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História Shokugeki no Souma: Raoni Evaresto - O Passado de Raoni Parte 1: o Encontro e a Ameaça Terrorista


Escrita por: THM_13 e UKishine

Notas do Autor


Perdoem-me se eu estiver demorando, mas ando ocupado com meus estudos, por isso posso não estar psotando frequentemente. Mais uma vez, peço que me desculpem.

Capítulo 13 - O Passado de Raoni Parte 1: o Encontro e a Ameaça Terrorista


“Desde que eu me lembre por gente, eu sempre morei na favela. Sempre brinquei por lá, tive amigos, me aventurava pelos becos e telhados. Adorava meu pai e minha mãe, e sempre me recepcionavam calorosamente. O nome da minha mãe era Helena e do meu pai era Santiago. Minha mãe cuidava da casa, por causa do albinismo que ela tinha, e meu pai trabalhava como professor de história na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ganhávamos pouco, mas conseguíamos viver. Me lembro de um dia estar brincando, quando de repente um tiroteio começou entre policiais e traficantes começou. O caos se espalhou pelo morro, os moradores correndo gritando, tentando se esconder. Eu tentei correr de volta para casa e no caminho encontrei meu pai. Não sabia o que ele estava fazendo ali, só mais tarde que eu fui saber que ele era um ativista político que estava lutando contra o governo em defesa aos professores e o mal funcionamento do governo. Quando estávamos prestes a chegar em casa, ouço apenas um som bem alto de tiro entre os vários que tinha quando olho para o meu pai, ele tinha um buraco no meio do peito que começou a escorrer sangue. Ele caiu no chão, com a mão no peito, respirando entre arfadas pesadamente. Eu tentei clamar por ajuda, mas ninguém vinha ajudar meu pai. Nisso, meu pai me chamou de maneira fraca e meu deu o relógio de bolso no qual ele tanto prezava e tinha cuidado. Quando ele colocou o relógio na minha mão, ele só me falou essa última frase: ‘Viva da maneira que achar melhor, meu filho. Todos nós somos livres para caminharmos o caminho que quiser.’, e nisso ele fechou os olhos, como se estivesse dormindo e morreu. Me lembro que fiquei chorando por quase uma semana inteira, e faltei um mês direto a escola. Quando eu menos notei, parei de importar com a vida alheia e comecei a ficar mais protetor da minha mãe e dos meus amigos. Sem o meu pai, alguém precisava colocar dinheiro em casa, senão morreríamos de fome. Foi quando eu tomei uma das decisões mais arriscadas da minha vida. Integrei-me ao tráfico de drogas e armas do Morro dos Macacos”.

[UM MÊS DEPOIS DA DECISÃO...]

Uma rota de policiais está fazendo a ronda pelo Morro. Raoni, Asteca e Dinho estavam acompanhando o trajeto do carro, cada um em um ponto estratégico nos telhados. De repente, Asteca viu Rodrigo, o Lâmina sair correndo de uma viela desesperadamente carregando uma sacola. A polícia o viu e acionou a sirene e começou a ir atrás dele.

- Ótimo, eles morderam a isca. – disse Raoni. – Vamos lá. Contate os outros, digam que já podem armar a barreira. – e nisso, eles começaram a se mover pelos telhados, seguindo o carro da polícia. – Dinho, já está pronto?

- Opa chefinho, tá pronta desde o século passado. – disse Dinho todo animado. Dinho era o codinome de Adriano, alto, em torno de 26 anos de idade, cabelos loiros, olho castanho escuro e corpo muito bem trabalhado, formado em Engenharia Robótica, trabalha em uma fábrica de fogos de artifício, e especializado em manufaturação de explosivos de todos os tipos, desde fogos de artifício até bombas de pavio e remotas.

- Fez um detonador decente desta vez?

- Opa, claro dessa vez fiz um que vai durar até gerações futuras.

- Asteca quanto tempo até chegarem até o ponto? – Raoni pergunta pelo rádio comunicador a Asteca.

- Vão chegar a menos de 37 segundos. – disse Asteca sem tirar os olhos do carro da polícia. Asteca era o codinome de Fábio, 18 anos de idade, altura regular, cabelos curtos pretos com linhas desenhadas, pele escura e olhos castanhos claros. O apelido proveio de sua opção de carreira, que decidiu fazer História, e também porque dedicou muito tempo do seu conhecimento ao povo Asteca, segundo ele, um povo rodeado de mistérios. Seu principal detalhe era ser meticulosamente calculista em relação ao tempo, podendo assim calcular quase que instintivamente o tempo das coisas.

- Lâmina, 34 segundos! – disse Raoni ao canal do Lâmina.

- Pode deixar. Eles vão quebrar a cara, pena que eu não posso ver a cara que eles vão fazer depois. – disse o Lâmina no rádio. Lâmina era o codinome de Rodrigo, ficou conhecido assim por dois motivos: um por não medir o peso das palavras e estas serem mais afiadas do que tudo, e por causa de sua anormal perícia e habilidade com facas, seja lançando até lutando com elas. Lâmina era o mais velho entre todos, em torno de 34 anos, já foi preso diversas vezes por homicídio, roubo, desrespeito a autoridade e vandalismo. Era o pai de Luna, que na época, também fazia do bando de Raoni, e já era conhecida como “A Espancadora Noturna” ou “A Desfiguradora”. Quando Lâmina parou de contar, ele pulou com tudo para a rua do lado, onde quando o carro da polícia parou se viram em uma encruzilhada completamente fechada por barreiras de segunda mão. Quando eles pensaram em acelerar, Dinho jogou um bloco que acertou o para-brisa do carro, fazendo os policiais levarem um susto e saírem do carro. Quando eles saíram, Dinho jogou outro bloco, este envolto de papel, que caiu em cima da parte frontal do carro. Quando os policiais chegaram perto, Dinho apertou o detonador, fazendo um clarão e em seguida uma explosão que fez até os prédios chacoalharem de tão forte que foi.

- Idiota, exagerou na pólvora de novo! – gritou Raoni irritado para Dinho pelo rádio, porém dava para ouvir a voz de Raoni do outro lado da rua onde estava Dinho perfeitamente.

- Era para garantir que eles não iriam sobreviver. – disse Dinho risonho no rádio para Raoni.

- E as armas, como é que fica, imbecil!? – gritou Raoni agora sem precisar do rádio para falar com Dinho.

Nisso, Lâmina vai checar o carro e percebe que um policial ainda está vivo.

- Ei chefe, tem um que ficou vivo. – informou a Raoni.

- Pega ele e leva para o escuro.  Tirem tudo que for arma e munição. A carcaça depois que esfriar leve para o galpão para desmontar.

- E o cadáver do outro?

- Enterre a cabeça e asse o corpo, vai servir de ração aos cachorros esta noite. Dê o corpo ao Açougueiro.

- Você é novo demais para dar essas ordens, chefinho.

- Fique quieto. Não existe idade para carregar fardo. Faça o que mandei.

- Entendido.

Raoni trocou para o canal geral e começou a falar: - Aqueles que puderem ajudar que ajudem. Aqueles que puderem ajudar venham para o ponto B, e tomem cuidado com as baratas.

“Baratas era o outro nome que usávamos para se referir aos policiais, pois, verdade seja dita, a policia do Rio de Janeiro é podre demais. Tentavam nos pressionar dizendo que não iriam invadir o Morro se déssemos grande parte dos lucros que faturávamos com as drogas e as armas ilegais. Na época, eu tinha acabado de entrar para o grupo responsável pelas armas ilegais, mas achei aquilo completamente errado. O atual líder iria aceitar o acordo, até eu ter descarregado um cartucho inteiro de M-16 nos dois policiais, transformando-os em peneira. O líder tentou me matar, mas eu fui mais rápido que ele e o impedi. Disse que se fosse para viver uma vida escondida na sombra de um opressor, eu preferiria morrer, eu preferia abrir minhas asas e voar bem alto, com todos os riscos de ser derrubado. Muitos concordaram com as minhas ideias e logo todos me reconheciam mais como líder do que o atual líder. A partir daí, no começo, era confronto atrás de confronto, com direito até com o BOPE e o CORE, mas nem assim eles tiveram chance. A ordem que dei naquele dia foi ‘Sem clemência e sem misericórdia’. Usei-me de estratégias de batalha antigas da época do Japão do Período Genpei e do Período Sengoku. Primeiro bloqueei os acessos às entradas das favelas e movi todos os moradores para a parte mais alta do Morro, assim concentrando o conflito na base da entrada. Quando eles apareceram, recebemo-los com explosivos a base de pavio e atiradores de precisão, assim destruindo alguns de seus homens e carros, impossibilitando eles logo de começo. Quando eles começaram a adentrar, os snipers se dispersaram em pontos estratégicos, onde cada um podia ver o inimigo que o outro não podia. E para compensar os inimigos que os snipers não podiam ver e eliminar, um grupo de assalto escondido nas casas e nos telhados matavam os que tentavam cruzar limite permitido por nós, onde os moradores estavam. Quando vimos que eles estavam com força total, um grupo de suicidas saia correndo com muita munição e alguns explosivos caseiros pelos telhados, ruas e becos do Morro, matando qualquer policial ou autoridade que aparecia na sua frente”.

[HISTÓRIA INTERROMPIDA]

- Mas espera aí. – disse Hisako. – Não bastava só as forças estrategicamente posicionadas?

- Muitos dos policiais eram fortemente armados e muitos tinham equipamentos protetores como capacetes Kevlar, coletes .50 a prova de bala, cotoveleiras e joelheiras feitas com fibra de aço, além de um puta de uma armamento pesado pra caramba. – explicou Raoni enquanto servia uma bebida a Shinomiya. – Essa é a ideia por trás da tropa de assalto suicida: aqueles que estão prontos para encarar a morte vão à linha de frente e encarem seus inimigos cara-a-cara.

- Perguntando, mas já sabendo provavelmente a resposta, onde foi a sua posição nisso? – perguntou Erina.

- No começo do conflito, eu era o estrategista e o coordenador dos movimentos. Depois das coisas esquentarem, eu me dirigi a tropa de assalto suicida, ainda comandando a todos. Tudo isso enquanto mandava imbecis para de encontro com a morte.

- Tem certas horas que você dá medo Raoni. – falou Hinako tremendo de brincadeira.

- Aquela era a minha realidade. Não nasci abençoado como vocês. Ralei muito para chegar onde estou, e Deus me deu as oportunidades para crescer ainda mais, e até hoje ele continua oferecendo oportunidades para eu alcançar o caminho da grandeza.

- Você acredita muito em Deus, não é Raoni? – perguntou Erina agora percebendo esse detalhe no amigo.

- É claro. É meu companheiro inseparável, meu amigo do peito, meu chapa. Agora mesmo ele está aqui entre nós conosco, né não? – disse Raoni olhando para o lado.

Todos concordaram, exceto Erina e Hisako que não entenderam nada seu último ato.

- Bom irei continuar a história. Vou pular algumas partes desnecessárias, para que assim não fique tão chata.

[DE VOLTA A HISTÓRIA...]

“Quando foi na semana do meu aniversário de nove anos de idade, duas coisas aconteceram que mudaram a minha vida: quando fui ao médico e ele disse que eu estava tendo Esquizofrenia e quando os atuais formandos do Tootsuki no qual eu não sabia na época nem da existência, vieram aqui para aproveitar uma viagem de formatura”.

Era Janeiro, meio do verão carioca, turistas vindo de todos os cantos para aproveitar as praias cariocas, e Raoni estava planejando assaltos ao estilo mão leve para roubar turistas ricos e assim poder fazer um churrasco na laje que haviam combinado de fazer daqui a três dias no Morro. Ele chamou Arthur, codinome “Rei Arthur”, para que o ajudasse caso ele fosse descoberto, fugindo de moto. Raoni e Rei Arthur estavam em Copacabana, um dos pontos turísticos mais famosos do Rio já havia quatro dias, batendo carteiras e fugindo das vítimas e da polícia. Estava acumulando bastante para poderem voltar ao Morro e aproveitar o churrasco o máximo possível. Era quase final do dia, a hora perfeita de quando os turistas saiam para caminhar na praia banhado pelo pôr do sol. Raoni viu um grupo de pessoas descendo de um ônibus turístico e andando em grupo parecendo tudo filhinhos de papai ricos. Ele então estabeleceu os seus alvos e decidiu fazer uma abordagem inocente. Saiu correndo como se estivesse seguindo algo no céu, e quando menos percebeu, bateu de frente com o homem a frente do grupo, com cabelos extremamente curtos, enorme de grande e físico que segundo Raoni, poderia transformar ele em patê a qualquer hora. No momento que Raoni trombou com esse homem, ele retirou rapidamente a carteira do bolso do homem e a escondeu na cueca. Ele fingiu cair tonto no chão, assim o grupo se reuniu e ficou preocupado com Raoni que continuava com seu ato inocente. Ele fingiu escorregar e caiu de cara nos peitos de uma menina de aproximadamente 21 anos, cabelo castanho e meio longo, que ficou um pouco envergonhada quando Raoni fez isso, quando na verdade, Raoni aproveitou esse momento para pegar a carteira dela e também para tirar uma casquinha. Quando estava indo embora, ele trombou com mais uma pessoa e tirou também sua carteira sem que percebesse. Ele se desculpou e seguiu a direção oposta do grupo. Nisso, quando já estava mais ou menos afastado deles, ele ouviu o grupo exclamar que haviam perdido suas carteiras. Quando Raoni sentiu os olhares deles em sua direção, ele começou a correr com toda a vigor que tinha, tentando fugir. Quando ele olha para trás, ele vê o homem que havia pegado a carteira primeiro o alcançando rapidamente. Nisso, Raoni gritou na praia bem alto e com todas as forças:

- EXCALIBUR!!!!

Nisso, um ronco bem alto de motor de moto se ecoou pela praia e quando se viu Rei Arthur estava vindo à direção de Raoni, onde fez um cavalo de pau e Raoni saltou na garupa.

- Vai, vai, vai, vai, vai! – gritou Raoni a Arthur que empinou a moto jogando areia no grupo e saindo em disparada.

Raoni começou olhar as carteiras e viu elas lotadas de reais.

- Tiramos a sorte grande hoje, wuhuuu.

- Esse vai ser o melhor churrasco na laje da nossa vida! – gritou Arthur extremamente eufórico.

No meio do caminho, a polícia estava perseguindo eles.

- Diabos, eles são chatos demais. – disse Raoni olhando o carro da polícia o perseguindo.

- Deixei isso preparado de antemão, só por via das dúvidas. – Arthur entregou a Raoni uma banana de dinamite caseira.

- Ah, ajuda. – e nisso Raoni colocou o pavio da dinamite dentro do escapamento da moto que acendeu e depois lançou em direção ao carro, que quando a dinamite encostou-se ao para brisa, explodiu na mesma hora.

Como diz os caras do Oriente Médio, Allahu Akbar! – disse Arthur dando um sorriso cínico.

Raoni e Arthur chegaram em casa, e foram recebidos pela mãe de Raoni, Helena, que abraçou o filho apertadamente, fazendo Raoni esbugalhar os olhos de tamanha força que a mãe o abraçou.

- Está machucado, se alimentou bem? – perguntou ela preocupada.

- Sim mãe, tive um almoço equilibrado, não precisa se preocupar. – disse ele sorrido para a mãe, amansando a preocupação da mãe.

- Que bom. Já comeu ou gostaria que eu fizesse algo?

- Agora que falou, eu adoraria aquele seu bife de carne apimentado ao extremo no qual você faz tão bem.

- É claro. Vai demorar um tempinho, então esperem um pouco.

Nisso, eles começaram a contar quanto tinham conseguido com as carteiras que tinham abatido. No final, eles contabilizaram quase 100.000 reais nas carteiras dos cinco.

- Caralho, isso é tudo que eles tinham ou era só uma parte? – Arthur ficou assustado.

- Se for tudo, eles eram mó patos. – disse Raoni dando uma leve risada. – Quem leva isso tudo de dinheiro na carteira?

Nisso ouviu-se uma batida na porta.

- Raoni, pode atender para mim? – pediu Helena.

- Tudo bem. – falou Raoni indo à porta. “Quem será a uma hora dessas?”, pensou ele.

Raoni abriu a porta e quando olhou para cima, ele reconheceu as pessoas que estavam lá: eram as pessoas que ele tinha assaltado mais cedo naquele dia. Ele bateu a porta na cara deles e usou a cadeira que estava do lado para bloquea-la.

- Sujou Arthur, pega a dupla! – gritou Raoni para Arthur, que começou a revirar embaixo do sofá pegando uma escopeta dupla de cano serrado e jogando para Raoni.

- Mãe, tapa os ouvidos! – e nisso, Raoni apertou os dois gatilhos, arregaçando a porta, sobrando quase nada.

Quando foi ver, eles não estavam lá. Quando olha para o lado, eles estão fugindo, descendo o Morro.

- Ah, agora vocês não vão fugir não! – Raoni foi até a poltrona e tirou de trás dela um Fuzil FN FAL cal. 762. – Mãe você fica aqui. Arthur, vamos lá.

Arthur pegou a pistola Glock que carregava consigo e saiu em disparada com Raoni, que este pegou seu rádio e ligou no canal de Águia e Lâmina: - Águia, Lâmina, tem seis pessoas correndo na direção de vocês, quatro homens e duas mulheres. Capturem vivos, repito, capturem vivos.

Os dois confirmam pelo rádio: - Entendido.

...

...

...

Passado uma hora, Raoni e companhia conseguiram capturar o grupo e agora estava interrogando eles.

- Vocês tem muita coragem de pisar numa favela, seus japoneses. – disse Raoni, e Águia traduzia para eles. Águia era o apelido de Rodolfo, o irmão mais novo de Rodrigo, o Lâmina. Era chamado assim porque ele conseguia ver as coisas de outros ângulos e de várias maneiras diferentes, sendo quase impossível de dar um susto nele.

O grupo se mantinha calado, ouvindo o discurso de Raoni sendo traduzido por Águia. De repente um deles, que tinha cabelos raspados do lado preto e em cima e atrás rosa se manifestou, falando em português: - Não precisa traduzir, nós entendemos muito bem o que está falando.

Águia ficou olhando para ele e em seguida começou a chutar ele revoltado: - Podia ter falado isso antes seu babaca, e eu tendo todo o trabalho de traduzir isso para vocês, seu imbecis!

- Controle-se homem! – dizia Rodrigo segurando o irmão, tentando contê-lo.

- Me larga! Eu vou comer ele de porrada! –dizia Rodolfo tentando se soltar do irmão mais velho.

Nisso, Raoni foi até ele e o golpeou entre o ombro e o pescoço, fazendo-o desmaiar.

- Cale a boca. – disse ele de maneira sombria fazendo todos engolir em seco. Ele voltou sua atenção ao grupo. – Saiba que minha política não é de fazer reféns.

- Então vai nos matar? – disse o de cabelo rosa dando um sorriso cínico.

- Matar? Não fale como se fosse algo tão fácil. – disse Raoni olhando para ele.

- É claro que é. Puxe o gatilho da arma e você mata a pessoa.

Raoni ficou olhando para ele, o encarando. Nisso, ele se virou para Arthur: - Arthur, a Glock.

- Tá na mão, chefinho. – Arthur entregou a ele a Glock.

Nisso, Raoni jogou a Glock para o homem, desamarrando ele em seguida, dando a Glock na mão dele e apontando a arma para a própria cabeça.

- Vamos, puxe o gatilho. – incentivava Raoni a ele fazer isso. – Não é fácil matar? Então vamos, puxe o gatilho.

O homem estava tenso e tremendo, mil pensamentos cortando a cabeça: “Vamos lá, puxe o gatilho. É só puxar e depois matar os outros que saímos livres daqui. Vamos lá, vamos lá, mexa dedo”.

Nisso, a mãe de Raoni adentra o recinto, vendo a cena. Ela parece não se importar, e diz:

- Raoni, quando terminar, pode vim comer. Fiz o suficiente para você e para todos. – e nisso saiu.

O homem viu a mãe de Raoni sair e interagir com a situação tão tranquilamente. Nisso, Raoni voltou a falar:

- Mas eu só tenho uma pergunta: você vai conseguir conviver com isso?

O homem arregala os olhos e Raoni continua.

- Vai conseguir dormir à noite sabendo que matou alguém que luta pela sobrevivência nesse maldito inferno que é este país? Nem todos nasceram em berço de ouro como vocês. Andamos de mãos dadas a Morte para poder sobreviver e ter um amanhã nesse lugar de merda! Então se acha que pode aguentar carregar o peso de uma vida, então atira!

- Não... – o homem começou a fraquejar.

- Vai, porra, puxa essa merda! – Raoni gritava com ele.

- Não.

- VAI PORRA!

- NÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!! – o homem gritou e jogou a pistola de lado, suando e arfando muito.

Raoni ficou olhando para ele: - Você não é um assassino.

O homem ficou se lamentando por sua falta de coragem em puxar o gatilho.

- E isso é bom. – disse Raoni.

O homem fica surpreso.

- Qual o seu nome? – perguntou Raoni a ele.

- Kojiro Shinomiya. – respondeu o homem.

- Não queira saber qual o peso de uma vida. Os ombros pesam de uma maneira quase insuportável. E ás vezes você sofre de pesadelos toda noite, e tem que ficar dependendo de remédios que inibem o sonho. É um saco. – explicou Raoni. – E vocês, como se chamam?

- Doujima Gin.

- Hitoshi Sekimori.

- Donato Gotoda.

- Hinako Inui.

- Fuyumi Mizuhara.

- Prazer em conhecê-los. – cumprimentou Raoni. – Eu sou Raoni Evaresto, segundo líder do grupo de resistência do Morro dos Macacos. Mas então, estão com fome? Tem uma ótima carne apimentada esperando por nós.

Eles ficaram sem entender até Raoni soltar as amarras de todos e convidá-los a se sentarem a mesa. Ele cedeu a mesa ao grupo e se sentou no sofá que havia também na cozinha para poder sentar caso a mesa estivesse lotada. Eles provaram a carne com pimenta e quase cuspiram fogo, mas Raoni e a turma estavam se deliciando com a carne apimentada de Helena.

- É bom, mas muito picante. Como conseguem aguentar essa pimenta toda?

- E olha que eu nem usei tanta pimenta assim. Só coloquei um dedinho de Carolina Reaper. – disse Helena inocentemente.

- Você usou a pimenta mais ardida que existe no mundo? – Gin ficou espantado e ao mesmo tempo fascinado, pois a pimenta, por mais ardida que fosse, estava completamente harmonizada com a carne, como se a carne naturalmente tivesse pimenta.

- Eu deixei a carne marinada com sal, cerveja e um pouco de vinho do porto por quase oito horas seguidas. Eu pincelei o molho de pimenta Carolina Reaper nos pedaços e deixei no forno por uma hora. Nesse meio tempo, eu preparei outro molho feito de pimenta dedo de moça que, quando a carne ficou pronta, eu joguei ela por cima da carne e deixei assim por uns dez minutos.

 - Não é a toa que está tão ardido. – disse Hinako bebendo um grande gole d’água.

- É porque vocês não são acostumados a comer com essa quantidade anormal. – disse Raoni comendo a carne. – Minha mãe gosta muito da culinária de pimenta da China.

- Você diz a culinária de Sichuan? – perguntou Hitoshi.

- Isso mesmo. Minha mãe, apesar da saúde fraca, ela adora pimenta, e não larga mão por nada. – disse Raoni dando um sorriso largo. – Ela sabe fazer todo tipo de comida, por isso que ela é a melhor mãe do mundo.

Se antes eles viram o lado adulto e sério do garoto, agora viram mais o seu lado criança, venerando a mãe. Quando terminaram, Raoni lhes indicou o quarto onde ficariam, onde gerou certa estranheza entre o grupo.

- Não acharam mesmo que eu ia deixar vocês saírem daqui né? – falou Raoni. – Quero ficar de olho em vocês por mais um tempo para ver se são de confiança. Já confirmei e vi que não são da polícia. Além do mais, é perigoso sair a noite aqui. Se saírem, podem ser assaltados ou até mesmo mortos. Fiquem por uns dias aqui e então eu libero vocês. Até lá, boa noite. Se precisarem de alguma coisa, estou no quarto do lado. O Águia vai ficar de olho em vocês caso escapem, mas eu acredito que não vão. – e nisso Raoni foi para seu quarto.

[HISTÓRIA INTERROMPIDA]

- Quer dizer que os veteranos dormiram na favela? – perguntou Erina impressionada.

- Sim. Apesar da aparência, era um lugar aconchegante. – disse Gin. – Eu pelo menos dormi como uma pedra.

- Fiquei um tanto receosa, porque aquele garoto chamado Águia ficou olhando para mim a noite toda. – disse Hinako tremendo um pouco.

- Apesar dos pesares, o Águia é uma boa pessoa, e não faria nada com você se eu não mandasse. – disse Raoni servindo agora Gin.

- O Eizan nos disse que você é oficialmente reconhecido como mestre de artes marciais. Como você aprendeu? – citou Hisako se lembrando da reunião que se teve depois que Raoni saiu no dia que foi nomeado Chefe do Conselho de Segurança.

- Iria fazer uma breve citação agora sobre isso. – disse Raoni.

[VOLTANDO A HISTÓRIA]

“No dia seguinte, eu os acordei bem cedo para que me acompanhassem na minha rotina, para que vissem que minha vida não era fácil. Decidi primeiro subir até o alto do morro, verificar o estoque de armas e munição, onde eles já ficaram meio tensos por causa do pessoal que cuidava”.

- Ei chefinho. – chamou um dos guardas a atenção de Raoni de maneira que o grupo não percebesse. – Dez conto que a morena mija nas calças se eu atirar.

- Não desperdice munição. – Raoni brigou com ele. – Além do mais, quer deixar todo mundo aqui em alerta por mera futilidade?

- Desculpa chefinho.

- Tudo bem. Se bem que eu concordo que ela parece estar prestes a mijar nas calças. – disse Raoni vendo também o comportamento de Hinako, toda trêmula, com as pernas forçadamente cruzadas.

- Ah chefinho, falaram para você ir ao pico do Morro hoje, tem um dos nossos que tava usando da autoridade para extorquir proteção dos moradores.

- E o dinheiro?

- A gente o fez devolver o dinheiro todo para cada morador, agora só estão esperando você para começar.

Raoni ficou olhando para o grupo: - Será que eles vão aguentar ver a cena?

- Em minha opinião, chefinho, eles não vão, principalmente a morena. Já estão meio apavorados por verem a gente e as armas, imagina se virem uma execução.

- O pior é que não quero tirar os olhos deles. Ainda não confio totalmente neles.

- Nesse caso, porque não os deixa apenas ouvindo? O cara tá completamente desesperado, vai gritar muito.

Raoni coçou a cabeça, pensando, e no final, tomou uma decisão: - Bom, deixa eu ir lá e acabar logo com o sofrimento do cara. Tem família ele?

- Não, e nenhum familiar registrado. Morava com um amigo aqui no Morro.

- Ótimo, não vai deixar saudades no mundo. – e nisso ele se virou para o grupo. – Vamos embora, está tudo em ordem aqui.

E nisso, eles voltaram a andar. Raoni começou a passar instruções a eles.

- Eu já vou logo avisando, quem não tiver mente nem estômago forte, tape os olhos e os ouvidos, ou melhor, fique atrás da casa que vai ter quando chegarmos lá.

Chegando perto do pico, um penhasco que tinha no meio do morro, já se dava para ouvir os gritos de desespero e horror do cara, fazendo todos ficar receosos.

- Acho melhor vocês ficarem atrás da casa. Não vai ser nada bonito o que vai acontecer aqui. Não vejam e acima de tudo não escutem. – disse Raoni recomendando eles.

- Mas o que vai acontecer? – perguntou Gin um tanto receoso.

- Uma execução. – falou Raoni como se fosse a coisa mais simples do mundo, prosseguindo a caminhada.

Ao chegar ao local, um homem completamente desesperado estava amarrado, dentro de um tambor de metal, gritando e implorando pela vida, e outro que parecia estar vigiando ele, era alto, extremamente forte, cabelo preto amarrado em rabo de cavalo, pele parda e olhos azuis.

- Mestre, era o senhor que estava o vigiando? – perguntou Raoni chegando perto do homem. – E a Academia?

- Não se preocupe, acabei de chegar. – ele reparou no grupo que o seguia. – Nunca os vi.

Nisso, Raoni teve uma ideia: - Mestre poderia levá-los para a Academia? Eu logo vou atrás de vocês, só preciso terminar este assunto e aí estarei lá para praticar.

- Tudo bem. – nisso ele se virou para o grupo. – Me sigam, a não ser que queiram churrasco de carne humana.

Nisso, eles resolveram seguir o homem com alcunha de Mestre enquanto Raoni cuidava do homem.

[HISTÓRIA INTERROMPIDA]

- Vou pular essa parte porque não quero entrar em detalhes em relação a isso. – disse Raoni não querendo dar detalhes da execução.

- Raoni, a história está boa e tudo mais, mas eu acho que já está na hora de nos recolhermos. – mencionou Gin vendo o relógio atrás do balcão.

Quando todos viram já era uma e dez da manhã.

- Nossa. O tempo voa quando estamos conversando. – falou Raoni surpreso. – Então qual a avaliação de vocês?  - perguntou Raoni aos veteranos.

- Aprovado. – responderam todos.

- Caraca, em uníssono.

 - Estavam muito boas as suas bebidas. Conseguiu até fazer bebidas que nunca tinha visto perfeitamente. – disse Shinomiya o elogiando.

- Realmente, o tempo que andou trabalhando em vários e mostra em grande resultado em suas bebidas. Esperamos ver o mesmo esforço e dedicação em suas comidas. – disse Gin.

- Muito obrigado, my camaradas. – disse Raoni a eles depois se corrigiu. – Perdão, agora é veteranos, não é?

- Quando estivermos a sós, pode nos chamar do que quiser. – disse Hinako simpaticamente e de cara vermelha.

- Eu queria poder ouvir o resto da história. – falou Erina manifestando sua indignação pelo interrompimento momentâneo da história.

- Amanhã nós continuamos. Encontramos-nos de novo aqui? – perguntou Raoni aos veteranos e para as meninas.

- Combinado. – afirmaram todos.

- Eu também vou me recolher. Amanhã vai ser um dia duro. Acho que vou colocar aqueles preguiçosos para me ajudar.

- O que vai fazer amanhã? – perguntou Erina.

- Vou verificar a segurança de todo Hotel Resort. O Governo mandou uma notificação ao Gin que provavelmente um grupo extremista que é contra a política atual vai vir aqui para causar.

- Não é perigoso?

- Não se preocupe Erina-san. Acho muito difícil um grupo de esses virem até aqui, e se vierem, terão com certeza um bom motivo. Os alunos ficaram em segurança em prédios e terrenos avulsos, integrados ao Hotel Resort, mas a uma distância segura do Hotel.

- Mas se pararmos para pensar, você e os funcionários do Hotel serão mantidos como reféns. – falou Gin vendo a situação de maneira hipotética.

- Mesmo que isso acontecesse, eles teriam que manter todos num mesmo lugar para que assim, pudessem vigiar e usar como reféns. E você sabe muito bem Gin que ninguém me faz de refém. Posso até atuar, mas nunca em vida fui e serei refém. O cara que fizer isso comigo tem que pensar duas vezes antes de ter coragem de me render. Além do mais “ela” está comigo.

- Você diz ela? Mas não é perigoso ficar com ela Raoni? – perguntou Gin um tanto receoso, porém nem Erina nem Hisako entendiam do que estavam falando.

- Ele falou que eu tenho que dar um final apropriado a ela. Foi o último pedido dele, logo eu tenho que atendê-lo. Darei um final digno a ela e ela também subirá aos céus em sua companhia. Se bem que eu não quero, ou melhor, quero poder evitar qualquer conflito desnecessário. Eu... Já me cansei de brigas inúteis. - disse Raoni a última parte em tom cansado e um olhar meio vago e triste.

- Mas se qualquer coisa acontecer e você precisar levantar os punhos mais vez, você faria? – perguntou Gin um tanto desconfiado.

- Se fala em agir, se acontecer alguma coisa eu agirei, afinal de contas, sou o Chefe do Conselho de Segurança do Tootsuki. Mas nunca mais derramarei uma gota de sangue. Nunca mais.

- E se for preciso?

Raoni soltou um suspiro: - Parece até que você quer ver eu como antigamente, Gin. Gosta tanto assim de derramamento de sangue?

- Não é isso, mas às vezes em certas situações precisamos tomar medidas drásticas.

- Você está certo. Só se for a última opção. – concluiu Raoni. – Só se for a última das últimas.

- Agradeço por podermos contar com o Kishin como nosso segurança. – disse Gin agradecendo a Raoni.

- Não me agradeça Tanque de Guerra Gin. É o mínimo que posso fazer pelos meus velhos amigos. – e nisso ele se despediu, voltando para seu quarto.

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Erina e Hisako voltaram também para seus quartos e tentaram descobrir através da intuição o que era “ela” no qual Gin e Raoni se referiram. Pensaram em tudo que Raoni possuía. As roupas não podiam ser. Poderia ser o pacote que elas viram quando o conheceram? Não, ele não o trouxe junto. Talvez um de seus utensílios? Claro, eles são rústicos e de longe parecem ser ferramentas para a cozinha, mas Raoni afirmou de pés juntos que todos são lâminas recicláveis que pegou para usar como tal. Mas agora pensando bem, segundo elas, um de seus utensílios parece não se enquadrar nessa classificação de Raoni: a faca de vidro. Pensando bem, é quase impossível e sequer existir uma faca com uma lâmina feita puramente de vidro. Jamais ouviu falar de uma empresa ou chef que usasse uma faca de lâmina de vidro. Segundo Raoni, a faca foi um presente de um amigo que acabou morrendo e desejava dar aquilo para ele de presente no dia do seu aniversário de 13 anos. Mas se parar para pensar, porque vidro? O mínimo dos impactos feitos pela lâmina a faria desgastar a uma velocidade muito rápida e em seguida se inutilizando ou quebrando. Segundo Raoni e pelo toque das meninas, a faca tem uma constituição frágil, sendo que pode se quebrar ao menor movimento mal calculado.

- Então devemos presumir que ele e referia a essa faca? – perguntou Hisako a Erina.

- Há outro fato que também me faz pensar que é ela. – falou Erina, explicando em seguida. – Nos dois shokugekis que o vimos atuar, em momento algum vimos ele usar aquela faca.

- É verdade. Nunca ele sacou aquela faca, até mesmo no exame de aptidão. – Hisako se lembrou do fato.

- Agora que parei para pensar, aquela faca tem algo suspeito. As ferramentas do chef o mostram como ele é certo? – perguntou Erina.

- Sim. Ao olhar para as ferramentas de Raoni, eu tive a impressão de que ele era alguém acima do limite da humildade.

- Não notou que aquela faca, junto dos outros utensílios não forma um ponto contraditório?

- Eu concordo. Aquela faca transmite um ar de beleza frágil, cuidadosa. É completamente contraditório.

- Foi o que eu achava até notar certo odor e manchas impregnadas na lâmina.

- Que odor?

- Era um odor bem forte de Ferro. Não o composto nas comidas, mas aquele cheiro forte como se estivesse vindo de uma barra de ferro. As manchas eram como se algo tivesse escorrido pela lâmina. Algo constante que ficou marcado.

- Depois perguntemos ao Raoni-san. Lembra-se do que ele falou: se tiver alguma curiosidade sobre mim ou algo relacionado, não hesite em me perguntar, não pergunte a terceiros.

- Você tem razão. Além do mais teremos o dia cheio amanhã. Temos que dormir para estarmos dispostas amanhã. – e nisso elas se aprontaram e foram dormir.

Do lado de fora, de cada lado da porta do quarto de Erina, Gin e Raoni escutavam a conversa até ela se encerrar. Eles seguiram pelo corredor, agora conversando:

- Aquela conversa de mais cedo, você mentiu até que ponto para não preocupar elas? – perguntou Raoni a Gin sério.

- O bastante para que não precisassem se preocupar e esquecer rapidamente. – disse Gin de certa maneira despreocupado. – Quando vi que era você o Chefe do Conselho de Segurança, tive a certeza de que não precisaria me preocupar muito em relação a isso.

- Está colocando muita fé em mim, Gin. Eu deixei de agir a cinco anos, e por um bom motivo.

- O motivo desta vez não é muito diferente de quando você agia naquela época: é para proteger aquilo que é importante.

- Senzaemon-san já sabe disso?

- Ele está a par da situação e depositou sua fé em você.

Raoni soltou um suspiro: - Não entendo essa fé que vocês põem em mim. Sou um garoto normal agora. Nada mais. – ele coçou a cabeça meio inquieto. – Tudo bem, eu aceito isso. E quanto a Força Nacional?

- Já sabe da operação toda do grupo, tanto que há entre alguns poucos residentes do Hotel agentes disfarçados prontos para agir. Eles vão oferecer o Hotel de bandeja, achando que está indo de acordo com o plano deles.

- Mas na verdade serão detidos e nem irão ver o que foi o que os atingiu. Como ficam os alunos e funcionários?

- Já pedi para os outros segurarem os alunos o maior tempo possível e que os transfiram de um tutor ao outro diretamente. Acho que isso deve nos garantir tempo o suficiente. Os funcionários ficarão concentrados no térreo, onde o menor sinal de ação deles serão encaminhado para o cômodo subterrâneo contra desastres naturais.

- Quando eles irão agir?

- No início da tarde, onde acham que terá mais movimento.

- E como fica a minha imagem e dos meus colegas caso a coisa fique preta?

- Pretende pedir ajuda a eles?

- Gin, se formos comparar isso ao Morro antigamente, isso vai ser como tirar doce de um bebê. Muito bem. Preciso da planta do Hotel e que chame os agentes infiltrados. Precisaremos de um plano e preciso conhecer esse lugar como um todo.

- Tudo bem. Em relação as câmeras, diremos que estava agendado uma manutenção nas câmeras que não foi possível devido ao incidente, por isso elas não estão funcionando corretamente.

- Ótimo. Eu vou acordar eles. – e Raoni entrou no seu quarto. – Falem para os agentes virem ao meu quarto. Peça a Agência Nacional por explosivos. E Gin, quando tudo acontecer, tranque as garagens e qualquer acesso automobilístico para fora deste Hotel.

- A primeira e terceira parte eu entendi. Mas para que os explosivos?

- Fogos de Artifício. Venha também para a reunião e eu explicarei.


Notas Finais


Se vocês tem sugestões ou críticas, ficarei feliz em ouvir. Afinal a história não é apenas focada para me agradar, mas para agradar vocês, leitores. Quero poder melhorar o máximo possível esta história junto de vocês.


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