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História Shooting Star - Canopus


Escrita por: WOF

Notas do Autor


Olá pessoas bonitas e cheirosas ♡♡
Desculpem a hora, o dia foi meio corrido... minha irmã me faz de babá às vezes.
Como vocês estão??? Eu tô bem triste, minhas férias estão acabando *snif* *snif*
E eu estou correndo para terminar de escrever a história logo, já chega de atrasos em SS!
Enfim, boa leitura

Capítulo 15 - Canopus


♡♡♡♡

- Luhan? - Indagou andando a passos preguiçosos pela a cozinha da casa.

Mas para sua surpresa não era Luhan que estava lá e sim Baekhyun, o sorriso do mais alto foi largo e sincero, seu coração acelerou ao vê-lo.

- Yeollie - Murmurou o menor dos dois indo ao encontro do seu amado, lhe deu um abraço confortável e quente.

Era aquele corpo que tanto ansiava, sentir a sua pele macia que sempre lhe dava arrepio e o cheiro próprio que ele tinha o shampoo.

- Baek - Murmurou o mais alto borbulhado de sentimentos que tinha repreendido desde que o outro pedirá um tempo, o levantou no colo e o abraçou mais forte.

Baekhyun afundou a sua cabeça no pescoço do mais velho e detectou um cheiro.

- Chanyeol, que cheiro é esse? - O menor se afastou para fitá-lo.

Não compreendendo o maior o colocou no balcão.

- É o meu cheiro, Baekhyun. - Chanyeol afirmou. - Cadê o Lu?

Mas o menor não estava aceitando, cheirou novamente o pescoço do maior e descobriu o cheiro forte de margarina saindo de seu casaco, franziu a testa.

-Eu cheguei e ele foi embora, a alguns minutos. - respondera o questionamento. -Agora vamos, não mude de assunto. Vem do seu casaco, por que vem dai? - Indagou sentindo o rosto ferve de raiva - Com quem você estava?

Ah, como o mais alto adorava vê-lo com ciúmes, segurou o queixo do menor sorrindo abobado.

- Eu parei na estrada pra distrair a cabeça e por conta da chuva, acabei fazendo amizade - Chanyeol beijava toda a região do pescoço do amado sentindo a sua respiração falhar algumas vezes - Ele estava com frio e dei o meu casaco a ele - Finalmente encontrou a boca do amado dando um selar demorado.

- Um humano? - Indagou correspondendo aos beijos e Chanyeol concorda em um murmuro.

- Eu entendi que eu errei, eu não deveria ser tão idiota assim - O maior aprofundou o beijo dando arrepios em ambos.

Foi Chanyeol que levou o menor até o sofá e lá se deitaram para finalmente matar a saudade que ambos estavam, a saudade carnal, não demoraram muito para ambos estarem perto do limite enquanto Baekhyun gemia entre as estocada a saudade que sentia, o amor que o consumia, quando chegaram ao orgasmo Chanyeol abraço o pequeno corpo a deitado a seu lado o esperando dormir para enfim jurar nunca mais abandoná-lo.

♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

Luhan pegou ônibus, mas não antes de ficar no ponto pegando chuva de vento, então já entrou encharcado ônibus, desceu na sua parada, e andou a passos lentos até seu apartamento, afinal já estava de todas as formas possíveis molhado, podia sentir o frio até em seus ossos, cumprimentou o porteiro, e pegou o elevador.

Sehun parecia sonolento quando se levantou do sofá voltando-se para Luhan quando ouviu a porta se abrindo.

-Onde você estava Luhan? – ele perguntou com voz de sono, observando Luhan tremendo de frio, tirando os sapatos e a camisa molhada. – Céus! Você está encharcado, porque não pediu para eu te buscar? – Sehun já estava de pé na frente do amado, expressando preocupação.

-Eu estava no Observatório. – Luhan disse selando os lábios de Sehun, por força do hábito e pensar dessa forma doía, detestava pensar que sua demonstração de afeto havia se tornado algo automático. – Eu pensei que não voltaria antes do término do fim de semana.

-Por que não me atendeu? Eu te liguei, te liguei várias vezes. – Sehun indagava curioso.

-Desculpa, eu não vi, eu estava ocupado. – Luhan tentando tirar a franja molhada de seus olhos.

-Eu fiquei preocupado, não volta a fazer isso comigo. Por favor. – Sehun olhava nos olhos de Luhan.

- Me desculpa, tá bem? Não vou fazer de novo. – Luhan respondeu sem perceber que havia sido um pouco rude.

-Tudo bem. -Sehun respondeu parecendo um pouco magoado. - Vai trocar de roupa, você vai acabar pegando um resfriado. Não quero que fique doente.

-Estou indo. – Luhan disse saindo de perto do amado.

Luhan tomou um banho quente demorado e voltou para sala, onde Sehun se encontrava esparramado no sofá, quase voltando a dormir.

Aproximou-se do mais alto, selando sua testa carinhosamente, tento a cintura envolta pelos longos braços de Sehun, o fazendo se aproximar mais e caindo sem jeito por cima do corpo do amado, fazendo os dois rirem.

-Eu voltei antes por sua causa. – Sehun relatava se ajeitando no sofá para dar espaço para os dois. – Eu não queria mais ficar longe de você. – disse beijando os lábios de Luhan. – Eu não conseguia não pensar em você.

-Eu tive que ir ao Observatório. – Luhan relatava acariciando a bochecha do maior. – Me desculpa não ter o atendido. - após ouvir o que havia o trazido mais cedo para casa, Luhan sentiu verdadeiramente arrependido. - Como foram as gravações?

-Foram horríveis, eu não conseguia me concentrar, eu só tinha você no pensamento. – Sehun relatava enquanto olhava nos olhos de Luhan.

-Desculpa. – foi o que Luhan disse antes de se levantar e se sentar, ele se desculpava por tudo que tinha causando para Sehun, mesmo que este não entendesse os reais motivos daquele pedido.

-Por que está se desculpando? – Sehun perguntava curioso. – Está tudo bem, eu entendo que você estava ocupado, e não era sua culpa a minha falta de concentração.

-É difícil Sehun, é tão difícil. – Luhan relatava com o rosto escondido entre as mãos.

-O que é difícil?

-Eu tenho errado tanto com você, acho que tenho lhe causado tanto sofrimento, sofrimento que você não merece, por favor, me desculpe.

-Luhan, já aconteceu, ok? Nós já estamos bem, não estamos? – Sehun indagou e Luhan assentiu com a cabeça. – Então esqueça, todos os relacionamentos tem fases ruins, nós estamos superando.

-Você tem razão. – Luhan concordou, se voltando para Sehun e o abraçando, e depois selando seus labios. -Então o que você está assistindo?

Os dois passaram o resto do dia no acalento um do outro, até irem para cama finalmente dormir.

♡♡♡♡

Jongin esperava impacientemente por Kyungsoo, se segurava para não roer suas unhas. Após o quase rompimento daquela espécie de relacionamento, o Kim e o Do fizeram um acordo, começariam novamente, mas dessa vez de forma mais lenta, teriam primeiros encontros românticos, passeios de mãos dadas, beijos sem segunda intensões.

Jongin estava adorando, era um romântico a moda antiga e isso era inegável, não faziam sexo a um bom tempo, mas haviam escolhido fazer assim, só se relacionaram dessa forma novamente se fosse para fazer amor, no lugar daquele contato que durante toda a relação servia apenas para suprir suas necessidades carnais.

O Kim deu um pulo quando finalmente ouviu seu celular tocar, assim que olhou seu visor, percebeu ser Kyungsoo, sorriu aliviado, por saber que ele finalmente havia chegado para seu jantar.

-Oi amor. – Jongin atendeu sorridente.

-Você é tão brega. – Kyungsoo respondeu meio mau humorado, isso não havia mudado, não era como se não demonstrasse seus sentimentos, mas se comparado a Jongin, ele ainda permanecia sendo o mais frio. – Cheguei, desculpe pelo atraso, estou aqui em baixo te esperando. – falou do outro lado da linha.

-Tudo bem, estou descendo. – respondeu, saindo logo de seu apartamento.

Chegando ao carro do Do, roubou um beijo, ganhando um sorriso em troca.

-Oi. – Kyungsoo o cumprimentou.

-Olá, senti sua falta. – Jongin disse com um sorriso bobo.

-Me desculpe, não tive muito tempo essa semana. – Kyungsoo pedia realmente se sentindo culpado. – Também senti sua falta. – respondeu dando partida no carro.

Naquela noite haviam combinado de jantar e conversar, Jongin vinha tentando fazer Kyungsoo dividir mais coisas sobre sua vida, o Kim já perceberá aquela altura que o Do nunca falava sobre sua família, ou seus pais, mesmo que falasse sobre sua adolescência e juventude, era raro mencionar seus pais.

-Então, como vai a faculdade? – indagou após fazerem seus pedidos.

-Bem, no nível do possível. – Jongin respondeu sorridente, era bom conversar com Kyungsoo sobre aquilo, já que ele já havia passado por isso também. – Até mesmo o Tao tem ido bem. – mencionou o amigo já que ele sempre falava deste.

-Ah que bom, está tomando juízo. – observou soltando uma risada.

-Mais ou menos. – Jongin respondeu rindo. – Bom ao menos agora a relação dele com os pais está melhor.

-É... – Kyungsoo respondeu meio distraído.

-Você nunca me contou sobre os seus. – Jongin observou, tentando capturar os olhos do amado, que parecia perdido em pensamentos. – Mas se você não quiser tudo bem.

-Meus pais nunca foram... como vou dizer? – suspirou, voltando seus olhar para o rosto de Jongin. – Nunca foram muito amorosos. – respondeu e soltou uma risada desgostosa.

-Tudo bem Soo, não precisa falar sobre eles se não quiser. – Jongin respondeu pegando em suas mãos, passando a fazer carinho ali.

-Se queremos ter um relacionamento, e nos conhecermos melhor, precisamos falar dessas coisas, mesmo que sejam meio dolorosas e desagradáveis. – o Do respondeu dando um sorriso triste. – Eles se casaram por conveniência sabe? – perguntou com tristeza na voz. – Meus avós fizeram isso com eles, meu pai já amava a outra mulher quando se casou com minha mãe, ele nunca pode ficar junto da sua namorada, meus pais nunca se amaram, viviam e ainda vivem de aparências, eram infiéis, sempre foram, acho que isso nunca vai mudar.

-Então você... -Jongin começou a falar mas logo se arrependeu. – Nada.

-O que? – Kyungsoo perguntou. – Pode falar.

-Você não é filho do marido da sua mãe? – perguntou receoso, fazendo Kyungsoo sorrir.

-Sou, afinal que casamento feliz não rendem a filhos? – perguntou soltando uma risada. – Meus avós fizeram os dois terem um filho legítimo, minha mãe teve depressão pós parto e me rejeitou, rejeitou durante minha infância inteira, ela nunca me amou, meu pai me dava alguma atenção, mas nunca foi o bastante.

-Soo, vamos falar de outra coisa, certo? – Jongin pedia preocupado, percebendo a tristeza no olhar de Kyungsoo. – Esse assunto não está te fazendo bem, me desculpe por fazer aquela pergunta.

-Está tudo bem amor, me deixa terminar. – pediu, para logo depois prosseguir. – Então quem cuidava de mim eram as pessoas que trabalhavam para minha família, passei boa parte da minha vida em colégios internos, assim ninguém precisava se preocupar comigo, me tornei um adolescente rebelde, já que sempre me ensinaram a sempre tirar vantagem de quem eu pudesse, sempre passar por cima de qualquer um para poder me tornar o melhor, nunca me foi ensinado a amar ninguém, então eu nunca me permiti amar, mesmo quando mais velho, só me aproximava das pessoas para ter prazer e nada mais, e foi assim que eu conheci você. – falou e soltou uma risadinha. – Acho que te devo desculpas por isso. Talvez no fim nós já estivéssemos destinados a nós encontrar. Meus pais não se importam muito comigo até hoje, desde que eu faça meu trabalho direito na empresa, eles não ligam. Sabe se lá quantos filhos fora do casamento meu pai tem, ou quantos a minha mãe deixou de dar a luz, no fim eu sou o único herdeiro dos dois.

-Deve ser bem solitário. – Jongin comentou.

-Eu vivi a vida inteira assim, então você se acostuma. – respondeu sorridente. – Mas agora eu tenho a você, e a sua teimosia.

-Eu não sou teimoso. – o mais novo respondeu se defendendo.

-Ah você é sim, não descansou até entrar no meu coração. – Kyungsoo responde brincando, fazendo Jongin ficar surpreso, e sem palavras.

-Agora eu te entendo Soo, entendo a sua relutância para não se aproximar demais de ninguém, entendo melhor você.

A partir daquele relato Jongin entendeu que Kyungsoo realmente não queria se apaixonar, ele não entendia direito como amar a ninguém, já que nunca foi realmente amado por qualquer um. A partir daquele momento Jongin prometeu a si mesmo que ensinaria a Kyungsoo como amar e ser amado.

-Viu? Foi bom falar disso então. – Kyungsoo respondeu abrindo um sorriso.

Terminando o jantar Kyungsoo deixou Jongin na porta de casa, após beijos relutantes de despedidas, e contrariando a vontade de o levar junto de si para casa.

♡♡♡♡

Quando acordou na manhã seguinte Sehun ainda sentia Luhan em seus braços, o que não era comum acontecer, Luhan sempre acordava mais cedo para trabalhar, olhou no relógio e percebeu, que o menor já estava atrasado haviam horas.

-Lu. – Sehun o chamou baixo, recebendo um resmungo como resposta. – Não vai trabalhar?

-Vou. -respondeu sonolento, se encolhendo mais entre os braços de Sehun. - Que horas são?

-Já passam das dez. – Sehun respondeu.

-Droga. – Luhan respondeu ainda com os olhos fechados. – Eu estou me sentindo péssimo, meu corpo inteiro dói.

-Quem mandou pegar chuva ontem? Agora vai ficar resfriado.

-Não vou, eu vou ficar bem. – disse se levantando, indo em direção ao banheiro.

♡♡♡♡

Durante a semana inteira Luhan sentira como se sua pálpebras pesassem toneladas, seu corpo inteiro doía, além do frio anormal que sentia quase sempre.

Naquela tarde de sexta-feira, ele nem ao menos percebeu quando Minseok se aproximou dele, e pós as mãos em sua testa, só assim deixou o amigo tocar ali, sem relutância.

-Você está ardendo em febre Luhan. – Minseok observava preocupado. – Por que não ficou em casa hoje?

- Eu estou bem Min. – Luhan afirmava sorrindo.

-Não está não, passou a semana inteira meio fora do ar, é melhor você ir embora. – Minseok pedia. – Eu deixo você sair antes do fim de seu expediente.

-Não é necessário Min, eu estou bem. É só um resfriado.

-É sério Luhan, vai para casa. – Minseok pedia sério.

-Tá bem. - deu-se por vencido finalmente.

Chegou em casa antes de Sehun voltar de suas gravações nem se deu o trabalho de tomar banho, deitou-se no sofá e adormeceu, até ser acordado pelo o maior, quando já anoitecera.

-Oi. – Sehun o cumprimentou, selando a testa do amado, percebendo pequenas gotículas de suor. – Nossa Luhan você está quente.

-Hoje não Sehun, eu estou me sentindo péssimo. – Luhan respondeu meio sem entender o que o outro quis dizer, fazendo Sehun rir.

-Eu estou falando da sua temperatura, seu bobo. – ele disse pondo as mãos na testa de Luhan. - Acho que você está com febre, você está com frio?

- Eu estou bem, só estou cansado, me deixa dormir. – ele pedia meio emburrado.

-Você nem tirou a roupa do trabalho. – Sehun observou.

-Me deixa dormir, vai ficar me enchendo com esse papo de higiene agora? Eu tomo banho todo dia! Só me deixa descansar, por favor. – o mau humor era palpável, mesmo com o tom fraco de sua voz.

-Tá bem, Senhor Mau Humor. – Sehun concordou sarcástico.

Já era tarde da noite e Luhan ainda não havia saído daquele sofá, ainda estava adormecido, Sehun decidiu perturba-lo mais uma vez.

-Lu, vai tomar banho e dormir na cama. – Sehun falava baixo tentando o acordar, percebendo que o menor estava pingando de suor, mesmo não estando calor. – Luhan!- o chamava o sacudindo.

-Fala baixo Hunnie, para de me sacudir! Que droga.

-Mas eu estou falando baixo, vem, você tem que tomar banho. – Sehun dizia enquanto o outro se levantava. – Acho que sua febre aumentou Lu, se continuar assim eu vou te levar ao médico.

-Não! Médico, não! Eles são malvados. – Luhan choramingava como uma criança.

-Então vamos tomar banho.

- Já estou indo, eu já disse.

Luhan tomou banho escorado nos azulejos do box do banheiro, Sehun lhe ajudou separando sua muda de roupas, voltou para o quarto e se deitou ao lado do mais alto, que assistia TV, encaixou os braços em volta do maior e ficou ali em silêncio, até que Sehun quebrou o silêncio.

-Hannie, se sua febre não passar eu vou te levar ao médico, você querendo ou não. – Sehun falava calmamente.

-Eu estou bem Sehun, nem estou mais com febre, era só cansaço.

-Cansaço não dá febre, isso foi por causa da chuva que você tomou.

-Não precisa se preocupar, de verdade. Eu preciso dormir, é só resfriado.

-Boa noite Hannie. – Sehun selou a testa do mais baixo e passou os braços em volta dele ainda enquanto ainda assistia TV.

-Boa noite.

No meio da madrugada Sehun acordará com Luhan, murmurando coisas desconexas enquanto suava frio.

-Lu? – chamou o mais baixo sem obter resposta, só um olhar febril e nada mais. – Nós vamos ao hospital.

-Não... eu não quero, eu não gosto daquele lugar. – Luhan falava baixo, quase inaudível.

-Nós vamos Luhan, eu avisei, você querendo ou não. – Sehun já estava de pé ao lado da cama, lançando um olhar preocupado a Luhan.

-Você não pode me obrigar Sehun! – Luhan choramingando.

-É para o seu bem, vamos logo. – Sehun pedia preocupado. – Levanta, por favor.

-Você se preocupa demais comigo! Eu já disse que estou bem. – Luhan continuava deitado tentando secar o suor de sua testa.

-Me preocupo por que te amo, vamos logo. – Sehun pedia observando ao amado levantar com dificuldade.

Mesmo contrariado Luhan acompanhou Sehun até o hospital, sentaram-se na sala de espera e ficaram esperando até que Luhan fosse chamado, enquanto ele tentava esquentando corpo se agarrando ao corpo do maior, que carinhosamente acariciava seus cabelos escuros.

O casal esperava pacientemente até a entrada de Luhan ser solicitada no consultório médico, este que era abraçado carinhosamente pelo maior que afagava seus cabelos como se aquele ser em seus braços fosse a coisa mais delicada do mundo e estivesse preste a quebrar.

-Eu vou ficar bem Hunnie. – Luhan sussurrou quebrando o silêncio que se instalara entre os dois.

-Vai sim, eu vou cuidar para que isso aconteça o mais rápido possível. – disse sem parar de acaricia-lo, tirando de Luhan um sorriso bobo.

-Ainda acho que você se preocupa demais comigo. – Luhan falava baixo quase inaudível por conta da febre.

-Já conversamos sobre isso mais cedo. Você está ardendo em febre, passou a semana inteira doente, seu resfriado não melhora. É horrível ver o cansaço nos seus olhos, como você quer que eu não me preocupe?. – Sehun indagava enquanto tentava se explicar, de forma calma.

-É só resfriado Sehunnie, é você que se preocupa demais. – Luhan rebatia calmamente.

-Você é irredutível, não é só um simples resfriado. – após ouvir aquele comentário Luhan soltou uma pequena risada e continuou a abraçar o mais alto até que fosse anunciada sua vez.

O silêncio se estalou novamente entre os dois, Luhan parecia debilitado até mesmo para manter aquele conversa e Sehun percebeu isso, o que gerou ainda mais apreensão em seu peito. Após mais alguns minutos Luhan foi chamado, este que se levantou lentamente com a ajuda de Sehun.

O médico constatou a teoria de Sehun sobre aquele resfriado repentino, que derrubará Luhan juntamente com o princípio de gripe, tudo era ocasionado pela chuva do domingo anterior, fora receitado a Luhan antitérmicos e alguns antivirais, para terminar logo com aquilo, e disse que se o quadro piorasse que voltassem ali novamente, dando-lhe ainda alguns dias de folga.

-Eu disse que estava bem. – Luhan anunciou quando saiu do consultório.

-Não acho que febre alta seja exatamente sinônimo de saúde, mas tudo bem... – rebateu bem humorado. – Vamos para casa. – disse entrelaçando os dedos e saindo daquele lugar.

Os dois voltaram a seu lar, enquanto Sehun ainda tratava de Luhan como se fosse algo muito delicado, deitando a seu lado e o abraçando, sentindo a temperatura do corpo do menor já voltando ao normal.

-Boa noite Xiao. – o mais alto disse, roubando-lhe um selar.

-Boa noite. – Luhan desejou, se ajeitando nos braços do amado. – Eu vou ficar bem logo Hunnie, não precisa se preocupar assim.

-Não gosto de te ver debilitado assim, se fosse eu no seu lugar você faria o mesmo. – fazendo Luhan dar uma risadinha.

-Você tem razão, te perturbaria da mesmo forma, te levaria ao hospital mesmo se não quisesse. Mas não se preocupe tanto, também não gosto de te ver assim... apreensivo. – Luhan disse a última frase quase como uma confissão.

-Você sabe que não me preocupar, não é algo possível.

-É, eu sei... Me desculpe por te preocupar assim.

-Não se desculpe por algo que não é sua culpa. – Sehun pedia passando os dedos no rosto de Luhan.

-Eu te amo. – Luhan disse roubando outro beijo do amado.

-Eu te amo mais. – Sehun rebateu com um sorrisinho no rosto, apertando ainda mais o menor em seus braços. – Boa noite. – disse beijando o amado mais uma vez.

-Boa noite.

A manhã seguinte começou de forma atípica para Sehun, não sentia mais o menor em seus braços, mas conseguia ouvir sua voz longe, como se conversasse com alguém, seguiu o som da voz melodiosa pela casa encontrando o menor andando pela sala descalço, falando no celular.

-Sim, Min. – dizia sem ao menos perceber a presença de Sehun. – Eu vou me cuidar. -mais um momento de silêncio. – Sim, eu prometo, e o Sehun não vai me deixar eu me descuidar. -disse se voltando em direção de Sehun, finalmente percebendo sua presença ali, dando um sorrisinho, uma forma de bom dia. – Eu te vejo assim que estiver melhor... Sim, dentro de alguns dias. Tá bem, tchau. – finalmente desligando o aparelho e caminhando em direção de Sehun. – Bom dia amor. – disse selando os lábios do maior.

-Bom dia. – respondeu sorrindo. – Estava avisando que não vai ao trabalho hoje?

-É.

-Está se sentindo melhor? – o maior perguntou analisando o rosto de Luhan, que permanecia abatido.

-Acho que sim. – Luhan respondeu tentando ser o mais convincente o possível, sem obter sucesso.

-Sei. – respondeu o outro desconfiado. – Eu queria poder passar o dia cuidando de você, mas não posso faltar as gravações, já estão bem próximas do fim.

-Eu entendo, não precisa se preocupar Sehun, eu vou ficar bem, é só tomar os remédios e ficar de repouso, eu lembro do que o médico disse.

-Prometa que não vai sair de casa e que vai permanecer descansando o resto do dia. – o maior pedia, recebendo um olhar um pouco reprovador de Luhan. – Vamos, prometa!

-Eu prometo Sehun. – Luhan disse depois de alguns segundos. – E não é como se eu tivesse algum lugar para ir.

-Eu não duvido que se ficar entediado vai trabalhar.

-Como se o Minseok fosse me deixar.

-Ah... Quando ele se preocupa demais com você, você não reclama. – Sehun rebateu sem ao menos perceber aquilo que acabou de dizer.

-Você é tão ciumento. – Luhan falou sarcasticamente.

-O que? Que ciúmes? – Sehun perguntava curiosamente.

-Nada Sehun... Nada. – Luhan disse sorrindo ironicamente. – Nenhum ciúmes. Você não tem que se arrumar pra trabalhar?

-Tenho. – Sehun concordou, se permitindo beijar Luhan novamente.

-Enquanto você se arruma eu faço o café.

-Tudo bem. – disse beijando o menor novamente antes de se afastarem.

Sehun relembrou mais inúmeras vezes que o Luhan deveria ficar de repouso e não sair de casa, além de tomar os remédios nos horários certos, antes de sair certificou-se de que havia deixado o confortavelmente deitado na cama do casal e foi trabalhar. Assim que percebeu a saída do amado, Luhan ligou para Baekhyun.

-Baek, pode vir aqui em casa hoje? – perguntava receoso. – Tudo bem, vou ter esperar.


Notas Finais


Bem meus queridos leitores, até semana que vem!!!
Obrigada por ler!
Esperamos que tenham gostado ♡

Canopus - ou Canopeia é a estrela mais brilhante da constelação de Carina e a segunda estrela mais brilhante no céu.


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