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História Shine a Light - 2 Temporada - Bendita Tu Luz


Escrita por: ALouise

Notas do Autor


Hey amores!

Mais um cap pra vcs.!
Obrigada pelo carinho que tem pela fic e por mim. Vc são demais!

Não sei muito o que dizer desse cap sem deixar escapar alguma coisa. Por isso vou apenas dizer que foi honesto. Acho que vão entender conforme lerem. =)

Espero de coração que gostem!

Bjão.
=* <3

P.S: A música tema de hj é Maná. Se quiserem ler o cap a ouvindo o link está nas notas finais! ;)

Capítulo 72 - Bendita Tu Luz


Fanfic / Fanfiction Shine a Light - 2 Temporada - Bendita Tu Luz

Amy’s POV

 

Desde o aniversário de Hazz a correria se intensificou. Apresentações, entrevistas, comerciais, visitas em algumas instituições as quais decidi ajudar, photoshoots e mais algumas coisas que não me recordo agora.
As conversas com ele estão difíceis, pois poucas vezes nossas folgas coincidem. Mas quando acontecem conversamos o quanto podemos. Me disse que voltou a sair com Nick para ir a festas, já que se sente muito sozinho os dias em que fica em casa e sua família não está e os meninos aproveitam para verem as suas.

Estou sendo o mais compreensiva possível. Conheci seu amigo em sua festa, fomos cordiais, mas isso não significa que confio nele. Ainda mais depois do que aquela pessoa me disse no banheiro da festa.

 

*Flash Back ON*

 

- Sinceramente, não sei o que está fazendo aqui. – Falou me observando do espelho enquanto eu ia para a pia. Quer provocar? Então vamos fazer o seu joguinho!

- Eu poderia te fazer a mesma pergunta.

- Fui convidada pelo aniversariante. – Fiz uma expressão de surpresa.

- Não me diga! Sabia que é meu namorado?

- Ridícula! Ele nem te esperava, se quer saber. E a festa estava ótima, até você aparecer.

- Me desculpe se acabei com sua festa... Mas o dono dela pareceu gostar – Me aproximei – Tanto que esqueceu que você está aqui!

- Comemore o quanto puder, latina. O tempo de tolerância de Harry Styles namorado está acabando. Ou você acha mesmo que se converteu no “bom moço que só sai com namoradinha e a família e não consome mais álcool em exagero”?

- Você não sabe o que diz sobre ele.

- E você não o conhece como eu! – Sorriu presunçosa – Não vai demorar muito até voltar a sair com Nick, voltar a beber como antes e, claro, me procurar. E pode acreditar, vadia latina, ele vai me achar e vai saber novamente o que é ter uma mulher de verdade em sua cama, não uma cantorazinha. – Disse com desdém – Com cantoras ele já teve sua experiência e, como o próprio me disse, foi o suficiente!

- Você é doente!

- Não, querida. Sou modelo. – Mexeu em seus cabelos – O tipo de mulher que seu - por enquanto - namorado ama. E, melhor do que isso: Sou o tipo que sabe do que ele gosta... Em qualquer ocasião!

- Deixe minha cunhada em paz, sua vadia! – Gem protestou, voltando do bar para o banheiro.

- O aviso está dado, latina. Basta dar o tempo certo... E eu sei esperar. – Saiu sem dar a mínima para o que Gem falava pra ela.

- Tá tudo bem? O que ela disse? – Pegou minha mão e a entrelaçou na sua – Você está fria como pedra!

- Estou bem. Ela só... Falou coisas demais.

- Não ligue para o que ela diz. Essa garota não se conforma que seu tempo com meu irmão acabou. Não gostei nada de H ter a convidado, mas não posso mandar em uma festa que não é minha, infelizmente.

- Eu entendo.

- Anda, beba isso. – Dei uma golada grande, sentindo o líquido descer queimando minha garganta e ouvidos. Fiz uma careta e Gem riu – É whisky. Vai dar cor e aquecer você.

- Obrigada.

- Tudo bem. Agora, vamos voltar porque meu irmão deve estar estranhando nossa demora.

Assim que saímos do banheiro, Gem deu de cara com Paige e a puxou pelo braço discretamente.

- Nunca mais chegue perto de Amy e do meu irmão, sua vaca. Entendeu? – Paige apenas riu tomando um gole de sua bebida.

- Dessa daí eu quero distância, querida. Já do seu irmão, há, você não pode mandar. E vai ser como eu disse a sua amiguinha aí: Se ele me procurar, vai me encontrar. – Gem soltou seu braço com raiva e fomos para onde Nialler e Hazz estavam.

 

*Flash Back OFF*

 

O que Paige me disse ficou rodando em minha cabeça, mesmo fazendo de tudo para não me importar. E fiquei pior quando Hazz me disse que voltou a sair com Nick. A mídia já anda insinuando que nosso relacionamento não está às boas por causa da distância e devido suas saídas com ele. Decidi não questioná-lo sobre isso. Hazz apenas diz “Nós estamos bem, não é? É isso que vale.”. E eu espero mesmo que continue valendo.

 

Estava em meu quarto lendo um livro quando ouvi leves batidas na porta.

- Entre!

- Oi, minha menina.

- Oi, Regina. Está tudo bem?

- Sim. É que você tem visita.

- Quem é?

- O escritor e a irmã dele.

- Ah, sim. Peça para eles subirem, por favor. Pode trazer algumas coisas para comermos depois?

- Claro, menina. Volto logo. – Pensei que Queen e King iriam atrás dela, mas decidiram ficar em suas caminhas que deixei perto de minha cama. Voltei a minha leitura, mas guardei o livro quando ouvi nova batida em minha porta.

- Pode entrar!

- Oi, linda!

- Dia! – Levantei da cama e a abracei, cumprimentando Oliver logo depois – Como estão?

- Bem e você?

- Bem também. Sentem-se aqui. – Bati em minha cama e me sentei cruzando as pernas como sempre faço – Fiquem a vontade.

- Entrei aqui uma vez só quando me mostrou a casa e não tive oportunidade de dizer como gostei do seu quarto. É um cantinho com a sua cara! – Seu português estava melhorando. Oliver me disse que ela fez algumas aulas antes que voltassem a conversar, pois sabia que a mãe de seus irmãos é brasileira. Achava que isso a aproximaria mais deles.

- Procurei montá-lo exatamente como imaginava. Acho que consegui um pouquinho. – Rimos.

-Já deve imaginar o porquê estamos aqui, não é?

- Sim, Oliver. Para mais uma parte do livro. Tudo anda tão corrido que mal conseguimos nos falar.

- É verdade. Mas o que colhemos nesse tempo entre poucas conversas e seus shows rendeu muita coisa boa.

- Sou testemunha, Amy. Está ficando muito bom mesmo!

- Dia, pare agora!

- Por que?

- Te conheço e sei que pode falar mais do que deve.

- Poxa vida! – Pegou uma das minhas almoçadas e a abraçou, fazendo um bico enquanto seu irmão e eu ríamos.

- E, na verdade, viemos aqui para a colher a última parte do livro.

- Nossa! – Senti um frio na espinha de medo misturado com curiosidade – E sobre o que falaremos agora?

- Sobre vários assuntos. Mas começaremos com seus cães. – Falou o escritor. Dia agora além de ver como irmão trabalha, decidiu tirar fotos do ambiente da entrevista. Começou com isso há um tempo, quando viu que Oliver o fazia e quis ajudá-lo – Você já os tinha antes de ir para Londres?

- Não. Ganhei Queen primeiro e depois de alguns meses veio o King. Queen foi presente do Harry. Ele me deu junto com nossa aliança de namoro. – Ri me recordando – Lembro que me sugeriu chamar Queen de “Cachorra”...

 

*Flash Back ON*

 

E essa menina precisa de um nome. O que me sugere?

- Cachorra.

- Cachorra, Hazz? Não! Tem que ser algo que combine com ela.

- Por isso mesmo. Que nome combina mais com uma cachorra do que Cachorra?!

- Vou fingir que não ouvi isso. Hummm... Você tem cara de... Queen!

- Queen? Por causa da banda ou por causa da rainha?

- Na verdade eu acho que Shih Tzus têm um andar elegante, sabe? Também porque gosto da banda e porque quem me deu mora na Terra da Rainha. Além do que, ela gostou e você está de prova.

- Ok então, Doutora Neruda. Sem argumentos para dizer que não. Olá, Queen!

- Ela gostou de você!

- Sou irresistível!

- Só te divido com ela, ok?!

 

*Flash Back OFF*

 

- Disse que queria um nome que combinasse com ela e ele me falou que não tinha nome melhor do que “Cachorra”. – Riram.

- Harry é um ser cômico quando quer.

- E como, Dia!

- Mas, por que o nome Queen?

- Pela banda e porque quem me deu mora na Terra da Rainha. E quando disse que ela se chamaria Queen começou a latir. Entendi isso com um “gostei”. – Dei de ombro e eles riram novamente.

- E King?

- King foi para combinar com a Queen. É um presente maravilhoso do primeiro fã-clube sobre mim. – Me lembrei da cartinha linda que me mandaram e não pude evitar mais um sorriso – Em uma entrevista me perguntaram qual raça de cachorro eu mais gostava e respondi que achava Golden Retrievers lindos. Então os fãs decidiram se juntar e me dar um de presente.

- Que lindo o gesto deles! – Respondeu Dia, acariciando os dois.

- Demais! Sou apaixonada por eles e por essas fofuras! Saio com eles para caminhar sempre que posso, brinco aqui no quintal e sinto muita saudade quando fico fora por muito tempo. Gostam de ficar perto de mim quando estou em casa e parecem saber quando não estou muito bem.

- Cães são surpreendentes.

- São mesmo, Oliver. – Regina e Rute apareceram com chá, café, bolachas e pães para nós. As agradeci e elas saíram logo depois, dizendo que não queriam atrapalhar.

- Posso fazer uma pergunta delicada? Se não quiser responder, entenderei. – Assenti e ele raspou um pouco a garganta antes de continuar – Gostaria de saber sobre seus relacionamentos.

- Mas... É necessário publicar sobre isso? – Respondi temerosa.

- Não vou colocar tudo o que você disser, Amy. Só vou descrever seu sentimento; ou pelo menos tentar. – Fiquei sem jeito e ele tocou minha perna – Prometo ter cuidado. – Oliver estava me inspirando confiança cada vez mais; decidi acreditar.

- Tudo bem. – Suspirei – Nunca fui uma garota cobiçada pelos meninos, muito pelo contrário. Eu era a menina gordinha e quieta que se escondia atrás dos livros. – Sorri sem jeito e ele me acompanhou – Beijei pela primeira vez aos 14 anos um amigo meu e do meu primo quando voltávamos do cinema.

- E Kiko não fez nada?

- Ele ficou uma fera com esse amigo e quase saíram nos tapas. – Ri me lembrando, decidindo não contar que esse amigo é o Kaká – Mas pedi para Kiko que não brigassem por minha causa, que seu amigo não sabia o que estava fazendo e não me procuraria mais.

- E daí? – Diana perguntou curiosa e seu irmão a olhou a repreendendo.

- Aconteceu o que falei à ele. Não fiquei triste. Acho que não era pra ser. – Dei de ombro – Me apaixonei poucas vezes, mas em nenhuma delas eu parecia boa o suficiente para os garotos... Eles sempre diziam que queria mais, mas nunca soube o que isso significava. Coloquei em minha cabeça que seria a melhor pessoa que pudesse ser sem pensar em me envolver com alguém... Até que entrei na faculdade e... Conhecer o Murilo. – Falar nisso ainda me dói, mas é uma parte de mim que precisava deixar para trás. Acreditei que se falasse seria como aliviar de uma vez esse fardo. Nialler já me ajudou bastante, mas preciso fazer isso sozinha sem ele, Viv e minha mãe.

- Se não quiser...

- Não. Eu quero. – Suspirei e continuei – Ele era de outra cidade e fazia jornalismo um semestre acima do meu. Eu nunca entendi o que viu em mim, mas me encantei pela sua inteligência e espontaneidade. Foi se aproximando aos poucos, me auxiliando com o estágio que fazia, indicando livros para trabalhos. Quando percebi, ele já me perguntava qual música ouvia, o que gostava de fazer... Eu estava frágil por ter saído de um mais um ‘fora’, mas ele parecia saber como encobrir a ferida. Nós namoramos por 1 ano e meio, mas quando estava para acabar a faculdade terminou comigo para se casar com outra.

- O que?! – Dia se sentou, pasma.

- Namorávamos apenas durante a semana. Mas antes de me conhecer namorava com outra em sua cidade há muitos anos. Lembro de cada palavra que me disse naquele dia...

 

*Flash Back ON*

 

- T-terminar?

- Sim. – Sentou-se ao meu lado e eu me sentia ruir por dentro – Olha Milly, você é uma pessoa muito especial. Tem muitas qualidades, muitas mesmo. Mas há alguns anos eu namoro outra garota em minha cidade.

- Que? – Murmurei. Sentia tanto frio que tremia, não sabia se era o tempo ou se era meu interior se congelando.

- Nós estávamos brigados quando te conheci. Mas voltamos alguns meses depois que você e eu começamos a namorar. Lucy e eu sempre fomos assim – Sorriu e eu queria morrer – Há anos brigamos e voltamos.

- M-mas... Nós...

- Não leve a mal, linda. Eu curti ficar com você, de verdade. Por isso demorei tanto para te dizer. Mas nunca amei você de verdade. Você é bonita, tem uma boa conversa, é inteligente, simpática, entre outras qualidades, mas isso não me é suficiente, sabe?

- Suficiente? – Perguntei, descrente.

- Suficiente para que eu escolha você. – Não sabia o que falar. Na verdade, estava tão chocada que não conseguia dizer nada – Lucy e eu vamos nos casar no começo do próximo ano. Já está tudo organizado. – Lágrimas grossas rolavam sem controle e eu me sentia mais uma cratera do que uma pessoa. Ele tentou se aproximar para tocar meu rosto, mas eu recuei. Não queria seu toque... Nunca mais! – Milly! Não fique assim. Logo você esquece isso e começa a namorar outra pessoa. – Eu não queria mais ouvir. Não precisava de mais explicações. Levantei e andei o mais rápido que pude para o banheiro da faculdade. E lá fiquei até ouvir o sinal para saída, me sentindo vazia e perdida como nunca na vida.

 

*Flash Back OFF*

 

- Meu Deus! Amy! Ele foi cruel! Ele foi um...

- Desgraçado! – Murmurou Oliver, parecendo tenso.

- Acreditei que me casaria com ele. Por muitas vezes ele me perguntava sobre casa, terreno, móveis... E, na verdade, estava vendo tudo isso com Lucy. Entendi depois que eu era apenas um feedback para que ele soubesse o que fazer quanto a seu casamento com ela. – Fiquei surpresa em ver que não mais chorava por me lembrar de tudo isso – Sofri demais durante muito tempo... Até ir para Londres.

- Harry te ajudou a passar por isso? – Perguntou o escritor.

- Sim. Ele e os meninos. Acabei contando a Niall o que aconteceu e ele foi o colo que precisava no momento.

 

*Flash Back ON*

 

- Você... Pode me dar um abraço?

- Vou fazer melhor. Ficarei com você aqui até sentir que está mais calma. Não tenho irmãs de sangue, mas algo me diz que você é minha irmã de alma. Não vou deixá-la sozinha, nunca mais.

 

*Flash Back OFF*

 

- A partir dali eu soube que seria meu melhor amigo para sempre. Sobre Hazz, eu me negava admitir que houvesse me apaixonado por ele, mas... – Me lembrei de coisas que passamos até ficarmos juntos e, mesmo nos sentindo tão distantes ultimamente, não pude deixar de sorrir – Foi me tocando aos poucos, quebrando minhas defesas uma a uma, mesmo sem perceber. Fui conhecendo seu lado cômico, companheiro, romântico, me encantando com sua luz, com seu olhar... Até que percebi já estar rendida. Ele me fez lembrar que tinha um coração. Me deu novas asas.

- Que lindo isso! – Diana estava encantada com o modo que falava de Hazz.

- Espero que ele saiba cuidar bem do seu coração e de suas asas, Amy.

- Eu espero o mesmo, Oliver. – Sorri sem jeito.

 

Oliver me perguntou mais algumas coisas sobre minhas composições e como as escrevo, minha personalidade, como eu me via e o que deixaria de recado para os que lerão o livro. Comeram, me fizeram mais um pouco de companhia, tiraram mais algumas fotos de minha casa e das meninas, do seu João, do meu estúdio que está quase pronto e tiramos uma foto nós três. Mas Diana fez seu irmão tirar uma só comigo e ela tirou outra com somente Oliver e eu.

- Vou sentir falta de te interrogar tanto.

- Sabe que eu também?! – Rimos – Já estava me acostumando com você nos acompanhando e com a Diana.

- Mas vamos os acompanhar mais um pouco. Tenho alguns depoimentos para colher e que quero acrescentar ao livro, tudo bem?

- Tudo bem.

- Vai ser uma biografia linda, Amy. Você vai ver!

- Não duvido, Dia. Vocês são talentosos e seu irmão escreve muito bem. Estou lendo um livro que ele escreveu e estou encantada.

- Sério? – Ficou muito sem jeito.

- Claro! Depois quero que você o autografe, por favor.

- Será um prazer. – Sorriu daquela maneira que Jeffs sempre diz “Me segura, que eu vou pra Marte!”

 

Assim que foram embora no fim da tarde fui conferir meu celular em meu quarto.

“Oi

Vou a um pub com Nick.

Depois nos falamos.

Te amo x.”

 

- Depois quando se amanhã volto a viajar, Hazz? – Perguntei ao aparelho em minha mão, como se pudesse me responder. King veio até mim, colocou as duas patas em meu colo e ficou me olhando enquanto Queen se deitou em meus pés – Vocês acham que isso é algum sinal? Será que se cansou de mim, King? – Fiz carinho em sua cabeça, sentindo meu coração diminuir e desejando lá no fundo não dar razão a minha desconfiança que me dizia que ‘sim’, meu tempo está esgotando.


Notas Finais




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