes rachadas. Ela não tinha saída. Continuou atravessando barreiras até despencar em outro terraço.

Desta vez o impacto exigiu mais de seu corpo para se erguer. Quanto mais força fazia, mais se arrependia de nunca ter olhado ao redor com outros olhos. Ward não estava tão errado sobre a S.H.I.E.L.D. Documentos confidenciais, informações obtidas de fontes desconhecidas, segredos que tinham segredos... Como pôde concordar com tudo isso por tanto tempo? E depois ainda ser caçada como uma criminosa? Nick Fury viveria para se arrepender disso.

O fato de se encontrar naquela situação foi desencadeado por uma mudança de hábito que a agência não viu com bons olhos: curiosidade. Seus atos também não contribuíram. Nas últimas vezes que esteve em campo ultrapassou limites e infringiu regras. A última parecia que iria lhe custar a vida.

Antes que pudesse se preparar para saltar novamente, um dardo eletrizante atingiu suas costas, fazendo seu corpo perder o controle e ir direto ao chão. O grito de dor ecoou pela escuridão. Nunca pensou que aqueles minúsculos dardos pudessem causar tanto estrago. Mal aguentava se apoiar sobre os próprios cotovelos.

— Não resista, Turner. Você será levada sob custódia da S.H.I.E.L.D. agora — falou um dos agentes, se aproximando com cautela.

Logo outro agente tomou a dianteira, com a arma de choque em punho. Tinha sido ele a acertá-la, não tinha dúvida. Lewis podia acertar uma mosca com os olhos vendados. Até que ela durou muito fugindo da pontaria dele.

— Mantenham a formação — ordenou. Gesticulou com o braço e os outros entenderam que era para não se aproximarem.

— Acertou, miserável — disse ela, em tom irônico e voz entorpecida. Sorriu sem humor ao vê-lo chegando mais perto.

Uma onda de choque percorreu seu corpo novamente.

— Desgraçado — berrou, entre dentes. — Não acredito que quase me casei com um filho da mãe desses.

O dedo de Lewis formigou irresistivelmente para apertar o botão novamente. Resistiu. Ela não aguentaria a mais um choque. E parte dele também não se permitiria sucumbir ao calor do momento. Encarou o rosto dela no limite de suas forças. Não, teria que tentar mais uma vez. Ela precisava voltar.

— Ainda existe uma chance para você — sussurrou ele, como se não quisesse que os outros o vissem ceder novamente. — Eu posso falar com ele. Tudo vai ficar bem.

— Eu vou ficar bem quando socar a cara do Fury até ele ter que usar um tapa olho maior — sentenciou o mais alto que pôde.

Lewis olhou para o lado e praguejou baixinho. Voltou-se para ela, desta vez encarando aqueles olhos claros cor de mel que tanto o cativavam.

— Não faça isso, Thy — implorou baixinho, quase como uma prece envergonhada. — Não seja outro Ward... Eu não vou aguentar.

Dorothy deixou seu corpo desmoronar de vez. Sentia sua resistência escorregar entre os dedos. Inclinou o rosto para continuar olhando-o.

— Aceita que dói menos, então — aconselhou, gotículas de sarcasmo escorriam de sua língua. Entortou o canto dos lábios ao vê-lo movimentando o dedo para eletrocutá-la novamente.

Para sua sorte, Lewis não completou o movimento. Uma sombra pulou sobre ele, o arremessando para longe com uma velocidade quase sobrenatural. Dorothy arregalou os olhos o máximo que conseguiu para identificar o elemento surpresa. Por mais que tentasse focar a visão, tudo o que via era o cintilar de um braço de metal. O borrão prateado se movimentava com bastante agilidade, neutralizando cada agente com precisão, mesmo sendo alvo dos outros.

— Mas que diabos... — Não soube se falou ou imaginou, em reação ao que presenciava.

O Soldado Invernal havia aparecido do nada em um terraço e estava derrubando agentes da S.H.I.E.L.D.. Bem, para a sorte dele, tinha um a menos para cuidar, pensava com ironia. Julgou se aquilo teria relação com o último encontro deles. Pestanejou languidamente enquanto seus músculos relaxavam. Antes que pudesse apagar de vez, um braço metálico envolveu sua cintura e a carregou noite adentro.


Notas Finais


Então, o que acharam? Devo continuar?
O que será que aconteceu no último encontro entre a Dorothy e o Bucky para ele vir atrás dela? E quais será que foram os atos de rebeldia que a levaram a tal situação extrema? Hum hum... ehehehehe
Beijinhos invernais!


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