História Shining On Me - DOPE - Jun

Jihae On

Abriram uma loja de conveniência aqui em frente a minha casa, para a minha alegria, a mercearia mais próxima era a algumas quadras e sempre que eu precisava comprar alguma coisa, eu ia resmungando até ela porque era muito longe e finalmente uma foi aberta aqui em frente, meu dinheiro iria acabar rapidinho mas pelo menos eu só precisaria dar alguns passos para comprar o que eu precisava:

- Mãe, quer alguma coisa da loja de conveniência?-perguntei parada na porta de seu quarto.

- Quero um genro-ela disse me olhando.

- Desculpe mãe mas isso não vende em uma mercearia e mesmo se vendesse, eu não iria comprar um namorado-revirei os olhos.

- Então não me traga nada-ela resmungou.

- Certo, então estou indo-gritei saindo de casa.

    Assim que sai, desci os degraus do meu andar até o andar de baixo, porque só lá o elevador funcionava, não sei como mas o elevador só vai até o 10 andar, os moradores do 11°, como eu, tinham que descer um lance de escadas se quisesse usar o elevador, assim que cheguei na frente do elevador, apertei o botão e esperei o mesmo chegar, era demorado, até porque sempre que eu o chamava, ele estava parado no 1° andar, e até chegar ao décimo, demorava anos, dava até vontade de ir de escadas, aposto que seria bem mais rápido. 

 Depois de longos 5 minutos, eu tinha chegado até o térreo. cumprimentei o porteiro que me respondeu com uma leve reverencia com a cabeça, sai do prédio e andei até o sinal, a mercearia como estava inaugurando estava com uma promoção, compre 3 produtos e leve o 4 de graça, tinha provas grátis de bebidas novas no mercado, e por isso estava cheio, assim que atravessei e caminhei até a loja, pude ver pelo vidro da mesma que tinham pessoas suficientes para lotar uma mercearia, vi muitas jovens com uniformes escolares que tentavam secretamente compras maços de cigarros, algumas senhoras que reclamavam da pouca diversidade de produtos e alguns homens engravatados que procuravam por bebidas alcoólicas. 

  Entrei na mesma e fui andando lentamente até as prateleiras de doces, para uma menina nos seus 20 anos, podendo estar comprando camisinhas para usar com o namorado, ou usar uma fortuna comprando roupas ou sapatos caros, mas não, eu não era assim, eu parecia uma menina de 12 anos, que só sabe comer besteiras e ver filmes de comédias, futuramente eu posso vir a ter uma diabetes? Sim, bem provável mas para que se preocupar com o futuro se você pode viver intensamente o presente?

- Onde fica os doces estrangeiros dessa loja?-perguntei sozinha olhando inúmeras marcas coreanas.

- As marcas internacionais ficam do outro lado-escutei alguém me responder.

- Oh, obrigada-agradeci tentando achar o dono da voz.

- Quer ajuda para procurar?-vi um menino se aproximar, um lindo menino para falar a verdade.

- Sim, se não for incomodar-eu disse.

- Que incomodar o que, esse é o meu trabalho-ele disse andando em meio as pessoas.

- Ah, então você é um funcionário-eu suspirei.

- Sim, e aqui estão os doces-ele disse apontando para a prateleira.

- Ah meus amores!-eu disse me referindo aos doces.

- Vejo que ama esses doces-ele disse rindo cruzando os braços.

- Sim-eu sorri sem jeito.

- Sou o Jun-ele estendeu a mão.

- Sou a Jihae-sorri apertando a mesma.

- Aproveite os doces-ele disse indo embora.

- Obrigada pela ajuda-agradeci me reverenciando.

   Escolhi os doces que eu mais gostava e os coloquei na cesta que achei ao meu lado. Peguei a mesma e fui até o caixa, onde encontrei Jun:

- Olá de novo-ele disse.

- Pelo seu sotaque vejo que não é de Seul certo?-o olhei.

- Na verdade eu não sou da Coreia, sou da China-ele disse pegando minha cesta.

- Ah, que legal, e o que faz na Coreia?-perguntei.

- Eu consegui uma bolsa parcial para estudar aqui-ele disse.

- E para pagar o resto você trabalha aqui né?-completei.

- Sim, exatamente-ele sorriu de lado passando minhas compras na registradora.

- Moro nesse prédio a frente-ele olhou pela janela.

- Woa, é um belo prédio-ele disse me entregando a sacola.

- Obrigada-disse pegando a mesma de suas mãos.

- Deu 500 wons-ele disse.

- Aqui está, pode ficar com o troco-eu disse.

- Obrigado, você é muito legal-ele disse.

- Que isso-passei a mão em meu cabelo envergonhada com o elogio-Tenho que ir agora-falei.

- Iremos nos ver de novo?-ele perguntou.

- Pode apostar que sim-sorri acenando para ele.

    Voltei para casa, corri para o meu quarto, joguei minha sacola para o lado e fui até a minha janela, ajeitei meu telescópio que eu não o usava desde os meus 15 anos quando parei de ver estrelas porque passei a achar entediante, na verdade nunca gostei desse negócio, mas a partir de hoje, passei a ama-lo. Limpei o mesmo com a manga da minha blusa e coloquei meu olho onde pedia para ser colocado, deu o zoom máximo e consegui, era bom ter um negócio desses, era um produto de ponta e mesmo eu estando no 11° andar, eu consegui ver com clareza e nitidez o pedestre que passava na rua, mas esse não era o meu objetivo, eu queria era ver o Jun. Ajeitei os botões do treco e movi a lente até a mercearia, onde finalmente, consegui ver meu alvo. Ele estava atendendo alguém no caixa, todo sorridente, como se o seu trabalho fosse o melhor de todos. Como ele era bonito, uma beleza diferente da beleza que eu costumava ver nos doramas, claro, que os atores eram lindos, mas ele não se comparava com nenhum deles porque ele não tinha nada de parecido e com isso, se tornava melhor, por ser diferente. Nunca pensei em um tipo ideal mas vendo ele, passei a ver as características dele como as que eu queria em um homem:

- O que está fazendo filha?-minha mãe perguntou entrando no meu quarto.

- Ai mãe que susto da porra!-gritei dando um pulo colocando a mão no peito.

- Nossa-ela riu se surpreendendo com a minha reação.

- Só queria ver se essa coisa ainda funcionava-disfarcei.

- Então tá-ela disse indo embora.

  Voltei a olhar para Jun mas não o achei, fiquei rondando os vidros da loja tentando acha-lo mas nada, ele devia estar lá para dentro. Me joguei na cama frustada, queria ficar observando ele mas ele sumiu... Fiquei jogada na cama olhando o teto por longos minutos, minutos que pareceram horas. Me levantei depois que senti minha barriga roncar, procurei pelo quarto a minha sacola e não achei então fui na sala perguntar se minha mãe tinha visto:

- Mãe, você viu a minha..-não consegui acabar e vi ela comendo minha barra de chocolate-MÃEEEEEE!-gritei.

- O que foi?- ela perguntou me olhando sem entender.

- Você está comendo o meu doce-falei cruzando os braços.

- Eu achei essa sacola no chão, ai peguei-ela deu de ombros.

- Eu ainda perguntei se você queria alguma coisa-resmunguei.

- Ai filha, foi mal-ela me entregou a sacola.

-Muito obrigada-eu sorri sarcáctica.

- Filha, pode ir na vizinha de baixo pegar um negócio para a mamãe?-ela perguntou mudando de assunto.

- Tipo o que?-perguntei comendo uma bala.

- Meu sapato que eu emprestei para a Jae-ela sorriu

- Tudo bem-eu fui até a porta, coloquei meus sapatos e abri a porta saindo.

   Desci pela segunda vez as escadas hoje e andei até a porta da dona Jae, antes que eu fosse apertar a campainha eu ouvi o barulho da porta do elevador, olhei para o lado e vi a porta do mesmo abrir, Jun apareceu usando sua roupa preta do trabalho junto com um boné que deixava o seu cabelo preto ainda mais lindo, ele me olhou e lançou um sorriso que por pouco não me fez cair dura no chão.

- Então você estava indo fazer uma entrega-falei baixo.

- O que?-ele perguntou confuso.

- Nada não, o que faz aqui?-o olhei.

- O apartamento 1003 fez uma encomenda-ele disse apontando para a porta ao lado da onde eu estava parada.

- Ah sim, então até logo-eu disse apertando a campainha.

- Até-ele sorriu e a dona Jae abriu a porta.

   Fiquei lá por menos de 3 minutos, peguei o sapato sa minha mãe e ainda ganhei uma tangirina. Sai de lá e por sorte vi Jun ainda ali, ele estava entrando no elevador, nossos olhares se cruzaram por alguns segundos, ele olhou a hora no relógio e a porta foi fechando e antes dela fechar, ele me olhou me fazendo senti algo na barriga, mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, a porta se fechou. Voltei para casa correndo, assim que entrei, joguei meu sapato em algum canto, corri para o quarto da minha mãe, joguei seu sapato em seu colo e fui pro meu quarto, andei até a janela e olhei pelo telescópio e vi Jun andando pela rua até a  loja. Ele entrou  na mesma e foi para o caixa, onde se sentou e ficou mexendo no celular. 

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  Já tinha se passado um mês desde que a mercearia tinha sido inaugurada. Eu ia sempre na loja, não que fosse para ver o Jun, imagina, eu precisava comprar coisas e ele trabalhava lá então.. Já tínhamos trocado os nossos números, a gente sempre conversava enquanto ele estava de plantão na mercearia. E hoje era como um desses dias que conversávamos até a madrugada que era quando a loja fechava. 

 Jun disse que queria me mostrar uma coisa, disse para eu ir até a loja que ele não podia sair de lá, eu como estava de pijama, apenas coloquei um sobre tudo e saí de casa bem silenciosamente para não acordar meus pais.

   A rua estava fria, andei com passos largos até a loja, era umas 3 da madrugada, por mais que a Coreia fosse super segura não importa a hora, eu tinha medo de andar sozinha estando muito escuro. Assim que entrei na loja, procurei por Jun, ele gritou dizendo que estava na dispensa, então fui até ele. Entrei na ultima sala do corredor onde tinha uma placa que dizia ser a dispensa. Mal entrei e fui prensada na parede por Jun, ele estava bem próximo de mim, como se fosse unir os nossos corpos:

- O que queria me mostrar?-perguntei meio alterada.

- Isso-ele disse me beijando.

  Ele me beijava intensamente, nosso corpos estavam muito juntos, ele passava a mão pelas minhas costas, me puxando mais para ele, como se fosse possível. Nossa respiração estava descompassada, faltava ar, e por isso tivemos que nos separar:

- Não sabia que seria tão bom-ele disse se afastando.

- Pode ser melhor-eu falei o empurrando para a mesa que tinha ali o beijando novamente.

   Ele se sentou na mesa e eu subi em seu colo, ele tirou meu sobre tudo e ficou me observando enquanto tentava tirar o meu pijama, depois de muito custo e minha ajuda, eu só estava de roupas intimas. Era a minha vez de tirar sua roupa, seu uniforme era bem grande e difícil de ser tirado, mas eu consegui. Voltei a beija-lo e ainda o beijando, o deitei na mesa e fiquei em cima dele, ele tirou meu sutiã e enquanto mordiscava meu seio esquerdo, tirou minha calcinha, depois tirei sua cueca e vi seu membro saltar, ele me deixou de quatro na mesa enquanto estava de joelhos atras de mim, soltei um suspiro observando o mesmo e logo ele tratou de colocar seu membro dentro de mim com toda a força:

- Geme, pode gemer, aqui ninguém vai escutar-ele disse dando chupões no meu pescoço.

   Eu gemia alto, não me importava se alguém pudesse escutar. Jun metia forte em mim, como se ele dependesse disso, como se fossemos realmente amantes, depois de cansar ele se sentou na mesa, subi encima dele e comecei a rebolar encima de seu membro, sua respiração pesada e quente ia de encontro com meu corpo suado me fazendo arrepiar deixando tudo ainda melhor, eu ia devagar e rápido conforme seu gemido, ele segurava em minha cintura aumentando o ritmo e fazendo seu pênis entrar por inteiro dentro de minha cavidade. Depois de minutos naquela posição, chegamos ao nosso ápice juntos. Ficamos do mesmo jeito por algum tempo, tentando normalizar nossas respirações, tentando voltar as nossos sentidos:

- Isso realmente foi muito bom-ele disse tirando o cabelo que estava colado em sua testa devido ao suor.

- Muito-sorri.

- Eu te chamei porque queria provar seu beijo, mas não sabia que iria conseguir provar você toda-ele disse se aproximando de mim.

- Como dizem nos EUA, isso foi DOPE-ri.

- DOPE-ele repetiu me beijando.

 Nos separamos, me vesti e fiquei com ele na loja até dar a hora de fechar, se bem que depois que a loja foi fechada, tivemos mais alguns rounds de diversão até porque, uma vez é bom, duas é muito bom e três é bom demais!

Jihae Off