1. Spirit Fanfics >
  2. Shooting Star - Imagine Jungkook BTS >
  3. Há um tempo atrás...

História Shooting Star - Imagine Jungkook BTS - Há um tempo atrás...


Escrita por: makesfire

Notas do Autor


Oi galerão... *desvia de objetos não identificamos*
AAAAAAAAAAAAAAAA
Galerão mil perdões, sério me desculpem pela demora eu vacilei e pretendo escrever um cap explicando o pq eu demorei tanto.... sério me desculpem a tia ama vcs
Hey, galerão, vcs lembram daquele lace de "ele foi o único q não jogou terra em mim", enton vcs vão estender nesse cap! sz sz.
Nesse cap eu tô contando um pouco como a ______ (vc) foi p Coréia do Sul sz. Espero q vc gostem sua liendas
Não revisei queria postar logo...
Boa leitura me desculpem!

Capítulo 5 - Há um tempo atrás...


Imagine BTS -Jungkook
Shooting Star- Four - Há um tempo atrás...

                Flash Back
            Alguns anos atrás....

- Mas... E se o avião cair? - Perguntei para minha mãe na esperança de faze-la mudar de ideia sobre nossa família ir morar na Coréia do Sul.

- Meu amor - Ela parou de mexer em seu celular e soltou um suspiro -, o avião não vai cair

- Mas e se ele cair? - Pergunto novamente.

Minha mãe olha para mim e diz em um tom clamo:

"Se ele cair, a gente morre."

- Eu não quero morrer... Vamos ficar aqui no Brasil mesmo!

- Não, nós iremos para a Coréia do Sul! - Disse ela me fazendo bufar de frustração - Eu já lhe disse o porquê de estarmos mudando de país, ou não?

- Jáaaa - Falei emburrada com os braços cruzados.

- Então pronto. Além de que seu pai e eu já arrumamos toda a papelada - Disse ela - Agora diz pra mamãe porquê - Bufei novamente.

- Porque você está com saudades do vovô e da vovó e também porque você disse que lá é um país melhor - Respondi para ela sem dar muita atenção, estava mais preocupada em achar outro modo de convence-la a mudar de ideia antes do nosso embarque.

- Isso mesmo! - Falou orgulhosa - Agora seja uma boa garota e se comporte até a hora de embarcar - Ela sorriu amigavelmente para mim fazendo com que seus olhos - que eram puxados devido a sua nacionalidade coreana - ficarem ainda menores.

Apesar de eu saber dos motivos de termos que ir para a Coréia eu não estava nem um pouco feliz com isso, não acreditava que lá seria um país melhor para morar. Afinal, lá não teria o Seu Zé pra brincar comigo ou a Dona Cidinha para me dar doces, muito menos a Tia Marta e seu cachorro, o Milk.

"Eu ainda tenho tempo, posso convencer meu pai!" - Pensei.

Levantei-me de meu assento e me dirigi até o assento de meu pai - que estava lendo o jornal.

- Papaaaai - Chamei manhosa fazendo com que o mais velho olhasse para mim. Ele pronunciou um "Sim?" que fez com que eu desse um sorrisinho angelical e continuasse a falar - Por que nos não ficamos aqui no Brasil? Aqui é tão legal! Você não acha? -Meu pai abriu a boca para falar algo, mas foi interrompido por mim que continuei minha fala - Aposto que lá na Coréia não vai ter um Seu Zé ou uma Dona Cidinha e aposto também que não vai ter uma Tia Marta com um cachorro Milk, aposto! - Meu pai riu.

- ________, na Coréia terão pessoas novas, vai ser divertido - Meu ai abriu um sorriso amigável.

- Não papai, nós precisamos ficar aqui, no Brasil! - Falei irritada. Eu estava frustrada por meu plano estar pro beleléu. Meu pai não deu muita atenção, apenas voltou a ler seu jornal fazendo com que eu batesse o pé.

- Pai! - Gritei. Ele olhou para mim, parecendo estar um pouco bravo.

- Não grite, vai incomodar as outras pessoas. - Voltou a ler seu jornal.

- Paiiii! - Sussurrei. Meu pai nem se mexeu, então continuei sussurrando até ganhar sua atenção.

- O que foi dessa vez? - Falou ele em um suspiro desviando seu olhar do jornal e pousando-o em mim.

- Nós vamos ficar aqui no Brasil, né?

- Não. - Ele respondeu. Curto e objetivo.

- Mas....

"Ora _______ pensa! Pensa pensa pensa..."

 AH! Já sei"

- Pai, a mãe é feliz aqui - Falei tomando a atenção dele novamente - Ela tem aquele amigo dela, o Tio Paulo. Eles são muito amigos, ela vai sofrer se ficar longe dele - Sorri, vitoriosa. Em minha cabeça, depois de ter dito isso eu tinha vencido a "batalha".

Minha mãe que estava mexendo em seu celular olhou para nós pelo canto de seus olhos - arregalados. Meu pai, por sua vez, teve uma reação inesperada. Seu rosto - antes sereno-, se transformou  carranca.

- ELES NÃO SÃO AMIGOS, ELE NÃO  É SEU TIO! A MAMÃE NÃO É FELIZ COM ELE NEM É FELIZ AQUI NO BRASIL! -Gritou chamando atenção de quem estava em volta. Ele estava furioso  e eu tinha percebido isso. A cada grito que ele dava eu ia me encolhendo mais e mais. 

- P-pai... - Falei com minha voz tremula. Quando meu pai percebeu o que tinha feito, olhou em volta vendo que todas as outras pessoas estavam nos encarando. Respirou fundo e ajeitou seu cabelo.

- Desculpe - Falou, tentando manter-se calmo -, agora vá para o seu lugar. Não quer escutar sua voz até chegarmos lá, entendeu? - Ele parecia sombrio.

Eu estava com medo, com os olhos marejados e as pernas bambas. Por que meu pai havia ficado tão irritado? Eu não entendia, falei algo errado?

Não consegui sair de onde eu estava, parecia que algo estava me prendendo. Eu estava "congelada".

- VAI! - Ele gritou fazendo com que eu me assustasse eu corresse para o meu lugar.

Minha mãe colocou a mão em minha cabeça e começou a me fazer cafuné. Olhei para ela - que estava com um sorriso aconchegante.

"Vai ficar tudo bem" Ela falou com um tom de voz doce.

- O papai me odeia? - Pergunto com um tom de voz triste. Os movimentos de sua mão pararam, ela deu um longo suspiro levando sua mão de volta para si.

- Não, apenas fiquei quietinha. - Ela voltou sua atenção para seu celular.

Por que ele ficou tão bravo?

(...)

No final, eu não consegui convencer minha mãe - muito menos meu pai - de continuar no Brasil. Nós já tínhamos chegado  na Coréia. Foi uma longa viagem.

Eu olhava em volta, estranhando meu novo lar. As ruas eram diferentes, as pessoas também. Todos se pareciam com a mamãe, tinham os mesmos olhos - que eram puxados.

- Mamãe, para onde nós estamos indo? - Perguntei olhando em seu rosto.

- Para a casa de seus avós. - Respondeu simples.

Estávamos andando para um ponto de táxi. Assim que achamos um, entramos e colocamos nossas bagagens no porta-malas. Minha mãe deu o endereço, ela estava falando outra língua. Era coreano, eu sabia um pouco pois minha mãe sempre julgou importante que eu aprendesse para se caso um dia fossemos visitar a Coréia. Não, eu não era fluente, mas minha mãe disse que com o passar do tempo eu iria ficar e que eu talvez falasse melhor do que ela.

No caminho, eu fiquei encarando a janela e falando o nome das coisas que eu via em coreano para praticar. Quando eu não sabia de algo, eu perguntava para minha mãe que gentilmente respondia.

- Mãe, como eu falo "árvore"? - Perguntei.

- Árvore? - Minha mãe olhou para mim e eu assenti com a cabeça. - Se diz "Namu"

- Namu!

- Sim, isso mesmo! Você aprende rápido! - Minha mãe falou fazendo com que eu me animasse.

Olhei para meu pai, ele estava dormindo. Parecia um pouco cansado.

Ainda não entendia o porquê de ele ter gritado comigo, mas decidi ignorar.

Continuei dando minha atenção para a janela.

(...)

Já tínhamos chegado na casa de meus avôs há um tempo. Eles eram pessoas fofinhas, estavam sempre sorrindo e sendo gentis. Eu estava vendo desenho ignorando os adultos em minha volta - que estavam conversando.

Conversa vai, conversa vem...

- Filha... - Minha avó chamou minha mãe com um tom de voz sereno. Minha mãe olhou para ela e respondeu um "Sim?" - Acho que já está na hora de conversarmos sobre aquilo - Minha vó estava séria.

Minha mãe assentiu, parecia um pouco triste.

- Conversar sobre o que? - Perguntei confusa me intrometendo na conversa. Cruzava minhas pernas na tentativa de parecer mais adulta. 

Todos na sala pareciam um pouco tensos depois de minha pergunta. Ficamos em silêncio apenas ouvindo o áudio do desenho que passava na TV.

-_______  - Chamou minha avó - por que você não vai brincar um pouco? Tem uma praça aqui perto, seu avô pode te levar - Ela falou sorrindo. Desviou seu olhar para meu avô  - Não é, vovô?

- Mas e- - Ele foi interrompido por minha avó.

- Não é vovô? - Minha avó falou mais alto beliscando seu braço. Meu vô gemeu de dor.

- C-claro! - Disse sorrindo. Minha vó largou seu braço e soltou um "Como eu pensei".

 Eu olhava tudo aquilo com os olhos cerrados, estava desconfiada. 

- Vamos, ________? - Perguntou me avô andando em direção a porta. Continuei sentada olhando desconfiada para todos. Meu avô parecia ter percebido que eu não queria ir, olhou para baixo pensativo e depois para mim - Compro doces para você, na volta - Falou sorrindo.

Isso foi o suficiente para me conquistar. Pulei do sofá e gritei um "Vamos!" animada. Corri até a porta e acenei para meus pais e para minha avó.

Meu vô abriu a porta e eu peguei em sua mão. Não demorou mais que dez minutos para que nós chegássemos na praça que minha avó havia falado.

- Não converse com adultos. Volto para te buscar mais tarde, se divirta - Meu avô falou de modo gentil. Eu sorri para ele. Nos despedimos e ele foi embora.

Olhei em volta para procurar alguém para brincar, avistei um grupo de garotas. Corri até elas e respirei fundo antes de falar com elas. Estava um pouco nervosa, nunca havia conversado com alguém - que não fosse da minha família- em coreano antes.

"Você consegue!"

- Meninas... - Falei tomando a atenção delas para mim - Posso brincar com vocês? - Tentei parecer gentil sorrindo.

Elas me olharam, com uma cara de nojo e sussurram algo bem baixinho. Fiquei com cara de dúvida.

- Então... Eu posso? 

- Não! - Responderam todas em um uníssono.

Elas se afastaram. Fiquei um pouco triste e confusa, mas não iria desistir. Brincar sozinha é chato.

Olhei em volta e vi um grupo de garotos, eles estavam brincando. Andei até eles e fiz a mesma pergunta.

- Posso brincar com vocês? -Todos olharam para mim e depois desviaram o olhar para um garoto que levantou e parou em minha frente. 

- Você que brincar junto com a gente? - Ele perguntou olhando no fundo de meus olhos. Eu Assenti e ele riu. - Não não, é sério? - Falou olhando para cima, ainda rindo - Você esta falando sério? É realmente isso? - Ele jogou o cabelo e suspirou, parando de rir aos poucos. Assim que ele tinha voltado ao normal, voltou a me encarar - O que há de errado com seus olhos? São estranhos, Ugh. Você me da nojo...

- E-eu só... - Falei com a voz fraca dando passos para trás.

- Você só...? - O garoto começou a andar junto comigo. Senti que tinha algo atrás de mim, parei e vi que era outro garoto.

"Você está encrencada!" - Ele sussurrou.

Não sei quando aconteceu, mas as crianças tinham feito um círculo em volta de mim, aquelas garotas que mais cedo também estavam lá. Tremi de medo.

- Você é estranha! - Falou o garoto - Vocês não acham? - Perguntou as crianças que gritaram um "sim" bem alto fazendo com que ele sorrisse.

- M-mas eu só queria brincar... - Falei. Estava mais do que óbvio que eu estava com medo.

- Mas eu só queria brincar! - O garoto imitou minha voz - Então tá! Vamos brincar... - Sorriu malicioso abaixando e pegando um pouco de terra - Segura essa, esquisita! - Falou e jogou a terra que estava em sua mão em mim. Todos começaram a rir e fazer o mesmo. Eu me agachei e tentei proteger minha cabeça colocando meus braços na frente. 

Por que isso esta acontecendo?

Meus olhos estavam cheios de lágrimas, eu estava prestes a chorar quando escutei alguém gritar fazendo todos pararem de jogar terra.

- O que é hein? - O garoto de mais cedo falou.

- PAAAAREM! - A voz gritou de novo. Eu tirei meus braços de minha cabeça e procurei quem tinha gritado. Vi um garoto de cabelos pretos, ele estava ofegante. Provavelmente era ele.

O garoto ofegante andou até o centro do círculo e parou em minha frente sendo seguido pelos olhares de todos presentes. Respirou fundo e disse:

- Ela só queria brincar, igual a todos vocês. Não precisava fazer isso - Falou alto o suficiente para que todos ouvissem.

Após isso, um silêncio tomou conta de nós. Ele continuava ofegante. 

O silêncio foi quebrado pela risada do garoto - que parecia ser o líder das crianças. 

- Eu ordeno que parem! - O garoto do cabelo preto falou com as mãos fechadas.

- E quem é você? Ah sim, o Jungkook! Mas espera, quem é Jungkook mesmo? - Falou o ''líder'' em um tom debochado. Deu alguns passos e parou em frente ao garoto - cujo nome era Jungkook-, cruzou os braços e disse:

- Sou eu quem da as ordens aqui, narigudo - As crianças em volta pronunciaram um "ôoo" - Se manca e vaza daqui - O líder empurrou Jungkook que continuou firme no lugar.

- Eu não vou a lugar nenhum, é errado fazer isso com alguém que só quer brincar - Após Jugkook ter dito isso, o líder ficou vermelho. Provavelmente de raiva.

- Urr é errado fazer isso bi bi biii, você esta me deixando bravo! - Falou o líder. Jungkook continuava ofegante, mas permanecia firme.

- BRIGAAAAAAA! - Uma das crianças do círculo gritou contagiando. Não demorou muito para que todos estivessem em um coral sincronizado.

- BRIGA! BRIGA! BRIGA!

Jungkook pareceu ficar um pouco tenso, mas continuou no lugar.

- Silêncio! - Gritou o líder - Sim sim... - Olhou para baixo - Esta na hora do narigudo ganhar o que merece - Ele começou a estralar os dedos.

- Ei cara... eu não quero arranjar confusão... - Falou Jungkook .

- Não Perguntei! 

O líder ia dar um soco no Jungkook. Não queria ver essa cena, fechei os olhos com força.

Um grito feminino ecoou. 

Silêncio.

- Da próxima vez você não escapa - Escutei o líder falar. Abri meus olhos devagarzinho vendo o garoto correr para uma mulher adulta.

- Ufa, estou salvo - Suspirou Jungkook - Você está bem? - Ele me perguntou de um jeito gentil, eu assenti. Jungkook abriu um sorriso e estendeu sua mão para me ajudar a levantar. Eu peguei a mesma.

- Obrigada - Agradeci meio sem jeito.

- De nada! - Respondeu - Vem, vamos brincar 

- E-eu? 

- Sim bobinha, quem mais? - Falou um um tom divertido.

Eu assenti e ele tocou em meu ombro gritando um "Tá com você!" logo após. Jungkook começou a correr e eu corri atrás. Brincamos até cansarmos, Jungkook me levou para uma parte da praça e sentou no chão.

- Ahhhh eu estou exausto! - Falou secando o suor de sua testa com seu braço - Senta aí - Falou para mim e eu obedeci. - Essa é a minha parte da praça! - exclamou.

- Sério? - Eu ri - Como isso é possível? - Perguntei. 

- Não sei, só é... - Ele falou sem jeito me fazendo rir mais ainda - Ei, não ria de mim! - Eu continuei rindo e não demorou muito para que Jungkook me acompanhasse. 

- Minha barriga está doendo de tanto que eu ri! - Falei. Respirei fundo para me acalmar.

- A minha também - Confessou. Ficamos um tempo em silêncio até que Jungkook o quebra - Sabe.. Eu ainda não sei seu nome. Você pode me dizer?

Nossa! Eu não disse o meu nome....

- Ah, é ________ - Falei.

- _________? É diferente. O meu nome é Jun- - O interrompi.

- Jungkook, eu sei - Falei fazendo ele ficar surpreso.

- COMO VOCÊ SABE? VOCÊ É UMA BRUXA?

- Não! - Ri - Aquele garoto falou - Ele pareceu confuso.

- Aquele garoto? Hum... Ah sim! Verdade - Ele riu - Então... Prazer te conhecer, ________

- Prazer! - Respondi.

Após descansarmos, voltamos a brincar e ficamos assim praticamente a tarde toda. Só paramos quando meu avô veio me buscar.

Ele estava acompanhado de meus pais, o que foi uma surpresa para mim.

- Vovô! Papai! Mamãe! - Gritei e corri em  direção a eles - Esse aqui é o Jungkook! - Apontei para meu amigo que apenas acenou.

- Oi Jungkook, obrigada por brincar com minha filha - Falou minha mãe para ele que apenas sorriu - _______! Você esta imunda! O que aconteceu? - Minha mãe estava olhando para minha roupa cheia de terra, eu olhei para o Jungkook e comecei a rir - Ora sua porquinha!

- Segredo - Sussurrei para Jungkook que me respondeu "Segredo" sussurrando também. 

- _______ - Chamou meu pai - Diga "Tchau" para seu avô, nós vamos para casa 

- Mas o vovô disse que iria me levar para comprar doces - Falei emburrada.

- Outro dia - Disse meu avô sorrindo.

- Tudo bem... Tchau vovô - Dei um abraço nele. Que retribuiu e foi embora.

- Você mora aqui perto? - Minha mãe perguntou a Jungkook.

- Sim, moro naquela casa ali - Ele apontou para uma casa que ficava do outro lado da rua.

- Sério? Isso é ótimo, nós moramos na casa ao lado! Você e ________ poderão brincar bastante! - Disse minha mãe simpática. 

Nós atravessamos a rua juntos.

- Até amanhã? - Perguntou Jungkook.

- Até amanhã! - Falei sorrindo.

Jungkook me respondeu com um sorriso e entrou na dele casa e eu entrei na minha - nova - casa.

 

- Uou! - Falei ao ver que haviam várias caixas espelhadas por todo lugar.

Minha mãe me mostrou meu quarto e disse que eu devia tomar banho e dormir pois no dia seguinte eu teria aula. Estranhei o fato  , nós tínhamos acabado de chegar e eu já estava matriculada em uma escola, como assim?

Mamãe gentilmente me explicou que meus avós tinham cuidado dessa parte. Sussurrei um "droga", não queria ir para a escola. 

Tomei um banho rápido e comi algo que meu pai comprou. Depois fui para meu quarto e dormi.

(...)

- _______, _______ .... - Minha mãe me chamava para que eu acordasse- Vamos _______, ou você vai se atrasar para a aula

Eu abri os olhos e cocei os mesmos, sentei em minha cama e olhei para minha mãe.

- Bom dia -Disse ela - Seu uniforme esta aqui - Ela colocou algumas roupas encima da minha cama - Se arruma rapinho que o café da manhã já esta pronto - Falou e depois saiu do meu quarto. Eu bocejei e fiz o que ela mandou.

(…)

Estava nervosa, respirava fundo na tentativa - falha - de me acalmar. Logo, a professora me chamaria e eu teria que me apresentar para a sala toda. Eu tinha passado o caminho todo ensaiando o que eu iria falar, eu estava realmente muito nervosa.

- Entre! - Escutei a professora me chamar fazendo com que eu acordasse de meus pensamentos.

"É agora!"-Pensei

Eu respirei fundo -pela milésima vez no dia - e entrei na sala de cabeça baixa.

- Se apresente para a turma, por favor - A professora pronuncia de um modo simpático. Olhei para classe e tentei fazer como eu havia ensaiado.

- Oi, eu me chamo _______. Sou estrangeira, vim do Brasil e moro aqui há... - Fiz uma pausa - um dia. Espero me dar bem com todos vocês - Sorri pensando se eu tinha me saído bem.

- Seja bem vinda ________ ! - Disse a professora que foi acompanhada pela classe - Escolha onde quer sentar

- Pode ser qualquer lugar? - Perguntei tendo um aceno positivo como resposta - Então... - Passei meus olhos por toda a extensão da classe. Pousei meus olhos e pisquei para ter certeza de que não vinha visto errado. 

o Jungkook estava ali, sorrindo para mim. Sorri de volta e vi que havia um lugar vazio ao seu lado.

"Vou me sentar ali!"  - Pensei.

- Posso sentar ali? - perguntei para a professora e apontei para a carteira do lado de Jungkook. 

- Claro! 

Sorri novamente e andei até meu novo lugar. Sussurrei um "Oi, bom dia" para Jungkook que sussurrou um "Bom dia" de volta.

Após eu me acomodar, a aula começou.

(...)

Dois meses depois...

Não demorou muito para que eu e Jungkook virássemos melhores amigos.  Todos os dias nós íamos para escola juntos - acompanhados por nossas mães - e voltávamos juntos. A mãe de Jungkook deixava ele voltar sozinho, então ele sempre esperava minha mãe chegar para irmos embora todos juntos. Passávamos nossas tardes brincando e estudando, éramos grudados. 

Depois daquele dia, as crianças da praça não mexiam mais conosco. Sempre brincávamos lá, a parte da praça que era o Jungkook logo virou minha também. 

Hoje é uma tarde de terça-feira, eu e Jungkook estávamos jogados no sofá esperando uma novela chata acabar para começar nosso desenho favorito. 

- Ei ______... - Jungkook falou olhando para mim fazendo com que eu desviasse a atenção da TV,

- Oi 

- Me promete... que nós... vamos der amigos para sempre - Disse Jungkook. Ele estava um pouco vermelho - Que nós... Vamos... Ficar juntos - Ele respirou fundo - Para sempre - Terminou a frase e me fitou.

- Eu prometo! - Falei fazendo com ele - Jungkook - se surpreendesse - Prometo que seremos amigos e ficaremos juntos para sempre!

- Então... - Ele desviou o olhar - Jura de mindinho? - Perguntou estendendo seu dedo mindinho.

- Juro de mindinho! - Entrelacei meu mindinho com o dele.

- Para sempre? - Perguntou Jungkook.

- Para sempre! - Exclamei e abracei Jungkook que me abraçou de volta. Nos separamos e voltamos nossa atenção para a Tv.

- Nossa, parece que esse programa nunca acaba! - Falei entediada.

Ficamos prestando a atenção na TV até que Jungkook me chamou novamente tirando minha atenção da novela. Eu não me importei porque não estava com nem um pouco de vontade de prestar atenção na Tv.

- Meus pais... Sempre se cumprimentam com um selinho. Eles dizem que é porque eles sem amam e isso é um ato de amor... 

- Os meus pais também fazem isso! Nunca imaginei que fosse por isso... - Falei pensativa.

- Você sabe o que é o amor? - Ele me perguntou.

- Ahm... - Desviei o olhar - Não... Acho que não... Você sabe? - Perguntei voltando a fita-lo.

- Eu acho que amor é o que nós sentimos pelo chocolate e o que vemos na TV - Disse ele.

- Ah é, pensando assim, eu gosto muito de chocolate e trato ele com cuidado, igual as pessoas da Tv se tratam - Olhei para Jungkook. - As pessoas na TV... - Fiz uma pausa - se beijam porquê se amam, não é...? - Perguntei.

- É, acho que é! - Respondeu em um tom despreocupado voltando sua atenção para a Tv.

- Jungkook... - Chamei.

- Hm..? - Respondeu sem tirar sua atenção da TV.

- Eu te amo! Você é meu melhor amigão do peito - Falei sorrindo. Ele olhou para mim.

- Eu também te amo, tipo chocolate. Você é minha melhor amiga para sempre! - Jungkook falou sorrindo. Suas bochechas começaram a ficar vermelhas.

- Tá tudo bem? Você está vermelho - Falei.

- _________....

- Oi

- Você acha que nós temos que fazer igual as pessoas da TV? - Ele perguntou sem jeito - Igual nossos pais... - Minhas bochechas começaram a ficar coradas,

- N-não sei... Acho que sim... Tipo... É um ato de amor, não? E já que nós nos amamos - Falei um pouco tímida.

- É... acho que sim... - Falou Jungkook. - No três? - Perguntou.

- No três - Respondi. Nós assentimos e começamos a contar juntos.

- Um..

- Dois...

Respirei fundo.

- TRÊS! - Gritamos e nos aproximamos. Demos um selinhos rápido e começamos a rir.

- Agora nós nos amamos de verdade igual na TV, né? - Falei ainda rindo e Jungkook concordou.
   
                      Flash Back off

Para sempre, Okay?

Essas palavras ecoavam em minha cabeça.

Sentei ao lado de meu pai.

                       ••• CONTINUA ••


Notas Finais


"Demorou todo esse tempo pra vir com um FLASH? UM FLASH?"
Sim :')
Acho julguei importante escrever um cap assim para vocês entenderem melhor a relação do Jungkook com você e talll.
Vocês são lindas (os), cheirosas (os) e maravilhosas (os)!
O que acharam? Até o próximooo!! ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...