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História Shooting Star - Imagine Jungkook BTS - Revealed truth Pt 2


Escrita por: makesfire

Notas do Autor


Oi :3
Era p eu ter postado sabado mas eu to de castigo, nem sei oq eu to fazendo aq e.e
To metendo o louco, entrei no pc aqui pra postar o cap p vcs pq eu posso -Mentiraaaa.
Okey, eu disse que eu ia postar um especial de 400 favoritos mas vcs ficaram tão animadas (os) nos comentarios que eu resolvi postar um capitulo ao invés do especial. ESpecial fica pra depoi shuashuashau.
Eu não me considero uma garota rebelde, vcs me acham uma garota rebelde?, Meus pais dizem que eu sou uma garota rebelde ;v .
Enfim, esse cap muda do pato p pombo do nada shaushaush.
Não revisei, sorry, desculpa pelos erros.
Bom... Espero que gostem do cap szsz
Boa leitura até as notas finais.

Capítulo 7 - Revealed truth Pt 2


Imagine BTS - Jungkook 
Shooting Star – Six - Revealed truth Pt 2

Meu pai abriu a porta e saiu pela mesma. Bateu ela com força fazendo com que eu levasse um leve susto.

Deixei que as lágrimas caíssem livremente pelo meu rosto.

Não lutei contra elas, se certo modo, eu precisava disso.

(...)

Após  algum tempo deitada no chão frio da sala reuni forças e levantei sentindo uma forte dor na região onde meu pai havia chutando. Coloquei a mão no local e gemi de dor.

Andei lentamente até a escada e respirei fundo antes de tentar subi-la. Eu subia cada degrau cuidadosamente. Uma mão minha estava se apoiando no corrimão enquanto a outra estava localizada em minha barriga. Eu soluçava enquanto subia os degraus, ato que fazia com que minha barriga doesse ainda mais, dificultando meu trabalho de subir os degraus.

Assim que subi todos os  degraus com o maior cuidado e  me dirigi para o banheiro na esperança de tomar um bom banho. Andei até o banheiro ainda com a mão em minha barriga e adentrei o cômodo. Comecei a me despir em frente ao espelho com cuidado.

Tirei meu shorts, logo em seguida tirando minha camiseta revelando uma hematoma enorme. Arregalei meus olhos e levei minha mão até o local onde o hematoma se encontrava e toquei levemente deixando um gemido escapar de meus lábios. Meu olhos se encheram de lágrimas  novamente, mas dessa vez eu não as deixei cair. Continuei me despindo; tirei  primeiro meu sutiã e logo tirei a última peça que restou em meu corpo. Caminhei até o chuveiro e liguei o mesmo. Deixei a água morna escorrer livremente pelo meu corpo. Peguei o sabão e comecei a passa-lo pelo meu corpo tomando cuidado com a área machucada.

(...)

Quando terminei de me banhar segui para meu quarto onde tratei de cuidar de meu machucado. Quando terminei amarrei faixar ao redor de minha barriga. Vesti-me e sentei-me em minha cama. Coloquei o saco de ervilhas congeladas – Que eu havia pegado - em minha testa. Suspirei realmente frustrada. Minha vontade agora era de apenas chorar, chorar igual uma garotinha que perdeu sua boneca favorita. Queria gritar, gritar para Deus e o mundo o quanto eu me odiava. Contive todas minhas vontades até que aquele maldito saco de ervilhas congeladas virasse só um saco de ervilhas.

Coloquei as ervilhas em cima do criado mudo suspirando. Deitei-me e forcei-me a dormir. Afinal, amanhã seria meu primeiro dia de aula, não é mesmo...?.

Não demorou muito para que eu pegasse no sono. Fechei meus olhos lentamente e por fim, dormi.

(...)

Acordei no dia seguinte com o grito do despertador, desliguei o mesmo e me sentei na cama sentindo uma dor suportável  -mas ainda sim dolorosa- na região me minha barriga. Olhei para a mesma com estranheza e logo flashes da noite passada invadiram minha mente sem permissão alguma. Bufei em sinal de irritação e levantei-me com cuidado. Fiz minhas higienes matinais e vesti meu uniforme com cuidado. Eu tentava esconder o roxo em minha testa com meu cabelo, não deu tão certo como eu esperava. Olhei-me no espelho e bufei. EU realmente era péssima em esconder algo com o cabelo. São nesses momentos que eu me amaldiçoo por não ter maquiagens.

Após algum tempo desisti de tentar fazer algo que esconda o roxo. Deixei meu cabelos soltos para facilitar a esconder o roxo. Peguei minha bolsa com meus materiais e desci as escadas sentindo um pouco de dor na barriga.

Assim que terminei, andei até a cozinha e peguei uma fruta. Olhei as horas no relógio que marcavam exatamente 07:30 AM, suspirei e andei até a sala onde vi meu pai caído no chão com uma garrafa de bebida alcoólica na mão. Aproximei-me dele e me agachei até ele. Seu halito era de álcool. Provavelmente ela havia bebido muito depois que saiu daqui.

- Nem deve ao menos se lembrar do que ele disse a mim... - Murmurei me levantando. Andei até a porta. - Fique bem... papai... - Falei antes de abrir aporta e sair pela mesma depois de ter fechado a mesma.

Eu andava distraída pela ruas de Busan olhando meu pás quando me deu conta de que...

Eu não fazia a menor ideia de onde eu estava indo...

O desespero tomou conta de meu corpo olhei em volta desesperada a procura de alguém que pudesse me ajudar. Mas não havia ninguém.

Droga de vizinhança que não acorda cedo... -Pensei.

Andei em linha reta olhando em volta até que avistei um grupo de garotas com o mesmo uniforme que  o meu. Suspirei aliviada e comecei a segui-las tentando memorizar o caminho que eu fazia. Não demorou muito para que eu avistasse um edifício grande onde várias pessoas com o mesmo uniforme que o meu entravam. Sorri vitoriosa e entrei na escola com a multidão e comecei a andar pelos corredores lotados a procura da diretoria. Por incrível que pareça, eu consegui achar sem grandes esforços.

Dei três batidas fracas na porta e logo escutei um ''Entre!'', assim o fiz, abri a porta e entrei.

- Bom dia - Um homem de meia idade que olhava alguns papeis disse.

- B-bom d-ia... - Respondi baixinho fazendo a atenção do homem voltar para mim. 

  - Em que posso ajudar a senhorita? - Ele pergunta.

- Ahm... Bom... Eu sou ________ _______, aluna nova... E... - Eu realmente não sabia o que dizer. Eu estava nervosa, afinal, que não estaria?.

- Ah sim, senhorita _______ _______, Sim, estou lembrado... - Ele falava enquanto mexia em alguns papeis. - Aqui! - Exclamou . - Seus horários, se armário é o 42 a senha é 342156. Você é da turma 1-A. - Ele falou tudo me dando meus horários e me empurrando de leve para fora da sala.

- Mas como eu acho minha sala? - Perguntei enquanto eu era empurrada para fora da sala.

- É a primeira do próximo andar siga em frente e você vai achar uma escada, - Paramos em frente a porta da diretoria. Ele me empurrou até o meio do corredor que estava vazio devido que as aulas já haviam começado.  - De isso ao seu professor!. - Ele me deu um papel que aparentava ser um bilhete  dizendo quem eu era. - Agora vá, boa aula! - Ele entrou na sala e fechou a porta sem dar-me tempo de responde-lo.

- Obri... gada... - Virei-me e comecei a andar em linha reta igual o moço (Vulgo diretor) havia me dito. Não me preocupei em achar meu armário, afinal, o que eu iria guardar nele agora?, puff.

Assim que achei a escada tratei de subir a mesma. Não precisei andar muito para achar uma porta com uma placa escrita ''1-A''. Respirei fundo três vezes e dei leves batidas na porta. A mesma foi aberta sem demora. Um home com traços asiáticos e cabelo grisalho abriu a porta. Tentei sorrir para parecer simpática mas tenho certeza que ficou parecendo uma careta horrenda pela cara do homem, vulgo, professor.

- Bom dia? - Disse ele.

- Bom dia.. - Estendi o papel que o diretor havia  me dado e o homem/professor pegou o mesmo e leu atenciosamente. Assim que ele terminou ele me olhou e pediu para que eu esperasse ele dar a ordem para eu entrar. Fiquei parada e esperei até que ele desse a ordem.

- Alunos! - O professor disse em voz alta para que todos presentes na sala escutassem e se calassem. - Temos uma nova aluna que ficará em nossa classe, espero que vocês a recebam bem! - Disse ele. - _______ Pode entrar! - Disse o professor olhando para mim.

Respirei fundo e... entrei.

Olhares curiosos caiam sobre mim. Parei ao lado do professor e tentei sorrir.

- ________ Poderia se apresentar para a turma? - Perguntou o professor.

''Não''

Era tudo o que eu queria dizer, mas o que eu disse foi bem diferente...

- Claro! - Sorri. - Bom como o professor disse eu me chamo _______ ________ e- - Fui interrompida por um ''Licença professor''. Assim como o professor e toda a classe eu direcionei meu olhar para a porta e avistei duas figuras masculinas ofegantes na porta. Acabei reconhecendo uma, era o garoto em que eu havia esbarrado acompanhado por um garoto alto com a pele meio morena.

- Senhor Kim e Senhor... - O professor falou olhando para os garotos parados na porta. Seu tom de voz era entediado; Ele olhou bem para os garotos e suspirou. - O que foi dessa vez? - O professor perguntou fazendo os dois garotas sorrirem envergonhados. o Professor bufou e disse:

- Entrem logo, panacas!. - Os dois entraram com as cabeças abaixadas e andaram até seus respectivos lugares. Assim que eles se sentaram o professor olhou para mim e disse:

- Senhorita pode dar continuidade.

Aquele garoto me lembrava a alguém... Mas quem?, droga... Não me lembro...

Oras... Esse sorriso sei que já o vi em algum lugar antes...

Fiquei alguns segundo encarando o moreno sentado tentando me lembrar.

- Senhorita? - Professor me chamou de despertando de meus pensamento.

- Sim? - Olhei para ele e logo entendi. - Oh sim, eu tenho 15 anos e vou estudar aqui a partir de agora. Espero me dar bem com todos vocês. - Sorri.

- Muito bem sente-se atrás da senhorita Nayeon - Espremi meus olhos procurando quem seria essa garota até que vejo uma garota acenar para mim e sorrir. Sorrio de volta e ando até a carteira trás dela.

- Seja bem vinda,  ______ !. - Disse ela sorrindo. Agradeci e sorri de volta logo voltando minha atenção para o professor o qual descobri se chamar Joonghyo.

Talvez seja paranóia minha mas eu juro que o moreno que eu esbarrei quase quebrou o pescoço virando-se em minha direção quando Nayeon disse meu nome. Olhei pelo canto dos olhos o garoto que sentava do outro lado da sala. Ele estava concentrado na matéria, ele prestava atenção no que o professor falava.

É, talvez tenha sido uma paranóia minha...

(...)

As aula do primeiro período haviam acabado. Não fora tão difícil pegar o que eles estavam aprendendo. Eu aprendia praticamente a mesma coisa na antiga escola.

Eu estava me espreguiçando em minha carteira quando sinto alguém me cutucar. Olho para a pessoa que me cutucou e vejo uma Nayeon sorridente.

- Olá! - Ela disse.

- Oi - Sorri para ela.

- Quer ficar comigo no intervalo? - Perguntou toda sorridente.

Por que não?.

- Claro! - Me levantei da cadeira e comecei a segui-la.

Ela me levou até um lugar onde eu julgo ser o refeitório e começou a puxar assunto enquanto nós esperavamos  nossa vez de pegar o lanche.

Nayeon era uma garota divertida, que era bem extrovertida. Pude reparar isso em metade do intervalo.

 - Vai lá cara, você consegue! - Consegui escutar uma voz masculina atrás de mim.

- M-mas... - Outra voz disse.

- Vá logo! - Olhei para trás e vi os dois garotas atrasados de hoje mais cedo. O mais alto empurrou o moreno em minha direção que corou ao perceber que eu o olhava.

- H-hã... S-seja bem vinda... - O moreno disse.

Sorri para tentar acalma-lo.

- Obrigada, você é muito gentil. - Disse fazendo o moreno sorrir. Ele levou sua mão até sua nuca e começo a coça-la.

- Bom... até mais... - Ele disse. Eu o respondi com um ''Até'' e um aceno que foi devolvido.

- Eu senti a química ! - Eu olhei para Nayeom que comia tranquilamente. Franzi a testa.

- Que química?, Tá louca? - Perguntei fazendo Nayeom revirar os olhos.

- Vai dizer que não rolou?

- Mas não rolou... - Eu disse.

- Uhum... - Ela me ignorou e voltou a comer seu lanche.

Puff... Por favor né?, até parece que rolou algo entre nós...

(...)     (...)

Os dias estavam passando normalmente. Eu já havia me acostumado a morar aqui.

Não tive nenhum grande problema para acompanhar a matéria, para falar a verdade, eu já acompanhava a turma. Nayeom e eu ficamos mais próximas, viramos grandes amigas em apenas três meses.

Meu pai nunca mais toucou no assunto daquela noite... Ato que me alegra...

Por incrível que pareça eu ainda não tinha me aproximado muito do moreno, e por mais incrível que pareça, eu ainda não sabia seu nome... Lógico, já conversei com ele algumas vezes... Sobre lição... Melhor que nada, não é mesmo?, Não espera, não que eu queira me aproximar dele nem algo do tipo, não entendam errado... Okey?.

Meus machucados já sararam, obrigado.

Eu estava amaldiçoando  Im Na Yeon por ter faltado e me deixado sozinha. Puff...

Eu caminhava lentamente em direção ao refeitório. Assim que cheguei no mesmo me dirigi para a fila -Onde se pegava o lanche/comida.- E fiquei aguardando minha vez.

Quando peguei meu lanche procurei uma mesa vazia para me sentar, até que avistei uma bem no fundo do refeitório. Sorri e andei apressada até ela. Assim que me sentei na mesma sorri vitoriosa por ter conseguido ficar com essa mesa.

Comecei a comer meu lanche totalmente presa em meu mundo.

Nesses últimos dias eu venho pensamento muito sobre Jeon Jungkook

Sabe... Eu estava começando a achar que ele havia se mudado, pois em 3 meses que moro aqui eu não o tinha encontrado, andando pelas ruas, levando o cachorro para passear, indo pra escola e ect...

Eu o reconheceria, não é mesmo?, Afinal ele é Jeon Jungkook!, Não... Não que isso seja grande só que... Ah esqueça!.

Senti alguém me cutucando. Me virei para ver quem era e acabei vendo o moreno do narizão. (Apelido carinhoso que eu dei para ele por não saber seu nome. Eu não podia perguntar seu nome para Nayeon, ela ainda cisma que tem uma ''química'' rolando entre nós. Isso só ia aumentar seu pensamento doentio.)

- Posso me sentar aqui? - Ele perguntou visívelmente  envergonhado. Sorri para o mesmo.

- C-claro! - Gaguejei. Aish por que eu tinha de gagueijar?

O moreno do narizão se sentou em minha frente e começou a comer. Imitei seu gesto e voltei a comer.

- Então... - Começo o moreno. - Você não é daqui, não é mesmo? - Perguntou-me. Neguei com a cabeça.

- Não, mas já moro aqui a um bom tempo... - Respondi.

- Hm... Você é de onde? - Perguntou de boca cheia me fazendo rir. Quando ele percebeu o que fez corou e pediu desculpas. Eu conheço alguém com essa mesma mania...

- Sou do Brasil. - Respondi. Ele sorriu.

- Já conheci alguém muito especial que também era do Brasil... - Ele falou em um tom... triste?

Eu não sabia o que responder. Sera que eu havia o deixado triste?, o que eu fiz...?

- Ahm... - Foi a única coisa que eu consegui dizer. O clima entre nós estava pesado.

O moreno pareceu se recompor. Ele me olhou sorrindo.

- Esqueça o que eu te falei, Sim? - Disse ele.

- Ne... - Não entendi o porque disso mas apenas concordei. (Ne- Sim em coreano)

- Então... Você gosta de música? - Ele me perguntou.

(...)

Eu guardava meu material apressada. Assim que vi que joguei tudo dentro da bolsa saí da sala o mais rápido que eu conseguia, Na verdade, eu sai o mais rápido que eu conseguia da escola.

O motivo de tanta pressa?, Simples Mark iria para minha casa hoje, o que me deixava realmente feliz.

Mark era um amor de pessoa. As vezes eu até esquecia que ele tinha 20 anos, sério.

Cheguei em casa rapidamente, abri a porta e fui correndo me trocar.

Meu pai a essa hora está no trabalho e provavelmente não chegara tão cedo, O que não diminui as chances de vida de Mark Tuan.

Assim que Mark chegou nós fomos direto pro meu quarto. Ele instalou seu vídeo-game - Que não vai sair daqui tão cedo se depender de mim. - na Tv de meu quarto. nós começamos a jogar, quem ganhasse tinha direito a fazer o perdedor fazer um favor para ele.  Eu não poderia perder... Eu já estava até imaginando o que eu ia fazer Mark fazer!.

(...)

- Exatamente 16:37 da tarde de uma Terça-Feira

Dia em que ________ ________ perdeu no vídeo-game para Markinho Tuan - Mark falava de modo engraçado. Eu estava emburrada por ter perdido pra ele. Assim que Mark percebeu que eu estava emburrada veio até mim.

- Ei, perdedora, para de fazer essa cara!, Como você quer conquistar aquele garoto da sua escola com essa cara ai? - Perguntou ele afundando seu dedo indicador em minha bochecha. Acabei corando.

- O que?, Que garoto?, Tá maluco Mark?! - O bombardeei com várias perguntas. Minhas bochechas ganharam um tom rosado, meus olhos estavam arregalados, meus lábios secos...

- Tá falando sério? - Ele parou de brincar com minha bochecha. - Aquele que você apelidou de ''Moreno do narizão''. - Corei ainda mais. - Ah, fala sério até parece que você não sente nenhuma vontade de beija-lo! - Disse ele simples.

- O que?, Não! - disse o fazendo revirar os olhos.

- Um dia você ainda vai beijar ele e eu vou estar lá para fala ''Há, ta vendo?, eu te falei!". - Dessa vez eu que revirei os olhos.

- Eu não vou beijar ninguém Mark!. - Disse.

Hm... Por que não devolver na mesma moeda?

Sorri cínica para o Mark.

- Mas e você Markinho, não sente vontade em beijar a tal Momo?- Falei o fazendo corar.

- Ei... não é bem assim, só que..... bem....

Cai em gargalhada. 

- Ei não ria, nós estamos no mesmo barco! - Ele disse irritado me fazendo rir ainda mais.

(...)

Agora eram 17:20 PM, Mark já havia ido embora. E para minha infelicidade ele levou o vídeo-game .

Coloquei meus chinelos e desci as escadas. Andei até a porta e abri a mesma. 

Eu concluí que precisava tomar um ar. Sabe, o que Mark disse fazia um pouco de sentido... Afinal, os lábios do moreno eram bem convidativos... E... Espera, que?, Não.

Sai pela porta e fechei a mesma assim que sai .

Atravessei a rua sentei-me em um banco da praça. 

Esse lugar me traz boas lembranças... Ah... doces lembranças de mim e do Jungkook brincando.

Eu tentava a cima de tudo esquecer meu passado, esquecer Jeon Jungkook, Eu já tinha me convencido que esquecer Jungkook seria o melhor para mim...

Eu estava sentada observando todas aquelas crianças correndo livremente pela praça. Um sorriso involuntário surgiu. A brisa beijava meu rosto e bagunçava meus fios de cabelos soltos. 

- O que nós vamos fazer Dra. _______?, o troglodita está quase nos alcaçando! - Dr. Jeon me gritou desesperado.

Oras... Pense, pense, pense... Já sei!

- Dr. Jungkook vamos nos esconder naqueles arbustos!, o troglodita não vai conseguir nos ver lá! - Exclamei feliz logo arrancando um sorrido de Jeon.

- Eureka!, Essa ideia é perfeita!, Yah, vem, vamos! - Ele pegou em minha mão e nós corremos até os arbustos.

Mas que tipo de pessoas fala ''Eureka"?. Pensei comigo mesma enquanto ria.

Talvez eu seja meio masoquista, afinal, olhe só onde eu estou!, Sentada no banco de uma praça me lembrando de coisas que nunca vão voltar, e uma dessas coisas eram Jeon Jungkook

- Boas lembranças?

Umas voz masculina ecoou atrás de mim. Virei-me rapidamente dando de cara com o Moreno.

Ele sorriu e se sentou ao meu lado. Ficamos um tempo assim, aproveitando a brisa enquanto olhavamos as crianças brincarem. A brisa beijava-nos o rosto e, bagunçava-nos o cabelo.

- Esse lugar... - Escutei o moreno falar. Virei minha cabeça para encara-lo. - Me traz boas lembranças, ah, doce lembranças... - Eu apenas o encarei. Depois que ele percebeu que eu o encarava perguntou:

- Aqui também te traz boas lembranças? - Ele perguntou. Eu voltei meu olhar para as crianças e comecei a pensar em uma resposta.

- Bem... digamos que sim... - Falei sem encara-lo. Olhei o moreno ao meu lado pelo canto dos olhos e pude notar que ele me observava. Virei minha cabeça para encara-lo e ele desviou o olhar para as crianças, fiz o mesmo.

Ficamos um longo tempo em silêncio até que ele se pronunciou novamente.

- Eu sinto falta de uma pessoa... - Ele disse com voz fraca. Franzi o cenho e o olhei.

- E por que você não fala com ela? - Perguntei.

- Ela... Ela morreu. 

Isso foi como um choque para mim. Levei minhas mãos até minha boca e disse:

- Omo!, Me desculpe! - Pedi vendo o garoto sorrir e sussurrar um ''Tudo bem...''. 

Ficamos em silêncio novamente. Droga, o clima estava ficando tenso de novo... 

Depois de pensar um pouco eu perguntei para quebrar o silêncio:

- Como você soube que ela morreu? - Droga _______, não tinha uma pergunta melhor?. Ele suspirou e me encarou alguns segundos antes de me dizer:

- O pai dela, é meu  vizinho , ele tem mania de beber e... Nesse dia eu vi ele saindo de casa chorando e indo para o bar, ele encheu a cara e depois gritou para a rua toda que o amor da vida dele tinha ido, que ele se foi e o deixou sozinho. Com isso, eu acabei juntei as peças e... O maior amor de um pai seria sua filha, não é mesmo? - Ele me perguntou.

''Talvez não...'' -Pensei.

Apenas assenti. Ele suspirou e olhou para cima.

- A informação desceu para mim como bebida alcoólica, desceu queimando para depois me deixar louco... Sim, eu chorei! - Ele riu de si mesmo. - Eu sinto a falta dela...

- Eu... - Sem saber o que dizer apenas disse o que todo ser humano normal faria. - Meus pêsames... De verdade...

Ficamos novamente em silêncio até que ele disse:

- Mas me diga... Do que você tem medo? - O moreno me pegou de surpresa, afinal quem pergunta qual é o medo de uma pessoa?. Pensei bem antes de responder para enfim dizer:

- Acho que... Tenho medo de ser esquecida... - Olhei para o garoto que me observava -Dessa vez ele não desviou o olhar. - E dei-lhe um pequeno sorriso. Ele me olhava com estranheza e por fim disse:

- Esquecida?, Por que? - Ele perguntou. Dei-lhe outro sorriso fraco.

- A pergunta certa seria por quem, não por que... - Falei deixando o rapaz da cabeleira marrom confuso.

- Então... Você tem medo de ser esquecida por quem? - Ele perguntou fazendo-me suspirar.

- Longa história... -Disse encarando meus pés.

- Pode me contar, temos muito temp- - Fomos interrompidos pelo toque do celular do moreno. Era apenas uma mensagem. Ele leu atenciosamente e depois olhou para mim. - Bom... parece que não temos muito tempo.. - Ele sorriu fraco me deixando confusa. - Minha mãe mandou-me uma mensagem dizendo para eu voltar para casa. Daqui a pouco tem visita e ela quer que eu esteja arrumado... - Ele falou. Pude notar um pequeno rubor em suas bochechas.

- Tudo bem. - Sorri e me levantei do banco logo dando uns tapinhas em meu bumbum para limpa-lo. Jungkook fez o mesmo.

- Bom... Até mais! - Despedi-me do moreno e atravessei a rua para ir para casa. Quando olhei para meu lado o moreno estava nele, atravessando a rua comigo. O olhei com estranheza mais nada disse. Eu nada disse até o momento que ele começou a tentar destrancar a porta da casa ao lado da minha. Seria ele o primo da Sana?.

 - Você mora aqui? - Perguntei ao garoto que destrancava à porta da casa ao lado à minha. Ele apenas assentiu. - Então você é o primo da Sana né? - Perguntei sorrindo.

- CONSEGUI! - Exclamou ele assim que a porta se abriu. Ele desviou o olhar da porta para mim e me olhou com estranheza . Eu por outro lado, desviei o olhar dele para destrancar a minha porta. - Eu não sou primo, eu sou o namo- - Ele foi interrompido por um grito de uma mulher vindo de dentro da casa.

- JUNGKOOK MULEQUE ENTRE LOGO! - Arregalei meus olhos e olhei para o rapaz à minha frente que até agora eu não sabia o nome. Uma nostalgia invadiu minha mente, os flashes apareciam sem permissão. Sim, eu conhecia aquela voz, era a voz da mãe de Jungkook, mãe de Jeon Jung Kook

Eu arregalei meus olhos e tentei dizer algo, mas a única coisa que sai me minha boca era:

''V-v-v-v-voc-ê'' Em um tom de voz baixo. 

- Tenho que ir, até amanhã! - Eu tentei falar algo novamente mas ele entrou em casa mais rápido.

Como eu não pude o reconhecer?.

Entrei em minha casa ainda perplexa de ''Jeon Jung Kook mora a casa ao lado''. Subi as escadas e adentrei meu quarto me joguei em minha cama e encarei o teto.

- Meu Deus... - Murmurei.

Era por isso que eu o reconhecia de algum lugar!, Jeon Jung Kook havia mudado um pouco.Digamos que o tempo fez bem para ele.  Ele estava diferente, ele estava lindo!.

Eu poderia ir na casa dele e falar tudo. Mas me faltava coragem, sem contar que seria feio fazer isso, afinal ele tem visitas hoje...

Bom... Essa era a verdade. Jeon Jung Kook ainda morava na casa ao lado, E ele ainda se lembrava de mim, e sentia minha falta.

- Omo.. - Murmuro. - Ottoke?

 


Notas Finais


Eaaaiiii?, oq acharam?, comentem sz.
O cao terminou com vcs falando ''ottoke'' pq vcs não sabem oq fazer, vcs n sabem se contam ou n p kook. E sem contar q aq vcs são tímidas :v.
Espero de coração que vcs tenham gostado.
Eu não vou poder ler e nem responder os comentários já q eu estou de castigo :<
Mas quando eu sair vou adorar ler cada um ♥.
Bjão meus cheirosos ♥
A tia ama vcs beijos sz.


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